Fanfic: Believe - when my dream come true...

Na arena, o papo era alto e animado – não tinha um segundo em que a Bybiis não me animasse, ela tem um alto astral contagiante. Mas também não precisaria muito para me deixar sorrindo a toa depois do que acabara de viver... Lembrei de guardar o telefone dele na agenda, fui nas chamadas não atendidas e estava la, o numero dele, minha ultima chamada não atendida era simplesmente do meu ídolo, e eu ainda n conseguia entender o quão grande isso era.  Cliquei para gravar na agenda, e no nome, escrevi  ‘Lua da Sol’ ainda pensando no que a Bybiis tinha me dito um pouco antes.
A essa altura, já podia ouvir o ensaio dos músicos, mas não via nada, e estávamos tão longe – culpa do camarim, que atrasou – não que eu reclame – mas provavelmente assistiria o show do Formiga Santana, de tão longe que estava.
senti meu celular vibrar no bolso, peguei. Era uma mensagem:
‘Cade você?’ – Meu pai, me tirando dos meus pensamentos... Ele tinha o dom de atrapalhar. Mesmo assim respodi : ‘Já estou na arena, agente se encontra no estacionamento, no carro depois do show’ – tentei não parecer eufórica, porque ele ficaria preocupado.
Guardei o celular no bolso e voltei a papear com a Bybiis sobre um assunto qualquer sobre a banda – ela foi, é e sempre será perdidamente apaixonada pelo Marreta, ela o acha um grande musico, e vamos ser francos... ele arraza!
Senti no bolso de traz da calça meu celular vibrar denovo, e logo reclamei alto:
- Meu pai não me esquece, impressionante...
Li a mensagem ‘Aonde você ta amor?’ e fiquei pensando se meu pai estava bêbado, não por perguntar duas vezes a mesma coisa, mas por ter me chamado de amor. Decide re-ler a mensagem, e como um floco de neve se derrete no fogo, minha alma se derreteu dentro do meu corpo, li mais umas 15 vezes antes de olhar pasma para a Bybiis, que tirou o celular da minha mão e gritou:
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, que lindo amiga, responde logo – ela dizia mechendo nos meus dedos e encaixando o celular na minha mão – vai, antes que ela desista,  doida.
Eu dei risada, e digitei o mais rápido que pude:
- ‘To aqui na arena...’ – como eu devia chamar ele?
- Colo assim ‘Rafa, lindo, perfeito’ –Bybiis disse entre um pulo e outro.
- Ai Bybiis, é sério amiga, coloco, Luan? Rafa? Ai meu deus...
- Ele te chamou de amor, chama ele também ué, ele que deu moral. HUUUUUM* - ela tinha motivos pra me zuar, me mandar uma mensagem me chamando de amor, pra um menino comum meu pensamento serio ‘Ta me querendo.’ Mas pra ele é diferente, apesar de realmente querer que ele me quisesse.
‘To aqui na arena amor.’ ... Ta muito vago, vou colocar... ‘To aqui na arena amor. Porque?’
-Isso, mostra interesse. – ela disse piscando pra mim, que apenas sorri, e cliquei em enviar sem pensar muito, se pensasse, talvez nem teria mandado.
- O que será que ele quer? - ela perguntou.
-Não tenho idéia... – Respondi com toda sinceridade, e ficamos ali, olhando para o celular por um tempo quase inexistente de tão rápido, e o celular tocou e tremeu na minha mão.
Eu e a Bybiis nos olhamos, em choque. Não era o numero dele, mas poderia ser ele...
- Atende caralho! – Ela disse num impulso, e eu ri do jeito meigo dela de me mandar antender.
- A..Alo! – Droga, a voz falhou. Espero que seja quem for, não tenha percebido.
- É... Sol?- me chamava de Sol, mas não era o Luan. Não era a voz dele, nem o jeito de falar. E quem tinha autorizado ele a roubar o apelido?
- Sim, sou eu. – ‘Ele me chamou de Sol, mas não é o Rafa’ sussurrei para Bybiis, que encostou a orelha perto do celular, tentando escutar algo.
- É o Tom, tudo bem? - Não é ele, mas é da produção dele, minhas mãos tremiam.
- Tudo e você? - tentei manter a calma.
- Tambem, será que você pode voltar aqui para traz do palco, por favor?
Silencio na minha fala, mas na minha mente ‘Claro, agora né? não precisava nem pedir, volto e fico ai pra sempre, se deixarem!’
- Claro, volto sim, mas porque, esqueci alguma coisa ai? - Do jeito que sou esquecida, podia muito bem ter sido isso, mas eu sabia que não era, só não sabia exatamente o que era.
- Fico te esperando. – Ele desligou sem se despedir, ou me dar tempo para faze-lo. Educação não fazia parte da correria deles, mas eu fui, correndo também, e dessa vez tentei manter o ritmo da Bybiis que para variar estava na minha frente, me puxando pela mão e me levando como uma criança, e eu não ligava muito para isso, era legal o quanto ela se reocupava comigo. Chegamos la, e Tom nos esperava... Ok, esperava a mim na ponta da escada.
- Você é mais bonita do que me contaram. – Quem contaram? Segunda pessoa que me acha bonita hoje, estou no lucro!
- Obrigada! Mas o que exatamente eu to fazendo aqui?
E ele, como se nada fosse, respondeu:
-Escolhemos você para ser a garota chocolate de hoje, vamos subir?
Hã? Camarim, convite , garota chocolate... era demais pro eu coração. Pousei a mão na testa e logo vi a Bybiis na minha frente saltitando e dizendo:
- Amiga, não é hora de passar mal. Dizem que chocolate ajuda muito nessas horas – ela riu – você te muita sorte, sério.
Eu dei um beijo na testa dela, que ficou ali, parada, me vedo subir as escadas sem dizer nada. Mas alguma coisa ainda me apertava o coração, e eu disse ao Tom:
- Tom, será que não da pra minha amiga vir junto, ou sei la, ficar um pouco mais próxima do palco, agente ta muito longe e... – antes que eu terminasse ele disse:
-  Ok, vou dar uma credencial de imprensa pra ela, e ela assiste o show la da frente,  na frente da pista.
Ele subiu correndo, enquanto eu parei no meio da escada. E poucos segundos depois ele voltou com uma espécie de crachá que eu mal vi, de tão rápido que ele passou. Entregou nas mãos dela, e disse alguma coisa, provavelmente a explicou o que fazer pra chegar na tal área da imprensa, e ela saltitando como sempre, saiu correndo, e só virou pra me mandar um beijo, eu sorri em resposta.
Logo que Tom parou ao meu lado ele disse, fazendo meu coração parar de bater por alguns segundos:
- Quando eu digo ‘escolhemos’, quero dizer que foi o Luan que escolheu.