Fanfic: O Que Eu Sinto Por Você - DyC ♥

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É claro que eu quase tive um treco quando cheguei em casa e vi todo mundo ali gritando parabéns pra mim. Todos os meus amigos estavam ali, o pessoal da faculdade e do prédio e outros tantos que eu não via há séculos!

Briguei com a Maite e a Any ( eu desconfiava que elas é que tinham tramado tudo aquilo) por me fazerem derramar algumas lágrimas com tudo isso e depois as abracei forte.

Os móveis da minha sala tinham sido empurrados para os cantos e agora o cômodo servia de pista de dança. Tinha que admitir que o pessoal fez um belo trabalho com as luzes também, tudo colorido e lindo! E um bolo enorme me esperava em cima de uma das mesas rodeado por laços e fitas dos presentes.

- Não precisava... – Eu não consegui me segurar e acabei usando essa frase. Mas não precisava mesmo!

- Nem começa – Poncho me cortou logo no inicio – Você merece garota, agora vem cá me dar um abraço.

Eu sorri e recebi seu abraço de urso e seu parabéns. Os meus 4 melhores amigos estavam agora em volta de mim, mas faltava 1...
Eu olhei o procurando com o olhar pelo meio das pessoas.

- Ele ainda não chegou – Maite respondeu antes que eu perguntasse qualquer coisa.

- Ele... ele não quis vim na festa?- Eu perguntei sem conseguir esconder a tristeza.

- Nada disso, Dulce. Ele só não chegou ainda... mas ele vai vim! Fica tranqüila... – Eu poderia ter ficado, se não fosse os seus olhar que desviou do meu e minutos depois ela ir para um canto da festa tentando falar com alguém pelo celular.

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Eram exatamente 2 horas da manhã quando o táxi me deixou em frente ao meu prédio.

Eu estava irritado e cansado, esse tinha sido o meu dia mais longo de trabalho e o mais inútil também. Demoramos séculos para filmar uma cena de alguns segundos, tudo parecia estar dando errado nas gravações. Todo mundo saiu de lá mal humorado assim como eu estava.

Subi até o andar do meu apartamento e assim que saí do elevador vi Maite que esperava por ele ali no corredor. Ela mal esperou eu sair do elevador e se jogou em cima de mim me dando tapas nos meus ombros.

- Onde é que você estava Christopher seu inútil?! – Ela perguntou com raiva.

- Ei! – Eu me afastei escapando dos seus tapas – Eu estava trabalhando! O que aconteceu? Ei, será que da pra parar de me bater?

- Aconteceu a festa surpresa da Dulce sem você! Isso que aconteceu! Eu disse pra você chegar ali pelas 9 e você me aparece de madrugada! Chris! – Ela bateu o pé no chão indignada.

- Desculpa, Maite. Mas as coisas não foram fáceis lá nas filmagens, ok? É claro que eu gostaria de ter vindo cedo pra festa! – Me defendi.

- Bom, você não chegou cedo, nem tarde, nem nunca! Pra sua informação a festa já acabou – Ela passou por mim e entrou no elevador – É bom que você tenha um ótimo presente pra Dulce. Boa noite. – Acrescentou antes que as portas se fechassem.

- Mulheres... – Murmurei carrancudo pro lugar onde antes Maite estava.

Me virei e fui até a porta do meu apartamento, assim que abri a porta achei que tinha entrado no lugar errado. Móveis fora do lugar e um monte de lixo espalhado pelo chão. Lanternas japonesas penduradas pelo lugar inteiro e uma decoração mega colorida.

Fechei a porta atrás de mim enquanto olhava tudo aquilo ainda em dúvida se estava no lugar certo, mas então ela apareceu.

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Estava juntando os copos de cima dos móveis quando o vi entrando.

- Oi – Ele disse se aproximando de mim.

Eu sorri pra ele mesmo sem querer, eu estava chateada por ele não ter dado as caras na festa, mas ainda assim não consegui ficar séria ao vê-lo.

Ele me olhou por um momento e então desviou o olhar para a bagunça a nossa volta.

- Então, isso é o que sobrou da festa?

Eu não respondi e ele se virou pra me olhar nos olhos de novo.

- Desculpa, as gravações foram até tarde e eu não tive como escapar de lá. Sinto muito mesmo, gostaria de ter participado da festa. – E suas palavras saíram tão sinceras que eu sabia que ele se sentia assim mesmo. Imediatamente tirei da minha cabeça o negocio de ele não ter aparecido antes por que simplesmente não quis.

- Ah, tudo bem... – Eu dei de ombros fingindo não me importar.

Ele deu mais um passo em minha direção e então pegou os copos que estavam em minhas mãos e os colocou em cima de uma mesinha. Eu o olhei sem entender até ele voltar pra mim e me abraçar.

- Já passou um pouquinho da meia noite, mas o que vale é a intenção. – Ele murmurou no meu ouvido – Parabéns Dul. – Ele me apertou em seus braços.