Fanfics Brasil - 10° Capítulo Doce Inimigo {AyA [terminada]

Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]


Capítulo: 10° Capítulo

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Masterson riu. — Acabado Alfonso,
admitiu. — Eu tive duas horas de sono na noite passada e parti sem o café da
manhã ou pelo menos uma xícara de café instantâneo. Anahí teve pena de mim.


Alfonso moveu-se com Sarah
Mede ainda pendurada no seu braço. Ele olhou para Any com um olhar estranho,
sondando. — Anahí? murmurou curioso.


Any respondeu irritada. —
É meu nome.


— E é muito bonito,
acrescentou Masterson, tomando seu café. — Alfonso, o que acha de me
emprestá-la esta noite? Apenas o tempo suficiente para me acompanhar no jantar,
pelo menos.


A pergunta pareceu
surpreender tanto Alfonso quanto Any.


— Adoraria! Any disse sem
pensar. — Podemos falar um pouco mais sobre arqueologia!


— Arqueologia? Alfonso
explodiu, os olhos estreitos e escuros. — Que diabos você sabe sobre isso?


Ela olhou para ele. —
Muita coisa, na verdade. Fiz dois cursos na Universidade, e passei dois meses
em uma escavação no ano passado!


— Não vejo motivo para
você ficar tão chateado, Alfonso, querido, Sarah murmurou baixinho, e sorriu
para Any. — Não é sempre que duas pessoas encontram algo em comum. E tão
rapidamente. Assim, como eu e você com a música country Alfonso, explicou ela.


— Eu vou cuidar dela,
disse Alfonso Masterson, e algo em seus olhos pareceu convencer o homem mais
jovem. — Acho que você me conhece bem o suficiente, não é?


— Conheço, Alfonso disse
finalmente, sua voz profunda e tranquila. — E você pode considerar isso como um
elogio. Não existem muitos homens que possam dizer isso.


— O que é isso? Any
resmungou, olhando para Alfonso. — Sou uma mulher adulta. Não preciso de um cão
de guarda!


— Adulta, Alfonso zombou.
— Vinte anos e acha que tem todas as respostas, é isso?


— Mas, Alfonso, Sarah
murmurou melosamente, — Tenho apenas vinte e um, e você nunca fez esse
estardalhaço por mim…


— Cale a boca, Sarah,
afirmou categoricamente.


— Você nunca diria isso
para mim, — Any disse a ele. — Eu achataria você como uma…!


— Vá para o inferno, Any,
— Alfonso disse com um sorriso infernal e virando-se, puxou Sarah para junto
dele. — Traga-a para a casa a meia noite, Masterson, ele disse por cima do
ombro. — Ela se transformará em uma abóbora se você não a trouxer.


Masterson sorriu para ela.
— Você? ele perguntou, olhando as emoções em seu rosto pálido.


— Eu gostaria que ele se
transformasse, ela sussurrou enfurecida. — Eu não preciso de um irmão mais
velho.


— Eu acho que você
precisa. Ele cruzou os braços sobre a mesa e a estudou. — Estou com quarenta e
dois anos, menina. E garanto que se Alfonso não me conhece pessoalmente, você
nunca poria os pés fora desta fazenda comigo. Mas não tenho outras intenções
com você, e ele sabe disso também. Só preciso de companhia, e é muito agradável
ter uma conversa com alguém que entenda de datação por carbono e tenha atração
por túmulos antigos.


Ela sorriu. — Obrigada.


As sobrancelhas dele se
elevaram.


— Eu que agradeço. Agora,
o que você gostaria de ouvir sobre Pompéia?


— Ah, eu adoraria! ela
respondeu, e acomodando-se para escutá-lo, tentando não ouvir as últimas
palavras de raiva de Alfonso, tentando esquecer o ódio em seus olhos…


O leilão tinha acabado, os
convidados se foram e do churrasco só tinha sobrado os ossos quando Any deixou
o restaurante com Masterson.


Alfonso tinha ido embora
com Sarah, e foi um abençoado alívio. Ela tinha tido brigas suficientes por um
dia.


Mais que um bife bem
grelhado, Masterson compartilhou algumas de suas viagens com ela, sorrindo da
expressão extasiada de seu rosto jovem enquanto ele descrevia lugares que ela
teria dado tudo para conhecer.


— Eu sempre quis conhecer
Stonehenge, ela disse a ele.


— Então por que não vai?
ele perguntou. — O preço das passagens de avião não são tão altas, você sabe.


Ela sorriu. — E eu poderia
ser voluntária em uma escavação. É só o tempo. Parece nunca ser o suficiente.


Algo escureceu seus olhos
por um instante. — Eu sei. Não deixe que ele acabe antes que você tenha feito
as coisas que gostaria, menina.


Ela deu de ombros. — Eu
ainda tenho bastante.


— Não, ele disse
suavemente, seus olhos distantes. — Não, nenhum de nós o tem em abundância.


Era meia-noite em ponto
quando Masterson parou o carro alugado em frente a casa da fazenda.


— Eu gostei muito, Any
disse-lhe com um sorriso. — Se você for a Columbus…


— Isso não está nos meus
planos, pequena, disse ele gentilmente. Seus olhos escuros sorrindo para ela. —
Obrigado por dar atenção e companhia a um velho homem. Algum dia você vai
entender o quanto isso significa.


— Velho? Você?, ela
perguntou incrédula.


Ele riu. — Agora, você foi
gentil. Boa Noite, Anahí Giovanna.


— Sem beijo de boa noite?,
ela perguntou atrevidamente. — Acho que estou ofendida.


— Você pequena descarada…
Ele puxou-a contra seu corpo grande e enxuto e beijou-a com uma perícia que foi
arrasadora. — Obrigado, Any, ele sussurrou, deixando-a ir.


— Boa noite, disse a ele,
deslizando relutantemente para fora do carro.


— Adeus, querida,
respondeu ele suavemente. E em seguida, ele se foi.


Ela ficou olhando as luzes
traseiras do carro, uma vez que o caminho ia em direção a estrada, e por apenas
um instante ela não estava na Flórida. Estava de pé sobre a chuva em uma
civilização antiga com a brisa agitando seus cabelos e seu sangue bombeando
forte. E ele estava lá também, mas o nome não era Masterson. Ela estremeceu.
Outra época, outro lugar, aqueles olhos escuros olhavam dentro dela e, hoje, em
algumas horas sua alma tinha chegado a tocar a dela. Ela sentiu arrepios de
emoção formigando em seu corpo tenso. Como era estranho encontrar e
instintivamente saber tudo sobre ele, como se numa outra vida…


— Venha para dentro,
pequena.


Ela virou-se para Alfonso.
Ele ainda usava as calças de seu terno e camisa branca, mas a gravata e o
paletó tinham desaparecido. Ele parecia perigosamente atraente.


— Eu… Eu só estava olhando
o carro, ela murmurou enquanto subia as escadas. O arrepio passou por ela de
novo e sem pensar ela deslizou a mão fria na de Alfonso, como uma criança em
busca de conforto. Por apenas um instante sua mão ficou tensa. Então envolveu-a
com a sua mão forte e delgada e apertou-a.


— O que está errado,
querida? ele perguntou.


Ela balançou a cabeça. —
Senti-me… como se o tivesse conhecido em algum lugar antes. E alguma coisa
estava errada, senti isso!


— Deja vu? perguntou ele
com um sorriso, levando-a para dentro de casa, e depois para seu escritório.


Ela encolheu os ombros,
afundando cansada no sofá. — Talvez. Não sei. Ele me assustou. Ela o viu servir
um uísque puro, colocar gelo e mexer. — Conte-me sobre ele.


Alfonso moveu-se através
da sala e apoiou-se sobre um joelho ao lado dela, seus olhos escuros quase no
mesmo nível dos dela. Suas mãos pegando as dela que descansavam em seu colo.


— Ele tem câncer, querida,
disse ele muito delicadamente. — Não há nada que possamos fazer por ele, e pelo
que ele mesmo me disse, tem menos de dois meses.


Ela rompeu em um soluço
com lágrimas escorrendo pelo rosto. — Eu gosto dele, ela murmurou através de um
sorriso pálido.


— Eu também. Um inferno de
homem, Masterson. Conheço-o a maior parte da minha vida. Ele tomou o seu lenço
e enxugou-lhe os olhos. — Você sabe, ele fez mais em seus quarenta e dois anos
que a maioria dos homens no mesmo tempo de vida. Ele não perdeu um segundo. É
difícil não sofrer tanto por um homem como esse.


Ela olhou-o nos olhos em
silêncio por um longo tempo. — Eu… eu não posso imaginá-lo de luto por ninguém,
disse ela baixinho.


— Não pode, querida? Ele
sorriu para ela, delicadamente, a mão afastando seu cabelo do rosto úmido. —
Você ainda pensa que sou invulnerável?


— Eu não sei. Ela estudou
o rosto moreno, em silêncio por um longo tempo. — Eu não sei muito sobre você.
Eu… eu nem sabia que você gostava de musica country.


— Eu gosto de qualquer
tipo de música. E tempestades, quanto mais selvagens melhor. E mulheres jovens
e sensíveis com olhos de jade líquido, ele sussurrou profundamente. — E se você
não ainda não acalentasse aquele beijo que Masterson lhe deu lá fora no carro,
eu tomaria a sua boca e te faria implorar por mim, garota.


Ela corou até a raiz de
seus cabelos, e tentou regular a respiração, para que ele não notasse o efeito
daquelas palavras suaves tinham causado em suas frágeis emoções.


— Eu… eu não poderia
mesmo… mesmo assim, ela respondeu, esforçando-se para usar uma pequena onda de
indignação contra ele.


— Você passou os últimos
quatro anos, imaginando como seria sentir minha boca sobre a sua, disse ele
calmamente, seus olhos fitando os dela. — Nós dois sabemos disso.


Trêmula, ela levantou-se e
moveu-se em torno dele para a porta.


— Quando você vai parar de
correr de mim? Perguntou ele, enquanto a mão dela alcançava a maçaneta.


— Boa noite, Alfonso,
respondeu ela, ignorando a pergunta.


— Não tropece no caminho
para o berçário, ele rosnou.


Ela poderia provar a
amargura naquelas palavras duras, e isso lhe dizia o quanto ele estava
contrariado. Por pura vaidade, ele era invencível.


— Anahí.


O som ofegante do seu nome
nos lábios, tão estranho, tão incomum, a fez congelar. Ela virou-se para captar
uma expressão no rosto dele que ela não conseguia entender.


— Vai cavalgar comigo
amanhã, disse ele gentilmente. — Vou levá-la naquele pequeno trecho do riacho
onde você e Dulce costumavam brincar.


Ela hesitou. — Porquê?,
perguntou ela.


— Talvez eu queira
conhecê-la novamente, disse ele descuidadamente.


— Alguma vez você me
conheceu? perguntou a ele.


Ele balançou a cabeça. —
Estou começando a pensar que não. Você vem?


Ela mordeu seu lábio inferior.
— Se… se Christopher não estiver em casa, eu vou.


Seus olhos estreitaram-se,
um músculo pulsando em sua mandíbula. — Christopher não voltará, disse ele
tenso. — Ele ligou enquanto você estava fora e pediu-me para mandar seu touro
por navio para Mississippi. Ele está a caminho de Hong Kong.


— Oh. Ela virou-se.


— Não pareça tão
desgraçadamente perdida! Meu Deus, Irlandesa, quantos homens são necessários
para você ultimamente? resmungou ardentemente.


— O que importa para você?
ela devolveu.


Ele ainda não tinha
respondido quando ela subiu.


 



 


 


 


Jl: O problema em Lua Azul não é Alfonso/Damen  é Anahí/Ever! Ela só faz besteira e no livro 3 Terra das sombras deu vontade de esganar ela!



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Autor(a): theangelanni

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Comentários da Fanfic 347



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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
    Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
    Bjoosss

  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:38

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22

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