Fanfics Brasil - 65° Capítulo Sorte no amor AyA finalizada

Fanfic: Sorte no amor AyA finalizada


Capítulo: 65° Capítulo

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- Então, nenhum dano ou perda - concluiu ele.


- Nenhum dano ou perda – Anahí confirmou. Para depois acrescentar, numa voz menos audível: - A não ser, talvez, minha auto-estima.


Ele surpreendeu-a ao não dar importância à revela­ção que fizera. Se já não o conhecesse, diria até que ele estava sendo gentil.


- Ei, tudo mundo tem alguma coisa. - A multidão agora se dispersava. As sirenes aumentaram. Aquilo iria levar ainda algum tempo. - Se você não vai ao hospi­tal, quer que eu chame um táxi para lhe levar para casa?


Ela estava voltando ao normal. Assim como sua de­terminação.


- Não, eu ainda tenho que lhe mostrar a localização da loja.


Olhou-a, surpreso que ela pudesse pensar naquilo após o que ocorrera. Ela poderia ter morrido. Precisava de tempo para processar tudo aquilo. E ele precisava de tempo para esquecer.


- Podemos adiar a visita.


Ela arqueou os ombros novamente, lembrando um soldado no campo de batalha disposto a enfrentar seus temores. E seu inimigo. Ele perguntava-se se figurava nesta categoria e por que isto o incomodava.


- Eu não quero - informou-lhe secamente.


Havia vários fios de cabelo sobre seu rosto. Alfonso não tinha idéia do que o fez delicadamente colocá-los de volta no lugar. Ou por que o simples gesto provocou uma onda de calor pelo seu corpo, começando em seu abdômen e se espalhando. O dia estava demasiadamente frio.


Talvez estivesse em estado de choque e não perce­besse. O cenário que se formara era espantosamente pa­recido com um de aproximadamente vinte anos atrás.


A não ser pelo fato de que era Virginia que estava diri­gindo.Virginia , que tinha insistido em pegar a estrada ainda sob os efeitos de uma tarde de farra. Ele a acompanhara, após não ter conseguido fazer com que ela lhe desse as chaves do carro. Talvez tivesse sido a audácia da juven­tude, audácia esta que os convencia de que eram imor­tais, que nada poderia acontecer-lhes porque eram jo­vens e tinham toda a vida pela frente. O que quer que fosse, pensou que não correria riscos se a acompanhasse.


Sabia muita coisa.


Ao ultrapassar um sinal, assim como fizera aquele homem, ela bateu em outro motorista. Lembrava do hor­ror que o tomara de assalto, o terrível som de metal sen­do comprimido contra metal. E, mais que tudo, lembra­va-se do grito de Virginia. O último som que emitira. Ela e o outro motorista morreram no local. E ele? Ele teve um bocado de ferimentos menores que o mandaram para o hospital por algumas semanas.


Fisicamente, o ferimentos foram menores. Emocionalmente, era outra história. Quisera morrer, para ficar com Virginia por toda a eternidade. Mas tudo que sofrerá eram coisas que poderiam cicatrizar.


Ao contrário do seu coração.


Ele não tinha a menor paciência para pessoas que bebiam a ponto de o álcool controlá-las, em vez do oposto. E, ape­sar de não ter sentido cheiro de álcool no hálito do outro motorista, ele tinha sido imprudente ao ultrapassar o sinal.


Anahí olhava-o de uma forma quase desafiadora. Ele mudou de idéia.


- Tudo bem. Assim que o cara do auxílio-reboque chegar e terminarmos de dar nossos depoimentos à polí­cia, chamarei um táxi e iremos ver o local. Se tiver cer­teza de que está bem - disse novamente.


Uma irritação surgiu em sua voz, enquanto o policial saía do carro de patrulha.


- Você não tem que ficar me perguntando isso. Eu não vou mudar de idéia.


Teimosa. Ele viu isto como um bom sinal. Alfonso colo­cou a mão próxima ao ouvido e inclinou a cabeça na direção dela.


- Acho que você vai ter que falar mais alto. Você me deixou surdo no carro.


Anahí olhou severamente para ele. Podia ver que um vestígio de sorriso formava-se nos lábios dele.


Ele estava fazendo uma piada.


Aquilo a surpreendeu quase tanto quanto sua genti­leza.


- Não sabia que você tinha senso de humor. Inclinou-se ainda mais em sua direção, com a mão ainda envolvendo o ouvido.


- O quê?



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Autor(a): feio

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  Ela riu, e a tensão finalmente começou a esmaecer. A tempo de dar seu testemunho ao policial que se aproxi­mava. Quarenta minutos depois, tendo alugado um carro, estavam no interior de uma loja no segundo andar do Big T Mall. Até um mês atrás, o espaço era ocupado por uma loja de roupas de bebê. Como estava indo bem ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
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  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:29

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

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