Fanfic: Apaixonada por causa da poção [AyA]

Ele começou a procurar pelo barulhinho. Foi seguindo entre as mesas, cadeiras, armários… porém não encontrou. Olhando para o alto, para cima, ele viu algo piscando, pendurado perto do ventilador de teto. Balançando a cabeça negativamente, Poncho deu um soco na própria mão, furioso, subindo numa das carteiras, se esticou e pegou o celular que tocava uma música irritante, bem típico de garota. Viu no visor o nome “Vlad” e revirou os olhos fazendo careta.

- Vlad? – dissera fingindo vontade de vomitar. – Eca! Por que ela não conhece uns carinhas com nomes mais bonitos, tipo… Roger? – ele dera risada, desligando o celular.

- Aháaaa!

Poncho virara-se para trás ligeiramente, deparando-se com Anahí sorrindo, mas com uma olhar assassino.

- Aí está você… - ela dissera sarcasticamente. – Já achou o que procurava?

- Do que você ta falando? – perguntara ele com uma expressão inocente, olhando para os lados. – Não to vendo nada aqui.

Anahí se aproximara, dando um tapa no braço dele.

- Você seqüestrou o meu celular, monstro! Pensa que eu não sei é? O Guilherme me contou tudo – dissera ela, cruzando os braços. – Pra quê?

- Que motivos eu teria pra pegar seu celular? – dissera Poncho meio gaguejando. – Não tem nada que me interesse nele – e jogou o aparelho nos braços dela, recebendo um olhar mais assassino ainda.

- Isso é o que nós veremos, “garoto”…

- E foi assim que fomos parar no porão, senhor diretor – dissera Anahí, cabisbaixa, de frente para Taylor, que olhava dela para Poncho desconfiado.

- Como que foram para o porão se estavam na sala de vídeo? – ele perguntara, dando a volta na mesa para andar ao redor deles. – Essa história está muito mal contada.

- Bom – começara Alfonso, engolindo em seco -, é que eu corri pra lá e então…

Lembranças de Poncho sobre o acontecido…

- Você ficou louca garota? – ele rugiu furioso, vendo que a porta ficara emperrada com a força de Anahí ao fechá-la. – E agora, como vamos sair daqui?

- Pense você sozinho! – gritara ela sem paciência. Andara até o banquinho mais próximo, limpara o por cima e logo estava sentada de pernas cruzadas, sem dar importância ao esforço de Poncho para abrir a porta. – Ah, assim nunca vai funcionar…

- Garota, cala essa boca! – dissera ele neurótico. – Se não quer ajudar, também não atrapalha, beleza?

- Ai, ai – suspirara ela, olhando as unhas. – Acho que estou entediada aqui dentro. Por que não ligamos para alguém do meu celular e pedimos pra virem nos buscar? Ãh?

O garoto dera uma olhada sarcástica para ela, vendo que a loira estivera planejando isso desde o principio: ficar ali sozinha com ele e logo chamar alguém, só para poder finalmente incrimina-lo. Alias, Anahí estava se saindo muito esperta, ela o queria bem longe do colégio e por que não, usar a desculpa de que ele a trouxera até o porão para estuprá-la?

Poncho riu sem humor.

- Então liga…

- Nessa hora a Dulce chegou e tirou a gente de lá – terminara de relatar Poncho, suando frio pelo olhar dobradamente desconfiado do diretor.

- A senhorita confirma essa história? – perguntara Taylor para Anahí.

- Bom, tem mais uma parte e foi assim…

Lembranças de Anahí sobre o acontecido…

- Hey, tem alguém aí? – perguntara a voz de Christopher do outro lado. – A Dulce me disse que você está aí embaixo, Any.

- É, eu devo estar – dissera a loira com sarcasmo, bem atrás da porta. – Será que você pode abrir logo isso ou tá difícil?

- Calma, lourinha, eu já dou um jeito – dissera ele rindo.

- Viu, isso sim é um garoto prestativo – ela disparara olhando para Poncho, o garoto mostrou a língua para ela. – Ah, e além de burro, imprestável, ainda é mal-educado? Quais são suas outras qualidades, em meu anjo? Doce – e apertou a bochecha dela, provocadoramente.

- Cala essa boca, nanica – resmungara Poncho irritado.

- Melhor se afastarem – gritou a voz de Christopher do outro lado. – Podem se machucar…

E assim…

- Hummm… isso está muito estranho – comentou Taylor. – Mas como eu não tenho provas, os dois podem ir.

- Valeu, Diretor – dissera Anahí sorrindo sedutoramente.

- Aff…vem logo garota – Poncho agarrara o braço dela, arrastando-a dali, sem delicadeza nenhuma.

- Ai, ai, ai…

- Para de bancar a chata. Temos que terminar aquilo que estávamos fazendo no porão – dissera Poncho sorrindo malicioso e ela ficara preocupada, engolindo em seco. – Ou a loirinha nariz em pé tem medo?

- Há, há!

O que será que eles estavam fazendo na real?