Fanfics Brasil - 13° Capítulo Doce Inimigo {AyA [terminada]

Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]


Capítulo: 13° Capítulo

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Capítulo Seis


 


 


Dr. Brown queria vê-la
imediatamente, e ela foi relutantemente com Alfonso ao seu consultório para
passar mais de uma hora sendo radiografada, apalpada e examinada da cabeça aos
pés. Foi uma concussão leve, e ela foi mandada para casa com ordens de ficar na
cama por pelo menos vinte e quatro horas e Alfonso deveria contatá-lo para
dizer se não houve nenhuma náusea ou sonolência incomum.


— Sinto muito pelo
inconveniente, Any disse laconicamente a caminho de casa, sonolenta pela ida ao
consultório e estresse emocional. — Vou fazer o meu trabalho.


Ele jogou longe de
cigarro. — Não se preocupe, Any, disse ele.


Ela apoiou a cabeça contra
a janela, fechando os olhos. Ela já estava dormindo quando eles chegaram em
casa, nem notou que foi carregada escadas acima e colocada em sua cama. Não
notou também a figura alta e solene que estava sentada calmamente olhando para
ela por mais de uma hora com uma intensidade que a teria abalado se tivesse
visto.


No dia seguinte, ela
estava dolorida e rígida, mas a dor havia diminuído, e algumas das mágoa
também. Mais uma semana e ela poderia voltar para o apartamento, para Dulce,
para um novo emprego, e deixar tudo isso para trás. Tudo isso. Alfonso. Alfonso!
Seus olhos fecharam tristemente. Desta vez, ela teria que deixá-lo para sempre.
Nada de viagens para a fazenda, nunca mais, nem sequer por alguns dias no
verão, Emma não iria entender e nem Dulce. Teria que arrumar uma desculpa muito
boa dessa vez. Talvez se tivesse um emprego no exterior…


— Você vai ter rugas
prematuras se continuar franzindo a testa assim, Alfonso observou da porta.


Ela dispensou-lhe um
rápido olhar, notando que ele estava vestido com um elegante terno cinza, ao
invés de calça jeans, e sua cabeça morena estava sem chapéu. Ele parecia mais
um homem de negócios do que um fazendeiro e diabolicamente atraente.


— Indo embora, espero?
perguntou ela docemente, concentrando em suas mãos frias.


— Por alguns dias,
respondeu ele, um falso sorriso tocando sua boca dura. — Eu pensei que poderia
animá-la.


— Está fazendo maravilhas
para minha disposição, ela concordou.


Houve uma longa pausa
antes de ele se afastar da porta e ficar ao lado da cama, seus olhos
verde-escuros e estranhamente solene enquanto olhava para ela.


— A cabeça está melhor?
ele perguntou.


Ela concordou. — Muito
melhor, obrigada.


— Olhe para mim.


O tom calmo na sua voz
profunda fez com que seus olhos o encontrasse em um silêncio tenso


— Eu quero saber, disse
ele, — porque você estava com medo de me tocar quando estávamos no rio.


Ela sentiu e odiou a cor
que aquecia seu rosto. — Acabou, não podemos apenas…?


— Claro que não, nós não
podemos! ele respondeu, com todo seu olhar ameaçador. Sentou-se ao lado dela na
cama. — Diga-me.


Ela afundou contra os
travesseiros, em um esforço para escapar de qualquer contato físico com ele. —
É apenas um jogo para você, disse ela calmamente. — Você conhece muito bem as
mulheres e pode me enrolar facilmente, e você gosta de me provocar por isso.
Mas eu não sou um brinquedo Alfonso, sou um ser humano e não… gosto de ser
usada!


Ele olhou para ela sem
qualquer expressão em seu rosto moreno. — Você pensou que eu estava…brincando, Any?
ele perguntou.


Seus olhos fixos no nó da
gravata de seda. — Eu nunca deveria ter vindo, disse ela baixinho, com pesar na
voz. — Aquele verão em que fiz papel de tola continua presente, como uma
cortina que você gostaria de puxar, vezes suficiente para que eu nunca esqueça
o que fiz. Você não acha, ela perguntou amargamente, que já fui punida o
suficiente, Alfonso?


— Eu concordo com você em
um ponto, disse ele secamente. — Você não devia ter vindo. Porque me deixei
persuadir a…


— Eu terei ido embora na
próxima semana, ela lembrou-o.


— Voltar para quê? ele
perguntou com os olhos apertados e indagativos.— Voltar para o seu namorado
infiel? Voltar para o seu antigo emprego em seu escritório?"


Seu lábio inferior tremia.
— Aonde vou ou o que faço não é da sua conta, Alfonso Herrera!


Seu sorriso era
zombeteiro. — Graças a Deus, respondeu ele.


Ela suspirou pesadamente.
— Você é sem dúvida, o homem mais enlouquecedor que eu já conheci!


— Então você está fugindo
de mim, ele zombou. — Deixa-me aqui, sem secretária e sem perspectivas de
encontrar uma antes de você sair.


— Você disse duas semanas,
ela lembrou-lhe de forma cuidadosa.


— Fique quatro semanas.


— Alfonso…


— Só até Dulce chegar,
pequena, disse ele calmamente.


Ela evitou seus olhos. —
Você não me quer aqui.


— Não, não quero, disse
ele, de repente sério, — e lembre-me um dia de lhe dizer por que, daqui cinco
anos.


— Será que vai levar tanto
tempo para formular uma resposta?, ela perguntou atrevidamente.


Ele estudou seu rosto por
um longo tempo. — Não, ele disse finalmente, mas parece que vai levar um tempo
para que você cresça o suficiente para entender a resposta.


— Você ainda vai estar por
aqui, pobre velho gaga? ela perguntou com inocência fingida.


Suas mãos tomaram o rosto
dela e segurou-a pressionando contra o travesseiro. — Maldita gatinha
irritante, você vai parar de jogar a idade na minha cara?`


— O jogo virou, disse ela
docemente. — Você aproveita todas as oportunidades para me lembrar da minha
idade.


— E você nunca parou para
pensar no porquê, não é? ele rosnou.


Ela empurrou seu peito
duro. — Não tem um avião, ônibus, trem ou algo para pegar? ela murmurou.


Seus lábios se
transformaram numa linha fina quando olhou para ela. — Posso confiar em você
para não fazer mais acrobacias imprudentes até eu voltar?


— Imprudentes? ela
respondeu calorosamente. — E quem me chateou em primeiro lugar…!


— Se você não tivesse
entrado em pânico quando eu estava fazendo amor com você…


— Você não estava…! ela
engasgou.


O polegar pressionado
contra seus lábios, interrompeu o protesto indignado. — Eu teria feito, disse
calmamente: se você não se acovardasse.


Seus olhos brilharam para
ele. Ela empurrou o rosto para o lado. — Você deveria ficar feliz por eu ter te
deixado! ela respondeu.


— Ou Rodrigo? perguntou
ele calmamente. Seus olhos se estreitaram com o rubor na sua face. — Acho que
nunca conheci uma mulher tão casta como você. Você tem um medo maldito de
qualquer contato físico, Any, e eu pensei por um tempo que era frieza, mas não,
é medo de estar com um homem.


— Tenho medo? ela
respondeu com calma, tomando cuidado para não deixá-lo ver o quão perto da
verdade ele estava. — Ou é um balsamo para seu orgulho pensar que tenho?


— Sua fedelha! ele rosnou,
e, inclinando-se para a frente, segurou seu rosto com os dedos longos,
implacáveis, enterrando-os nos seus cabelos para imobilizá-la. — Cheguei muito
próximo da verdade, Any?


Suas mãos subiram contra
seu peito, empurrando-o indefesa. — Deixe-me! Você acha que sabe tanto…!


Os dedos que seguravam sua
cabeça de repente, liberaram-se para pegar seus pulsos como armadilhas e
mantê-los sobre a cabeça, prendendo-a na cama.


Havia algo de
estranhamente cruel na forma como ele olhava para ela, resistindo, se
debatendo, um meio-sorriso ardia na boca cinzelada. — Lute comigo, gata
selvagem, ele murmurou em um tom perigosamente baixo. — Eu adoro quando você
luta…!


Ela se torceu instintivamente,
mas metade do corpo dele, pressionava seu corpo esguio contra o colchão,
deixando apenas seus olhos livres para lutar.


O olhar no rosto moreno a
assustava tanto quanto o fogo que queimava no verde profundo dos seus olhos,
enquanto olhava para ela com algo como triunfo. Seu olhar cintilante
deslocou-se para sua trêmula boca.


— Não! Protestou ela
trêmula enquanto a cabeça morena descia.


Ele apenas riu, baixinho,
confiante. — Tente ser uma mulher em vez de uma criança medrosa, disse ele
contra a sua boca macia enquanto a tomava.


Ela soltou um grito
indignado pela força da punição do beijo. Ela tinha consciência de ter
resistido por algum tempo, lutou contra ele até que sentiu o ardor de seus
dentes contra os lábios macios, até que a inflexível intimidade a queimasse
através das roupas de cama, até que ele forçou sua trêmula boca a abrir-se para
ele e lhe mostrou sensações que nunca tinha sido capaz de sentir.


Ela começou a relaxar
quando involuntariamente sua boca cedeu a pressão, acariciando, seduzindo,
provocando. Ele libertou seus pulsos e sua paixão, mãos de dedos longos,
desceram pelo seu rosto, inclinando-o suavemente enquanto ele aprofundava o
beijo em um intimidade que ela nunca tinha compartilhado com um homem. Um
protesto suave, quase inaudível partiu dela.


— Ainda não, ele murmurou
profundamente, a sua respiração misturando-se com a dela enquanto ele
mordiscava sensualmente os contornos suaves de sua boca. — Beije-me de volta.


Seus cílios molhados
abriram-se preguiçosamente sobre um olhar confuso e vago, para encontrá-lo
olhando atentamente para ela. Ele estava tão perto que ela podia ver as
pequenas linhas em torno de suas pálpebras, as sobrancelhas escuras. Com
admiração, seus dedos subiram para delineá-las até a ele franziu a testa.


Ele afastou-se lentamente,
estudando-a. Seus lábios entre abertos, seu cabelo selvagem e despenteado, os
olhos brilhando mesclando prazer e medo.


— Gatinha linda, ele
murmurou, e sua respiração pesada ao dizer as palavras. Suas mãos deslizaram
para o espesso emaranhado de cabelo colocando-os atrás da orelha, acariciando
gentilmente. — Seus olhos são como esmeraldas. Gosto da maneira como você fica
embaixo de mim, Any.




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Autor(a): theangelanni

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Seus lábios se separaram enquanto ela tentava recuperar o folego, seu coração acelerado sob o aperto quente do seu peito. — Você… me machucou, ela sussurrou. — Você começou, pequena, disse ele calmamente. Acariciando a boca dela com ternura. — Você me mordeu, ele sussurrou contra o úmido e ...


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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
    Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
    Bjoosss

  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:38

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22

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