Fanfics Brasil - 24° Capítulo Doce Inimigo {AyA [terminada]

Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]


Capítulo: 24° Capítulo

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Ela sentiu as palavras.
Realmente sentiu-as, como uma descarga de corrente elétrica que a fez tremer.


Ele se virou e ela viu a
verdade em seus olhos, nas linhas profundas do seu rosto.


— Choquei você? ele
perguntou asperamente. — Deus sabe, choquei a mim mesmo. Não pensei que podia
sentir algo assim por uma mulher. Não achei que fosse capaz disso. Ele deu uma
longa tragada no cigarro e os olhos fitaram cada centímetro dela da cabeça aos
pés. — Você quer saber o que senti quando você foi embora? Você quer saber
quantas noites passei sentado na cadeira ao lado da minha cama olhando para a
escuridão, sentindo sua falta? Meu Deus, eu sentia tanta dor que era como se
tivesse sido cortado em dois.


Seus lábios se separaram
trêmulos, mas ela não conseguia falar. Era muito novo, muito incrível. Ela
estava dormindo e sonhando tudo isso? Ele jogou fora o cigarro e se aproximou
dela como um gato, todo músculo, graça e vibrante masculinidade. Ele estendeu a
mão e trouxe-a para seus braços.


— Você não acredita em
mim, não é? perguntou ele calmamente. — Deixe-me provar isso a você, Anahí Giovanna.
Deixe-me mostrar o que sinto.


Seus braços trouxeram-na
sensualmente para mais perto e sua boca queimava a dela, abrindo-a, provando-a,
devorando-a com uma fome que era feroz e intensa.


Ele caiu sobre o sofá
mantendo-a em seu colo, tocando todas as linhas suaves do seu rosto com seus
lábios, carinhosamente secando as lágrimas que suavemente descia dos seus olhos
fechados.


— Alfonso…! sussurrou
fracamente, agarrada a ele.


— O que você sente, quando
te beijo? perguntou ele contra a sua boca macia, sua respiração rápida e
pesada.


— Como se eu… estivesse
queimando viva…, ela chorou e passou os dedos trêmulos pelo rosto, pelo cabelo
prateado nas têmporas. — Eu te amo tanto, ela respirava. — Eu te amo tanto…!


— Mostre-me, ele desafiou,
inclinando a cabeça. — Pequena e doce inimiga, mostre-me o quanto!


Ela trouxe sua boca para
perto da sua e beijou-o lentamente, com fome, as unhas cravadas em suas costas,
os lábios sensualmente separados sob os dele.


Ele recuperou o fôlego,
com os olhos quase negros pelo que estava sentindo, sua pulsação pesada a
sacudia. Ele estudou o seu rubor facial, seu entorpecimento, os olhos
submissos, e com uma carícia suave, a mão delgada deslizou pelo corpo dela
sobre as curvas jovens até que ele a sentiu tremer.


— Você gosta disso? ele
sussurrou suavemente.


Ela assentiu, chocada com
a força de suas próprias emoções sendo incapaz de dizer uma palavra.


— Eu também, pequena
inocente, disse carinhosamente. Ele se inclinou e beijou-a delicadamente, e
seus lábios curvaram-se em um sorriso contra o suave gemido que rompeu a
garganta dela quando sua mão se moveu novamente.


Sua cabeça caiu para trás
na curva de seu braço e ela olhou para ele com olhos que detinha a totalidade
do céu.


— Lutei com isso até
pensar que fosse me matar, disse ele, e ela podia ver a seriedade em seus
olhos. — Querida, quero mais de você do que apenas uma noite em minha cama.
Quero ter filhos com você. Quero estar com você quando estiver triste então
poderei te abraçar até as lágrimas acabarem. Quero ficar entre você e o mundo e
mantê-la segura. Deus, Any, não posso suportar viver sem você!, Ele sussurrou
torturado. — Case comigo, Irlandesa. Viva comigo. Me ame.[1]*


Lágrimas correram pelo rosto.
— Sim, ela sussurrou, e viu-se afogada na paixão dele quase antes que pudesse
começar a dizer uma palavra.


 


Minutos depois, separou-se
dela e se levantou, alisando seus revoltos cabelos, fechou os botões da camisa.
— É melhor se contentar com uma cerimônia civil, disse ele com voz rouca, — e
logo.


Ela assentiu, ajeitando a
roupa e os cabelos, enquanto seu coração ameaçava explodir no peito.


— Quando você percebeu?
ela perguntou, movendo-se para a cozinha e começando a fazer um café.


Ele ficou na porta olhando
para ela com um cigarro na mão, parecia tão atraente que tinha vontade de
atirar-se sobre ele.


— No verão em que você fez
dezessete anos, disse ele suavemente, sorrindo.


Ela se voltou para ele.


— Eu queria você, disse
ele. — Não pude te manter longe da fazenda tempo suficiente, eu queria tanto
você. Desse dia em diante, foi uma batalha perdida. Eu usei todas as desculpas
que poderia pensar para mantê-la longe da fazenda, para evitar que você
estivesse lá. Meu Deus, nunca senti nada assim por uma mulher, nenhuma mulher.
E você era pouco mais do que uma criança. Ele balançou a cabeça com um suspiro
melancólico. — Eu pensei que isso acabaria. Até o dia que você ligou e disse à
Emma que estava noiva. Ele deu uma risada curta. — Fiquei de péssimo humor por
dias. Bebi até perder a consciência. Dois dos meus homens ameaçaram sair porque
eu os tiranizava. E ninguém sabia o porquê, com exceção de mim. Mas mesmo assim
eu não iria admiti-lo.


— E então eu vim para o
verão, disse ela.


— E eu cheguei no limite.
Ele estendeu a mão e tocou seu rosto. — Oh, baby, você nunca saberá como lutei
para manter minhas mãos longe de você. Até aquele dia no riacho, quando
finalmente me deixei levar… e cada segundo foi como um vinho escuro,
inebriante. Se você tivesse me tocado do jeito que eu queria… Ele rompeu em uma
respiração profunda, curta. — Tentei ficar longe de você, e peguei pesado
muitas vezes. Naquela última noite… ou era fazer você me odiar ou levá-la para
cima. Odiei o que eu fiz, mesmo quando estava fazendo isso. Mas, naquela época,
eu ainda pensava que não queria me casar. Seus olhos fecharam-se. — Só descobri
o quanto eu a queria quando me ligaram de Miami. O maldito avião chegou perto
de cair quando fui te encontrar, e jurei que se sobrevivesse, não perderia um dia
para te levar ao altar. Então você começou a se recuperar e quando lembrou o
que eu tinha feito, me odiou. Eu não conseguia me aproximar de você novamente,
até que tivemos aquele lanche no meia da noite na cozinha. Essa foi por um
triz. E então comecei a ter dúvidas novamente. Eu sabia que você queria de mim.
Mas eu não tinha certeza se você me amava. Você tinha sido apaixonada por mim
por tanto tempo, eu não podia ter a certeza… de certa forma, eu estava testando
você naquela noite. Se eu tivesse sido capaz de fazer você disser que sim, sem
a oferta de casamento…! pensei que iria provar que você realmente me amava. Mas
você disse que não. E eu dei as costas e sai sem dizer adeus. Então você foi
embora, e eu era malditamente orgulhoso para ir atrás de você.


Ela encontrou seus os
olhos e sorriu. — Por que você veio hoje?


Seu dedo traçou sua boca.
— Porque Dulce me disse que você me amava, disse ele baixinho, — e me tirou do
sofrimento.


Ela abraçou-o com força.
Os olhos fechados enquanto ele a puxava contra ele.


— Você… tem certeza que
quer casar comigo?, perguntou ela.


Ele riu profundamente. —
Não vejo outra alternativa. Nós não podemos ter uma família de outra forma.


— Espero que sejam todos
meninos e parecidos com você.


— Eu quero uma menina com
cabelos loiros e olhos verdes.


Seus lábios roçaram o
queixo dele. — Vou ver o que posso fazer.


Ele beijou-a
delicadamente. — Vamos ligar para Dulce, ele disse com um sorriso. — E para
minha mãe e especialmente, acrescentou com um brilho nos olhos, — para Christopher.


— Você estava com ciúmes!
Ela suspirou.


— Inferno, estava! E
irritado. Ele ficou no meu caminho. Naquela noite, na piscina… Ah, aquela
noite, ele sussurrou contra sua boca, — Any, eu podia sentir suas mãos em mim
por dias, você sabia disso? Isso foi quando eu comecei a suspeitar do que eu
realmente sentia.


Ela brincava com um botão
em sua camisa. — Isso significa que, ela perguntou, — que não posso mais
amarrar fitas nas caudas das vacas?


Ele olhou para ela. — Any…
ele começou a advertência.


Ela ergueu-se e passou os
braços em volta do pescoço dele. — Vamos ligar para Dulce, ela murmurou
satisfeita, — e dizer-lhe que decidimos nos tornar amigáveis inimigos.


Ele sorriu fitando seus
olhos. — Doce inimiga, ele sussurrou, — Mostre-me o quão amigável você quer
ser.


E ela mostrou.


 


FIM
















Amanhã (ou hoje se tiver comentarios) coloco o link da proxima web aqui. O que vocês querem: Outra nesse mesmo estilo ou completamente diferente?



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Autor(a): theangelanni

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
    Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
    Bjoosss

  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:38

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22

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