Fanfic: Apenas diferente ?

Era um dia frio e de muita chuva, o dia estava horrivel para fazer qualquer coisa. Estava sozinho em casa, pois meu pai e o Junior estavam no trabalho, e minha havia mãe ido para casa da minha tia cuidar dela enquanto se recuperava de uma cirurgia.

Hoje complatava 2 meses que eu e o Ro estavamos namorando, e eu não estava feliz com isso. Meu irmão havia parado de me chantagear faz uma semana, porque agora passava o tempo todo com a namoradinha. A gente nem olhava um na cara do outro mais, eu tinha nojo dele e as vezes de mim tambem. Não tive coragem de contar para ninguem o que aconteceu, e principalmente para o Rodrigo.

No final de semana eu conheci a sua familia, e a gente dormiu pela primeira veis juntos. Foi muito bom, e a cada dia que passava eu gostava mais e mais dele. Mais me sentia totalmente sujo de não contar o que havia acontecido, não tinha coragem e me achava um covarde.

Com minha mãe fora e eu o único que não trabalhava, era obrigado a arrumar a casa. Mais hoje eu não estava afim de fazer absolutamente nada. Ja se passava do meio-dia quando escutei a porta da cozinha abrir e alguem gritando.

-João, venha aqui agora! - era meu pai com um tom que me deixou amedrontado.

-O que foi pai?

-Porque você não fez nada? Agora eu vou almoçar o que?

-Sei lá.. eu não estava muito `afim` de fazer..

-Não está afim? Simplesmente você não esta com vontade e não faz.Você esqueceu que eu venho almoçar e só tenho 1 hora de almoço, e o que eu vou comer agora?

-.... - fiquei totalmente sem reação, pois não sabia que ele iria ficar tão irritado.

-FALE ALGUMA COISA- - ele berrou comigo.

-Porque o Sr. está tão bravo? Só não arrumei hoje porq... 

-Estou sem sua mãe aqui e isto está me deixando irritado,  peço para você fazer as coisas e não tem nada feito ou arrumado!! 

-Sim mais o sr. tem que entender que eu também não sou escravo e nem n.. - senti a mão na minha cara que me fez ficar atordoado.

-VOCÊ NÃO É ESCRAVO? EU TE SUSTENTO E VOCÊ TEM CORAGEM DE FALAR ISSO PARA MIM? MOLEQUE VOCÊ ESTA MERECENDO LEVAR UMA SURRA!!

Meu pai começou a me bater e eu tentava não ter reação alguma, mais começou a doer tanto e não contive as lágrimas.

-PARA DE CHORAR QUE NEM UMA BICHINHA MOL..

-E SE EU FOR UMA BICHINHA? E DAÍ.. O QUE O SENHOR VAI FAZER...- Ele parou de me bater e ficou paralisado me olhando durante vários minutos sem ao menos dizer uma palavra.

-Você está de castigo, e não saia até a hora que eu voltar se não eu mato você! - e saiu batendo a porta tão forte, e parecia que queria rachar ela no meio.

Continuei ali por mais uns 5 minutos pensando e sentindo aquela dor horrivel que havia ficar pela surra.

-Não vou mais aguentar mais isso - pensei - vou sumir daqui e não quero mais voltar.

Comecei a arrumar minhas coisas dentro da mochila e fui me arrumar. Mais quando me olhei no espelho eu me toquei que não havia nenhum lugar para ficar. O que eu iria fazer?Me desesperei até que uma idéia veio na minha mente. Sai correndo até o orelhão ao lado de casa e liguei para o trabalho do Rodrigo.

-Alô - atendeu uma voz estranha

-Eu gostaria de falar com o Rodrigo.

-Só um minuto por favor - deu para escutar ela o chamando - ele ja vem te atender.

-Alô João?

-Oi amor, desculpe te ligar mais.. - comecei a chorar no telefone.

-O que aconteceu? Calma..

Contei para ele tudo que havia acontecido e ele concordou que eu não poderia mais ficar naquela situação.

-Venha aqui para minha casa ficar alguns dias,e depois você tenta de resolver com seu pai.

-Obrigado... eu ja .. não sabia o que fazer..

-Tá, mais agora para de chorar.

-Então tá, daqui a pouco estou chegando aí - disse isso e desliguei, pois o ônibus ja estava vindo. 

O ônibus parou e eu dei uma olhada em volta. Nunca havia saido do bairro para ir morar em outro lugar, e eu sabia que era temporário mais... e se acabasse ficando de veis? Será que algum dia iria voltar para cá?

Dentro do ônibus parecia que meu cerebro havia amortecido, e a viagem parecia ter durado alguns minutos somente. Desembarquei do ônibus perto da casa do Rodrigo e ele já estava me esperando.

-Oi - eu disse olhando para o chão, porque não queria que ele me visse chorando.

-Melhora essa carinha - olhei para cima e vi que ele estava sorrindo, e de leve passou os dedos pela minha bochecha - Vamos entrar para conversar, e você esquecer tudo isso ok?

-Tá bom

Os dias que se seguiram foram os melhores da minha vida. Eu levava ele até o terminal de ônibus de manhã  e a tarde ia busca-lo, e parecia até vida casados. A única coisa que fazia eu parar de pensar assim era a mãe chata dele.

-Daqui a alguns dias você tem que falar com seu pai, porque não da para ficar sem falar com ele. Se fosse o mais rapido possivel seria melhor para você... 

Eu sabia o porque ela falava isso, pois queria que eu estivesse longe dali. Ela até que era legal, mais eu sabia que não aceitava o fato dele ser gay. Mais para o desgosto dela, eu fui ficando e ficando até que completou 2 meses que estavamos morando juntos. Mais a cada dia que passava o clima ficava mais pesado, até que em um domingo uma pequena confusão fez tudo mudar novamente.

Continua...

Deixem seus comentários ou dicas para minha história, porque talvez posso acrescenta-la.