Fanfics Brasil - 12° Capítulo Doce Inimigo {AyA [terminada]

Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]


Capítulo: 12° Capítulo

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Sem tirar os olhos dela,
atirou o cigarro no córrego e trouxe-a para mais perto dele.


— Alfonso…! sussurrou ela
com medo, apertando suas mãos pequenas contra o peito largo enquanto ele se
inclinava sobre ela, deitando-a facilmente sobre as folhas secas de pinheiro e
palha que cobria o chão duro


Seus dedos magros tocaram
seu rosto, delicadamente explorando-o em um silêncio que vibrava com a emoção
controlada. — Do que você tem medo? perguntou baixinho.


— De você, ela sussurrou
fracamente, com os dedos trêmulos ele traçava levemente o nariz, as maçãs altas
do rosto e sua boca.


— Porque, Any? ele
perguntou, seu olhar desceu atentamente para a boca enquanto seu polegar a
acariciava, separando-a, testando sua sedosa maciez.


Seu coração disparou com a
suave e doce pressão, os olhos fechados, impotentes. O silêncio era tão puro
como o amanhecer, quebrado apenas pelo farfalhar suave das extremidades da
árvore com sua longas folhas de musgo espanhol e do som irregular de sua
própria respiração.


Seus dedos magros
enterraram-se no cabelo suave nas têmporas, segurando firmemente o rosto
vermelho enquanto ele se inclinava, e ela sentia sua firmeza, o toque sua boca
cinzelada nas suas pálpebras fechadas. Seu peito largo pressionando suavemente
contra ela em um contato que enviou um arrepio de puro prazer através do seu
corpo frágil.


— Não tenham medo de mim,
pequena, murmurou contra o ouvido dela. — Eu não estou tentando seduzi-la.


Ela corou, tragando
nervosamente, e ela sentiu seu profundo riso macio vibrando contra ela. Sobre a
camisa fina de algodão, as mãos pequenas pressionavam os músculos mornos do
peito.


Sua boca entreaberta,
acariciou sua bochecha alta, a linha suave de sua mandíbula, o queixo. —
Desabotoe, ele murmurou ausente.


— O… o quê? — ela
conseguiu, afogando-se em novas sensações


— Minha camisa, ele
respirou no canto da boca.


Suas mãos delgadas
enroscadas contra ele. — Eu… Eu não posso! murmurou trêmula.


— Você não quer me tocar,
pequena inocente? perguntou ele calmamente. — Você fez aquela noite na piscina,
até perceber o que estava fazendo.


— Alfonso, você devia…!
ela gemia


— Shhh, ele sussurrou, sua
boca movendo-se, até que se posicionou logo acima da dela, tão perto que sua
respiração quente misturada com a dela. Suas mãos moveram-se no seu rosto para
inclinar o queixo para cima. — Preciso de sua boca agora, pequena, sob a minha,
macia, quente e doce.


Suas pálpebras abriram-se
brevemente para que ela pudesse vê-lo, e ao olhar em seu rosto a fez tremer. — Alfonso…
ela suspirou trêmula.


— Diga-me o que você quer,
ele sussurrou com voz rouca.


Com um soluço preso na
garganta disse. — Oh, Alfonso…!


Seus lábios roçaram os
dela em um processo insuportavelmente lento, no beijo mais carinhoso que ela
poderia ter sonhado. Vagamente sentiu seus dedos deslizarem sob sua cabeça
segurando-a na palma da mão, sentiu-o enrijecer enquanto ele começava, sempre
muito gentil, a aprofundar o beijo até que de repente uma faísca se transformou
numa chama explosiva entre eles.


Um suspiro escapou dos
lábios dela pela fúria do ato, e suas mãos tremiam quando subiram para se
agarrar nos ombros largos de Alfonso. Este era o Alfonso, que lhe ensinou a
cavalgar, que a intimidava, que quebrou seu jovem coração naquele verão
inesquecível, que estava lhe dando uma lição de paixão que nada jamais apagaria
de sua mente ou de seu coração. Alfonso, que estava… fazendo amor com ela…!


De repente, ele abandonou
sua boca e olhou para ela com olhos que pareciam soltar fumaça verde.


Um dedo magro traçou
preguiçosamente a curva da boca macia e levemente inchada, em um silêncio
tangível. — Anahí Giovanna, ele sussurrou, os olhos delineando cada linha do
rosto dela. — O que você sabe sobre fazer amor poderia ser escrito sobre a
cabeça de um alfinete.


Ela desviou os olhos para
o peito dele. — Eu nunca fingi ser sofisticada, disse ela firmemente. —
Desculpe-me se te desapontei. Posso levantar agora?


— Você não me decepcionou,
disse ele calmamente, inclinando o rosto relutante dela para o seu.


Uma irritante névoa
obscureceu sua visão, e ela odiou a aspereza na garganta. — Eu não sei nada…!
murmurou tristemente.


— Não faz a menor
diferença, disse a ela, e sorriu pacientemente. — Estou acostumado a ter bons
momentos com garotas que sabem tudo, não são pequenas e doces inocentes que
precisam de que as ensine.


Involuntariamente, os
dedos dela subiram para tocar a boca dele, dura e firme, sentindo o seu
contorno sensual. Ele beijou seus dedos distraidamente, os seus próprios dedos
indo para os botões da sua camisa abrindo-os bruscamente. Ele pegou a mão dela
e moveu-a para baixo dentro da abertura, contra a quente e levemente úmida
firmeza dos músculos bronzeados e pelos negros encaracolados.


Com um suspiro, ela tirou
a mão como se tivesse sido queimada pelo breve contato com o seu corpo.


Suas sobrancelhas escuras
se juntaram, os seus olhos se estreitaram. — Meu Deus, isso ainda é tão
intimidante para você? ele rosnou. — Você maldito pequeno iceberg, acha que o
toque de suas delicadas e jovens mãos, ingênuas como elas são, poderiam colocar
um homem em uma teia de paixão incontrolável?


Ela se encolheu sob raiva
em sua voz profunda. Ele rolou para longe dela para sentar-se, reprimindo a
violência na forma como colocou um cigarro entre os lábios e acendeu-o.


— Calce suas botas,
pequena miss pureza, ele disse áspero, — e a levarei em segurança para casa com
sua honra intacta.


— Alfonso, me desculpe,
por favor, não…! ela começou chorando.


— Você me ouviu. Ele ficou
de pé, agarrando seu chapéu no chão e enfiando-o na cabeça. Moveu-se através da
vegetação rasteira para os cavalos, deixando-a para segui-lo.


Ela calçou as botas sobre
as meias úmidas, lutando contra as lágrimas, e cegamente fez seu caminho até a
pequena égua. Ela subiu na sela, recusando-se até mesmo a olhar o caminho. Ela
girou e tocou seus flancos aveludados, assustando-a em um galope.


— Any…! Alfonso chamou
atrás dela.


Ela se inclinou sobre o
pescoço de Melody, seus dedos agarrando à crina macia, e incitou-a de forma
imprudente. Ela queria apenas ficar longe dele, e em uma névoa de puro pânico,
ela forçou a égua a correr.


Aconteceu com uma
velocidade incrível. Em um minuto ela estava firmemente no controle. No
seguinte, ela teve um vislumbre do céu azul, da grama verde e seu corpo
entrando em contato com o chão duro.


Ela estava vagamente
consciente de uma voz chamando por ela, em um tom que não era nenhum pouco
gentil. Ela não tinha fôlego para responder, e sua cabeça doía. Ela gemeu quando
abriu os olhos e o céu, juntamente com o rosto moreno de Alfonso tenso, entrou
em um foco nebuloso sobre ela.


— Sua pequena tola!
trovejou para ela ao olhar em seus olhos assustados.


— Eu… cai, ela conseguiu
dizer em um sussurro.


— E é muito sorte você não
ter quebrado seu estúpido pescoço, ele rosnou sem piedade. — Eu poderia fazer
isso por você. Onde é que está ferida?


Seus lábios tremiam
trêmula. — Minha cabeça…, ela murmurou.


Suas mãos corriam sobre
seu corpo indefeso, procurando por fraturas. Seu rosto estava de uma forma que
ela nunca tinha visto antes, enfatizando sua idade, e havia uma palidez ao
redor de sua boca que deu a entender que era tensão. — M… Melody? Ela conseguiu
dizer.


— Ela está bem, foi a
resposta lacônica. — Não, graças a você, acrescentou.


Aquilo foi a última gota
que faltava. Lágrimas começaram a fluir pelo seu rosto em agonia, seu peito
subindo e descendo com irregularidades com soluços abafados.


— Se você chorar, que
alguém me ajude, vou bater em você, Any, ameaçou obscuramente.


— Seu… valentão! — ela
chorou. — Eu te odeio!


— Isso não é novidade.
Seus braços foram sob os joelhos e as costas, erguendo-a suavemente contra ele.
— Se eu colocá-la em Melody, você pode montar até chegarmos em casa?


— Sim, respondeu ela
obstinadamente. Ela montaria até que o inferno congelasse, apenas para
contrariá-lo.


— Vamos devagar, disse ele
calmamente, erguendo-a facilmente para a égua pequena e se certificando que ela
tinha as rédeas com firmeza na mão. — Você pode fazer isso?


Ela olhou para ele com
olhos verdes ferozes. — Você pode apostar nisso, disse ela friamente.


Ele ignorou a raiva e o
gelo, e virou-se para a sela. — Vamos.


Foi a viagem mais longa
que ela podia se lembrar, e estava banhada em suor quando chegaram à casa da
fazenda. Alfonso chegou até ela assim que começou a balançar vertiginosamente
na sela e levou-a para cima gritando por Emma enquanto entrava.


— Mas o que…? Emma
perguntou preocupada.


— Annie Oakley[1]*
caiu, disse Alfonso rudemente. — Fique com essa criança estúpida enquanto chamo
o Dr. Brown.


— Eu espero que você
tropece e caia da escada! Any disse a ele entre lágrimas, a umidade queimando
seus olhos enquanto estava deitada ofegante e desgrenhada, dolorida e miserável
sobre a colcha da cama.


Emma sentou-se ao lado
dela e alisou os fios de cabelo para longe de seus olhos. — Oh, minha pobre
criança, ela falou com carinho. — Dói muito?



Ela começou a chorar,
escondendo o rosto no avental de Emma. — Eu odeio ele, ela chorou. — Oh, eu
odeio ele, eu…


— Eu sei, Emma disse
suavemente. — Eu sempre soube. Os homens podem ser tão cegos, Any, e tão
dolorosos. Uns mais que outros. Eu nunca o vi se preocupar com uma mulher. É
como se ele tivesse medo de qualquer envolvimento emocional profundo. Mesmo Belinda—
era só uma coisa física, você sabe.


— Tudo… com ele é… físico,
— ela chorou.


— Seu pai amava
profundamente a sua mãe, recordou Emma, delicadamente alisando o cabelo cor de
ouro sobre seus joelhos. — Mas a Sra. Herrera nunca foi capaz de retribuir esse
amor, mesmo sendo apaixonada por ele. Talvez a diferença de idade era realmente
demais. Mas Alfonso percebia a falta de equilíbrio no casamento de seus pais, e
isso o afetou. O amor é uma palavra que ele não entende, minha querida, ela
suspirou. — Sinto por você passar por isso tantos anos, tanta dor no coração,
para aprender.


— Oh, Emma, assim sou eu, —
ela sussurrou.









[1] Annie Oakley: Foi uma artista do famoso show do Oeste Selvagem de Buffalo Bill (Buffalo Bill`s Wild West show), provavelmente a primeira estrela
artística dos
Estados Unidos
da América
.






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Autor(a): theangelanni

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Capítulo Seis     Dr. Brown queria vê-la imediatamente, e ela foi relutantemente com Alfonso ao seu consultório para passar mais de uma hora sendo radiografada, apalpada e examinada da cabeça aos pés. Foi uma concussão leve, e ela foi mandada para casa com ordens de ficar na cama por pelo menos vinte e quatro horas ...


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Comentários da Fanfic 347



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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
    Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
    Bjoosss

  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:38

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22

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