Fanfics Brasil - 27° Capítulo Sorte no amor AyA finalizada

Fanfic: Sorte no amor AyA finalizada


Capítulo: 27° Capítulo

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Talvez, pensou, ela finalmente fosse merecedora de alguma sorte genuinamente honesta.


Em vez de resistir como faria cinco anos antes, insis­tindo que sua mãe estava se intrometendo, ela agora dei­xava de bom grado que "se intrometessem". Só Deus sabia que ninguém poderia ter feito escolhas piores em sua vida do que ela própria fizera de dois anos para cá.


Talvez, se estivesse aberta a sugestões antes, em vez de rejeitá-las, sua vida teria seguido outro caminho. Um rumo melhor.


Não era hora para reflexões, muito menos arrependi­mentos, repreendeu-se. O passado era como era, algo que devia ficar para trás. Ela estava ali para aproveitar o presente e, se Deus quisesse, finalmente construir um futuro sólido.


Essa era uma nova e melhorada Anahí, cujas raízes; se encontravam entrelaçadas na Anahí que ela tinha sido, antes que as drogas e o álcool interferissem na direção que sua vida estava tomando.


Ofereceu-lhe seu melhor sorriso, aquele que sua mãe dizia iluminar todo o seu rosto.


- Ela fala muito bem de você, Sr. Herrera. Meu pai também.


Ele apontou a cadeira em frente à sua mesa e esperou que ela se sentasse antes que tomasse seu próprio lugar.


- E eles também falam maravilhas de você.


Ela sabia o quanto havia magoado seus pais. Sua leal­dade a comovia. E a envergonhava mais uma vez por tudo que fizera a eles.


- É mesmo?


Pedro tinha cinco filhos, assim como os Portilla, e poderia muito bem adivinhar o que ela estava pensando. Mari não tinha entrado em detalhes, mas ele sabia que existia um período obscuro no passado de Anahí. Ela tinha mais ou menos a mesma idade que Violet, avaliou.


- Só porque nossos filhos cometem erros, não signi­fica que deixamos subitamente de ver suas qualidades. Às vezes, é tudo a que nós, pais, temos que nos agarrar quando atravessamos uma turbulência.


Ela sorriu de maneira condescendente e balançou a cabeça, erguendo-se.


- Não consigo imaginar que seus filhos possam ter lhe dado trabalho.


Ele riu, de forma a ecoar por toda a sala.


- Creio, então, que você tenha muito menos imaginação do que pensava que tivesse. - Devolveu-lhe com uma piscadela.


Foi exatamente quando seu filho entrou na sala.


Alfonso parou a cerca de um passo da soleira da porta, per­plexo. Seu pai tinha acabado de piscar para o que parecia ser, ao menos de costas, uma mulher bastante atraente.


Ela vestia um casaco bem cortado e uma saia curta que envolvia os quadris da forma que todo homem que conhecia gostaria que fosse. Ela era da altura dos om­bros de seu pai. Uma vez que o homem tinha mais ou menos l,75m, aquilo a colocava na categoria de mignon. Seus cabelos profundamente negros estavam pre­sos em um coque. Mesmo assim, ela não parecia estar ali a trabalho, a menos que o piscar de olhos que acabara de testemunhar não indicasse nada do que se passava.


Ele tinha claramente interrompido alguma coisa, mas seu pai ordenara que estivesse ali àquela hora, então ele estava.


Alfonso não podia deixar de se perguntar qual seria a razão da mudança de atitude de seu pai nos últimos me­ses. Estaria ele defendendo o ato de cheirar rosas por­que agora havia uma amante para receber tais rosas?


Por um segundo, Alfonso cogitou dar meia-volta. Mas seu pai direcionou o olhar para ele.


- Então, você chegou. - O cumprimento foi acompanhado de um largo sorriso.


Seu pai não parecia ter sido pego em flagrante. Mas, ao mesmo tempo, ele era o homem mais orgulhoso que conhecia. Até onde lembrava, seu pai nunca se descul­para por seus atos.


Ciente de que estava alguns minutos atrasado, coisa que detestava, Alfonso colocou-se na defensiva.


- Eu... tive que pegar outro elevador. Tinha uma mu­lher insuportável...


O final de sua frase apagou-se entre as paredes azul-claras. A mulher para quem seu pai acabara de piscar virou-se e olhou para ele.


Um sentimento de déjà-vu atravessou-o como uma flecha com ponta de ferro.


Ele não tinha reconhecido suas roupas, ou mesmo a cor de seu cabelo, mas ela se virou para vê-lo e, bem, aquele não era um rosto que se esquecesse com facilidade.


Nem se ele quisesse.


Anahí encarou o homem emoldurado pela porta, reconhecendo-o instantaneamente. Era o que tinha sido tão rude que despertara nela o que tinha de pior numa velo­cidade incrível. Obviamente, o sr. Herrera o conhecia. Mais que isso, ele parecia estar aguardando-o.


Por quê? O que aquilo significava?


De repente, uma sensação nauseante na boca do es­tômago. As pontas de seus dedos começaram a suar no­vamente, como acontecia quando sentia que as paredes se fechavam sobre ela.


Os olhos de Pedro intercalavam-se entre seu filho e a mulher à sua frente. Ele chegara aonde chegara na vida com muito trabalho, aliado a uma intuição aguçada. Intui­ção esta às vezes mais contundente que as dos demais, mas; mesmo em seus piores momentos, nunca equivocada.


Neste exato momento, sua intuição disse-lhe que havia algo entre a filha de Mari e seu filho de que ele não tinha conhecimento. Algo do qual ele poderia tirar proveito.


 


Adotou uma expressão inocente ao olhar de um para outro novamente.


- Vocês já se conhecem?


- Não. – Anahí disparou como um tiro.


Alfonso, notou Pedro, não tirara os olhos de Anahí des­de que tinha entrado.


- Subimos no mesmo elevador. - Palavras estas que foram expelidas.


Uma expressão levemente confusa tomou seu rosto.


- Se vocês subiram juntos, então por que... Anahí interrompeu, antecipando-se.


- Ele desceu antes - acrescentou.                                    


Alfonso manteve a boca fechada. Não adicionando, como gostaria, que descera porque não queria subir todos aque­les andares ao lado de uma megera.


Aquela não podia ser a mulher com quem seu pai queria que trabalhasse, pensou. Não poderia estar com tanto azar assim.


 


 


bjs a todas vcs leitoras



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Autor(a): feio

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  Capítulo 3   Seu pai continuava encarando-o, como esperando por algum tipo de boa e convincente explicação para ter descido em outro andar em vez de chegar acompanhado daquela mulher irritante. Alfonso era incisivo quando se tratava de questões pro­fissionais. Mas as pessoais, como sua reação àquela mulher, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
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  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:29

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

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