Fanfics Brasil - 21° Capítulo Doce Inimigo {AyA [terminada]

Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]


Capítulo: 21° Capítulo

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Capítulo Nove


 


— Isso é
o melhor que você pode fazer, Irlandesa? Alfonso provocou-a enquanto ela puxava
a si mesma ao longo das barras paralelas no ginásio improvisado que ele tinha
equipado para ela.


Ela olhou para ele,
penosamente arrastando as pernas fracas ao enquanto os braços suportavam seu
peso. — Experimente! ela ofegou. — Você acha que poderia fazer melhor?


— Claro, ele riu.


Ela parou para recuperar o
fôlego. — Você, disse para ele, — é um feitor de escravo.


— Eu vou ver você em pé em
duas semanas, disse ele presunçosamente. — Se, acrescentou sombrio, — parar de
trapacear. Use seus pés, Any, não os braços. Fique em pé, maldição!


O lábio inferior tremia.
Lágrimas formaram em seus olhos. — Você acha que não estou tentando? gritou
ela.


Ele se aproximou,
erguendo-a nos braços como uma criança chorosa. Levou-a para uma poltrona perto
da janela e afundou-se nela, segurando-a no colo até a tempestade passar. Ele
colocou um lenço na sua mão e sentou-se para trás, vendo-a secar as evidências.


— Sinto muito, ela
murmurou.


— Você é humana, disse a
ela. — Assim como eu, embora acho que você não gostaria de acreditar nisso. Não
quero amedrontar você, mas nunca vai ficar sobre seus pés novamente a menos que
você tente andar. Arrastando-se não vai adiantar, baby.


Ela bateu o punho pequeno
contra o peito largo sob a camisa cinza escuro. — Estou tentando!


— Tente com mais afinco.


Ela olhou para ele com
todas os sentimentos contidos de raiva que sentia. — Eu gostaria de bater em
você! ela disse calorosamente.


Seus olhos se estreitaram.
— Toda essa doce e selvagem emoção, ele sussurrou, — e nenhuma maneira de
colocá-la para fora, é isso? Deixe-me ajudá-la…


Ele pegou o rosto com as
duas mãos e levou-o até sua boca, beijando-a de repente, violentamente, com uma
força que a fez se agarrar aos seus ombros para firmar-se. Sentia a ferocidade
em seu próprio sangue partindo dele, queimando-o de volta, em uma resposta
melhor do que lágrimas. Com um forte gemido, os braços a volta de seu pescoço,
a boca aberta sob sua avidez, ela devolvia-lhe o beijo, com cada partícula de
força em seu corpo e com todos os anseios que sentia por ele desde a
adolescência. De repente, ele se afastou, os olhos ardendo, sua respiração
entrecortada como se não conseguisse controlá-la. — Meu Deus, ele respirou
irregularmente, suas mãos segurando seus braços, como grampos de aço. — O que
você está tentando fazer comigo?.


Entorpecida, vagamente
embaraçado com sua resposta apaixonada, ela desviou os olhos sua garganta
bronzeada. — Você começou… ela acusou trêmula.


— É tudo que posso fazer é
terminar, tolinha, disse ele profundamente. Ele levantou-se abruptamente,
encontrando seus olhos enquanto colocava as mãos dela nas barras, explorando o
silêncio que tinha surgido entre eles.


— Quanto mais cedo eu te
tirar daqui, melhor, disse ele em tom firme. — Agora, levante-se, caramba!


Atingida pela raiva em sua
voz e com a admissão de que ele queria se livrar dela, forçou seu corpo ficar
ereto, forçando os músculos das pernas a se mover.


— Eu vou andar mesmo que
isso me mate, disse a ele.


— Não me diga, respondeu
ele. — Mostre me.


— Afaste-se e veja então.
E ela moveu suas pernas, pela primeira vez.


A partir desse primeiro
passo, veio um segundo, um terceiro e, finalmente muitos outros que a levaram
por todo o comprimento das barras paralelas. Foi a maior sensação de realização
que Any já tinha sentido e melhor do que qualquer remédio. Ela poderia andar de
novo. Ela poderia andar sozinha. Ela poderia andar para bem longe de Alfonso.


Não que isso parecesse
incomodar Alfonso. Uma vez que a viu se movimentar sozinha, ele pareceu
desaparecer, deixando-a com Emma e Dulce para lhe dar apoio moral enquanto ele
viajava a negócios. Ele mantinha distância, exceto durante as refeições, quando
a conversa era mantida nos assuntos gerais. Com Any era cortês e educado, nada
mais. Era pior que antigamente, quando brigava com ela. Isso doía.


Dulce estava sentada com
ela uma noite, quando Alfonso passou pela porta aberta com pouco mais de um
olhar e um aceno de cabeça. Any murmurou algo baixinho e Dulce levantou-se e
fechou a porta.


Ela se virou, olhando
curiosamente Any. — Você o odeia tanto assim? ela perguntou suavemente.


Any empurrou uma mecha de
cabelo para longe de seus olhos. — Estou indiferente, ela mentiu. — Insensível,
talvez. Eu não acho que haja emoção suficiente em mim para sentir ódio.


— È bem feito. A garota
mais jovem suspirou. – Por todos os corações que ele quebrou ao longo dos anos,
ele merece isso.


O coração de Any saltou e
disparou, mas a emoção não mudou sua expressão tranquila. — O que você quer
dizer?


— Se você tivesse visto a
cara dele quando atendeu a ligação sobre seu acidente, você não teria que
perguntar. Dulce suspirou enquanto afundava na cadeira ao lado da cama de Any.
— Ele ficou mais branco do que um lençol. Nunca vi Alfonso assim, em toda a
minha vida. Ele foi direto para a pista, sem bagagem. E quando chegou a Miami,
só a deixava para dormir e não por muito tempo. Dulce estudava as unhas. — Os
médicos lhe disseram que você não estava reagindo, que não estava tentando
viver. Ele não aceitou isso. Sentou-se, segurou sua mão e falou com você… Eu
fiquei lá por dois dias, então ele me fez voltar para casa, quando viu que ia
dar tudo certo. Ela sorriu. — Ele disse que alguém tinha que cuidar do rancho,
enquanto ele estava fora.


Any olhou para ela por um
longo tempo antes de falar. — Eu não me lembro de nada… Ela suspirou. — Oh, Dulce,
eu sinto muito por preocupar a todos. Foi tão estúpido…


— Poderia ter acontecido
com qualquer um de nós. Tudo o que eu queria era fazer você entender que Alfonso
se importa.


Any sorriu
melancolicamente. — É culpa, Dulce, e não cuidado, ela corrigiu gentilmente. —
Ele… ele disse algumas coisas muito cruéis para mim na noite anterior em que
sai da fazenda para Miami. Acho que nenhum de nós jamais esquecerá. Deus me
ajude, disse ela, fechando os olhos sobre as memórias, — Acho que não posso
esquecer ou perdoá-lo, ainda, pelo o que ele me fez naquela noite.


Havia um silêncio tão
mortal no quarto que Any rapidamente abriu os olhos e encontrou Alfonso em pé
na porta o rosto congelado, o seu olhar escuro, silencioso e levemente
violento. Era evidente que ele tinha ouvido aquelas palavras.


— Eu queria lembrar que
Jones trará amanhã de manhã aquele touro, disse Alfonso a Dulce, sem se
preocupar em dispensar outro olhar a Any. — Tenho uma reunião em Atlanta, por
isso não vou estar de volta até bem tarde. Os peões devem colocá-lo no novo
curral e examiná-lo.


— Cuidarei disso, disse Dulce
incômoda. — Você vai de manhã?


Ele balançou a cabeça. —
Boa noite.


Ele se foi, e Dulce
encontrou os olhos magoados de Any no silêncio que se seguiu.


— Any, o que aconteceu?
perguntou ela suavemente.


Mas Any balançou a cabeça
com um sorriso triste. Ela não suportaria contar. Para ninguém.


Já era tarde e a casa
estava a muito adormecida, mas Any não podia nem fechar os olhos. Com um
suspiro silencioso, ela finalmente desistiu e saiu da cama, cuidadosamente
vestiu seu longo robe verde, andou pelo corredor escuro e desceu as escadas.


Suas pernas ainda estavam
lentas, mas no seu tempo, conseguiu chegar na cozinha sem tropeçar. Uma xícara
de chocolate quente, pensou, era o que precisava para dormir. Falhando isso,
ela estava pronta para tentar um martelo.


Enquanto o leite estava
aquecendo, pegou uma pesada caneca e encheu-a com moderação, com uma colher de
sopa de açúcar e uma de chocolate. E o tempo todo, ela maldizia sua própria
língua pelas palavras que Alfonso tinha ouvido. Depois de tudo que ele tinha
feito por ela, tinha lançado tudo daquele jeito e ele tinha ouvido. Seus olhos
fecharam-se com a dor. Ela realmente não queria ter feito aquilo.


Ela derramou o leite
quente na caneca em cima do açúcar e do chocolate. A abertura repentina da
porta a assustou, e ela quase deixou cair a panela. Virou-se para encontrar Alfonso
em pé na entrada.


— Que diabos você pensa
que está fazendo? perguntou ele calmamente. Seu cabelo escuro estava revolto,
sua camisa meia desabotoada, com o rosto bronzeado fortemente marcado como se
tivesse tentado dormir e não conseguido.




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Autor(a): theangelanni

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— Eu… só queria tomar uma xícara de chocolate quente, ela murmurou, enquanto colocava a panela na pia e enchia de água. — Quem lhe disse para sair da cama e subir e descer escadas no escuro? ele insistiu. Ela deu uma olhada para ele. — O Presidente, dois Congressistas e meu Senador, disse com uma pitada de seu velho esp& ...


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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
    Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
    Bjoosss

  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:38

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22

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