Fanfic: Desesperación

Acordei deitada na cama, estava com dor de cabeça e um pouco tonta. Aquilo tudo tinha de ser um pesadelo, tudo mentira. Sentei com a cara amassada e com o cabelo bagunçado

- Enfim acordou.

- MATH? Você está me vendo assim!? Eu tô...

- Linda como sempre. - ele se sentou na cama

- E o Tom?

- Er... Foi para Brasília.

- O QUE? COMO ASSIM FOI PARA BRASÍLIA!?

- Bom... Ele foi se internar.

- Mas já?

- Ele mandou avisar que volta logo para... cuidar de nós.

- Nós?

- Algo me diz que ele não gosta de mim. - ri chegando mais perto dele

- Não é isso, é que ele pensa que eu ainda tenho 10 anos, que eu tenho que ser protegida e cuidada.

- Diga a ele que eu te protejo. Que eu cuido de você. - ele se enclinou

- Não adianta, ele não confia em você.

- Por quê?

- Porque você me deixa com os nervos a flor da pele. Por que você pode fazer isso.

Juntei nossos lábios rapidamente começando um beijo suave e delicado, fui intensificando o beijo, rapidamente ele se trasformou para intenso e pervertido. Minha mão estava enterrada em seus cabelos e com outra fazia movimentos circulares com a unha em sua nuca, fazia sua pele arrepiada. Com uma mão ele me segurava fortemente um pouco acima da cintura e com a outra apertava delicadamente minha coxa. Eu estava delirando.

- Acho melhor pararmos por aqui. - colocou as mãos na minha cintura

- Concordo. - coloquei as minhas mãos no seu ombro

- Não quero te pressionar a nada.

- Você não me pressiona em nada Math.

- Ok, vou aguentar a tentação! - fechou os olhos me fazendo rir - Mais um beijo não faz mal, né? - abriu um dos olhos, eu ri

- Não. - quando ia beijar-lo ele me interrompeu

- Igual ao ultimo? - sorriu

Ele colocou uma mão em minha nuca e me puxou contra ele fazendo nossas bocas entrarem em contato. Igual a ultima vez, exploramos cada canto. Não me conti, deitei na cama o puxando para cima de mim, ele ficou com medo de pesar muito em mim por isso se apoiou com os antebraços na cama. Nos viramos na cama, agora eu estava por cima. O beijo estava se transformando em desejo, por impulso, fui desabotuando sua camiseta. Minha mente desligou completamente, meu coração parecia uma escola de samba, ansioso para aquele momento. Depois de tirar a camiseta de Math, ele me ajudou com a minha, revelando meu sutiã. Ele deu uma olhadela mas logo voltou com nosso beijo, ele não é tarado. 

- QUE PUTARIA É ESSA AQUI!? - droga, bem na hora

- MAS O QUE VOCÊ TA FAZENDO AQUI, HARRY!? - Math gritou

- Mas o que VOCÊS estam fazendo!?

- COISAS QUE NAMORADOS FAZEM! - gritei - Agora será que dá para nos dar privacidade?

- Da próxima vez, vê se tranca a porta! - ele saiu

- Desculpe Líli, o impulso foi levando e... - nos sentamos

- Não foi nada, amor... A mesma coisa comigo.

- A-amor? - perguntou

- O que foi? Não gosta? Eu posso te chamar de outra coisa, tipo...

- Não é isso, é que... nunca me chamaram disso antes. A sensação é boa.

- Seu bobo. - ri e nos beijamos, quando o beijo foi ficando mais caloroso paramos - Saco! Isso vai virar rotina!