Fanfics Brasil - 63° Capítulo Sorte no amor AyA finalizada

Fanfic: Sorte no amor AyA finalizada


Capítulo: 63° Capítulo

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Aquela mulher de cabelos escuros, com quem estivera duelando verbalmente ha­via poucos minutos, estava visivelmente abalada.


Ambos estavam, ele pensou. De repente, pessoas se amontoavam em torno deles no cruzamento.


- Eu vi a coisa toda - um homem atrás dele ofere­ceu-se como voluntário.


Uma mulher com um cachecol vermelho flamejante amarrado em volta do pescoço apontou para o outro motorista.


- Foi culpa dele. - A acusação foi feita em alto e bom som.


Um executivo esticou o pescoço ao se inclinar para fora da janela do carro. Seu veículo estava logo atrás do Jaguar batido.


- Precisa de uma testemunha?


Vozes vinham de todos os lados, num volume cres­cente. Anahí tentava ficar alheia a elas enquanto se re­compunha. Ela lembrava-se vagamente de Alfonso tê-la con­duzido até a calçada. Seguia-o como uma criança dócil, odiando o papel que fora obrigada a representar. Odian­do a forma como reagira. E ainda incapaz de fazer nada.


Perdera completamente o controle lá e estava muito envergonhada disto. Mas sentira como se estivesse sen­do enterrada viva.


Alfonso segurava o rosto dela nas mãos, observando-o bem de perto. Estaria ele tentando descobrir a que tipo de lunática seu pai estava tentando emprestar dinheiro e dar apoio?


Anahí sentia-se uma idiota, mas sua cabeça não con­seguia parar.


- Você está bem? - ele indagou asperamente. Aquela voz áspera ajudou-a a se centrar, retirando-a de seu estado crítico. Mas ainda não confiava em sua voz para responder, então balançou a cabeça afirmativamente.


- Certo, então fique aqui - instruiu-a antes de olhar sobre o ombro para o outro motorista -, enquanto pego as informações do seguro do Mario Andretti ali.


Um cordão de bons samaritanos e pessoas buscando aventura cercara o motorista culpado. Ninguém parecia querer deixar que ele fosse embora. Alfonso  rapidamente co­letou as informações necessárias com o motorista, que não parava de balbuciar suas desculpas, alegando que o sol o cegara e se eles poderiam manter aquilo entre eles para que o preço de seu seguro não subisse estratosfericamente.


Do jeito que o motorista estava falando, Alfonso teve a impressão de que não era sua primeira barbeiragem.


Isto fez com que seu sangue fervesse. Alguém tão descuidado deveria ser mantido longe das ruas.


Talvez, se tivesse mantido Virginia longe das ruas, ela estivesse viva hoje.


Alfonso bloqueou tal pensamento, mesmo com ele ecoan­do em sua mente. Ele ainda não podia enfrentar aquilo. Suspeitou nunca ter podido fazê-lo completamente.


Alfonso olhou para aquele homem friamente, sem sentir nem um pouco de pena. Detestava imprudência, e aquele homem tinha claramente ultrapassado o sinal de trânsito.


- Meu agente de seguros entrará em contato. Abrindo o flip do telefone, ligou para o auxílio-reboque. Não iria a lugar algum com os air-bags acionados, mesmo se eles já estivessem desinflando. Além disso, quem saberia o tipo de avarias que o carro sofrerá? De jeito algum pegaria a estrada em um veículo inseguro.


Colocando o celular de volta no bolso, reuniu alguns nomes de pedestres para o caso de a perícia do seguro exi­gir o depoimento de testemunhas. Aprendera havia muito a se cercar de todas as garantias possíveis. O outro motorista estava sentado em seu veículo, resmungando algo sobre engravatados metidos a besta que achavam que eram os donos da rua. Alfonso  sentia que iria perder a paciência, mas o ignorou. Não valia a pena descer ao nível dele.


O que importava era que ninguém se ferira.


Anahí dera-lhe um susto dos diabos, pensou, observando-a. Ao terminar de colher as informações, lançou mão de seu palmtop e dirigiu-se de volta àquela mulher de pé no meio-fio.


Ela parecia mais calma agora. Aquele ar desesperado que vira em seus olhos desaparecera. Mesmo assim, ain­da não se sentia completamente à vontade com ela. O som de uma sirene começou a ecoar persistentemente. Alguém chamara os paramédicos ou a polícia. Talvez ambos.



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Autor(a): feio

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  - Você quer ir até o hospital? - perguntou Anahí. Engraçado, nunca a vira frágil até agora. Como fina por­celana prestes a rachar. Ela balançou a cabeça, tentando recuperar sua auto-estima. Era em momentos assim, quando tudo parecia tão fora de controle, que ela voltava a ser aquela e aqui­lo que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
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  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:29

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

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