Fanfics Brasil - 23° Capítulo Doce Inimigo {AyA [terminada]

Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]


Capítulo: 23° Capítulo

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Ela estendeu a mão e
tocou-lhe a boca com os dedos leves e frios. — Bárbaro, ela sussurrou.


Ele sorriu. — Você gostou?
ele provocou.


Ela desviou os olhos para
o pescoço bronzeado. — Uma senhora nunca admite essas coisas.


— Senhora, o diabo. Ele
trouxe sua boca até a dele e acariciou-a suavemente, lentamente, com tanta
paixão que ela suspirou. — Você é uma mulher, ele sussurrou com voz rouca. —
Todas as mulheres. Minha mulher. Você me pertence, pequena.


Ela empurrou seu peito e
afundou no travesseiro com um suspiro melancólico. — Não, ela lhe disse
calmamente, as lágrimas brilhando nos olhos tristes. — Não desse jeito.


Ele respirou profundamente
e levantou-se, afastou-se da cama para acender um cigarro. — É o fim, Any? ele
perguntou.


— Sim, ela sussurrou. — Eu
sinto muito.


— O mundo está cheio de
mulheres, Any. Ele riu e deu um olhar zombeteiro para ela pouco antes de deixar
o quarto.


Alfonso já tinha saído
quando ela desceu, na manhã seguinte. Dulce a esperava na mesa.


— Até que enfim, ela
provocou. — Pensei que você fosse dormir o dia todo.


— Pensei nisso, Any
respondeu com um sorriso amarelo. Ela afastou o prato, ignorando o bacon, os
ovos mexidos e as torradas na mesa e serviu-se de uma xícara de café preto.


— Certo, você bem podia me
dizer o que aconteceu, Dulce resmungou. — Alfonso fez a mesma coisa. Não comeu
apesar de todas as tentativas de Emma e parecia uma nuvem negra quando saiu
pela porta. Qual seria a razão?


Any baixou os olhos para a
luz refletida em seu café. — Você pode responder isso.


— É como tentar convencer
um molusco a se abrir. Any…!


— Ele quer que eu seja sua
amante, ela respondeu com impaciência, encontrando o olhar surpreso de Dulce
com calma. — E eu disse não. Foi isso.


— Foi isso, diz ela! Dulce
suspirou. — Você quer dizer que finalmente pararam de brigar tempo suficiente
para se envolverem!


— Não estamos… envolvidos.
Pelo menos, não desse jeito. Any tomou um gole do café. Lágrimas formaram em
seus olhos e mordeu o lábio tentando se controlar, mas sentiu as lágrimas
desceram pelo seu rosto. — Oh, Dulce, o que vou fazer? Ela suspirou arrasada. —
Eu o amo tanto!


Dulce levantou-se e
envolveu seus braços delgados em torno da garota mais velha, abraçando-a em
silêncio até que o dilúvio de lágrimas mostrou sinais de abrandamento.


— Sinto muito, Dulce
murmurou. — Eu me sinto responsável, por ter te mandado para cá quando você não
queria vir. Oh, Any, por que você não me disse? ela gemia. — Eu nunca teria
insistido…!


— Está tudo bem, não é
culpa sua, ela respondeu suavemente. — Você não poderia ajudar, você tem um
irmão uma cabeça dura, meio-besta selvagem. Só não entendo por que… Um dia ele
me provoca, no outro ele me beija e no outro age como se me odiasse… Oh, Dulce,
estou tão confusa.


— Ele gosta de você, Dulce
disse com um sorriso de orelha a orelha.


— Claro que ele gosta de
mim, por tudo que ele passou na primeira semana, não teria como negar isso, ela
suspirou, secando os olhos vermelhos. — Mas isso é tudo. Ele me disse que não
acredita no amor, Dulce, e que nunca iria se casar. Ele me quer, mas não posso
aceitar esse tipo de relacionamento. Pelo tanto que eu o amo, não posso.


— Ele gostava de Belinda,
você sabe, a garota mais nova lembrou-lhe suavemente. — Mas ele não teria
ficado na cabeceira dela, ou perdido semanas tentando ajudá-la a andar de novo.


— Será que não? Any
perguntou melancolicamente. — Como você sabe disso? Não, ela balançou a cabeça.
— É apenas um tipo físico de carinho que ele sente por mim. E não é suficiente.


Dulce assentiu
tristemente. — O que você vai fazer?


— O que posso fazer? Vou
pra casa. Ela terminou o seu café. — Temporariamente pelo menos. Dulce, não
fique assim, argumentou quando viu a expressão no rosto abatido de sua amiga. —
Você sabe que eu não seria capaz de suportar. Ele ligaria para você, como
sempre. Quando fosse à cidade, iria te ver. Você acha que eu poderia suportar
isso?


— Como vou suportar ficar
sem você? Dulce murmurou hesitante. — Todos esses anos, crescemos juntas,
dividindo o apartamento… Oh, Any, vou com você!


— Você não ouviu uma
palavra que eu disse, Any gemeu.


Dulce suspirou. — Sim,
ouvi. Oh, maldito Alfonso! Por que ele foi inventar de mudar as coisas? Vocês
poderiam continuar se odiando por anos!


Isso trouxe um sorriso aos
pálidos olhos verdes. — Oh, Dulce, você é tão reconfortante! ela riu
fracamente. — Vamos lá em cima e você me ajuda a fazer as malas. Quero estar
bem longe, quando Alfonso voltar.


— Eu vou com você!


— Você não vai. Você está
em férias, e ele é seu irmão, disse ela com firmeza. — Além disso, sua mãe não
vai estar em casa logo?


— Sim, veio a resposta
relutante.


— Então, está resolvido.
Tudo vai dar certo, disse ela suavemente. — Eu prometo a você, tudo vai dar
certo. Agora, pare de fazer beicinho e vem me ajudar com as malas.


Atlanta era excitante e
desconhecida, e o emprego de Any em uma escritório de advocacia mantinha suas
energias centradas em lidar com uma rotina diferente.


Dia-a-dia, foi ficando
mais fácil esquecer o passado. Dulce argumentou, quando voltou de férias, que
se Any desse um tempo tudo seria diferente. Mas Any estava irredutível. Ela já
tinha encontrado um emprego e um apartamento no centro da cidade, e foi nesse
processo de mudança que Dulce entrou pela porta.


— Ele mudou, você sabe, Dulce
disse-lhe calmamente durante uma pausa na embalagem. — Quando ele não está
trabalhando até a exaustão, ele apenas… fica sentado. Mamãe está em casa e nem
mesmo ela consegue chegar até ele. É
como se ele estivesse de luto…


— Por mim? Any zombou. —
Muito improvável. De todo jeito, ele estava contente de me ver pelas costas.
Tudo o que eu fazia era irritá-lo.


— Você realmente o
esqueceu? Dulce perguntou calmamente.


Any virou-se e voltou para
a montanha de roupas que tinha empilhada em sua cama. — Sente-se e deixe-me
contar tudo sobre o meu novo emprego! ela disse alegremente.


Um de seus novos patrões
era jovem e solteiro, e lembrava vagamente Christopher. Eles pareciam atraídos
e algumas vezes tinham saído juntos. Mas com o entendimento de que ia ser
estritamente uma amizade da parte dela.


— Isso combina comigo.
Jack Kasey sorriu de sua altura superior. — Mesmo não podendo casar comigo,
Sophia Loren é muito ciumenta!


— Você é doido? Any
provocou.


Ele balançou a cabeça
loura arrogantemente. — Senhora, como ousa?, perguntou ele.


— Bem, desculpe-me!


— Sei ele respondeu
imperturbável. Ele enfiou a mão no bolso e estendeu-a com a palma para cima.
Não havia nada nela. — Quer uma? ele perguntou.


— Uma o quê? Ela piscou.


— Engraçado, isso é o que
meu psiquiatra responde sempre.


— Oh, céus, ela riu. —
Você está no fim da vida!


— Mas é claro! E estou
milionário também, disse em um sussurro. — Que tal um bife amanhã à noite?


— Eu adoraria!


— Ótimo. Conheço um
pequeno restaurante…


Depois do pequeno restaurante,
havia uma pequena discoteca e depois um bar que ficava aberto a noite toda. Era
mais de duas horas da manhã quando ela voltou para seu apartamento.


— Desculpe por mantê-la
acordada até tão tarde, desculpou-se Jack enquanto acompanhava-a do elevador até
a porta de seu apartamento. — Da próxima vez, vou tentar lembrar que nós somos
os escravos do escritório.


— Eu me diverti, disse ela
sorrindo.


— Assim como eu, ele
sorriu. — Bem, boa noite senhora, meu dragão aguarda lá fora.


— Não o canse, advertiu. —
Você sabe como os dragões podem ser desagradáveis quando estão sobrecarregados!


— Vou me lembrar! ele
disse enquanto a porta do elevador se fechava.


Com um suspiro, colocou a
chave na fechadura e entrou. Havia uma luz acesa na sala que ela não lembrava
de ter deixado. O tapete abafou seus passos enquanto se movia com cautela para
frente. A fechadura era forte, certamente nenhum ladrão tinha sido capaz de…


Ela entrou em silêncio até
a porta e congelou. Alfonso estava sentado em uma poltrona de frente para a sala,
os olhos quietos, escuros e distantes, o rosto solene.


— Como… Como você entrou
aqui? perguntou ela com voz rouca.


— Não importa como, disse
ele em uma voz firme, com raiva. — Com quem diabos você estava e onde passou
metade da noite?


Ela jogou a bolsa de noite
sobre a mesa de café e olhou para ele, a cor do vestido verde-esmeralda fazendo
os olhos ainda mais vivos.


— Não é da sua conta Alfonso,
ela respondeu com uma calma que estava longe de sentir. — Não lhe devo nenhuma
satisfação.


Ele acendeu um cigarro,
nunca deixando os olhos dela. — Fiz-lhe uma pergunta. E posso ter uma resposta
de varias maneiras. — Uma, ele comentou baixinho, — seria te deitando nesse
sofá.


Ela corou com a
insinuação. — Eu pensei que você estivesse cansado de me dar lições, disse
firmemente.


Ele começou a se levantar.


— Tudo bem! ela disse
rapidamente. — Eu… eu estava com um dos advogados do escritório em que
trabalho. A… apenas um encontro amigável, Alfonso. Ele é muito parecido com Christopher.


Ele afundou-se contra a
almofada, com um suspiro pesado. — Any, é esse o tipo de homem que realmente
agrada você? ele perguntou cansado.


Ela estudou seus sapatos
de noite. — Que tipo de homem você está falando?


— Palhaços. Garotos.


— Eles não fazem
exigências, disse ela em um suspiro.


— Não, ele concordou. —
Eles não. Porque você tem medo das exigências de um homem? Você se sente
inadequada, pequena?


— Sim, disse ela em pouco
mais que um sussurro.


— Porquê?


Ela balançou a cabeça e
encostou no braço do sofá, evitando os olhos dele.


Ela ouviu-o levantar-se,
ouviu o som surdo dos seus passos quando ele se aproximou dela. Suas mãos
delgadas pegaram seus ombros e forçou-a a olhar para ele.


— Por causa da desculpa
que seu noivo deu a você? perguntou ele calmamente. — Ou pelo o que eu fiz para
você?


— Um pouco dos… dois`, ela
murmurou, odiando a fraqueza que ele poderia causar, com apenas um toque
impessoal como este.


Ele soltou-a e se afastou,
fumando seu cigarro em silêncio em pé na frente da janela para ver com os olhos
vazios o brilho colorido da cidade que se estendia até o horizonte.


— Por favor, ela murmurou:
— Por que você está aqui? Todos estão bem em casa…?


— Todo mundo, ele
concordou cansado. — Exceto eu.


Ela estudou as costas
retas. — O que há de errado? ela perguntou suavemente.


— Eu amo você, Any.




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Autor(a): theangelanni

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Comentários da Fanfic 347



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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
    Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
    Bjoosss

  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05

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    *-* ....s2....!!!!!
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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:38

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22

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