Fanfics Brasil - 117° Capítulo Sorte no amor AyA finalizada

Fanfic: Sorte no amor AyA finalizada


Capítulo: 117° Capítulo

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- Eu não ligo – Anahí insistiu. - Se você estiver com frio.


Mari deu-lhe o que Anahí sempre pensara ser seu olhar "maternal".


- Você pode fazer um favorzinho e ir pegar o meu. -Sua mãe deslizou o braço sobre o dela, gentilmente conduzindo-a à escada. - Está no meu quarto. Na cômoda. Gaveta de baixo. À esquerda. - Cada instrução adicio­nal era dada enquanto a levava na direção certa.


No pé da escada, Anahí balançou a cabeça. Ao me­nos lhe daria um descanso da multidão, pensou. Segu­rou no corrimão espiralado da escada.


- Claro, já volto.


Mari sorriu para si mesma, enquanto observava Anahí subir as escadas.


Alfonso perambulava pela suíte, irrequieto. A cama king-size de quatro colunas que dominava o quarto estava re­pleta de casacos e blazers. O perfume de madeira antiga e cera fresca espalhava-se sutilmente pelo ar, misturando-se levemente com a colônia que Mari Portilla gostava.


Parecia um lugar estranho para um encontro.


Um estranho lugar para um homem que estivera agin­do estranho.


Alfonso colocou as mãos nos bolsos. Não havia dúvidas quanto a isso, seu pai estivera agindo muito estranho ultimamente. Tiveram todo aquele tempo para conversar na limusine no caminho para lá e ele ainda pedia para encontrar com ele na suíte dos Portilla.


Repensando, tudo soava meio clandestino para Alfonso , especialmente depois que seu pai dissera mais cedo que eles não tocariam em assuntos de negócios durante a festa.


Mas o fato de seu pai querer falar sobre negócios motivava Alfonso. Talvez seu pai estivesse recuperando os sentidos. Talvez houvesse algo do trabalho que não pu­desse esperar até o dia seguinte.


Um sorriso contente levantou os cantos de sua boca. Houve um tempo em que seu pai trabalhava em todas as festas, todos os eventos a que fossem, prospectando clien­tes para o banco.


Mas por que ali?


Alfonso ouviu a porta do quarto abrir atrás dele. Virou-se, perguntas pulando de sua boca.


- Por que todo o segredo? - A próxima pergunta morreu antes que vislumbrasse a luz artificial da noite quando viu Anahí entrar no quarto.


Ela parou a alguns passos da porta, parecendo tão surpresa em vê-lo quanto ele.


Passara boa parte de sua cota de tempo na festa tentan­do evitá-la. Quando a vira andar em sua direção, virara-se, oferecendo grande interesse à enorme variedade de aperitivos que Henrique Portilla preparara para os convidados. Per­cebera que ela dera duas meias-voltas em duas ocasiões em que o vira. Obviamente, estavam evitando um ao outro.


Anahí encarou-o. O que Alfonso estava fazendo ali em cima?


- Com licença - ela disse friamente.


- Desculpe. - Levantou e abaixou os ombros despojadamente. - Pensei que fosse meu pai.


Seus olhos comprimiram-se. Era uma coisa bizarra de se dizer.


- Por quê? Pareço com seu pai?


Por que ela tinha que ser tão instigante? Ele podia sentir tudo dentro de si reagir, como sempre acontecia perto dela. Precisava sair dali.


Permaneceu onde estava.


- Ele disse que me encontraria aqui.


Ela ouviu as palavras, mas elas não fizeram o menor sentido.


- Aqui, no quarto dos meus pais.


Um sorriso neutro formou-se em seus lábios por um segundo.


- É, parece bem suspeito, não é?


Alfonso fez menção de sair, mas, para fazê-lo, teria que passar por ela. Parou bem perto da porta. E dela.


- O que você está fazendo aqui?


- Pegando um xale para minha mãe.


Mas, mesmo quando ela foi em direção à cômoda, per­cebeu que tinham armado para ela. Se não estivesse tão imersa em seus pensamentos, teria visto a armadilha de lon­ge. Especialmente porque sua mãe já tinha feito aquilo uma vez para que resolvesse as coisas com suas irmãs.


Riu brevemente e balançou a cabeça.


- Sinto cheiro de conspiração. - Sem poder evitar, sorriu. - Seu pai.



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Autor(a): feio

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    Alfonso poderia se perder naquele sorriso. - Sua mãe. Poderia se perder em seus olhos, acrescentou. - O que diabos eles estão pensando? – Anahí inda­gou, com a tolerância começando a se esvair de sua voz. Deu um pulo quando a porta atrás dela fechou subi­tamente. Em seguida, a voz de sua mãe sur ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
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  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:29

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

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