Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]
— Eu… só queria tomar uma
xícara de chocolate quente, ela murmurou, enquanto colocava a panela na pia e
enchia de água.
— Quem lhe disse para sair
da cama e subir e descer escadas no escuro? ele insistiu.
Ela deu uma olhada para
ele. — O Presidente, dois Congressistas e meu Senador, disse com uma pitada de
seu velho espírito.
— Você deixou de fora seu
deputado, ele meditou, e apenas por um instante um sorriso tocou a boca dura. —
Você deveria estar na cama, querida.
Impressionante o que o
carinho suave fazia com seus nervos, ela pensou, sentando-se rapidamente à mesa
na frente de seu chocolate quente antes de suas pernas cederam. —Voltarei em um
minuto.
— Pequena teimosa, acusou
ele. — Tudo bem, vou tomar um chá e esperar por você. Que tal um pão com queijo?
Suas sobrancelhas subiram.
— Queijo Hoop¹?,
ela perguntou esperançosamente.
— Se eu descobrir onde
Emma o esconde. Aha! Ele puxou-o para fora da geladeira, cortando uma parte
dele e colocando-o em um prato. — Você prefere biscoitos ou pão?
— Biscoitos!
Ele riu baixinho enquanto
se servia de um copo de chá e acrescentava cubos de gelo nele. — O mesmo para
mim.
Segundos depois, ele
colocou o queijo e os biscoitos sobre a mesa entre eles e relaxou na cadeira ao
lado dela, bebendo seu chá sedento.
— Não consegue dormir?
perguntou ela, repentinamente tímida.
— Não, ele respondeu
calmamente.
Ela deu de ombros. — Eu
também não consegui. Ela comia um pedaço de queijo.
Ele acabou com sua parte
do queijo e biscoitos e recostou-se na cadeira para estudá-la. — Olhe para mim,
disse ele de repente.
Ela encontrou seu olhar
atento assustada, e logo desviou o olhar.
— A roupa combina com seus
olhos, ele comentou.
Ela sorriu.— Foi por isso
que Dulce o deu para mim, ou assim disse ela.
— As pernas doem? ele
perguntou.
Ela balançou a cabeça. —
Eu desci as escadas devagar. Afinal, ela o lembrou, — foi você que disse que eu
precisava de mais exercício.
Ele esvaziou o copo. — Eu
disse um monte de bobagens também, ele respondeu. — Termine logo, querida, não
vou deixar você aqui sozinha.
Ela terminou o seu
chocolate quente e se levantou para colocar a caneca na pia. Quando se afastou
da pia, viu-se erguida em um par de braços fortes e quentes, carregada para
fora da cozinha.
— Oh não, protestou ela
suavemente empurrando o ombro dele. — Alfonso, estou muito pesada…!
Ele desligou o interruptor
de luz na cozinha, enquanto a carregava para o corredor e subia a escada. Seus
olhos, escuros e estranhos, olhando-a atentamente. — Você não pesa nada,
pequena. É como levar uma braçada de veludo, macio e quente.
— Se você vai tirar sarro
de mim, apenas me coloque no chão e eu vou andando! — disse ela defensivamente,
agitada pelas sensações que a proximidade dele estava causando.
— Ah, inferno não, você
não vai, — respondeu ele imperturbável, e reforçou seu domínio sobre ela.
— Valentão,você é
horrível!
— Pequena megera.
Ela soltou um profundo e
pesado suspiro e olhou para ele com seus olhos verdes em chamas. — É como
discutir com uma parede de pedra! ela rosnou.
Ele riu baixinho. — Você
já percebeu como a vida fica simples quando você para de brigar, Irlandesa?
Seus lábios franzidos em
um bico emburrado. — Eu não vou nem mesmo me dignar a responder essa
observação.
— Você odiaria se lutasse
e me vencesse, Irlandesa, disse ele gentilmente.
Ela baixou os olhos para o
colarinho aberto, onde a pele bronzeada com sua cobertura de pelo escuros
estava perturbadoramente visível. Ela podia sentir a dureza do peito largo,
pressionada contra ela, e queria de repente, chegar e tocar a pele quente e
áspera. Um tremor atravessou ligeiramente seu corpo.
Ele olhou para baixo
quando o sentiu e capturou seus olhos, prendeu-os, e procurou-os com uma
intensidade que fez seu coração disparar.
Ele respirou profundamente
e continuou andando. Ele carregou-a até seu quarto e deitou-a na cama tão
rapidamente como se ela fosse um punhado de palha em chamas.
— Desta vez fique aí, ele
rosnou, e seus olhos ardiam enquanto olhava nos dela.
Ela olhou para ele. Sua
respiração veio em suspiros irregulares, pela proximidade dele e pela fome de
amá-lo. — Tem sempre que grunhir para mim? ela sussurrou.
— Você quer que eu diga o
que prefiro fazer? Ele perguntou sem rodeios, e seus olhos caíram sobre ela
como uma carícia quente, seu lindo rosto corado, o revolto cabelo dourado
ondulado e mais abaixo para o esbelto corpo. — Eu daria um braço para te ter,
isso faz você se sentir melhor, Feiticeira? questionou duramente.
A admissão atordoou-a. Ele
já tinha dito algo parecido antes, mas ela sempre pensou que era parte da
humilhação que ele jogava contra ela. Ela ficou ali em silêncio, olhando para
ele como um curioso filhote de gato, com os olhos questionadores.
— Isso é tudo o que você
sabe sobre querer, ela disse calmamente, os olhos acusadores.
— Em que eu deveria
acreditar? ele perguntou. — Amor? É um mito, pequena. Uma ilusão que não
perdura após os votos do casamento.
— Como você sabe?
Ele estudou a sua boca com
um sorriso zombeteiro. — E você como sabe? Ele se inclinou para a frente,
prendendo-a entre os braços. — Eu sempre fui capaz de lê-la como um livro, ele
murmurou, prendendo seu olhar. — Não, não sou culpado, e você não acredita que
eu seja. Há mil razões pelas quais eu fui para Miami atrás de você, mas a culpa
não era uma delas.
Ela olhou para ele,
curiosa, mas com medo de verbalizar a pergunta.
— Você sabe uma delas,
disse ele suspirando profundamente, estudando sua boca. — Mas eu não vou lhe
oferecer casamento, Any. Nem agora, nem nunca.
Ela engoliu nervosamente.
— Eu não vou ser sua amante, ela disse vacilante. — Não vou, Alfonso.
— Você pode sentir com
outro homem o que sente comigo? ele desafiou rudemente.
Ela recostou sobre o
travesseiro. — Há outras coisas.
— Um Nome.
— Filhos! ela atirou nele,
sentindo-se vulnerável sob os olhos verdes cortantes.
Algo passou pelo rosto
dele. Estudou-a por um longo tempo antes de falar, pesando o que ela disse com
uma luz suave nos olhos.
— Você quer filhos? disse
ele.
— Claro.
— Não há nada ‘claro’
sobre isso, pequena, disse ele solenemente. — Belinda não podia suportar o
pensamento de tê-las. Não consigo lembrar de nenhuma outra mulher que tenha
considerado filhos como parte de um relacionamento.
— Isso não é nenhuma
surpresa para mim, disse ela terminantemente.
Ele ignorou o sarcasmo. —
Você sabe, Any, disse-lhe suavemente: — Eu nunca tinha pensado em filhos?
Ela brincou com a fronha.
— Por que pensaria? ela murmurou. — Você não precisa de ninguém. Nunca
precisou.
Seus dedos afastaram os
dela da fronha para estreitá-los suavemente, com firmeza. — Eu sou humano,
disse ele, o rosto solene. — Nós todos precisamos de alguém de vez em quando, Any.
— Não consigo imaginar
você solitário, ela murmurou. — Com a quantidade de mulheres que existe em
torno de você como… Ela ia dizer como cães de estimação, mas com a memória veio
a dor e seu rosto ficou branco.
— Não, pelo amor de Deus!
ele disse com voz rouca. Ele deslizou as mãos por baixo dela e levantou-a
contra o peito, duro quente, embalando-a suavemente com o rosto enterrado em
seu cabelo loiro.
— Alfonso, quero ir para
casa, ela suspirou trêmula, fechando os olhos enquanto cedia contra ele, se
deliciando com a sensação de senti-lo, o cheiro penetrante de sua colônia
misturada com o sabonete de especiarias que ele usava.
— Porquê? ele perguntou em
seu ouvido.
— Porque tenho que
encontrar um emprego, disse ela fracamente. — Não posso ficar aqui… Era difícil
pensar estando tão perto dele. Ela lembrava muito bem da sensação da boca firme
contra a sua, e ela queria tanto… Suas unhas curtas involuntariamente apertaram
os ombros dele enquanto ela lutava para manter aquela fome traidora em seu
próprio corpo.
— Fique comigo, ele
sussurrou baixinho, e ela sentiu os lábios se movendo em seu cabelo, contra o
seu rosto, no canto da boca. Suas mãos foram para seu rosto para mantê-lo
próximo ao seu, os olhos brilhantes. — Seja a minha mulher, Any.
Seus lábios tremiam
enquanto formavam uma resposta, mas a boca dele murmurou entre eles, sua língua
rastreando suavemente a curva suave do seu lábio superior. — Eu gosto do seu
sabor, Anahí Giovanna, murmurou sensualmente.
— Você… você gosta de
qualquer mulher, ela sussurrou insegura, e tentou se soltar.
— Querida, eu não quero
mais ninguém, disse ele com naturalidade. — Eu não tenho muito tempo livre.
Ela não conseguia
encontrar uma maneira de responder a ele, o que parecia diverti-lo. Olhava-a
com olhos que eram tão resignados quanto interessados.
— Fui pego em minha
própria rede, ele pensou, a malicia dançando em seu escuro olhos verdes. —
Condenado a uma vida de desejo frustrado por uma mulher que não posso ter. Meu
Deus, me pergunto se estou velho demais para a Legião Estrangeira Francesa?
Seus olhos brilharam. Ela
riu, os olhos brilhantes como esmeraldas líquidas, o rosto corado, suave e
radiante com o sorriso, os cabelos como um halo dourado emoldurando seu rosto.
Alfonso perdeu o fôlego
com a aparência dela, a cor e animação transformando o rosto triste.
— Acha engraçado, não é?
rosnou com falsa raiva, puxando a contra ele sem delicadeza. Ele inclinou-se e
beijou-a rudemente, sua boca exigindo e obtendo uma resposta dos lábios dela.
Ele afastou-se apenas o suficiente para ver o desejo em seus olhos. — Agora,
ria, Feiticeira, murmurou profundamente.
Autor(a): theangelanni
Este autor(a) escreve mais 24 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Ela estendeu a mão e tocou-lhe a boca com os dedos leves e frios. — Bárbaro, ela sussurrou. Ele sorriu. — Você gostou? ele provocou. Ela desviou os olhos para o pescoço bronzeado. — Uma senhora nunca admite essas coisas. — Senhora, o diabo. Ele trouxe sua boca até a dele e acariciou-a suavemente, lentamente, ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 347
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mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16
Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
*-* ....s2....!!!!!
Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
Bjoosss -
mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05
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mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57
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mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48
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mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:38
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mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23
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mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05
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mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09
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mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58
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mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22
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