Fanfics Brasil - 8° Capítulo Doce Inimigo {AyA [terminada]

Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]


Capítulo: 8° Capítulo

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Capítulo Quatro


 


 


A piscina era olímpica e a
água agradavelmente fresca. Any flutuava calmamente, seu corpo esguio
escassamente coberto por um biquíni, os longos cabelos flutuando atrás dela.
Ela e Christopher tinham feito duas voltas lado a lado quando Alfonso se juntou
a eles. Piscina era uma coisa que raramente usufruía acompanhado e nunca com
estranhos. Uma longa cicatriz irregular branca corria do centro do seu amplo
peito ao longo da pele bronzeada até seu plano estomago. Outra era visível em
sua musculosa coxa. Ele as chamava de recordações, de um combate de anos atrás,
quando ele não conseguiu mergulhar longe o suficiente para se livrar de uma
chuva de estilhaços. Para Any, ele não tinha ficado nem um pouco desagradável,
a única coisa sobre ele que sacudia sua visão era o corpo poderoso e bronzeado
sem o verniz de roupas para torná-lo menos sensual. Mas Alfonso era sensível
quanto as suas cicatrizes, de modo que ela nunca as mencionava, nem Christopher.


Eles relaxavam na água
tranquila, sem conversar por alguns preguiçosos minutos, até Emma destruir a
paz, chamando Christopher para atender ao telefone.


— Eles acham você onde
quer que vá, Christopher gemeu e puxou seu corpo esbelto para fora da água. —
Continue sem mim, Any. Alfonso te salvará se você se sumir na água pela
terceira vez.


— Quer apostar? ela
murmurou, mas ele não a tinha ouvido.


Alfonso submergiu ao seu
lado, balançando a cabeça escura para tirar o cabelo dos olhos, as mãos magras
tocando sua barriga nua, enviou um arrepio de prazer selvagem através de seu corpo
esbelto enquanto ele se aproximava e puxava o corpo dela contra o dele.


— O que você quis dizer
com aquilo? ele perguntou, seus olhos ardentes nos dela, as pernas musculosas
entrelaçadas com as dela sob a água.


— Que você provavelmente
gostaria de me afogar, ela disse vacilante. Calafrios começaram a correr por
seu corpo. — Por favor, deixe-me ir. Estou com frio.


— Frio ou excitação? ele
perguntou, o rosto solene, seu olhar questionando. — Você sempre teve uma
quedinha por Christopher, não é, Irlandesa?


— Nós nos damos muito bem.


— E você e eu não, afirmou
categoricamente.


— Isso é o que você está
dizendo. Alfonso… Suas mãos o empurraram, tocando a grossa cicatriz em seu
peito. Seus olhos foram impelidos para baixo permanecendo sobre o espesso emaranhado
de pelos molhados que parecia estranho e novo ao seu toque. Seus dedos traçaram
suavemente, em seguida, mudaram-se para o tórax, largo e rígido que estava
gelado pela água. Um choque percorreu-a quando ela percebeu o que estava
fazendo e tirou a mão como se a carne dele a tivesse queimado.


Ele pegou sua mão e
colocou-a no seu ombro, segurando-a ali enquanto estudava seu rosto abatido. — Any,
não, disse ele gentilmente.


— Sinto muito, ela
murmurou em um tom cortante. — Eu não queria…


Ele pegou um punhado de
seu cabelo molhado e puxou seu rosto contra ele até estar sufocada contra a
carne gelada e bronzeada, os cabelos ondulados fazendo cócegas no seu nariz.


— Meu Deus, eu gosto
quando você me toca, ele sussurrou em seu ouvido, rouco, uma nota estranha em
sua voz. — Não há nada para se envergonhar. É natural uma mulher ser curiosa,
especialmente quando ela é inexperiente. Seus dedos apertados em sua nuca.


Contra ela, sob a água,
podia sentir a batida pesada e firme do seu coração. — Vem cá, querida, ele
sussurrou, e passou os dois braços em volta dela, engolindo-a, em um abraço que
reuniu as estrelas para dentro da piscina com eles. Ele trouxe-a para perto
lentamente, segurando-a, esmagando-a, machucando-a…


— Dê-me sua boca, ele
disse com voz rouca.


Queimando, faminta, ela
levantou o rosto para seus olhos em chamas e viu eles descerem para seus lábios
com algo parecido com reverência. Este era Alfonso, o Alfonso, que brincava com
ela e a atormentava, que era como uma grande parte de sua infância na fazenda,
os cavalos, Dulce. Mas nunca tinha sido assim, nem em toda sua selvagem
imaginação juvenil. Ele era um homem mais velho que ela, experiente, confiante.
E sua inexperiência não era páreo para a fome que lia em seu rosto.


— E agora, ele sussurrou
aproximadamente, inclinando a cabeça escura, — agora eu vou lhe mostrar
sensações que você nunca soube que poderia sentir, pequena inocente. Vou
mostrar a você como ser uma mulher…


Ela estava tremendo,
impotente, enquanto ela esperava sem fôlego para sentir a sua dura boca na
dela. Ela começou a falar, para dizer alguma coisa, qualquer coisa, quando a
porta do pátio se abriu e quebrou o feitiço.


Ela sentiu um arrepio
correr pelo corpo rígido de Alfonso quando ele soltou-a e mergulhou na água. Christopher
chegou correndo, os pés descalços batendo no concreto molhado, e mergulhou
respingando água para todos os lados.


Any foi cavalgar com Christopher
no dia seguinte, assim que terminou com a correspondência que Alfonso tinha
deixado para ela no gravador.


— Eu amo este lugar, disse
Christopher, com um sorriso, contemplando a floresta verdejante à sua volta. —
Eu passei muito da minha infância aqui.


Ela sorriu também. — Eu e Dulce
costumávamos brincar de caubóis e índios aqui, lembra? Uma vez preparamos uma emboscada
para você no topo de um desses pinheiros.


— E pegamos carrapatos,
todos nós, ele lembrou alegremente.


Ela estremeceu. — Foi
horrível!


— Sem dúvida. Ele parou e
olhou para ela, franzindo a testa. — O que aconteceu com Alfonso na noite
passada? ele perguntou de repente.


Ela sentiu o rubor subir,
e desviou o rosto. — Mau humor, disse ela sem rodeios, ao lembrar como ele
deixou a piscina sem olhar para trás logo após o retorno de Christopher. Ele
havia deixado a casa não muito tempo depois, e já era de manhã cedo quando Any
ouviu o carro voltando. No momento em que ela e Christopher chegaram à mesa do
café, ele já estava no trabalho. Ela fechou os olhos sobre a lembrança do que
ele esteve prestes a fazer, e o que ela tinha quase deixado o fazer. Ela ainda
podia ver a boca dura pronta logo acima dela, sentir a sua quente respiração
misturando-se com a sua própria. Ela queria tanto aquele beijo que se sentiu
dilacerada quando Christopher interrompeu-os.


Mas foi melhor assim, ela
lembrou a si mesma. Alfonso tinha todas as mulheres que precisava, era óbvio.
Ele gostava de humilhá-la de qualquer maneira, por isso ela deveria se proteger
melhor. Talvez agora que Christopher estava ali…


— Onde você está? Christopher
perguntou, acenando com uma mão na frente dos seus olhos.


Ela olhou para ele com
olhos arregalados. — Marte, ela sussurrou teatralmente, — Lá fora! Explorando
lugares estranhos e exóticos com a minha mente!


Ele sorriu. — Por que não
tentar me explorar com a sua boca? olhando de soslaio, levantando e abaixando
as sobrancelhas para impressionar.


Ela começou a rir e deixou
a Melody cavalgar ao lado de seu cavalo. — Você é exatamente o que eu
precisava. Oh, estou tão feliz por você ter vindo!


— Estou contente por você,
respondeu ele.


— O que você quer dizer?


Ele a olhou com ar
especulativo. — Estou falando do primo Alfonso. Olhe, sua experiência em
persuadir as garotas. Alfonso em ação é uma coisa para se contemplar.


— Não entendi.


— Ele quer você, disse a
ela calmamente.


O coração dela parou, e
então começou a bater novamente. — Ele está apenas brincando, Christopher. Belinda
mexeu com seu orgulho e…


— Ele quer você, repetiu
calmamente. — Nunca o vi olhar para uma mulher desse jeito antes, com tanta
intimidade. Eu não gostaria de vê-lo magoado.


Sua preocupação era
reconfortante. Ela estendeu a mão e tocou seu delgado braço. —Eu também não
quero me magoar, ela disse com um sorriso. — Estou com meus dois olhos bem
abertos. Não estou enterrando a cabeça na areia.


Ele balançou a cabeça,
sorrindo de volta. — Minha querida, você sempre foi apaixonada por ele, apesar
dos pseudo-noivos. Ele pode não notar, mas eu sim.


Ela mordeu o lábio
inferior, olhando para baixo para sua sela. — Eu pensei que Rodrigo poderia…


-… Compensar? ele terminou
por ela. — Você deveria saber que não. Any, você não devia ter vindo para cá.


Ela riu baixinho. — É um
pouco tarde agora.


— Venha para casa comigo
quando eu partir, disse ele calmamente.


Ela olhou para ele,
tentando ler o seu rosto fino.


— Não, não é assim, ele
riu. — Any, acrescentou ele, solene, agora, — Eu sei como você se sente. Há uma
mulher…que eu daria tudo o que tenho, e um pouco mais; mas ela não se sente
assim a meu respeito. E, como você, sei que ninguém mais poderia tomar o lugar
dela. Não se deixe ser arrastada e esquartejada desse jeito. Nós consolaremos
um ao outro.


— Um ombro para chorar, Christopher?,
ela perguntou baixinho.


— Isso é tudo que posso
oferecer, respondeu ele, mais grave do que já o tinha visto. Ele sorriu de
repente. — Você acha que eu estava lhe oferecendo uma grande paixão?


Ela riu com vontade. —
Deixe-me pensar sobre isso. Agora, estou fazendo um trabalho, e dei a minha
palavra.


— Você é quem deve
decidir, ele respondeu. — Não posso te obrigar a nada. Mas estou lhe oferecendo
um refúgio sempre que precisar. E ele nunca te encontrará.


Ela concordou. — Obrigada
pela opção.


Ele piscou para ela. —
Você é mais minha prima do que ele. Nós sempre formamos uma dupla terrível.


— Nós ainda somos. Ela se
inclinou em direção a ele em tom conspiratório. — Vamos arrancar fora o rotor
do seu jipe.


— Vamos!



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Autor(a): theangelanni

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Comentários da Fanfic 347



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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
    Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
    Bjoosss

  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22

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