Fanfics Brasil - 15° Capítulo Doce Inimigo {AyA [terminada]

Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]


Capítulo: 15° Capítulo

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Capítulo Sete


 


Vários dias depois, ela
estava novamente em pé e inquieta demais para ficar parada. Andando ociosamente
no bosque de nogueiras sob um dossel que se estendia numa cobertura de arcos
naturais, ela se perguntava como era possível uma pessoa perder tudo aquilo. A
maior parte de sua vida tinha passado longe de Alfonso, mas isso nunca a tinha
magoado como agora. Talvez, ela admitiu calmamente, porque ele nunca tinha sido
apaixonado antes. Um desejo que não tinha nada a ver com a realidade, mas que
havia saltado dos seus sonhos de menina com ele. Sonhos que tinham esfumaçado
no primeiro toque da sua boca.


Não era mais paixão. Ela o
queria de uma forma que o aterrorizou. Não apenas para se sentar e cultuar ao
herói, mas para lutar, trabalhar e amá-lo para o resto de sua vida.


Seus olhos verdes pálidos
procuraram o horizonte ao longe. Onde estava agora? Quem estava com ele? Havia
uma mulher em algum lugar que poderia alcançar aquele orgulhoso e teimoso
coração e fazer com que acelerasse de desejo? Suspirou, lembrando a
sensualidade em seus olhos quando ela cedeu a ele. Ela nunca tinha visto aquele
olhar em seu rosto antes, sombrio, triunfo masculino mesclado a uma fome que
era tão excitante na lembrança como tinha sido na realidade. Alfonso a queria.
Mas querer não era amar. E ela infelizmente queria saber se Alfonso ao menos
sabia a definição de amor.


Era inevitável que ela
acabasse no pequeno riacho, as folhas cinzas do musgo espanhol balançando
preguiçosamente dos carvalhos até alcançar a margem. Com um suspiro, os olhos
foram ao tapete de galhos e folhas caídas sobre o maciço carvalho onde Alfonso
tinha…


Seus olhos fecharam-se
ante a lembrança, ouvindo de novo a voz profunda e suave em seu ouvido,
sentindo o aperto delicioso de seus braços, a lenta e confiante experiência em
sua boca, que tinha lhe ensinado como deve ser um beijo.


Seus olhos embaciados com
a lembrança enquanto ela estudava as folhas cobertas de terra que não tinha
qualquer traço de dois inimigos que quase tinham se tornados amantes ali. Se ao
menos… Ela suspirou novamente tocando o musgo enquanto seus olhos seguiam o
fluxo borbulhante que parecia uma fita de prata a distância entre as árvores
frondosas. Ah, se ao menos…!


Ela tinha que ir embora.
Ela percebeu de repente e teve certeza disso. Se ela ficasse ali agora, sabendo
do jeito que se sentia, não teria a menor defesa contra ele se a tocasse
novamente. Apesar da promessa que tinha feito para ficar até Dulce chegar, ela
teria que ir embora. Estava mais vulnerável agora do que nunca. E admitiu para
si mesma, que Alfonso não hesitaria em testar essa vulnerabilidade. Ele sempre
soube ou pensou que soubesse, exatamente como ela se sentia a respeito dele.
Ele parecia desfrutar do poder que tinha sobre ela. E agora…


Ela voltaria para casa.
Não tinha mais escolha.


Surpreendentemente, quase
como se Dulce pudesse ler sua mente, ligou a noite depois do jantar.


— Como vão as coisas? Dulce
perguntou, e Any quase podia ver o sorriso no rosto de sua amiga.


— Como você acha que estão
indo?, perguntou ela. — Dulce, eu te amo como uma irmã, mas vou te envenenar
quando voltar.


— Oh, ela suspirou. – Pelo
que Christopher me contou, eu esperava…


— Você falou com Christopher?
Any explodiu. — Mas ele está em Hong Kong…?


— Hong Kong! Christopher?


As peças do quebra-cabeça
giravam em torno de sua mente. — Mas Alfonso disse…


— Meu doce irmão ameaçou
quebrar seus braços, se ele voltasse para aí enquanto você estivesse na
fazenda, disse Dulce triunfante.


Houve um silêncio longo e
estático, enquanto Any tentava encaixar as peças do quebra-cabeça para que
fizesse algum sentido. — Eu não entendo, ela murmurou distraidamente.


— Eu entendo. Você e Christopher
estavam sempre juntos, não estavam? Any, minha querida, Dulce disse
gentilmente, — você não sabe que meu irmão não tolera a concorrência de
ninguém? Se ele quer muito alguma coisa, vai usar alguns dos métodos mais
cruéis para obtê-lo. E aparentemente, acrescentou ela, com prazer, — o que ele
quer agora é você.


Cara se você soubesse, Any
pensou. — Comeu cogumelos verdes novamente, hein, Dulce? ela perguntou
agradavelmente. — A única coisa que está acontecendo entre Alfonso e eu é uma
discussão eterna, e neste momento temos quase uma guerra. Tudo que quero é ir
para casa. Quando é que você vem para cá?


Houve um suspiro
melancólico do outro lado da linha. — Sábado, foi a resposta. — Ou talvez sexta
à noite, não tenho certeza. Minhas férias são flexiveis. Se você está
determinada, podemos voltar a Columbus, na próxima semana.


— Determinada não é a
palavra. Oh, Dulce, venha me proteger, ela gemeu. — Estou tão cansada de lutar…


— Você está bem, Any?
perguntou sua amiga. — Você, cansada de lutar com Alfonso? Isso é novidade.


— Isso vai para o livro
dos recordes, mas estou realmente. Você pode se apressar?


— Tudo bem, já que você
está pedindo. Mas, Any, por que Alfonso ameaçou quebrar os dois braços de Christopher?


— Porque nós roubamos seu
rotor, amarramos fitas nas caudas de suas vacas, e enchi a piscina com uma
caixa ou duas de banho de espuma…


— Não se preocupe, e eu
pensei que era algo romântico. Pode ficar fora de problemas até eu chegar aí, Any?


— Nada mais fácil, ela
riu. — Alfonso ainda está desaparecido, e tudo que tenho a fazer é manter-me
fora de seu caminho até você chegar.


Era tarde quando Any entregou
a Emma a lista de mantimentos para Shorty, e ela fez uma pausa na varanda da
frente para deleitar seus olhos com o pôr do sol com suas chamas de cores
ardentes antes de entrar. A cidade não tinha nada, ela pensou, para comparar
com isso. A extensão das vastas terras, o cheiro do ar do campo entrelaçado com
o cheiro das flores, o som dos cachorros latindo ao longe, a paz de sons
não-mecânicos. E Alfonso a tinha chamado de garota da cidade. Ela balançou a
cabeça enquanto entrava na casa. Ele não sabia nada dela.


Ela entrou no escritório e
inesperadamente, ele estava lá. Foi como ser atingida no estômago com um taco
de beisebol. Ela sentiu seu coração parar apenas com a visão dele. Ele olhou
como se tivesse acabado chegar, ainda vestido com um terno marrom-escuro e uma
camisa de seda creme. Ele virou-se e olhou para ela, algo sombrio, estranho e
violento piscou em seus olhos ao vê-la ali de pé com um curto vestido de verão
amarelo bordado que ela tinha vestido por impulso. Ele a fitou em silêncio,
deliberadamente, parando no corpete baixo, as alças finas que deixavam seus os
ombros nus, os cabelos sedosos caindo sobre eles.


— O…Olá, balbuciou,
capturada por seus olhos estreitos.


— Olá, respondeu ele. —
Vai a algum lugar?


— Ah… por causa do
vestido? Ela balançou a cabeça. — E…estava quente.


— E está ficando mais
quente a cada minuto, refletiu, e seus olhos passaram dos cabelos ondulados loiros
para suas sandálias.


Ela engoliu nervosamente
com a sensual admiração masculina em seus olhos. — Como…como foi a viagem?


Seu rosto pareceu ficar
tenso com a pergunta. Ele virou-se para acender um cigarro e tragar
profundamente antes de responder: — Não foi muito agradável, pequena. Passei
por Austin para ver Masterson.


— Duke? Ela sentiu algo
sombrio mexer dentro dela, algo frio e ameaçador. — Como ele está?


— Eu cheguei lá a tempo
para o funeral, disse ele calmamente.


O golpe inesperado trouxe
lágrimas aos olhos quando lembrou-se do homem grande, moreno, tumbas antigas, a
atração pelas coisas antigas tudo em uma confusão de pensamentos. — Oh, ela
sussurrou arrasada.


Ele virou-se com um
suspiro pesado. — Seu avião caiu no caminho de volta para casa, disse a ela. —
De certa forma, foi uma bênção. Ele tinha dores infernais. E ter que esperar
por…


Ela assentiu em silêncio,
concordando que era melhor, enquanto no interior se sentia como se algo tivesse
sido arrancado dela. Lágrimas corriam livremente por seu rosto.


Os olhos de Alfonso
escureceram. — Pelo amor de Deus, pare! ele rosnou. — Masterson não iria querer
isso. Ele não quer que você sofra por ele!


Ela mordeu o lábio,
odiando-o por ser tão insensível, tão frio. — Desculpe-me, disse ela arrasada.
— Importar-se é o pecado número um em seu livro de regras, não é?


Ela virou-se e foi em
direção a porta. Ele pegou-a antes de ela dar dois passos, agarrando-a em seus
braços duros, apertando seu trêmulo corpo contra o seu forte e quente.


— Eu não suporto ver você
chorar, ele murmurou duramente contra sua tempora. Seus dedos contraídos na
nuvem de cabelo em sua nuca.




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Autor(a): theangelanni

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Comentários da Fanfic 347



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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
    Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
    Bjoosss

  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:38

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22

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