Fanfic: Sorte no amor AyA finalizada
Anahí puxou a respiração. Sentiu suas mãos largas e habilidosas moverem-se por baixo da blusa que ela soltara.
- Você está tremendo - ele sussurrou, a respiração quente em seu pescoço.
Ele iria desistir. Ela podia sentir. Não podia deixar que acontecesse. Sem admitir, sabia que iria. Precisava daquilo. Precisava que ele fizesse amor com ela.
Não é hora para voltar atrás - ela respirou, pressionando-o contra o seu corpo.
Alfonso sentiu-se completa e definitivamente perdido. A torça de vontade, que acreditava lhe ser inata, tornara-se pó de serra. Se ela tivesse recuado, chorado, pedido para parar, talvez a força de vontade que prezara tivesse ressuscitado. Mas tudo o que ela indicava era que queria aquilo tanto quanto ele.
Ele não tivera força para recuar, para deixá-la por sua própria vontade.
Ainda buscava, nos olhos dela, à meia-luz, algum sinal do medo, ou do crescente pânico que não tinha nada a ver com o local fechado, mas com o que estava acontecendo.
Em vez de medo, enxergou desejo. Desejo que espelhava exatamente o que se passava dentro dele. Ele sabia que aquilo estava errado. Adultos racionais não fazem amor suspensos no vigésimo andar de um arranha-céu que estava na penumbra. Ele não queria fazer amor assim. Irresponsavelmente, e em completo abandono.
Que diabos, não fizera amor desde a morte Virginia. Fizera sexo. E todas as vezes deixaram-lhe completamente insatisfeito. Não querendo mais, só querendo algo. Algo que não havia lá.
Algo que sussurrava para ele agora. Fazendo cada libra de seu corpo desejar.
Com movimentos confiantes e ligeiros, Alfonso retirou a blusa dos ombros dela, pressionou os lábios contra cada centímetro de sua carne macia assim que ela vinha à tona. A respiração dele soava tão trabalhosa como a dela.
Seus dedos cuidaram do fecho que mantinha o sutiã no lugar.
Quando ela tremeu, assim que a peça rendada caiu, ele sentiu uma torrente de paixão atravessar-lhe, enrijecendo seu corpo de desejo. Deslizou o botão de sua saia para fora da casa, para então retirá-la.
A luz difusa acariciava-a como um amante costumeiro. Seu olhar percorreu-a. Anahí não estava vestindo nada além de salto alto e roupa íntima. Alfonso sentiu o estômago colar nas costas.
Anahí podia sentir a ansiedade vibrar por todo o seu corpo, preparando-a para o momento final que ela simultaneamente desejava e queria evitar só para poder saborear sua iminência. Parecia que todo o seu corpo zumbia.
Ela fez com que sua respiração se estabilizasse, como se evitasse que suas mãos tremessem ao arrancar o terno feito sob medida.
Não evitou.
A ansiedade vibrava em seu interior.
Como uma pessoa presa num sonho, Anahí mal pôde lembrar de desabotoar a camisa de Alfonso. Tudo o que queria era apertar seus dedos contra os montes rígidos de seu peito, deixar marcas de sua pele na dela.
Queria estar com ele nas mais íntimas convenções entre homens e mulheres.
Com sua boca selada na dele, seus dedos percorrendo-o, suavemente, sentiu que ele reagia a ela. Ouviu sua respiração ficar mais superficial. Um arrepio estremeceu-a ao mensurar a extensão de seu poder. Ele era dela. Por um único momento brilhante, ele era dela.
Suas mãos estavam quentes sobre o corpo dela. Deitaram-se no chão do elevador, fazendo das roupas descartadas almofadas.
Um movimento convidando, florescendo no outro.
Ela sentia cada ponto de seu corpo pulsar em resposta a ele. Sua boca rastreava todo o queixo dela, a garganta, até os vales sobre seus seios. O vazio de seu ventre.
Todo lugar que tocava, ele tomava para si.
Ela nunca desejara alguém como desejava Alfonso.
Talvez isso fosse o que faltara ao seu casamento, um amor de entortar a cabeça. Ela casara-se com Carlos porque ele fora o primeiro homem razoavelmente decente que encontrara. Pensara que casar com ele a manteria segura. Não manteve.
Isso tampouco era seguro, mas o risco era irresistível, excitante.
Autor(a): feio
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Ela sentia uma explosão alastrando-se por seu corpo quando, por diversas vezes, Alfonso a conduzia ao limite, para depois desistir e fazê-la recuar. Beijos quentes e molhados ardiam por todo o seu torso. Anahí contorcia-se, querendo mais. Querendo o tal momento final. - Depressa - ela murmurou em seu ouvido, mordiscando a língua ante ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 167
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k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23
Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
Otimo! Final. -
k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:23
Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
Otimo! Final. -
k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22
Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
Otimo! Final. -
k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22
Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
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k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:22
Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
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k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21
Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
Otimo! Final. -
k2323 Postado em 28/07/2011 - 18:20:21
Amei , até que fim ele teve coragem de dizer que a amava. Viva!!!
Otimo! Final. -
k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:29
Nossa!!!
que barra. -
k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27
Nossa!!!
que barra. -
k2323 Postado em 26/07/2011 - 14:25:27
Nossa!!!
que barra.