Fanfics Brasil - 95° Capítulo Sorte no amor AyA finalizada

Fanfic: Sorte no amor AyA finalizada


Capítulo: 95° Capítulo

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Ela não parecia acreditar nele. Talvez ela já tivesse entrado em choque, pensou. O que diabos você deve fa­zer com uma pessoa em estado de choque? Fazer com que se movimente? Deitá-la?


Decidiu se comprometer. Alfonso deslizou o braço em torno dos seus ombros.


- Sente-se - instruiu-a tranqüilamente. - Respire pro­fundamente e prenda.


Mas ela balançou a cabeça, seus cabelos voaram de um lado para o outro.


- Não consigo. Parece que meus pulmões vão explodir. Se ela continuasse respirando daquele jeito, ela iria hiperventilar. Ele não podia deixar isso acontecer. De­sesperado por uma solução, resolveu seguir seus instin­tos. Instintos nascidos da inspiração, da necessidade e, talvez, de mais do que um toque do desejo.


Alfonso trouxe a boca até a dela.


De início, ela resistiu a ele, não porque não queria beijá-lo, mas porque não conseguia puxar ar para os pul­mões.


Porém, sua respiração começou a regular quando o centro de sua atenção deixou de ser o medo imediatamente real de que, apesar do mecanismo auxiliar de segurança que fora instalado junto com o elevador, eles despencas­sem para a morte, dentro de um caixão prateado.


Em vez disso, seu foco voltou-se para o beijo que eslava ateando fogo ao sangue em suas veias.


O pânico foi abatido gradualmente.


Alfonso sentiu-se apertada contra ele, sua envergadu­ra imprimiu-se na dela. Sua resposta em forma de dese­jo, escondido por trás de finas paredes de bambu, eclo­diu, apropriando-se dela. Fazendo com que seus braços o envolvessem.


Seu coração saltava, mas por uma razão inteiramente distinta da de antes.


Ele quisera somente distraí-la. Evitar que ela hiper-ventilasse. Não queria que evoluísse para uma aplicação de primeiros-socorros nada ortodoxa. Não assim. Para piorar as coisas, ela tinha acabado de partilhar com ele memórias com as quais ele não queria lidar, que o faziam reviver os últimos dias de Virginia.


Talvez fosse isso. Talvez isso o tivessem deixado vulnerável.


E talvez não fosse nada disso. Talvez só tivesse a ver com a mulher em seus braços. A mulher por quem senti­ra uma ânsia implícita desde o primeiro momento que ela o olhara com aqueles olhos castanhos incríveis, trans­formando seu estômago em geléia e seu cérebro quase em carne moída.


Beijá-la só fez com que a quisesse com uma intensi­dade que era tão angustiante quanto a claustrofobia que ele sabia que ela enfrentava.


Mas ele não queria.


Não queria abrir mão daquela onda alucinante que pulsava dentro dele, abrindo um caminho em seu corpo. Fazendo-o tomar consciência de si mesmo como homem.


Ele não quisera, de verdade, nenhuma mulher desde que Virginia morrera, deixando-se vagar emocionalmente, iso­lado do mundo. Ah, houve necessidades biológicas desde então, mas ele sempre pôde separar-se delas, deixar seu corpo e observar enquanto ele dava conta dos movimen­tos físicos do sexo, com sua mente alheia ao processo.


Naquele momento, sua mente estava completamente presente, e não havia qualquer separação de nada. A ló­gica que sempre presidira sua vida tinha se perdido de alguma maneira.


Nada importava, exceto que ele queria fazer amor com Anahí. Queria perder-se nela, enquanto mantinham o mundo ao alcance das mãos.


Aquele não era mais o seu estilo, não mais, Anahí repetia para si mesma. Ela não fazia mais aquele tipo de coisa: abandonar quem e o que era de forma tão fugaz que seus dentes estremeciam. Mas todos os encontros que aconteceram no passado tinham sido guiados pela bebi­da. Sua mente sempre estava entorpecida, sua habilida­de para pensar perdia-se em uma garrafa.


Mas não desta vez.


Estava sóbria como uma pedra, inebriada somente por aquela sensação que vibrava dentro dela como as cordas de uma harpa que fora tocada. Estava bêbada, mas só com a idéia de fazer amor.


Quando as mãos dele a acariciaram, Anahí  gemeu audivelmente, querendo que ele a tocasse em todas as partes de seu corpo. Para simultaneamente atear e apa­gar o fogo que a proximidade dele gerara.



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Autor(a): feio

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  Anahí puxou a respiração. Sentiu suas mãos largas e habilidosas moverem-se por baixo da blusa que ela sol­tara. - Você está tremendo - ele sussurrou, a respiração quente em seu pescoço. Ele iria desistir. Ela podia sentir. Não podia deixar que acontecesse. Sem admitir, sabia que iria. Precisav ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 167



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  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21

    Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
    Otimo! Final.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:29

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

    Nossa!!!
    que barra.

  • k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27

    Nossa!!!
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