Fanfic: Believe - when my dream come true...

Dali, do lado do palco, era tanta luz e fumaça que seria mais fácil enxergar alguma coisa se tivesse ficado longe do palco, mas eu estava ali, perto dele... e apenas algumas musicas me separavam de abraça-lo novamente, o que me animava e muito.
De onde eu estava, consegui ver a Bybiis, tão perto do palco, que ela quase debruçava encima dele, e se quisesse, até roubava o tênis do Luan, mas não era bom dar essa idéia para ela, porque do jeito que faltam os parafusos naquela cabeça, ela era bem capaz de tentar.
Senti um aperto no meu braço, e me virei bruscamente para ver o que era, afinal, achei que estava sozinha. E ele, num susto pulou para traz:
- Rober, que susto! – Ele ainda me olhava assustado também.
- Que susto digo eu. – Agora nós dois rimos da situação. - Te chamei varias vezes, e você não escutou, tive que vir até aqui.
Talvez se me chamassem pelo meu nome, eu atenderia, mas as pessoas aqui teimava em me chamar de Sol e eu ainda não estava muito acostumada com isso ainda.
- Vamos, rápido. – Como se eu tivesse saído de um tranze mental, percebi que a musica que rolava ao fundo era ‘Chocolate’ e meu coração parecia estar entalado na garganta.
Enquanto ele me segurava pela mão e me puxava, eu via um grande preto, apenas ouvia a musica que rolava, e eu achei que não daria tempo de chegar la, parecíamos estar cada vesz mais longe do palco, até que ele disse:
- Vai, sobe! – Três degraus, e eu estaríamos de novo com ele, pelo menos era só três gegraus que eu via na minha frente, subi no primeiro:
- Agora? - perguntei só pra ter certeza, vai que eu apreço na hora errada, ia ser um mico.
- Já era pra ter ido. – ele disse rindo, claro... não era ele que estava atrasando a musica. Subi os mais um e pude ver o mar de gente que estava la, e quando eu digo mar de gente não estou exagerando, era tanta gente que eu não via o fim, começavam as cabeças e viravam uma imensidão negra , e nem forçando os olhos conseguia distinguir até aonde elas iam, o que me deu um frio na barriga, pensei até em voltar, mas dali de onde estava, já consegui ver os olhos lindos... os mais lindos que eu já vi me olhando, com uma cara de quem não estava entendendo nada da minha demora, acho que nessa hora quase corri ao encontro dele, porque em menos de um segundo eu já estava no descendo os degraus e ele estava ali, de mão estendida para me ajudar a descer, eu segurei, e terminei de descer as escadas, e claro... não contive a vontade de abraça-lo, e abracei forte, e ele disse:
- Achei que você tinha desistido de vir... Com você tenho a sensação... – eu dei risada, principalmente por ele querer conversar no meio d musica, que era impossível, ele emendou a frase, em uma frase da musica, já se soltando do meu abraço e mostrando o chocolate que me daria na boca, mas eu estava com tanta fome que eu estava até feliz em pensar em comida... chocolate era comida pra mim naquela hora.
Ele veio cantando, em minha direção... Seu olhar é meu sonho de valsa é o doce que eu sempre quis – e eu tive uma idéia ali, na hora, desviei do chocolate e disse a ele:
- Deixa eu te dar o chocolate? - ok, abusada e folgada, e provavelmente ele não iria querer, mas a essa altura do campeonato eu não estava nem um pouco preocupada com o que iriam pensar ou dizer, e ia ser bem legal dar chocolate na boca dele claro, mas principalmente por mudar essa história de todos os shows ele fazer graça com as meninas, e agente , ficar la morrendo de vontade – alias, se ele deixasse, ai sim que ficariam com vontade, mas eu estava pensando muito mais na minha vontade do que na dos outros. Ele estendeu o chocolate pra mim enquanto cantava ‘Sempre bis...’ abaixou o microfone, e abriu a boca.
Não dava pra acreditar que ele tinha deixado, e que estava ali pronto pra que eu desse o chocolate na boca dele, ia contra todas as regras do show dele – se é que elas existem, mas contra uma rotina já estabelecida, era um momento consagrado do show, e eu ia quebra-lo, e com muito prazer. Peguei o chocolate, e fiz aquela mesma graça que ele fazia com as meninas, com ele, quando ele ia morder, eu tirei... mas depois ele mordeu, e mordeu sorrindo. Eu virei pra frente, e joguei o chocolate no meio da plateia, e pelo que vi, algumas meninas saíram nos tapas pelo tal chocolate mordido, e aquilo me pareceu meio ridículo – claro, eu stava ali, do lado dele.
Ele continuava comendo o chocolate, e por isso não estava cantando a musica, e acho que ele também percebeu que algo faltava, e estendeu para mim o microfone. Ainda acho que ele é louco, isso não é normal, que artista consciente faria isso? Bom, o Luan faria... e fez. E eu também não pensei em dizer não, acho até que ele ensa tão alto que viu nesse momento, uma oportunidade de que todas aquelas pessoas, aquele mar de gente que estava la, uma chance de despertar a curiosidade de todos sobre quem eu era, e porque estava ali, quebrando regras e cantando no lugar dele ‘De chocolate nosso amor é feito, então não tem jeito, gruda em mim... Isso não é só confete me abraça enlouquece... ‘ Cantei, com o microfone dele, do meu ídolo... Um frio na barriga, e um emoção mais forte do que qualquer outra que eu já tinha sentido na vida, ele chegou mais perto de mim, e passou um braço pela minha cintura, e eu passei meu braço pela cintura dele também, e ele colou o rosto, no meu... ‘Meu vicio sem fim...’ virou, me deu mais um daquele beijo estralado, marcante, gostoso. Eu queria poder parar o tempo em cada beijo desse que ele me dava. A musica acabou, ele me deu um abraço, e nem me parecia que haviam tantas pessoas vendo, parecia que o mundo era nosso, só de nós dois. E ele disse:
- Daqui um tempo, galera vai ta no seu show,  Sol... Você vai ver!