Fanfics Brasil - 17° Capítulo Doce Inimigo {AyA [terminada]

Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]


Capítulo: 17° Capítulo

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O jantar foi um calvário e
Any não teria sentido a menor pontada na consciência por perdê-lo se não fosse
por Emma.


Ela não olhou ou falou com
Alfonso durante toda a refeição. Emma, tentou manter uma conversação que se
transformou em um monólogo sobre o tempo, o governo, e as guerras napoleônicas.
Mas era uma causa perdida. Nenhum deles sequer levantou os olhos.


Any ajudou a tirar a mesa,
enquanto Alfonso se enfiava na sua caverna e fechava a porta atrás dele com uma
força que sacudiu as janelas.


— Isso é porque você vai
embora amanhã? Emma perguntou enquanto lavava os pratos.


— Não sei. Ela secou um
prato e guardou. — Nós tivemos uma discussão, enquanto estávamos cavalgando.


— Vocês têm discussões
desde que você tinha oito anos de idade, querida, mas ele nunca bateu portas ou
deixou um bom café na xícara, sem sequer prová-lo. Emma olhou suplicante. — Any,
não vá. Não assim.


— Você não entende, Emma,
tenho que ir, disse ela tristemente.


— Por quê? Porque você
está com medo que ele faça você desistir?


Seu rosto se ergueu, o
espanto em seus olhos claros.


— Oh, sim, eu sei, Emma
disse suavemente. — Está escrito em você. Você não sabe por que ele mantem Christopher
longe daqui? Por que ele não consegue tirar os olhos de você ultimamente?


Ela baixou os olhos para a
água com sabão na pia. — Não posso dar a ele o que ele quer.


— Você sabe o que ele
quer, Any?Será que ele sabe?


— Oh, sim, ela respondeu
amargamente. — Ele quer alguém para idolatrá-lo.


— Não é estranho, comentou
Emma, — quando ele nunca pareceu se importar com isso antes?


Any atacou outro prato com
o pano.


— Fique mais um dia, Emma
persuadiu.


— Dulce vai estar aqui de
manhã e tudo será melhor. Você vai ver.


— Emma…!


— Leve o café para ele.


— E ter a minha cabeça
arrancada?


A mulher mais velha tocou
a mão dela delicadamente. — Any, você não pode deixar que isso se arraste por
mais tempo. Vai te fazer em pedaços. Leve o café, converse com ele.… Eu acho Any,
que ele está mais magoado do que com raiva.


— Você não pode atingi-lo
nem com uma bomba. Ele é invulnerável, ela rosnou.


— Vá em frente.


Ela deu um último olhar
ressentido para Emma e com um suspiro relutante, pegou a xícara de café quente
e levou para o escritório.


Era como se estivesse
diante de um leão em seu território, pensou, enquanto entrava após um rude —
Entre! Ela empurrou a porta, fechou-a atrás dela e levou o café para a sua
grande mesa de carvalho. Ele estava em pé no pátio, o ombro contra o batente,
um cigarro na mão.


Ele virou-se para olhá-la
servir a xícara, e ela quase prendeu a respiração na pura masculinidade que
parecia irradiar de seu corpo, alto e poderoso. Sua camisa estava desabotoada
pelo calor, solta em seus ombros largos, revelando uma faixa de pelos escuros
que recobria suavemente os músculos bronzeados do seu peito e estômago. Seu
grosso cabelo estava desgrenhado, como se seus dedos tivessem trabalhado sem
descanso sobre ele. Seus olhos estavam angustiados, solenes e mais escuros do
que ela já tinha visto.


— Eu… Emma disse para…
para trazer um café para você, ela hesitou, vacilante com as palavras enquanto
ele afastava os ombros da porta e vinha em sua direção.


— Onde está a sua xícara?
perguntou ele calmamente.


— A minha?


— Você poderia tomá-la
comigo.


— Oh. Ela estudou o
tapete. — Eu tomei a minha na cozinha.


Ele sentou na beirada da
mesa e esmagou o cigarro.


— Eu não quero que seja
assim, ela sussurrou tristemente. — Eu não quero sair daqui com você me
odiando…!


— Eu não odeio você,
respondeu ele profundamente.


Não, ela pensou, porque
era necessário emoção e não havia isso nele. Ele estava simplesmente indiferente.


Ela estudou os sapatos. —
De qualquer maneira, disse calmamente: — Obrigado por me deixar vir. Lamento
deixá-lo sem uma secretária…


— Você não deixará, disse
ele friamente. — Eu encontrei com Belinda, enquanto estive fora. O casamento
dela durou uma noite. Ela estará aqui na segunda-feira. Ele sorriu
despreocupado. — Então, pequena, você escolheu um bom momento para ir. Sem
problema.


Ela sorriu, apesar da dor
pulsando no seu coração. — Sem problema, ela repetiu. — Bem, boa noite…


— Leve isso contigo.
Esvaziou a xícara e entregou a ela. Mas quando seus dedos se tocaram, ele
sentiu um tremor frio nela e algo pareceu explodir em seus olhos.


— Fria como gelo, ele
murmurou por entre os lábios. — Mas só por fora. Suas mãos a puxaram pelos
ombros, aproximando-a dele. Na posição em que ele estava meio sentado, ela
ficava em um irritante nível com seus olhos de jade. — Você não reconhece o
quanto eu a afeto, Irlandesa? rosnou com raiva.


— Não… ela suplicou, toda
a luta abandonando-a diante da fúria implacável que leu em seus olhos. — Alfonso,
por favor, deixe-me ir, não…


— Não o quê? Envergonhada?
ele zombou. Ele pegou a xícara de suas mãos e atirou-a na mesa. Suas mãos
magras segurando seus ombros violentamente, estreitando-a contra ele.


— Alfonso, eu sinto muito!
ela sussurrou, percebendo finalmente o que estava errado. Ela feriu seu
orgulho, e agora ele queria vingança…


— Você não sabe o que é
vergonha, ele rosnou, inclinando a cabeça, — mas vou te ensinar.


— Alfonso…! Sua voz
interrompida no grito de súplica, enquanto a boca dele descia dura contra a
dela e lhe ensinava como um beijo podia se transformar em uma punição.


Ela tentou lutar contra os
impiedosos e rígidos braços que a seguravam, mas não conseguia se livrar, não
conseguia respirar… cedendo à força que era muito maior do que a dela.


Então, como mágica, o
esmagamento de seus braços musculosos relaxaram, embalando-a, agora tão
delicadamente quanto a tinha machucado antes. A pressão da sua boca diminuiu,
tornando-se macia e cuidadosa, persuadindo.


— Any, ele sussurrou
contra os lábios machucados, deslizando as mãos sob a barra da blusa para
queimar contra a carne nua das costas. — Any, você é como a seda.


Os dedos dela enrolados no
algodão de sua camisa enquanto ela se inclinava, ofegante, enquanto ele
brincava com sua boca, provocando, pequenos beijos que acendiam fogueiras em
sua mente. Suas mãos quentes a trouxeram para mais perto ainda, levemente
áspero ao acariciar sua pele suave.


— Toque-me, ele murmurou
roucamente. — Toque-me, querida.


Involuntariamente, as mãos
delgadas foram da camisa de algodão para os músculos quentes e bronzeados de
seu peito largo, enredando na macia massa de pelos pretos enquanto ela
acariciava-o cegamente, sentindo a sensual masculinidade dele, afogando-se no
aroma picante da sua colônia com sensação após sensação caindo sobre ela.


— Assim, feiticeira,
murmurou ele, é isso. Any, abra a boca, só um pouco. Eu quero prová-la…


Queimando com a fome que
ele criou nela, rendeu-se impensadamente enquanto ele abria seus lábios macios
e puxava-a completamente contra seu corpo, muito quente, pressionando até que
ele ouviu o gemido sufocado em sua boca.


— Aquele seu noivo frouxo
nunca te beijou assim, Any? ele rosnou com a voz rouca. — Será que ele te
excitava até que você gemesse contra a boca dele?


— Oh, não, ela confessou
vertiginosamente, com as mãos delgadas fazendo um protesto indiferente contra o
prazer que ele estava lhe causando.


— Por que não? Você quer
isso, ele sussurrou. Sua boca acariciando preguiçosamente ao longo da sua,
aberta, úmida e deliberadamente sensual. — Você quer as minhas mãos e meus
olhos em cada centímetro deste doce corpo jovem, não é, Any? Responda-me. Não
quer?


Sua voz respondeu em um
soluço. — Sim! ela chorou. — Maldito, sim!


— Peça-me de forma doce e
agradável, Any, ele zombou. — Diga, por favor, Alfonso, diga, Irlandesa.
Murmurou…


Seus olhos se abriram
lentamente, brilhando com ansiedade e amor. — Por favor, ela respirou contra
sua dura e torturante boca. — Por favor, Alfonso…


Suas mãos contraíram-se em
sua cintura, e de repente ele afastou-a. Um frio, sorriso implacável em sua
boca. — E assim, Srta Puente, o placar se iguala. Você queria algo para se
envergonhar. Conseguiu!


Levou alguns segundos para
ela perceber o que ele tinha dito e o que ele tinha feito. Seu rosto ficou
vermelho, depois branco. Mortalmente branca. Envergonhada… igualar o placar…
Ela se afastou dele entorpecida, sentindo como se tivesse sido golpeada com
toda a força por aquela mão bronzeada e elegante.


Ele acendeu um cigarro
calmamente, os olhos apertados observando sua expressão atordoada enquanto ele
fechava o isqueiro e guardava-o no bolso. — Você me seguia por aí como um
maldito cachorro de estimação desde que tinha cerca de oito anos, observou ele.
— Para referência futura, estou cansado disso. Eu não vou ser um substituto de
um noivo galinha, ou um bálsamo para um coração partido. A partir de agora, se
quiser fazer amor, procure em outro lugar. Estou cansado de dar-lhe lições. Seu
rosto ficou, se isso era possível, ainda mais branco. Sua boca se recusou a
formar as palavras que diria a ele quão odioso ela pensava que ele era. Por
dentro, ela se sentia derrotada, ferida. As lágrimas indistintas em seus cílios
longos, as lágrimas que ela virou-se para impedi-lo de ver. Ela foi às cegas em
direção à porta.


— Sem réplicas, Any? Ele
repreendeu.


Sua mão tocou a maçaneta.


— Gostaria de um beijo de
adeus? ele insistiu.


Ela abriu a porta e saiu.


— Irlandesa!


Ela fechou a porta atrás
dela e foi cega e rapidamente subindo os degraus. Atrás dela estava vagamente
ciente da abertura da porta de novo, de olhos a seguindo. Mas ela não parou ou
olhou para trás. Nem uma só vez




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Autor(a): theangelanni

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Comentários da Fanfic 347



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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
    Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
    Bjoosss

  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:38

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22

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