Fanfics Brasil - 9° Capítulo Doce Inimigo {AyA [terminada]

Fanfic: Doce Inimigo {AyA [terminada]


Capítulo: 9° Capítulo

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Alfonso olhou atentamente
para ambos os hospedes na mesa do jantar.


— Uma coisa estranha me
aconteceu hoje, comentou casualmente. — Tentei ligar meu jipe e estava faltando
o rotor.


— O rotor? Emma exclamou,
pausando ao levar uma garfada de purê de batatas para a boca. — O rotor sumiu?


Any levantou as
sobrancelhas e encontrou Alfonso observando. — Que estranho, disse ela,
impassível.


Christopher engasgou com
seu café e teve que levantar-se da mesa.


— Não tenha medo! Any
disse levantando-se depois dele. – O socorro está a caminho!


Nos próximos dias ela e Christopher,
felizmente, foram capazes de se manterem fora do caminho de Alfonso. Mas seu
humor estava pior do que nunca, e preparar as coisas para o grande leilão não
estava ajudando muito.


— Ei, Any, Billy Jones o
capataz chamou, — Alfonso quer vê-la!


Ela olhou de cima da
varanda, onde estava fazendo uma lista para o churrasco do meio-dia no leilão.
—Bem, aqui estou eu! ela chamou alegremente. — Diga a ele para procurar dentro
do seu coração! Billy saiu balançando a cabeça e Any se arrependeu
instantaneamente. Christopher foi chamado numa viagem de negócios pela manhã e
ela estava com medo de passar do limite com Alfonso sem a proteção de Christopher.
Mas a tensão estava começando a afetá-la…


— Então você está aí,
maldita bruxinha, Alfonso murmurou, aproximando-se, o chapéu sobre a testa e a
fúria em cada linha de seu rosto duro.


Ela sentiu-se encolher,
mas manteve os olhos levantados. — Sim?


Ele parou na frente dela e
arrancou o chapéu, atirando-o para a mesa próxima. Ele se inclinou para baixo,
um musculoso braço de cada lado dela na grande e alta cadeira de balanço onde
ela estava sentada, prendendo-a.


— Se eu fosse você, disse
ele em um tom de voz perigosamente suave, — Não pressionaria tanto. Sei tudo o
que preciso saber sobre você e o primo Christopher!


Ela sentiu a força bruta
na proximidade do corpo enxuto, e isso era perturbador. — Só porque nós
escondemos seu rotor…


… — E as fitas rosas
amarradas no rabo de duas das minhas vacas de leite, e a espuma de banho na
piscina, e… resmungou ardentemente.


Ela corou. Tinha sido
realmente engraçado na hora. — O problema é que você não tem senso de humor,
ela resmungou.


— Você tem o suficiente
por nós dois! ele respondeu. Seus olhos estavam verde dourados como os de uma
pantera, naquele rosto moreno, próximo e ameaçador.


— Mesmo quando Christopher
e eu éramos crianças, você conseguia nos fazer sentir como se fossemos
criminosos cada vez que fazíamos uma brincadeira, disse ela à frente aberta de
sua camisa xadrez azul, onde os pelos escuros escapavam úmidos de suor.


— Você chegou bem perto de
deixar meus malditos cabelos brancos, algumas vezes, lembrou, e um pouco da
raiva o abandonando. Ele sorriu.


— Então, ela murmurou e involuntariamente
seus dedos subiram até a tocar o prata nas suas têmporas. — Você tem certeza de
que não é um sinal de velhice? acrescentou maliciosamente.


Ele riu baixinho. — Sua
fedelha.


Todos os anos pareciam
sumir quando ele sorria desse jeito, e era o Alfonso de sua infância, a maior
criatura que seus sonhos podiam produzir, invulnerável e indestrutível.


— Alfonso, lamento sobre o
banho de espuma, disse ela, — mas parecia tão bonito…


Ele torceu uma longa mecha
de cabelo dela. — A influência de Christopher é ruim para você. E de agora em
diante mantenha as mãos longe do meu jipe.


— Sim, Alfonso.


— Tão meiga! ele murmurou.
Seus olhos desceram para a boca e permaneceram lá por muito tempo. Abruptamente
ele pegou-a pela cintura minúscula com ambas as mãos e puxou-a contra ele,
segurando-a com tanta força que ela gritou involuntariamente.


— Sua besta, me solta. Ela
engasgou com raiva.


Sua respiração estava
quente em sua têmpora. — É perigoso parar de lutar comigo, Irlandesa, murmurou
numa voz estranhamente rouca. — Eu sou um homem, não um menino como Christopher,
e não estou acostumado a limites de espécie alguma. É inocente demais para
compreender ou quer que eu soletre?


Ela sentiu o corpo
musculoso contra o dela e as mãos tensas dele afastando-a e se moveu para pegar
as folhas de papel e a caneta que tinha caído no chão.


— Devo lembrá-lo que você
me disse que eu não… atraio você daquela forma, disse ela através dos lábios apertados, evitando o seu olhar atento.


Houve um silêncio longo e
estático entre eles. — Você tem a lista do Shorty? ele perguntou depois de um
tempo, e ela ouviu o clique de seu isqueiro pouco antes de uma nuvem de fumaça
pairar em torno dela. — Ele vai precisar dessas informações hoje para que possa
começar a cozinhar no início da manhã.


— Estou prestes a
terminar, ela respondeu, sentando-se. — Eu pensei em pedir algumas toalhas de
papel, pratos, guardanapos e também utensílios de plástico.


— Pequena alma econômica,
não é? ele perguntou rudemente. — Eu deveria ficar impressionado?


— A única coisa que
poderia impressionar você, ela respondeu furiosamente, — é um rolo compressor!


— Mais comprimido do que
impressionado, com certeza, disse ele com um lampejo de um sorriso.


Ela suspirou
profundamente. — Você é sem dúvida, o ser humano mais enlouquecedor…!


— Com o seu cabelo solto
assim, ele murmurou, — e seus olhos verdes como os botões no início da
primavera, você é enlouquecedoramente bonita, querida. Apenas certifique-se de
não atirar nenhum dos seus doces encantos em Christopher. Eu odiaria como o
inferno ter de jogá-lo para fora da fazenda.


— O que eu faço com Christopher…!
ela começou.


… — É da minha conta,
enquanto você estiver na minha fazenda, disse sem rodeios, os olhos
desafiando-a a discutir sobre isso. — Não cometa o erro de subestimar-lo,
tampouco. Ele é um homem, e o tipo de provocações que você faz com ele pode
parecer um convite.


Sua boca se abriu. — Alfonso,
pelo amor de Deus, eu brinquei com ele toda a minha vida!


— E enquanto você tinha
oito e ele dez anos era seguro. Seus olhos verdes percorreram sua figura
flexível em blusa e calças de um suave marrom. — Querida, já faz tempo que você
passou do seu oitavo aniversário. Não tente o destino.


— Como é estranho você me
advertir sobre Christopher, ela lançou sobre ele, — quando no outro dia ele me
advertiu sobre você!


Uma sobrancelha subiu e
ela podia ver a malicia brilhando em seus olhos. — O que ele disse? ele
perguntou.


Sua boca abriu para dizer
as palavras exatas quando percebeu onde eles estavam e fechou-a novamente. Seu
rosto ardia como fogo.


Ele riu baixinho. — Então?
ele cutucou. — Você sabe que eu não vou deixar isso para lá até que você me
conte. O que ele disse, Any?


Ela se moveu inquieta. —
Ele disse que você em ação era digno de ser contemplado, disse ela finalmente.


— E que mais?


— Isso foi… tudo, ela
vacilou. Estudou-a por um longo tempo, preguiçosamente alisando o cigarro. — Eu
acho que posso adivinhar, refletiu. — E ele está certo, até certo ponto. Eu
posso ter qualquer mulher que eu queira. Mas, Any, acrescentou ele, sua voz
suave agora, — eu não roubo berços. Ela manteve os olhos baixos, inclinada a
argumentar, mas muita esperta para não abrir a caixa de Pandora.


— Para quando você precisa
dessa lista?


— Em uma hora. Eu tenho
que enviar Shorty à cidade de qualquer maneira para pegar um material que pedi.
E já que minha mãe não voltará antes de dois ou três meses, acrescentou ele, —
você vai ter que atuar como anfitriã.


— Emma não pode…?


— Querida, não há nada
como uma mulher muito sexy para manter os compradores felizes, ele zombou. Com
um olhar furioso ela disparou contra ele tão dura quanto as palavras.


— Eu não vou ser usado
como uma…! Ele inclinou-se, sua respiração misturada a dela, interrompendo o
discurso eficazmente apenas se aproximando. Seus olhos ardiam profundamente.


— Doze anos, ele murmurou,
— e você ainda não sabe quando estou provocando ou não. Eu não pretendo usar
você como isca. E, se alguém encostar um dedo em você, eu quebrarei os dois
braços dele. Satisfeita? Seus olhos se arregalaram, sua expressão confusa.


— Alfonso, por que…?


Seu dedo tocou seu nariz
levemente. — Termine sua lista. Estou até o pescoço de trabalho. Ele virou-se
bruscamente e deixou-a olhando para ele.


O dia do leilão começou
muito cedo na manhã seguinte, os compradores começaram a chegar de carro e
avião. Em pouco tempo, os verdejantes campos foram cobertos por eles. Shorty
estava tentando estar em dez lugares ao mesmo tempo, ocupado com as enormes
peças de carne para assar no churrasco, mexendo o feijão cozido, fazendo pães. Any
se ofereceu para ajudar, mas ele não quis ouvi-la, gesticulando com raiva para
seu vestido branco e exigindo saber como ela faria para não se manchar de
gordura. Ela deixou-o com um sorriso e uma piscada. Segundos mais tarde, Emma
tomava seu lugar com o avental já manchado, e começou a cuidar do feijão.
Shorty quase caiu sobre o ombro dela e beijou-a.


Any supervisionava os
ajudantes temporários, servindo as mesas, preparando as cafeteiras, fazendo chá
e trazendo baldes de gelo para os refrigerantes e cerveja. Lembrava-se dos dias
de leilão em sua infância, quando a Sra. Herrera tinha feito isto parecer tão
fácil. Não era nada fácil.


Inconscientemente, ela
procurou nas barracas próximas por Alfonso e encontrou-o com seus olhos. Uma
alta, magra e bonita loira mantinha-se junto a ele enquanto falava do gado com
um homem idoso a seu lado. Havia algo muito familiar naquela mulher, ela
procurou na sua memória e veio um nome. Sarah Mede. A pequena Sarah, que havia
crescido e se transformado numa sereia, e estava perseguindo Alfonso
descaradamente como Any tinha feito na precoce idade de nove anos. Any suspirou
cansada. Dulce tinha dito algo sobre Sarah e seu pai estarem em férias na
Europa. Aparentemente eles estavam de volta, e ela não precisava perguntar quem
era a namorada mais recente de Alfonso. Aquela possessiva mãozinha adornada
dizia tudo.


Ela voltou para seus
afazeres, desejando com todo seu coração que Christopher tivesse voltado a
tempo para dar-lhe algum apoio moral. Ela achou que não fosse precisar mais. Se
ela nunca tivesse voltado!


— Bem, Olá, veio uma
agradável voz masculina atrás dela e virou-se para encontrar um quarentão, um
homem bastante atraente em terno cor de ferrugem em pé atrás dela.


Ela sorriu
automaticamente. — Olá. Veio para o leilão?, perguntou ela.


Ele sorriu para ela. —
Sim, foi por isso que eu vim, ele demorou com um riso em sua voz. — Mas ouvi o
primo de Alfonso dar um lance no touro. Eu tinha certeza que iria ficar com
esse velho touro Hereford.


— Sinto muito, disse ela
com um sorriso. — Mas Christopher também tinha essa certeza.


— Você é da família?


Ela balançou a cabeça. —
Sou secretária temporária de Alfonso. Mas fui criada há apenas alguns minutos
ao norte daqui. Conheço Alfonso, Dulce e Christopher a maior parte da minha
vida.


— Eu odeio ser
intrometido, mas você acha que eu poderia pegar uma xícara de café enquanto
esperamos pelo churrasco? ele perguntou. — Eu sai de Austin, sem o café da
manhã ou uma palavra gentil de minha empregada, e estou quase seco.


— Tem cerveja, se você
preferir, disse ela, achando que ele mais parecia um homem de cerveja do que de
café.


Ele sorriu, enfatizando as
linhas extras em seu rosto moreno. — Não com o estômago vazio, disse ele com
calma sinceridade. — Embora admita que gosto de um uísque envelhecido. Mas
agora tudo que eu quero é café.


— Então, é isso que você
vai ter, Senhor…?


— Masterson, respondeu
ele. — Duke Masterson. Você?


— Any Puente.


— Apenas Any? sondou.


Ela deu de ombros. — Bem,
na verdade, é Anahí Giovanna, disse a ele, — mas ninguém me chama assim.


— Por que não? ele
perguntou suavemente. — Eu achei adorável.


Ela se sentia muito jovem
sob aqueles olhos calmos, escuros e fora de seu alcance. —Vamos atrás daquele
café.


Ele era um pecuarista,
como ela imaginava, com uma grande fazenda perto de Austin, bem como imóveis e
explorações de petróleo. Era também um homem atraente, com um charme que a
deixava imediatamente à vontade.


— Eu estive no exterior
por um mês ou mais, ele contou a ela sobre uma xícara de café preto fumegante.
— Na Grécia.


A pergunta saiu antes que
ela pensasse. — Você visitou Pompéia?


Aquilo pareceu
surpeendê-lo. — Sim, visitei. E Tróia e Acrópole. Ele se inclinou para a
frente. — Não me diga que você gosta de Arqueologia.


— Passei minha infância
subindo os montes indígenas, e leio tudo que encontro sobre novas escavações,
ela admitiu.


— Por Deus, ele sussurrou.
— Como eu. Costumava acompanhar meu pai, enquanto ele arava a terra eu pegava
as setas e peças de cerâmica. Eu passo tanto tempo quanto posso…


— Cansado, Masterson? veio
uma voz calma profunda bem atrás de Any.





 


Pensei que vocês tinham me abandonado Decepção



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Autor(a): theangelanni

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Masterson riu. — Acabado Alfonso, admitiu. — Eu tive duas horas de sono na noite passada e parti sem o café da manhã ou pelo menos uma xícara de café instantâneo. Anahí teve pena de mim. Alfonso moveu-se com Sarah Mede ainda pendurada no seu braço. Ele olhou para Any com um olhar estranho, sondando. — A ...


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Comentários da Fanfic 347



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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:16

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
    Ahhhhhhhhh começa plisssssssssssssss
    Bjoosss

  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:42:05

    Eba !!!!! Que venha Manhã de Outono, mais um dos incriveis livros de Diana Palmer!!! Que ótimo que vc vai posta-lo, locaa pra ler *-*
    *-* ....s2....!!!!!
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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:57

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:48

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:38

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:23

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:41:05

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:40:09

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:58

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  • mandycolucci Postado em 24/06/2011 - 09:39:22

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