Fanfics Brasil - 71° Capítulo Sorte no amor AyA finalizada

Fanfic: Sorte no amor AyA finalizada


Capítulo: 71° Capítulo

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Alfonso viu a boca de seu pai esboçar um sorriso de satis­fação. Duvidava que fosse por causa do discurso que ele, em tese, estaria preparando. Mas Alfonso não iria perguntar.


- Boa idéia - foi tudo o que respondeu à partida de Alfonso.


O quanto antes terminasse com aquilo, Alfonso disse a si mesmo, enquanto estacionava no outro lado do shop­ping, mais cedo deixaria São Paulo , tanto fazia, e voltaria para o compasso acelerado da vida que levava em Nova York.


Talvez fosse daquilo que seu pai estava precisando também, cogitou. Sair dali e voltar para o eixo principal, para Nova York, onde negócios eram negócios, e tudo o mais ficava em segundo plano.


Mas, enquanto percorria apressadamente o segundo andar do shopping, o que estava ao seu redor chamou sua atenção, apesar de sua concentração. Percebeu que Anahí tinha razão. Havia muitas pessoas freqüentando o shopping. E era um dia de semana. As lojas tinham aberto já havia uma hora e muitas pessoas ainda perambulavam em volta, fazendo compras, socializando-se, a caminho de um lugar, vindo de outro. Uma vez que não era hora do almoço nem feriado, concluiu que aquilo representava um dia comum ali.


Sorte de principiante?


Não, seria um pouco severo demais, pensou. Tinha que dar algum crédito àquela mulher. Conversando com ela, percebera que, apesar de ela parecer ignorante, tam­bém parecia ter algo na cabeça.


Ele checara um pouco do histórico dela, investigan­do seus negócios anteriores. Aparentemente, ela dera-se bem em Nova Iorque. E tudo indicava que continuaria se dan­do bem se permanecesse por lá.


Mas escolhera mudar-se para o Brasil e começar tudo de novo. Por quê?


Seria somente para se livrar de um ex-marido e vol­tar para casa, ou haveria algo mais? Haveria lembranças que a assombravam, fazendo com que partisse?


Ele sabia como era. Quando Virginia morrera tão subita­mente, deixando-o em um abismo emocional, ele quase largara tudo. Sentia-se incapaz de lidar com a lembrança de seu rosto em qualquer lugar que fosse, recordando os momentos que passaram juntos. Era o inferno. Se não fosse o último semestre e seu pai não tivesse sido tão persuasivo, ele poderia muito bem ter sucumbido à von­tade de se tornar um vagabundo de praia.


A quem ele estava enganando? Ele era do tipo compe­titivo demais para se contentar em ficar bebericando drin­ques servidos em casca de coco e fazer disto sua vida.


Então, por que Anahí decidira largar tudo e recome­çar do zero? Era algo que não conseguia entender. Não acreditava que ela só quisera retornar à sua terra natal. Você vai aonde o dinheiro está.


Chegando à sua loja, ele viu que as portas de vidro não mais proporcionavam uma visão do interior. Tinha um papel preso pelo lado de dentro que impedia a visão dos passantes. Pelo que sabia da personalidade de Anahí, achou aquilo estranho. Ela parecia alguém que gos­tava de uma platéia.


Alfonso empurrou a porta, e ela se abriu.


Deixar a porta destrancada era mais a cara dela, pen­sou. No instante seguinte, a constatação de que estava julgando conhecer aquela mulher bem o bastante para prever seus atos segurou-o. Ele não tinha idéia do que ela era capaz, insistiu silenciosamente.


Ao entrar, viu que, em vez de uma equipe, havia so­mente um homem trabalhando por lá, um jovem magro abaixando-se sobre uma lata de tinta, preparando-se para despejar seu conteúdo sobre a bandeja. Ele usava um boné enterrado na cabeça e tinha uma tinta azul caramu­jo espalhada por todo o seu macacão.


Os outros deviam estar tirando uma folga, aproveitan­do-se de Anahí, concluiu. Ainda bem que ele decidira aparecer. Pelo jeito, ela só sabia coordenar uma pessoa de cada vez.


Aproximando-se do jovem pelas costas, dirigiu-se a ele.


- Com licença, você sabe onde posso encontrar Anahi Ponce?


Surpreso, o pintor virou-se. O rádio estava ligado e, apesar de ser uma música tranqüila, ela tinha obviamen­te abafado qualquer barulho que pudesse ter emitido ao entrar na loja.


Um sorriso abriu-se e ele reconheceu-o imediatamente.



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Autor(a): feio

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  - Quer pagar quanto? Alfonso franziu a testa. De perto, ele notou, mesmo den­tro de um macacão, as curvas dela. -Anahí ? Ela largou o rolo e deu uma risada, enquanto pegava um pano para limpar as mãos. - E eu que pensei que você não tinha me reconhecido. Ele queria que ela parasse de sorrir. Era infinitamen­te mais dif&i ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
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  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:29

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

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