Fanfics Brasil - Cap.1 Tem Gente que não acredita em vampiros (Poncho y Anny)

Fanfic: Tem Gente que não acredita em vampiros (Poncho y Anny)


Capítulo: Cap.1

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Quando
eles encontraram aquele navio naufragado, decidiram manter segredo. Outros


mergulhadores
do vilarejo conheciam o navio, mas o julgavam um amontoado de madeira inútil e


podre,
sem lhe dar o devido valor. Pensavam que aquela velha caravela não passasse de
um reles


pesqueiro
antigo. Entretanto, Alfonso desconfiara do formato daquele amontoado de
madeiras. Seu


olhar
perscrutador, somado a uma intuição inquietante, empurrava-o para um exame mais


minucioso.
Nos mergulhos seguintes, com a ajuda de seus companheiros, conseguiu chegar à


primeira
certeza: aquela embarcação não era um pesqueiro naufragado, pelo menos não um
deste


século.
O mistério alegrou o grupo. Se as expectativas se confirmassem, poderiam se
deparar


com um
tesouro perdido, trancado dentro da velha nave.


 


Alfonso:
Precisamos fotografar aquele barco.


Dulce
: Você conhece o Luis? Aquele do bar.


Alfonso
:Sei.


Dulce
:Ele tem câmera fotográfica, câmera de vídeo, tudo para reportagens submarinas.
Ele


trabalha
com isso.


Alfonso
:Será que ele cobra caro para nos alugar esse equipamento, Dull?


Dulce
: Sei lá. O cara é chato, vai querer vir junto.


Alfonso
:  Não, não pode. Se mais gente ficar
sabendo... logo vai se armar uma puta correria


em
cima do barco velho.


 


Dulce  ajudou Alfonso a retirar o cilindro das
costas, depois foi sua vez de livrar-se do


equipamento
de mergulho.


 


Dulce
: Não sei como nunca ninguém se interessou em investigar melhor esse navio. Eu
acho que deve ter uma porção de coisas valiosas lá dentro.


 


Alfonso
deu partida no motor da lancha. Dulce  tinha razão. Por outro lado, aquela parte da


costa
era pouco movimentada. Não tinha nenhum atrativo turístico. E eles só
mergulhavam


por
ali porque era o único lugar que tinham para ir. Raramente sobrava dinheiro
para longas


excursões.
O máximo que podiam fazer era ficar ciscando as pedras de suas próprias praias.Alfonso
chegara a cidade com 12 e Dulce com 8. Seu pai fora destacado para Littleroad e
teve de trazer toda a família. A mãe, que sempre morara na capital,achou a
idéia bastante agradável. Já os filhos, nem tanto. Os 4 estavam começando a
curtir a adolescência,


e São Paulo
parecia bem mais interessante do que a pacata cidade litorânea. Fazer o quê!


Logo
os 4 se adaptaram. Dulce era a mais nova. Depois vinha ele e seu irmão gêmeo Miguel.Lavínia
era três anos mais velha. Havia dois anos a irmã mais velha estava casada e
fazia cinco morava em outro Estado. De vez em quando se falavam por telefone,
mas raramente se visitavam. Da família restavam apenas eles 3 . O pai fora o
delegado titular de Littleroad até morrer por complicações coronárias quando Alfonso
tinha 16 anos. O irmão


gêmeo
morreu dois anos depois, afogado naquela praia. A partir daí a família
desmantelou-se.


A mãe
morreu de desgosto, definhando mês a mês. Desde a morte de Miguel, a felicidade


sumira-lhe
do rosto. Nunca mais voltara a ser a mesma. Alfonso e Dulce também se abalaram
na ocasião da morte do irmão, mas vendo o estado de sua mãe ficaram bastante
assustados. Lutava contra a saudade e o desespero, tentando manter a família
ainda viva. Lavínia voltara para São Paulo quando


ele
tinha 20 anos, ficando com Dulce em na cidade.


 O que ambos tentavam a todo custo era lutar
contra o


tédio
que abatia a cidadezinha, tornando-a, invariavelmente, uma cidade apática. Se Miguel
ainda estivesse vivo, os dois


estariam
completando 25 anos na semana seguinte.


A
lancha já havia coberto os dois quilômetros que os separavam da costa. Dulce
apagou


o
motor, deixando a embarcação aproximar-se deslizante, sem barulho. Recolheu a
hélice,


erguendo
o motor. O mar estava bastante calmo, sem muitas ondas. Aproximaram-se da praia


com
bastante tranqüilidade. Pularam da lancha e a arrastaram para a areia.
Agarraram as


cordas
e, com muito esforço, arrastaram-na para longe da água.


Alfonso
ficara com a casa da família. Morava ali, na beira da praia. Dulce, comprara um
apartamento no centro,mas praticamente morava com Alfonso. O rapaz lembrou-se do
grupo que formavam um grupo de sete pestinhas. Lavínia, a mais velha da turma, Christian,
Miguel,Alfonso e Dulce, mais duas irmãs,Anahi e Pietra. Os


sete
da Littleroad, como ficaram conhecidos. Dessa velha turma havia sobrado apenas os
3 irmãos, mais Christian e Anahi.


 


Alfonso
: Quando você consegue falar com o Peta?


Dulce
: Ele vai tá lá no bar hoje. Eu também vou. Falo com ele e ajeito tudo.


 


Os
dois entraram na casa.


Alfonso
: Vê quanto ele cobra para alugar o equipamento. Alugar, ouviu?


Dulce
: O cara é chato, mas vou ver o que ele faz.


Alfonso
: Quando a gente tiver as fotografias nas mãos, eu levo para Porto Alegre. A Anahi


estudando
História lá. Deve conhecer gente de confiança que pode nos dar uma força. Tô


desconfiado
de que aquele barco é mais antigo do que esta cidade aqui. Tá com toda a pinta


de ser
um galeão português.


Dulce
: Caramba! Se for uma coisa tão antiga assim, podemos faturar uma puta grana!


Alfonso
: Sei lá. Depende se tem alguma coisa lá dentro. Pelo barco mesmo, duvido que
valha


alguma
coisa. Ele está muito podre, não sai de lá inteiro. Eu to apostando em outra
jogada. Se


a Anahi
confirmar que é um galeão português, os caras da faculdade vão ficar loucos
para pôr


as
mãos nele; é aí que a gente fatura.


Cobra
um dinheiro bom para mostrar onde o galeão tá afundado. Não sei se a gente vai


achar
muita coisa valiosa dentro daquele troço.


Dulce
: A gente podia mergulhar amanhã e ver se acha alguma entrada...


Alfonso
: É perigoso, Dulce. Aquilo tá inteiro podre. Pode cair tudo na nossa cabeça.


Dulce
: É, mas se o barco é português mesmo aquelas duas imagens devem ter vindo
dele,


pode
ter mais lá dentro, quatro mil cada uma.


Alfonso
: Sei lá. Vamos chamar o Chris. De todo jeito, a gente vai precisar de ajuda.
Se ele


topar,
sem problemas, a gente entra.


Dulce
: O Christian é meio bundão, mas eu o convenço, pode deixar.


 


Alfonso
aquietou-se e por um segundo a memória dos sete veio à sua mente. Sempre



mergulharam
naquela praia. Os sete. Juntos. Mas nunca tão distantes.


 


 


Comentem Plix!!!O que acharam do 1° Cap. ? 



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Autor(a): lenadark2

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Na manhã seguinte, bem cedinho, os três já estavam botando a lancha na água. Tinha seis metros de comprimento e pesava mais que o diabo. O próximo dinheiro que entrasse para a dupla seria destinado a um pequeno atracadouro. Arrastá-la na areia e devolvê-la ao mar exigia muita força dos músculos. E naque ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • glaucia22 Postado em 10/01/2012 - 16:11:47

    posta mais

  • bianca666 Postado em 20/05/2011 - 13:24:42

    posta mais

  • sandrieli Postado em 20/05/2011 - 00:10:05

    tadinho do pon pon e da dul, amando posta mais!

  • novamarcela Postado em 19/05/2011 - 10:16:03

    adoreiiiiiiiiiiiiiii! posta +++++++

  • novamarcela Postado em 19/05/2011 - 10:16:02

    adoreiiiiiiiiiiiiiii! posta +++++++

  • novamarcela Postado em 19/05/2011 - 10:16:01

    adoreiiiiiiiiiiiiiii! posta +++++++

  • novamarcela Postado em 19/05/2011 - 10:15:59

    adoreiiiiiiiiiiiiiii! posta +++++++

  • novamarcela Postado em 19/05/2011 - 10:15:58

    adoreiiiiiiiiiiiiiii! posta +++++++

  • novamarcela Postado em 19/05/2011 - 10:15:57

    adoreiiiiiiiiiiiiiii! posta +++++++

  • bianca666 Postado em 17/05/2011 - 15:22:15

    posta mais 3 leitora


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