Fanfics Brasil - 91° Capítulo Sorte no amor AyA finalizada

Fanfic: Sorte no amor AyA finalizada


Capítulo: 91° Capítulo

30 visualizações Denunciar


 


 


- O apagão está restrito ao prédio?


- Parece ter atingido alguns quarteirões. Pelo que sei, uma rede caiu. - Então, como nada poderia ser resolvi­do pelo telefone, o técnico disse: - Volto a ligar.


E, de repente, a linha ficou muda.


Um novo ataque de pânico apoderou-se de Anahí. Sentia-se como se tivesse sido abandonada.


- Não, espere, espere - Anahí desesperou-se ao pe­gar o fone de Alfonso. Mas não havia ninguém do outro lado para ouvi-la.


Estavam sozinhos, pensou, e a ansiedade pressiona­va-a violentamente. Sozinhos por quanto tempo?


Gentilmente, Alfonso retirou o fone de suas mãos. A mulher tinha uma baita força nas mãos, pensou ao remo­ver seus dedos do aparelho para desligá-lo.


A angústia que ele sentira inicialmente tomou-se prote­ção.


- Ele ligará de volta quando tiver algo para dizer. Comprimindo os lábios, ela concordou. Mas, quan­do abriu a boca, havia descontrole em sua voz.


- Estaremos mortos até lá.


Talvez ele pudesse fazer uma brincadeira a partir da­quilo, pensou.


- Você sempre exagera tanto?


Em vez de responder, ela lançou seu olhar desespe­rado sobre ele. - Fale comigo.


- Pensei que já estivesse. Mas ela balançou a cabeça.


- Não, fale comigo. Tire a minha mente daqui. Talvez fazê-la falar de seus medos ajudasse a lidar com a situação.


- Como funciona esse seu problema com lugares fe­chados?


Normalmente, ela diria algo escapista, ou mesmo negaria haver algum problema, como ele sugeria. Mas ele tinha olhos. Podia ver que havia um problema. Podia ouvir também. Não tinha como disfarçar sua reação, por mais que tentasse.


- Não gosto deles. Ele riu.


- Isso está claro. Alguma razão em particular?


Em vez de responder imediatamente, Anahí retirou o blazer, jogando-o em cima do casaco. Abriu os dois primeiros botões da blusa. Mesmo com a pouca luz, podia ver a transpiração em sua testa e nas bochechas. Não estava tão quente assim, pensou ele.


Alfonso, fascinado, observou-a puxar a blusa para fora tia saia, abanando-se com a barra da roupa.


Quando ela parou e olhou para ele, Alfonsodisse:


- Não pare por minha causa.


Ela detestava aquele sentimento que a estava devo­rando viva. Já deveria ter superado, colocando-se acima dele.


- Está quente aqui.


Não era calor o que ela estava sentindo, e ambos sa­biam disso, mas deixou-a mentir.


- E entrar em pânico só vai fazer esquentar mais ainda. - Ele esperou por um segundo, certo de que ela continua­ria. Mas ela não continuou. Aquilo por si só já lhe dava a entender que a situação estava crítica. Aquela mulher nun­ca perdia uma chance de falar. - Você não respondeu à minha pergunta. Há algum razão específica para que luga­res fechados a façam transpirar descontroladamnete?


- Sim.


Não estavam progredindo.


- E ela seria...


Anahí desviou os olhos de seu rosto. Não era algo de ela falasse, ao menos não para alguém de fora da sua família, e mesmo assim, raramente.


Olhou de volta para ele. Ele ainda aguardava. Certo, talvez ele merecesse saber por que ela agarrara seu bra­ço. No mínimo, ajudaria a passar o tempo.


Respirou fundo o ar cada vez mais quente e começou.


- Quando eu era uma garotinha, minha família mora­va em São Paulo. Meus pais ainda moram lá. - Um leve sorriso delicadamente formou-se em seus lábios. - Lá era tão desenvolvido na época quanto você pode imaginar. - Por uma fração de segundo, ela voltou a ser aquela garotinha, livre dos demônios que adquirira. - Um lugar ma­ravilhoso para se crescer - atestou. - Meus irmãos, irmãs e eu tínhamos uma infinidade de lugares para brincar. Sua expressão ficou séria.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): feio

Este autor(a) escreve mais 14 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

  - Tinha esse campo atrás de uma casa abandonada. Costumávamos chamar a casa de assombrada. - Muito original - Alfonso comentou, sem tirar os olhos dela. Vendo emoções atravessarem seu rosto à meia-luz. - Éramos crianças - lembrou-o. Então, ele continuou a prestar atenção, e ela pareceu preparar-s ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:29

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

    Nossa!!!
    que barra.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais