Fanfics Brasil - 77° Capítulo Sorte no amor AyA finalizada

Fanfic: Sorte no amor AyA finalizada


Capítulo: 77° Capítulo

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Ele podia ser um estrategista brilhante no mundo dos negócios, mas, na seara social, sabia que estava vergo­nhosamente fora de compasso.


E pretendia permanecer assim, não importava o que diabos estivesse acontecendo.


- Como... - Sua garganta parecia estar estranhamente estreita e ele limpou-a para que não interferisse em seu tom grave usual. - Como exatamente eu deixo você ner­vosa?


Quando os olhos dela ergueram-se até os dele, sen­tiu algo revirar em sua barriga e depois contorcer-se em um nó.


- Só em saber que você está me olhando.


Alfonso recorreu ao sarcasmo, sua arma preferida quan­do estava próximo de alguém como Anahí .


- Não posso andar por aí vendado quando estou per­to de você, né?


- Não. - Sua boca curvou-se, e ele sentiu o desejo mais esquisito de experimentar aqueles lábios. Para ver se eram tão aveludados como aparentavam.


Esse pensamento desestabilizou o seu sistema.


O que diabos havia de errado com ele? Ele era Alfonso Herrera, poderia ter qualquer mulher que quisesse, e não queria nenhuma.


Não queria nenhuma, reforçou enfaticamente, saben­do, no fundo, que estava desempenhando pessimamente seu trabalho de autoconvencimento.


Por autopreservação, deu um passo atrás para se dis­tanciar dela. Deixava-o furioso deixar de ter o controle sobre si mesmo repentinamente.


- Certo, onde você me quer? - perguntou a ela.


Uma resposta subiu à sua boca. Sentiu-se sortuda por sua boca estar fechada naquela hora, porque o que teria respondido à pergunta teria colocado ambos em apuros.


Ao meu lado. Na cama.


Ela estava tão estarrecida em pensar isso como ele teria ficado em ouvi-lo. O que, em nome de Deus, se passava com ela? Depois de descobrir como Carlos fazia mal a ela, deu um jeito de se desintoxicar dos homens como um todo. Eles eram, em parte, responsáveis pelo caminho desregra­do e desastroso que ela seguira por mais de dez anos.


Mas sua aposta com as irmãs tinha sido mais pelo bem delas do que pelo seu próprio. Quando a fizera, estava mais do que confiante de que não sucumbiria a nenhuma sorte de tentação, porque, depois do que passara com Carlos e os homens que vieram antes dele, estava definitivamen­te certa de que poderia renunciar a eles com tanta facili­dade quanto um não fumante renunciaria aos cigarros.


Então, por que fumar parecia subitamente tão atraente?


Aquele homem nem gostava dela, pelo amor de Deus. E ele era o filho do homem que estava patrocinando o seu negócio. Isso tinha "confusão" escrito por todos os lados. Ela estava completamente fora de si?


Sim, tinha de estar. Pois não precisava nem queria se envolver com nenhum homem, a não ser os de sua pró­pria família. E fim da história.


Exceto por não ser assim. Que maldição, Alfonso a se­gurava com aquele olhar enigmático, aquele que deveria deixá-la na defensiva porque aparentava um ar de supe­rioridade.


Mas ela não estava na defensiva, e seu corpo parecia entrar em alerta. Esperando algo acontecer. Temendo e querendo ao mesmo tempo.


Sua boca estava seca. Anahí estava desconfortavelmente ciente de que outras partes mais sensíveis do seu corpo haviam absorvido todo o fluido. Mudou de posi­ção. Não adiantou.


- Onde eu quero você? - repetiu, como se desse ao tema uma verdadeira reflexão, em vez de embromação. Olhou em volta da loja. Havia muitos lugares para ele trabalhar. - Ali seria um bom lugar - finalmente respon­deu, apontando vagamente para a parede do outro lado.


Era a maior distância física possível dela, dentro dos limites da loja. E era uma distância segura. Ou era o que esperava.


- Tudo bem - concordou ele, mecanicamente. Ele nem estava olhando para onde ela apontava.



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Autor(a): feio

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  Em vez de pegar a lata de tinta que Anahí tinha colo­cado em cima do balcão, Alfonso tomou-lhe o rolo da mão e depositou-o sobre o recipiente fechado. - Você não vai se mexer. - Aquelas palavras, em câmera lenta, soaram leves como algodão. Seus olhos estavam atentos aos dela quando ele to­mou a decisão. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:29

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

    Nossa!!!
    que barra.


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