Fanfics Brasil - 2° Capítulo Doce Inimigo {AyA [terminada]

Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]


Capítulo: 2° Capítulo

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Ele parou na porta
enquanto o motorista do ônibus abria-a com um sorriso.


— Cara, você sabe montar,
ele riu, movendo sua cabeça de cabelos escuros encaracolados de maneira
apreciativa.


— Eu andei praticando, Alfonso
Herrera disse com um sorriso torto. Seus cintilantes olhos verdes encontraram Any
se deslocando até a frente do ônibus em seu feminino terninho azul e levantou
uma sobrancelha lentamente para ela.


— Graças a Deus você ainda
tem o hábito de vestir calças, Irlandesa, disse ele, provocando-a facilmente
como odioso apelido de sua infância. — Eu não tenho tempo para esperar o
ônibus. Estamos marcando o novo rebanho. Vamos.


— Vamos…? ela ecoou
fracamente. — Mas… a minha bagagem?


— O motorista pode
deixá-la na cidade, não pode? perguntou ao homem. — Nós vamos buscá-la mais
tarde.


— Farei isso, disse o
motorista, — com a condição de você me ensinar a montar um cavalo como esse.


— Sou proprietário do CR, Alfonso
disse a ele.


— Você é bem-vindo a
qualquer hora. Any, suba a bordo.


Houve uma risadinha
abafada por trás dela, e ela não teve que virar para saber que era um casal de
adolescentes que estava no banco de trás dela. Ela endireitou os ombros. Não
havia maneira de sair dessa, com certeza, não sem se tornar o tema da conversa
de todos pelo resto do caminho até a cidade.


— Eu não monto em um
cavalo há um ano, disse a ele, estendendo a mão


— Pise na minha bota e
jogue a outra perna por cima do cavalo, disse ele em seu melhor estilo você
Jane mim Tarzan, e ela quase podia ver a cara dos adolescentes.


Ela conseguiu se colocar
atrás dele sem muito esforço, mas foi um contato novo e perturbador, e ela teve
que segurar firme na sua cintura para não cair do grande cavalo. Era como
cravar os dedos em aço maciço, aqueles músculos eram tão poderosos.


— Pronta, Any? ele
perguntou sobre o ombro.


— Pronta, ela murmurou em
voz tão baixa que não chegaria aos ouvidos dele. — Pronta para galopar em uma
nuvem de poeira e deixar seu público ofegante, na sequência da sua saída
dramática! Ela sentiu seu peito tremer sob sua mão, ele conduziu o garanhão em
um trote lento pelo campo.


— Se isto não é dramático
o suficiente para você, Irlandesa, disse arrogantemente:— Vou galopar.Seus
braços delgados se apertaram em torno dele. — Oh, por favor, não, Alfonso, vou
ficar quieta, disse ela rapidamente.


Ele riu profundamente. —
Achei que ficaria. Vou deixar você em casa no caminho para o pasto.


— Você certamente escolheu
um jeito incomum de encontrar-se comigo, comentou, observando a grama alta ao
longo do caminho que o cavalo estava fazendo.


— Eu não tinha planejado
isso, ele disse casualmente. — Aconteceu de eu ver o ônibus, e achei que você
estaria nele.


Ela imaginou isso. Alfonso
sempre parecia saber quando ela estava chegando. Ele sempre sabia. Era como se
ele tivesse um radar interno conectada a ela.


Ela fitou suas costas,
cedendo. — Obrigado por me deixar vir, disse ela calmamente.


— Dulce disse que você
precisava de um emprego, ele respondeu com naturalidade. — E eu preciso de uma
secretária, acrescentou com voz firme. Sem dizer que Belinda tinha sido a
última.


Ela voltou sua atenção
para o vasto horizonte, salpicado de pinheiros, pequenos arbustos e a pelagem
vermelha dos Herefords com pequenas manchas brancas em suas caras na distância.
Involuntariamente, um sorriso veio ao rosto.


— Dulce e eu costumávamos
brincar de caubói e índio nesses campos, ela murmurou.-Eu sempre tinha que ser
o índio.


Ele olhou para suas pernas
na calça larga. — Você ainda se veste como um, disse ele. — Eu quase nunca vi
você em um vestido, Irlandesa.


Ela se moveu, inquieta. —
Eles não combinam com uma fazenda, você não acha? ela resmungou. Era o velho
argumento novamente, ele nunca se cansava de repreendê-la pela sua preferência
por calças compridas.


— Eu não tinha planejado
colocar você para marcar o gado e carregar fardos de feno, ele rosnou.


Ela suspirou irritada. —
Como me visto é problema meu, respondeu ela. — Tudo o que você tem que se
preocupar é se posso digitar e anotar o ditado.


Ele parou bruscamente e se
virou na sela, torcendo seu corpo alto para que pudesse olhar para ela. Seus
olhos se estreitaram e havia uma ameaça no verde pálido.


— Vou lembrá-la apenas uma
vez, que há uma linha que você não deve cruzar comigo, pequena, disse ele em um
tom suave que cortava mais do que um grito. — O pobre cachorrinho do seu
namorado podia te responder com um sorriso, mas não espere o mesmo de mim. Eu
ainda digo que uma mulher tem de pertencer a apenas um homem, acho que você
sabe do que estou falando.


Ela sabia, e nada poderia
evitar o rubor que coloriu suas altas maçãs do rosto. Ela desviou o olhar
rapidamente.


Ele a estudou em silêncio,
seus olhos traçando o perfil delicado virado para ele. — Por que você prendeu o
cabelo assim? ele perguntou de repente.


Ela rangeu os dentes. —
Mantém fora de meus olhos, respondeu ela com firmeza.


-E mantém os olhos de um
homem em outro lugar, acrescentou.— Como aquele cara da cidade conseguiu romper
a camada de gelo em torno de você, Irlandesa? Com um maçarico?


Aquilo fez os cintilantes
olhos esmeraldas dela queimaram ele. — Você preferia que eu estivesse enfiada
num vestido justo com a minha cara rebocada de maquiagem, batendo meus cílios
para você? perguntou de maneira sexy.


Com atrevimento, os olhos
percorrerem devagar seu rosto, até sua boca suave, descendo mais para as curvas
do jovem corpo. — Você fez isso uma vez, lembrou suavemente, encontrando o
olhar chocado e incerto dela. — Quando você tinha dezessete anos, e de repente
me tornei a estrela do seu céu depois que Derek James te abandonou.


A lembrança era como uma
ferida aberta. Ele nunca a deixaria esquecer. Ela também não conseguia
esquecer, como tinha corrido atrás dele descaradamente, achando desculpa após
desculpa para segui-lo por todo o rancho naquele inesquecível verão. Até que
finalmente ele cansou dela e quebrou o seu orgulho em mil pedaços doloridos,
confrontando-a com a paixão, um confronto que a tinha envergonhado. Ela nunca
se recuperou totalmente da rejeição, mantinha-a enterrada em seu subconsciente.
Essa era a razão por ela lutar com tanta força, mantendo a raiva como uma
barreira segura e alta entre eles.


Ela baixou os olhos para o
peito largo na frente dela. — ­­Isso foi há três anos, disse ela calmamente.


— E agora há Rodrigo,
acrescentou.Havia uma nota de advertência em sua voz profunda e lenta, que
desafiava. — Não há?


Ela apertou o maxilar. —
Não, ela murmurou dolorosamente, — Não há. Dulce não te contou que nos
separamos?


Seus olhos se estreitaram.
— Minha irmã não me disse droga nenhuma. Então você o abandonou, Irlandesa?


Ela encarou aquele olhar
zombeteiro. — Eu o peguei com uma das minhas damas de honra, após o ensaio,
disse a ele, — juntos em um quarto de motel.


Ele estudou-a, pensativo.
— Você era tão fria, que ele precisou encontrar uma mulher para aquecê-lo?


Ela se retraiu. — Dane-se
você! disse ela. — Eu deveria ter esperado que você tomasse partido de qualquer
pessoa, exceto o meu. Sempre foi assim com a gente.


— E sempre vai ser assim,
disse ele calmamente com algo profundo e estranho nos olhos que procuravam os
dela, — porque você não me quer ao seu lado. Você quer uma parede entre nós por
alguma maldita razão. De que diabos você tem medo?


— Você pode me fazer essa
pergunta, com a sua reputação? Ela zombou.


Um lento sorriso
zombeteiro tocou sua boca cruel. — Garota, não se anime. Mesmo esquecendo o
fato de que eu poderia dar-lhe onze anos, você não me excita, Any. Você nunca
me excitou. Seus olhos varreram ao longo de sua figura de menino. — Seria como
fazer amor com uma escultura de neve.


Ela manteve a face calma.
Nunca o deixaria saber o quanto poderia machucá-la. — Eu pensei que tivesse
vindo para ser sua secretária, e não seu bode expiatório, disse ela friamente.
— Ou você espera que eu pague pelos pecados de Belinda, junto com os meus?


Ela viu seus olhos se
apertarem, os músculos de sua mandíbula moverem-se ameaçadoramente. — Meu Deus,
você está pedindo por isso, avisou baixinho.


Ela endireitou, movendo-se
para tão longe quanto lhe foi possível mover no cavalo. — Foi você quem
começou!


— Eu posso terminar
também, disse ele secamente.


Ela desviou o olhar. — Eu
disse a Dulce que não iria funcionar, ela disse baixo. — Se você fizer a
gentileza de me levar para a casa, vou pegar um táxi de volta para a
rodoviária.


— Fugindo, Irlandesa? ele
rosnou. — Você é boa nisso.


O lábio inferior tremia. —
Eu não vou ser crucificada por você!, ela explodiu em um soluço. — Oh, Deus, eu
odeio os homens, eu odeio os homens, ela sussurrou. — Trapaceiros e mentirosos,
todos vocês!


A mão magra dele puxou-a
pela nuca e apoiou sua testa contra o seu ombro largo, e ele se virou mais na
sela. — Quantas mulheres houveram depois que você descobriu? ele perguntou em
seu ouvido.


Um soluço sacudiu-a. —
Quatro, cinco, eu perdi a conta, ela sussurrou. — Nós íamos nos casar em apenas
dois dias… ele disse que eu não iria derreter nem… em um alto-forno, a voz dela
quebrou novamente. Sua mão pequena pressionando os músculos quentes do braço. —
E ele… ele estava certo. Eu não sentia dessa forma com ele, eu não poderia…!
Ela deu um suspiro longo, soluçando.Seus dedos apertaram o pescoço delgado.


— Quantos anos ele tinha?
— ele perguntou suavemente.


Ela engoliu um soluço. —
Vinte e sete.


— Experiente?


— Muito.


— Ele era paciente, Any? —
ele perguntou.


Ela deu um suspiro suave,
fechando os olhos firmemente. —… Ele tomou como certo que eu sabia… bem, que
eu…


Seu peito arfou
profundamente contra ela, e ele disse com impaciência. — Foi melhor assim,
Irlandesa, disse ele em seu ouvido. — Foi melhor descobrir agora do que depois
do casamento.


— Alfonso, me desculpe…
eu… ela começou.


Seu rosto tocou o dela,
áspero e morno. — Enxugue suas lágrimas, pequeno regador. Tenho gado para
cuidar, e Emma deve estar se perguntando o que aconteceu conosco. Tudo bem
agora?


— Sim. Ela conseguiu dar
um sorriso amarelo para ele. —Alfonso, Sinto muito sobre Belinda…


Seu rosto se fechou, mas
não com raiva. Ele tocou levemente seu nariz. — Vamos para casa.


Ele voltou para a sela e
instigou o garanhão em um trote. Ele não disse uma palavra até chegarem à casa
branca da fazenda aninhada entre os carvalhos e nogueiras. Ele deixou-a na
cerca branca ao lado do alpendre.


Montado no cavalo negro,
ele era uma figura impressionante, alto e empertigado na sela. Ele acendeu um
cigarro, seus os olhos estudando-a em silêncio por um longo momento.


— Porque você olha assim
para mim?, ela perguntou, inquieta sob o rigor de seu exame. — Eu me sinto como
uma novilha a venda.


Algo cruel brilhou em seus
olhos claros. — Eu não estou dando nenhum lance, ele respondeu inocentemente. —
Mandarei um dos homens buscar sua bagagem. Emma te dará algo para comer. Eu
explicarei o que preciso quando chegar em casa a noite.


A frieza nele, tão
repentina e não esperada, fez com que ela sentisse arrepios na espinha. Durante
anos, eles tinham fingido ser inimigos. Mas isto parecia ser real. Ele olhava
para ela como se… como se a odiasse!


— Eu ainda acho que seria
melhor se eu fosse para casa, disse ela.


— Você é que acha isso,
ele rebateu fortemente. — Eu não vou conseguir arrumar uma substituta em tão
curto prazo, tenho correspondência até o teto com o dia do leilão chegando.


— Ordens, Sr. Herrera? ela
desabafou.


Um pequeno sorriso tocou
aquele rosto duro, enfatizando o nariz que foi quebrado pelo menos duas vezes.
— Ordens, Irlandesa.


— Você vai parar de me
chamar assim? Você sabe que odeio isso!


— Odeie, de qualquer
jeito. Odeie-me, também, se isso ajuda. Não me importo e você sabe disso,
também, não é pequena? perguntou ele com um sorriso infernal.


Ela girou sobre os
calcanhares e saiu pelo portão em direção a varanda branca, com suas cadeiras
de balanço e vasos com flores.






jl Como você pediu. O links de todas as minhas webs adaptadas:


A dama da noite DyC


A dama de vermelho AyA


A hospedeira AyA DyC


Anjo da escuridão AyA


Bilionario como premio AyA


Coração Selvagem DyC


Dois homens DyC


Dublê de Corpo AyA [+18]


Em busca da paixão AyA


Eternamente AyA


Lua azul AyA - Esse é a continuação de "Eternamente", mas está incompleto, pq não teve mais leitores.


Manual da conquista DyC


Meus Três namorados


O brilho do teu olhar AyA


O lago dos Sonhos AyA


O robô do prazer DyC [+18]


Quem segura o bebê? AyA


Um vizinho perfeito DyC


Uma dívida de amor DyC


 


 



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 347



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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
    Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
    Bjoosss

  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:38

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22

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