Fanfic: Retratos de um amor

Acordei bastante excitado, pois havia sonhado que tinha feito amor com Dulce. Percebi que ela estava em sono profundo, pois ouvi sua respiração pesada. Estávamos deitados de conchinha, onde eu estava agarrado à ela. Aquele sonho parecia ser tão real... Estava excitado demais para pensar em sair dali. Beijei sua nuca. Seu cheiro era muito bom. Continuei beijando-a naquela região e senti Dulce estremecer. Notei que ela havia acordado quando apertou minha mão. Após fazer um baixo ruído, ela se virou para meu lado e então parei de beija-la. Nos olhamos fixamente, acredito que estávamos pensando na mesma coisa, mas só tive certeza disso quando ela me beijou. Adorava quando ela tomava essas iniciativas. Logo eu já estava por cima., mas não havia parado de beijá-la. Ela já haia percebido que eu estava excitado e mesmo assim não me parou, então não seria eu quem daria fim no que estava apenas começando. Eu queria mais e ela parecia querer mais do que eu. Suas mãos eram ousadas, passeavam por meu corpo freneticamente, e as minhas não estavam muito diferentes. Tentei tirar seu pijama, mas estava um pouco difícil. Queria rasgá-lo e atira-lo bem longe, aquilo estava me irritando, mas tinha que ter paciência, coisa que eu necessitava e muito naquele momento. Não havia percebido que Dulce havia descido minha calça. Quando eu finalmente consegui tirar seu pijama, ouvi um barulhinho, aquele barulhinho que me fez praguejar, não só eu como Dulce também. Era a campainha. 

-Droga!

Falei. Estava trêmulo de excitação e quando eu finalmente iria vê-la apenas em roupas íntimas algum infeliz resolve tocar a campainha. Jurei para mim que se fosse um homem iria se arrepender de ter feito aquilo.

-DULCE, ESTÁ AI?

Era voz de mulher, menos mal. 

-Maite.

-Quem é Maite?

-Uma amiga.  Ela me disse há três dias atrás que viria aqui hoje. Mas ela disse que viria às duas da tarde.

Ficamos calados. Ela parecia estar pensativa.

-Que horas são?

-Não sei.

-Christopher, poderia sair de cima de mim?

-Tem certeza?

Eu não queria sair de cima dela. Não estava nem um pouco afim de fazer isso.

-Tenho Christopher.

-Ah que droga!

Ela riu. 

-Vai sair?

-Posso tentar fazer você mudar de idéia?

Eu disse, indo beijar seu pescoço. Ela me empurrou de leve.

-Minha amiga está me esperando. Não vejo ela há um mês. Teremos todo o tempo do mundo depois para continuarmos o que começamos.

-Vou deixá-la, mas só dessa vez.

A mulher tocava a campainha insistentemente, estava louco para que ela fosse embora, mas não foi isso que aconteceu. Acabei deixando Dulce sair da cama. Ela saiu do quarto, em seguida voltou com um relógio na mão e  surpresa.

-Christopher! São quase duas e meia!

-Nossaa, eu juraria que era mais cedo!

-DULCE! SOU EU, MAITE!

-JÁ ESTOU INDO!

Pegou uma roupa e se trocou na minha frente. Estava me torturando daquele jeito e achava graça da situação.

-Vista-se tambem.

Percebi que estava apenas de cueca, além do volume que ela escondia. Subi a calça e me levantei, em seguida vesti a camisa e nós fomos para o banheiro. Como não tinha escova sobrando na casa de Dulce, coloquei um pouco de enxaguante na boca e gargarejei, e enquanto isso Dulce escovava os dentes. Pouco tempo depois e saimos do banheiro. Dulce foi até a porta receber sua amiga, e eu a segui.