Fanfics Brasil - 5° Capítulo Doce Inimigo {AyA [terminada]

Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]


Capítulo: 5° Capítulo

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Capítulo Três


 


 


Emma tinha colocado apenas
dois lugares na mesa de jantar, observando o olhar perplexo de Any com um
sorriso.


— Alfonso tem um encontro,
explicou ela, deixando Any para colocar os talheres enquanto ela ia para a
cozinha para buscar o jantar.


A dor atravessou seu corpo
esguio como um tiro, e ela se perguntava o porque. Por tudo o que seu orgulho
tinha foi esmagado por Rodrigo, seu coração nunca havia sido tocado por qualquer
homem, exceto um. Ela odiava a impetuosidade daquele sentimento, a onda verde
de inveja por pensar em Alfonso e uma mulher, qualquer mulher, poderia causar.
Tinha sido sempre assim, sempre. E ela conseguiu mantê-la escondida por causa
do que ele já tinha feito ao seu espírito obstinado. Mas ainda estava lá
dentro, brilhante e queimando docemente como uma vela que nenhum vento poderia
apagar. E ela odiava Alfonso por causá-la.


Ele chegou do pasto,
justamente quando Emma e Any estavam terminando o jantar, e para evitá-lo, Any
retirou-se para o alpendre e colou seu corpo delgado no balanço da varanda.
Estava quente e docemente perfumada a escuridão do alpendre. Em sua infância,
ela tinha sentado ali enquanto o trovão estremecia ao seu redor, sentindo o
fustigar da chuva em seu rosto quando fechava os olhos e ouvia o barulho suave
do balanço em movimento.


O clarão repentino da luz
do alpendre trouxe um suspiro de surpresa aos seus lábios, ela sentou-se rígida
quando avistou Alfonso.


Foi um choque vê-lo em um
terno de linho bege e gravata de seda coral, o branco da camisa ressaltava sua
morena complexão, seu cabelo escuro. Ele poderia ter passado por um modelo
muito masculino, a sofisticação aderindo seu corpo, alto musculoso com a
colônia sexy favorecendo-o.


Seus olhos de um verde
escuro varreu a sua figura no jeans azul, rígida no balanço do alpendre. Ele
olhou-a através de uma pequena nuvem cinza de fumaça de cigarro, movendo-se
como um gato grande e gracioso.


— Escondida, Irlandesa?
perguntou ele calmamente.


Ela baixou os olhos para
seu peito largo. — Vim tomar um pouco de ar.


Uma sobrancelha escura
subiu. — Você caiu desse balanço de cabeça uma vez, lembrou. — Você e Dulce
estavam se balançando violentamente e você caiu de pernas pro ar.


Seus dedos tocaram
suavemente o verde escuro da madeira e o metal frio da corrente. — Você gosta
de me lembrar de coisas agradáveis, não é? ela perguntou cuidadosamente.


— Você prefere ser
lembrada daquele dia no curral quando você fez tudo, até ajoelhar-se e pedir-me
para fazer amor com você? ele perguntou ironicamente, uma nota dura em sua voz
que cortava tanto quanto as palavras humilhantes.


Seus olhos fecharam-se com
a memória, e a dor. Havia um traço de crueldade nele, pensou miseravelmente,
tinha de haver ou não desfrutaria de provocá-la desse jeito. Ela saiu do
balanço, ainda evitando seus olhos, e passou por ele.


Numa inclinação, sua magra
e forte mão disparou como uma bala e pegou-a pelo braço puxando-a contra ele
tão facilmente como se ela fosse uma criança.


— Nenhuma réplica,
Irlandesa? ele rosnou. — Onde está seu temperamento explosivo agora?


Ela não conseguia
encontrá-lo. Seu corpo tremia em suas mãos, e ela não poderia sequer lutar com
ele.


Com um gesto ríspido, ele
jogou fora o cigarro inacabado do alpendre e segurou-a pelos ombros, os dedos
machucando, os olhos verdes em chamas fitando-a.


— Deixe-me ir! ela
explodiu, em pânico por causa das novas sensações que ele estava causando ao
sentir como ele pressionava seu corpo contra o dele.


— Porquê? perguntou ele breve.
Seus lábios cheios tremiam enquanto ela procurava as palavras que iria
libertá-la. — Você está me machucando… ela conseguiu.


— Onde? murmurou, e seus
olhos percorreram seu pequeno e ruborizado rosto como um pincel de um artista.


— Meus… meus ombros, ela
gaguejou.


Seu aperto afrouxou,
tornando-se quentes e sensuais carícias, os dedos queimando-a através da blusa
fina de algodão.


— Isso dói? ele perguntou
suavemente.


Ela não conseguia
pronunciar as palavras. Ele estava queimando-a viva com aquele lento, suave e
carinhoso toque, fazendo seu coração dançar, fazendo com que seus pulmões se
sentissem em colapso. Suas mãos pequenas foram para a camisa de seda,
empurrando meio irresoluta contra o calor dos músculos rijos de seu peito
largo.


Suave, um riso profundo
roçou seus ouvidos. — Você não pode falar comigo, pequena Any? ele sussurrou
profundamente. Sua mão esquerda deixou seus ombros em direção ao rosto dela e
virou-a até seus olhos. A excitação entre eles drenava seu protesto, o cheiro
penetrante da sua colônia estava permeando seus sentidos. Seus dedos,
pressionados contra ele, estavam entorpecidos de tão frios. E ainda assim ela
não conseguia se mover, não podia desviar daquele olhar zombeteiro que a tinha
hipnotizado, capturado.


Seus olhos desceram para
sua boca macia e jovem, e um polegar tocou sua boca como um sussurro. — Eu
poderia abrir sua boca com a minha como se fosse um melão maduro, agora mesmo,
ele murmurou sensualmente, — E você não levantaria um dedo para me impedir, não
é Irlandesa? Você ainda é minha, para fazer o que eu quiser e quando quiser com
você!


Com um soluço de profunda
vergonha, soltou-se dele, pegando-o de surpresa, e correu por todo caminho de
volta para a casa, ignorando uma surpresa Emma, subiu as escadas de dois em
dois degraus.


Durante toda a noite ela
ficou acordada, olhando para o teto escuro, planejando uma maneira, qualquer
maneira, de sair desse pesadelo. Mesmo voltando para seu antigo emprego, vendo Rodrigo
novamente, não seria tão terrível como ficar ali. Ela tinha que fugir. Tinha
mesmo!


Ela pulou para fora da
cama e vestiu suas roupas, entorpecida como o sol que começava a sair das
nuvens de manhã cedo. Ela arrumou as malas antes de descer as escadas,
decidida, com os olhos vermelhos e com escuras sombras pela falta de sono. Ela
tomaria o café da manhã e explicaria a Emma, então pegaria um táxi até a
rodoviária e Alfonso nunca…


Ele ainda estava na mesa
do café, onde normalmente não estaria a essa hora da manhã. Seus olhos
aparentavam não ter dormido, e ela perguntava-se amargamente a que horas ele
teria voltado para casa, certamente ela devia ter cochilado, porque não tinha
ouvido ele chegar.


— Eu vou pegar um café
para você, querida, Emma disse calmamente, batendo-lhe no ombro enquanto
passava em direção à cozinha.


Ela fez uma grande
produção ao desdobrar o guardanapo de linho e alisando-o no colo, analisando a
toalha de mesa, tudo sob o olhar vigilante em frente a ela.


— Você dormiu bem?
perguntou ele finalmente, a sua voz profunda, lenta e amarga.


— Oh, Sim… eu dormi bem,
obrigado, respondeu calmamente


— O inferno que dormiu,
ele zombou.


— Você não deveria estar
lá fora com o gado? perguntou ela.


— Não até você me
convencer de que não vai estar no primeiro ônibus para o norte, afirmou
categoricamente. Seu olhar deu toda a resposta que ele precisava.


— Foi o que pensei, disse
ele, inclinando-se na cadeira para estudá-la através dos olhos semicerrados. —
Fugir nunca resolveu nada, Any.


Ela olhou para ele,
sentindo quebrar algo dentro dela. — Eu preciso de seu conselho como um buraco
na cabeça, ela retrucou, com expressão magoada. — O que você está tentando
fazer comigo, Alfonso? O que Rodrigo fez comigo não foi o suficiente e você
está tentando destruir os pedaços que ele deixou intacto? Por que você gosta de
me machucar?


— Você não sabe, querida?
ele perguntou, num tom perigosamente silencioso.




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Autor(a): theangelanni

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Era o rosto do estranho, novamente, não era Alfonso, e ela olhou para ele com curiosidade. — Eu… Eu acho que algumas vezes não sei quem você é, disse ela involuntariamente. — Você não sabe. Ele engoliu o restante do seu café e acendeu um cigarro. — Você está chafurdando na autocomiser ...


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Comentários da Fanfic 347



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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
    Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
    Bjoosss

  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:38

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22

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