Fanfics Brasil - Promessas de irmã Tiempo

Fanfic: Tiempo


Capítulo: Promessas de irmã

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Borracha - Cadê sua coragem agora, Byby?
Byanka - Borracha, cala a sua boca, senão te faço engolir os dentes.
Borracha - Guria, tu ta muito marrenta... Já passou da hora de levar um corretivo!
Borracha tenta agredir Byanka, mas é impedido por Falcão.
Falcão - Segura tua onda, Borracha! Ninguém bate em mulher na minha frente.
Borracha - Foi mal, Falcão. Mas é que essa pirralha tá acabando com a minha paciência.
Falcão - Não quero saber, não vai tocar nela na minha frente. Então Byby, vai fazer a sua parte no plano?

Escolhas. Estamos sempre fazendo-as, o dia inteiro, todo dia. Escolhemos acordar, escolhemos levantar, escolhemos comer, andar, sorrir. Escolhas singelas. Mas, e quando não são tão simples assim? E quando há coisas – ou até mesmo pessoas – em risco? No fundo, todas as escolhas são egoístas. Podemos escolher um mal em função de nosso próprio benefício, ou podemos escolher um bem, sem saber o mal que isso causará no futuro. A pior parte disso tudo? Saber quando é hora de se arriscar para o próprio bem, ou deixar pra trás para não ferir a quem nunca fez nada. Porque temos que escolher isso? Porque, em algum momento de nossas vidas, temos o destino de muitas pessoas nas próprias mãos?

Byanka olha outra vez para o isqueiro na mão de na mão de Falcão, e depois de muito hesitar, ela pega o esqueiro.

Byanka - Pode contar comigo. Mas ninguém vai se machucar, né?
Falcão - Claro que não. Isso é só para desviar a atenção dos policiais, para conseguirmos fugir.
Byanka - Tudo bem. Que horas eu devo começar o incêndio?
Falcão - Assim que anoitecer, quando chegar a hora certa eu te dou um sinal. Entendido?
Byanka - Entendido.
Falcão - Hoje é o dia que vamos conseguir fugir daqui. Só temos que seguir o plano direitinho. Agora vazem daqui, se nos pegam nessa nossa “reunião” vão desconfiar.

Todos os que estavam presentes no dormitório saem, inclusive Byanka. Que ao sair encosta-se em uma parede e fica olhando para o esqueiro.


Byanka - Espero que isso valha a pena... Eu preciso muito sair daqui, TEM que dar certo.

Escolhas. Nem sempre são as melhores. Quanto disso poderá afetar nossas vidas? Ou pior: quanto disso poderá afetar outras vidas? Tudo depende de nós, do que escolhemos fazer.

Nesse momento na escola “Alvarez Montez” Jack,Laura,Alexandre e Carlos chegam a biblioteca, e se deparam com muitas pessoas em volta de Manu, e Felipe apavorado.

Jack empurra Felipe para o lado, para ficar frente a frente com Manu.
Jack - Meu Deus, Manu! O que aconteceu?
Manu - Crise...alérgica...Jack...me ajuda.
Jack - Calma. Já passamos por isso antes, você só precisa ficar calma.
Manu - Eu... não... tô conseguindo...respirar. Eu... vou morrer.
Jack - Você não vai morrer! Nenhuma crise alérgica é grande o suficiente para derrubar uma menina forte como você.
Manu - Tô... com medo.
Jack - Eu to aqui com você, não precisa ter medo. Agora eu quero que faça o seguinte procedimento: Levanta a sua cabeça, o máximo que poder, conte até 5 inspire e expire com calma isso vai ajudar o ar a entrar com mais facilidade pelas vias aéreas enquanto você não é medicada.
Manu - Eu..vou tentar.
Jack - Você não vai tentar, Manu você vai conseguir! Vamos lá, levanta a cabeça, e 1,2,3,4,5...

Manu faz o procedimento que Jack ensinou e parece conseguir respirar um pouco melhor.

Jack - Isso mesmo, Manu. É isso ai garota, continue fazendo isso, intervalo de 5 segundos isso mesmo.

Jack vira-se para Felipe com um olhar ameaçador.

Jack - O que você fez com a minha amiga?
Felipe - Eu não fiz nada, Juro.
Jack - Ela não tem uma crise assim desde os nove anos. Alguma você aprontou com ela!
Alexandre - O que tá acontecendo aqui? E por que você tá gritando com meu amigo?
Jack - Seu amigo? Só podia ser. A Manu tem alergia a batom, por acaso você a viu usando um?
Felipe - Não. Uma menina derrubou suco nela, e eu limpei a Manu com um lenço ,que estava em cima da mesa.


Jack - Um lenço você disse?
Felipe - Sim.
Jack - Me mostra esse tal lenço.

Felipe pega o lenço que ainda estava sob a mesa e o entrega a Jack. Ela examina o lenço rapidamente e encontra uma grande mancha de batom nele. E mostra a mancha a Felipe e a Ale.

Jack - O lenço tá repleto de batom! Como você foi capaz de limpar a minha amiga, com um lenço cheio de batom?
Felipe - Eu não vi essa mancha de batom.
Alexandre - Não culpe meu amigo, ok? Ele não sabia que a sua amiga tinha alergia.
Jack - Depois vamos conversar sério sobre isso. Tenho coisa mais importante pra me preocupar que é a saúde da minha amiga. Carlos, vai na minha sala, e avisa as AMIGAS DA MANU o que tá acontecendo aqui e as traga até aqui.
Carlos - Tudo bem, mas onde fica sua sala?
Jack - Quando sair da biblioteca, vá até o segundo andar, sala número 0036.
Carlos - Ok. Vou correndo.
Carlos sai correndo da biblioteca, e Jack aponta o dedo para Felipe.
Jack - Você! Vai buscar um copo d’água pra Manu. Mas vai AGORA!
Felipe - Eu vou sim.
Felipe sai correndo enquanto Manu continua fazendo o processo de respiração.
Jack - Manu, você trouxe seus anti- alérgicos?
Manu - Não... Eu os..esqueci em casa.
Jack - Você! Qual o seu nome?
Alexandre - Alexandre. Por que?
Jack - Porque eu quero que vá até o meu armário e pegue um frasco de comprimidos. A combinação é 3 voltas para a esquerda, 2 voltas para a direita, e 1 volta a esquerda novamente. É o armário que tem o meu nome: Jackelynne.
Alexandre - Você tá me dando a combinação do seu armário?
Jack - Sim. Qual é o problema?


Escolhas são como promessas. Promessas essas que não podemos quebrar ou voltar atrás. Uma vez feita, é uma promessa eterna. A promessa de que algo vai mudar, sim ou sim. Escolhas passadas podem alterar escolhas atuais, mesmo que não percebamos isso. E quando nos damos conta, agradecemos ou maldizemos essa escolha passada que nos prendeu ao que acontece agora.

Alexandre - Nenhum. Diga-me Jack, você costuma dar a combinação do seu armário a estranhos com freqüência?
Jack - Não é hora para ironia. Você pode zoar quando quiser comigo, que eu irei responder a altura. Mas agora NÃO! Agora não...
Alexandre - Ela realmente é uma amiga muito especial para você, não é?
Jack - Mais do que você possa imaginar.
Alexandre - Eu vou buscar os comprimidos, não demoro.

Alexandre sai apressadamente da biblioteca.

Jack - Tá conseguindo respirar melhor?
Manu - Sim, um pouco...Mas ainda tô com medo.
Jack - Mas é normal ter medo, Manu. Lembra quando você tinha sete anos e caiu do balanço?
Manu - Lembro.
Jack - Você disse: “Eu quero brincar no balanço, e mesmo que eu caia mil vezes, não vou desistir até que eu consiga brincar nele”. Você nunca foi de se entregar a seus temores, e não vai ser agora que isso vai acontecer.
Manu - Obrigada por...estar aqui.
Jack - Eu sempre vou estar com você, aconteça o que acontecer.

Manu e Jack dão as mãos emocionadas. Enquanto isso na sala de aula todos estão conversando quando Carlos chega na porta da sala.

Carlos - Quem são as amigas da Manu, aqui?
Maca - Somos nós! Quem é você?
Carlos - Sou Carlos. Amigo da Jack ,ela me pediu pra vir procurar vocês.
Aline - O que aconteceu com a Jack?
Carlos - Com a Jack nada, mas com uma outra amiga de vocês sim.
Lu - Outra amiga? A Manu?
Carlos - É. Parece que ela está sofrendo uma crise alérgica ou coisa assim, e tá passando muito mal.
Ana - E onde ela está, Carlos?
Carlos - Na biblioteca. É melhor vocês virem comigo agora.


Lays - O que estamos fazendo aqui paradas? Vamos rápido para a biblioteca.

As meninas seguem Carlos até a biblioteca. Enquanto isso Felipe e Ale chegam ao mesmo tempo e entregam o que Jack pediu.

Jack - Obrigado. Manu, olha eu quero que você tome um comprimido e logo depois beba a água. Tudo bem?
Manu - Tudo bem.

Jack entrega o comprimido a Manu e ela o engole, em seguida toma todo o capo d’água. Em seguida as meninas e Carlos chegam a biblioteca e vão até onde Manu está.

Mirela - Manu, O que aconteceu?
Mari - Você tá bem, Manu? Como se sente?
Carol - Calma, meninas! Deixem a Manu respirar.
Manu - Agora eu to bem. Graças a Jack e aos meninos.
Felipe - Me sinto muito culpado por isso que aconteceu. Sinto muito Manu.
Manu - Não. Você não tem culpa de nada, Lipe.

Manu acaricia o rosto de Felipe, e este fica com os olhos cheios de lágrimas.

Mari - Vocês se conhecem?
Felipe - Nos conhecemos hoje. Mas já gosto muito da sua amiga.
Ana - Oi Manu! Eu sou amiga da Mari e nova na escola. Melhoras, e é um prazer te conhecer apesar das circunstâncias.
Manu - Prazer em te conhecer também, Ana.

Ao falar isso Manu desmaiam e todos se olham apavorados.

Alexandre - O que aconteceu com ela? Por que ela desmaiou?
Jack - É normal acontecer isso depois de uma crise alérgica tão grande. Temos que levar ela até a enfermaria, assim a Manu pode descansar.
Felipe - Eu ajudo!
Jack - Não! Você já “ajudou” demais por hoje. Meninas me ajudem aqui.

Jack e suas amigas conseguem carregar Manu, e vão em direção a enfermaria.

Felipe - Ótimo! Agora eu to me sentindo totalmente responsável pelo que aconteceu com a Manu.
Alexandre - Para com isso, Felipe. Você não tem culpa de nada, a Jack que é louca, não esquenta a cabeça.
Carlos- O que fazemos agora? Vamos para a sala?
Felipe- Nem pensar. Eu não saio daqui até saber como a Manu estar.
Alexandre- Então vamos até a enfermaria.


Carlos - Eu vou com vocês. A propósito meu nome é Carlos.
Felipe - Eu sou o Felipe, e esse é o meu amigo, Alexandre. Podemos ir agora?
Alexandre - Podemos.

Carlos, Felipe e Alexandre seguem rumo a enfermaria. Enquanto isso na sala de aula, Arthur e Gabriel, conversam.

Gabriel - O Carlos parecia muito apreensivo, quando veio falar dessa tal Manu. O que será que aconteceu?
Arthur - Não sei. E não me fala do Carlos, Já é ruim o bastante saber que vou estudar na mesma sala que ele durante todo esse ano. E você ficar tagarelando sobre o Carlos não ajuda em nada.
Gabriel - Ele é meu amigo também, é natural que eu me preocupe.
Arthur - Tá. Vamos parar de falar dele, vamos falar de algo mais interessante...
Gabriel - O que seria?
Arthur - Meninas. Não notou a quantidade de gatinhas aqui na sala?
Gabriel - Reparar, eu reparei mas...
Arthur - Eu gostei muito de uma daquelas que saíram com o Carlos.
Gabriel - Elas eram muitas. Qual a que te chamou atenção?
Arthur - Uma baixinha, que ficava toda hora mexendo no celular. Eu tenho que descobrir o nome dela.
Gabriel - Por que não pergunta ao menino que estava com elas? Ele deve saber.
Arthur - Ótima idéia, Gabriel. Ei, você! Psiu, vem cá!

Arthur chama Vittor, e este vai até onde estão Arthur e Gabriel.

Vittor - Você me chamou?
Arthur - É, eu preciso que você me forneça uma informação...
Vittor - Que tipo de informação?
Arthur - Você é amigo daquelas meninas que saíram, né?
Vittor - Pode-se dizer que sim.Uma delas é minha irmã.
Arthur - Uma das meninas...Uma de cabelo curto e liso, que ficava toda hora mexendo no celular, qual o nome dela?
Vittor - É a Mirela. Não esqueço o nome dela, por que ela tem um super carro!
Arthur - Mirela é? Adorei o nome.
Gabriel - E a mais alta ? A que estava com o livro de Harry Potter na mão.
Vittor - Essa é a Luana, Lu para os íntimos. Ela é muito gente boa. Como vocês se chamam?
Gabriel - Eu sou o Gabriel, esse aqui é o Arthur.


Vittor - Meu nome é Vittor. Posso me sentar com vocês? É meio esquisito ficar com um monte de meninas o tempo todo...
Gabriel - Claro que pode! Assim você me conta mais sobre a Luana.
Arthur - E sobre a Mirela também!

Vittor pega sua mochila e se senta junto com Gabriel e Arthur. Nisso as meninas chegam a enfermaria trazendo Manu desacordada ,a doutora Fernanda se assusta ao ver a cena.

Dra. Fernanda - O que está acontecendo, meninas?O que houve com a Manu?
Maca - Ela sofreu uma crise alérgica, e desmaiou.
Dra. Fernanda - Coloquem ela em cima da cama, eu vou examina-la.

As meninas colocam Manu em cima da cama e a doutora começa a examiná-la. E em seguida Carlos, Felipe e Alexandre chegam a enfermaria, e logo depois a inspetora Florencia chega ao local.

Jack - O que faz aqui?
Felipe - Vim ver como a Manu está.
Jack - Pra que? Para sujar ela de batom ainda mais e fazer ela ter outra crise? Não, obrigado.
Mari - Jack, Calma não precisa tratar o Felipe assim, a culpa não foi dele.
Alexandre - Escuta a sua amiga. Ela parece ter mais cérebro e bom censo que você, Jack.
Jack - Juro que quando eu precisar de conselho, eu te chamo Alexandre.
Carol - Querem parar? Estamos em uma enfermaria. Se quiserem se matar, se matem lá fora, e mais tarde.
Inspetora - O que fazem fora da sala?
Aline - Inspetora, a Manu passou mal e nós a trouxemos pra cá.
Inspetora - Vejo que vocês já a trouxeram, então já passou da hora de retornar para a sala de aula!
Lu - Eu não saio daqui antes de saber como a Manu está.
Dra. Fernanda - Ela está bem, Lu. A Manu só precisa descansar um pouco. Podem ir tranqüilas.
Inspetora - Ouviram a doutora, vão indo pra sala agora!
Lays - Mas, Inspetora eu...
Inspetora - Nem maism nem meio mais! Ou vão agora para sala ou vão ficar na detenção durante toda a semana, e levam zero em comportamento.
Jack - Legal. Porque eu não saio daqui até a Manu acordar.
Inspetora - Você ouviu o que eu acabei de dizer?
Jack - Ouvi sim, e não ligo.


Por escolhas feitas anteriormente, precisamos nos arriscar nos dias atuais. Todo ato tem sua consequência, e a consequência dessas escolhas que tomamos podem por em risco não só a nós mesmos, mas a todos em volta. Escolher é se arriscar. Se arriscar ao novo, ao velho, ao desconhecido e ao que já conhecemos há muito tempo. Escolher é andar por um caminho de olhos vendados, aceitando o que vier.

Inspetora - Perdeu a noção minha querida? Quer levar zero em comportamento e ir para a detenção?
Jack - Se for preciso, vou sim.
Inspetora - Qual a sua necessidade de ficar me confrontando o tempo todo, mocinha?
Jack - Não estou confrontando a senhora. Meninas, podem ir para a sala, assim que a Manu acordar eu mando uma mensagem para o celular da Mirela avisando.
Maca - Tem certeza, que não quer que agente fique?
Jack - Tenho. Uma de nós ficar de castigo e levar zero já é o suficiente.
Mirela - Então, nos avise assim que a Manu acordar!
Jack - Prometo que vou!

As meninas se despedem de Jack e saem da enfermaria.

Felipe - Você me avisa também? Por favor, ela é importante pra mim.
Jack - Fica perto das minhas amigas, e tenho certeza que você se manterá informado.
Carlos - Acho que deveríamos ir para a sala também.
Alexandre - Concordo. Vamos Felipe!

Alexandre, Carlos e Felipe vão para a sala de aula também.

Inspetora - a Senhorita não vai mesmo para a sala?
Jack - Não, enquanto a Manu não acordar.
Inspetora - Depois não reclame das conseqüências!

A Inspetora sai da enfermaria, e Jack se senta em uma cadeira próxima a cama de Manu.

Dra. Fernanda - Você pode ir para a sala, Jack. A Manu está bem...
Jack - Eu sei. Mas não saio daqui sem a Manu.
Dra. Fernanda - Você vai levar zero em comportamento...
Jack - Uma promessa de amizade está acima de qualquer nota escolar.


Flashback

Manu, com seus 9 anos de idade, parece estar chorando em um dos corredores da escola, quando duas meninas da mesma idade que ela, começam a rir.

Brenda - Olha só, é uma bobona mesmo. Tá chorando só porque ninguém a quis no jogo de queimado.
Vanessa - O que foi Manuzinha? Está se sentindo só?
Manu - Me deixem em paz!
Brenda - Aqui não é o seu lugar, você não tem amigos, aqui ninguém se importa com você!
Vanessa - Ninguém aqui te quer por perto, se toca garota.
Jack - Ei o que tá acontecendo aqui? Por que você tá chorando Manu?
Brenda - Por que Ela é um bebezinho chorão. Vamos Jack, você está na minha equipe no jogo de queimado.
Jack - Quem disse que eu quero jogar na sua equipe?
Vanessa - Como não? São as olimpíadas, e você é a melhor jogadora de queimado da escola.
Jack - E daí? Não vou jogar, se vocês não aceitam a minha amiga, não me aceitam também.
Brenda - Ela é sua amiga? Essa menina estranha?
Jack - Ela é minha amiga sim. E se falar que ela é estranha de novo ou ficar provocando ela, vai ter que se entender comigo.
Brenda - Quer mesmo nos trocar por essa garota ai?
Jack - Eu nunca escolhi vocês. A Manu sempre virá em primeiro lugar, portanto se metam com ela de novo e vão ter uma inimiga para o resto da vida. Se MANDEM daqui! E engulam o troféu das olimpíadas, caso vocês ganhem.

Vanessa e Brenda saem correndo, quando Jack se senta ao lado de Manu.

Jack - Ei, para de chorar. Não gosto de ver você assim, aquelas meninas más já foram embora.
Manu - Por que ninguém me aceita? Por que todos me chamam de estranha?
Jack - Porque são um bando de bobos, que não sabem o que dizem. Você é uma menina muito legal e inteligente e por isso eles dizem essas coisas, por que não tem metade das virtudes que você tem.
Manu - Acha mesmo, Jack? Ou só tá me dizendo essas coisas para eu parar de chorar?
Jack - Desde quando nos conhecemos, Manoella?
Manu - Desde muito tempo.


Jack - Então, não existe ninguém no mundo que te conheça melhor que eu. Confie em mim, eu sei o que eu digo.
Manu - Aquelas meninas vão te odiar por não ter ido jogar queimado no time delas.
Jack - Não me importo. Se não aceitam a minha irmãzinha, não me aceitam também. Você é minha amiga Manu, eu sempre vou estar do seu lado, sempre vou te proteger,não importa a situação, como uma irmã mais velha de verdade.
Manu - Isso é uma promessa?
Jack - Claro, é uma super promessa. Agora vem vamos ver aquelas duas perderem para o outro time.

Jack e Manu se levantam e vão correndo e rindo em direção a quadra de esportes.

FIM DO FLASH BACK.


Prometer é escolher tomar riscos que estamos dispostos a enfrentar, venha o que vier. Aqueles que cumprem a palavra estão atados para o resto da vida ante aquela promessa, aquela escolha tão cuidadosa. Com grandes promessas, vêm grandes escolhas, grandes riscos, grandes problemas, talvez. Apesar do que se perde no caminho com essas promessas, uma coisa fica: o amor e confiança daqueles que acreditaram em nós para aceitar a promessa.

Na sala de aula o professor já está presente ela, as meninas e os meninos que acabaram de chegar da enfermaria se sentam em seus respectivos lugares.

Professor - Oi pessoal, bom dia! Eu me chamo Pedro e serei o professor de ética e sociologia de vocês o final desse ano ou até quando vocês cansarem de mim...
Ana - Se cansar do senhor? Duvido muito.
Professor - Senhor está no céu. Todos vocês podem me chamar de Professor Pedro ou apenas Pedro. Alguma pergunta?
Carol - Quantos anos você tem?
Professor - Tenho 23. Eu sei sou jovem ainda, mas não se enganem. Tenho muito a ensinar e mais ainda para aprender com vocês.
Ana - Em nome da turma, eu gostaria de dizer a você professor que seja bem lindo...quer dizer, bem vindo.
Professor - Obrigada, linda. Como você se chama?
Ana - A futura mãe dos seus filhos... quer dizer, Ana Paula.
Professor - Poderia vir até aqui?


Ana - Claro!
Professor- Gostaria que todos vocês ficassem de pé e fizessem um circulo.

Ana se levanta e vai até onde está o professor, este lhe entrega um grande rolo de barbante a ela.

Professor - Agora Ana, eu quero que você repita o seu nome, fale quantos anos tem e o que espera nesse novo ano letivo. E assim que você terminar quero que segure o barbante e não o solte, e jogue o rolo para um dos seus colegas. Todos vocês vão fazer o mesmo procedimento, Podemos começar Ana?
Ana - Podemos. Eu sou Ana Paula, tenho 16 anos. E espero aprender grandes coisas na escola, principalmente na aula de ética. E espero também conservar as amizades que já fiz aqui.

Ana segura o barbante e em seguida joga o rolo de barbante para o seu irmão Vittor.

Vittor - Eu sou o Vittor, tenho 16 anos, e sou irmão da Ana. O que espero desse ano é conseguir um carro igual o da mãe da Mirela...

Todos dão risada, inclusive Vittor.

Vittor - Brincadeira. O que espero desse ano é fazer novos amigos e viver grandes surpresas.

Vittor também continua segurando sua parte no barbante e joga o rolo de barbante para Alexandre.

Alexandre - Meu nome é Alexandre, tenho 17 anos, e espero aprender muitas coisas esse ano, não só com meus professores, mas também com meus colegas no dia-a-dia.

Alexandre segura sua parte no barbante e joga o rolo de barbante para Gabriel.

Gabriel - Eu sou Gabriel, tenho 16 anos. E o que espero desse ano é...

Os alunos continuam a atividade proposta pelo professor na sala de aula. Enquanto isso Manu, acorda ainda na enfermaria.

Jack - Oi, Manu. Que bom que você acordou!
Dra. Fernanda - Como está se sentindo, Manoella?
Manu - Eu tô bem agora, doutora. Já consigo respirar normalmente.
Dra. Fernanda - Você não está mais vermelha. Você fez o processo de abertura das vias aéreas e em seguida te deram um anti-alérgico, não é?
Manu - Sim, doutora.
Dra. Fernanda - Quem foi?
Manu - A Jack. Por que?


Dra. Fernanda - Porque sua crise teria sido muito pior, se você não tivesse feito o procedimento que fez. Onde aprendeu a fazer isso, Jack?
Jack - Eu já vi a Manu ter crises de alergia quando era pequena. E então decidi aprender algo sobre isso caso ela tivesse outras crises. Eu sempre guardo um frasco de anti-alérgicos no meu armário, por via das dúvidas.
Dra. Fernanda - Manu, você não pode esquecer do seu remédio. Promete que daqui pra frente vai carregar seu remédio para onde for?
Manu - Prometo.
Dra. Fernanda - Isso mesmo. Ah, agradeça a sua amiga, ela salvou a sua vida. Eu tenho que falar com o diretor. Manu se quiser voltar para a sala, por ir sem problema. Até mais meninas.

Dra. Fernanda sai e deixa Manu e Jack na enfermaria.

Manu - A doutora tem razão, você salvou a minha vida. Como você faz para sempre estar presente quando eu preciso?
Jack - Eu só tento estar do seu lado e te proteger , faço isso a mais de sete anos, já tenho uma boa experiência. Aliás eu consigo sentir quando algum idiota está assediando uma das minhas amigas...
Manu - O Lipe não é assim. Ele é um garoto legal, eu gosto dele.
Jack - Eu achei ele um idiota completo, mas gosto não se discute. E aliás você é muito nova para pensar nisso de “gostar” ou namorar. Mas bem, você acha que consegue ir até a cantina?
Manu - Claro que consigo, me sinto muito bem!
Jack - Isso é bom, porque tem um super X frango acompanhado com batata frita, te esperando lá.
Manu - Só vou pra lá, se você topar fazer a competição de quem come mais batata frita.
Jack- Pra que competição? Você já sabe que eu vou ganhar mesmo.
Manu - Não contei com isso. Eu andei treinando para essa disputa a muito tempo, Não vou perder pra você denovo.
Jack - Tá.Como se fosse fácil me vencer, não sabia que agora eu adquiri novos super poderes?
Manu - Novos super poderes? E por acaso você tinha antigos?


Jack - Engraçadinha. E sim eu tenho novos super poderes, O “poder do Super patinho de borracha”!

Manu joga um travesseiro em Jack, e as duas riem. Manu se levanta da cama.

Jack - Que eu me lembre, você não me venceu na guerra de travesseiros também.
Manu - Pois vai se preparando, porque eu to treinando, e vou te vencer.
Jack - Tô gostando de ver, sempre lutar e nunca desistir, é assim que se fala.
Manu - Aprendi com a melhor.
Jack - Nem vem me fazer chorar agora, porque você não vai conseguir, senhorita. Eu vou mandar uma mensagem pra Mirela e para as meninas avisando que você já acordou e que logo estaremos na sala.

Manu e Jack saem da enfermaria. Enquanto isso todos na sala estavam segurando uma parte do barbante, ainda em circulo, formando um grande emaranhado de barbante, quando Felipe termina de falar ele passa o rolo de barbante para Mari.

Mari - Meu nome é Mariana, tenho dezesseis anos, e espero atingir meus objetivos esse ano. Que são ganhar as olimpíadas do colégio esse ano, e viver um grande e verdadeiro amor.

Mari olha para Felipe, e em seguida ela segura sua parte no barbante, e joga o rolo para o professor.

Professor - Vejam que todos vocês estão segurando, cada um, sua parte correspondente do barbante e formaram esse “emaranhado”.
Lu - Eu não entendo, professor. Por que você nos mandou segurar esse barbante gigante? Qual a finalidade dessa atividade?
Professor - Eu irei explicar agora, Luana. Eu gostaria que você, soltasse a parte do barbante que você está segurando.

Lu faz o que o professor lhe pediu.

Professor- É. Parece que o “emaranhado” não é o mesmo. Vocês podem tentar esticar, puxar e fazer diversas coisas, mas ele não vai voltar a ser o que era antes, não vai voltar a ser o barbante grande e forte que costumava ser. A menos que a Luana volte a segurar sua parte no barbante.
Maca - O que quer dizer com isso, professor?


Professor - Que todos vocês, cada um aqui presente, precisam um do outro. Precisam e vão continuar precisando do apoio, da cooperação e da força uns dos outros. Vocês tem que entender que vocês são como esse “emaranhado” de barbante, se um cair todo o grupo será afetado, mas se todos seguirem, um ajudando o outro e continuarem segurando “as pontas”, vocês serão como esse “emaranhado” pode ser um pouco confuso as vezes, mas sempre forte, grande e resistente. Bom gente, por hoje é só. Até a próxima aula.

O professor Pedro sai da sala, e logo depois Jack e Manu entram e vão até onde estão suas amigas. As meninas correm para abraçar Manu.

Mirela - Você tá melhor, Manu? Tá doendo alguma coisa? Tá respirando direitinho?
Manu - Eu to bem sim, Mirela. Então o que perdemos?
Ana - Uma aula muito boa, com um professor lindo...
Mari - A Ana tá caidinha por esse professor.
Ana - Caidinha coisa nenhuma, eu só achei ele muito simpático...
Carol - O que acham de fazermos uma festa do pijama, hoje a noite?
Mirela - Boa idéia, Carol. Festa do pijama hoje a noite na minha casa.
Lu - A bagunça tá liberada?
Mirela - Uma festa do pijama, sem bagunça, não é uma festa do pijama.

Enquanto as meninas continuam a conversar sobre a festa do pijama a professora de biologia chega na sala, e todas se sentam em seus respectivos lugares. Jack quando vai se sentar percebe que só tem uma cadeira perto de suas amigas.

Manu - E agora? Como faremos para nos sentar?
Jack - Você pode se sentar nessa cadeira, junto com as meninas. Eu me sento, perto do meninos, não vou morrer se ficar perto deles durante o resto da aula.

Escolhas. Novamente nos deparamos com elas. E sempre uma relacionada a outra. Se não fosse por escolhas passadas, muito do que fazemos hoje não seria possível. Como um simples "sim" ou "não" ou um "prometo!" podem mudar tanto uma vida? Quando vamos ter consciência de que uma simples escolha pode mudar nosso destino? Não temos noção disso até pararmos e rever o que fizemos, o que fazemos.


Manu se senta na cadeira perto de suas amigas, e Jack vai sentar junto com os meninos, ela então percebe que o único lugar vago é ao lado de Alexandre, e com uma cara nada agradável , ela se senta ao lado dele.

Alexandre - Ora, ora se não é a senhorita confusão. O que a traz até aqui?
Jack - A Necessidade.
Alexandre - Então, conte-me. Ansiosa para curtir sua detenção?
Jack - Te interessa?
Alexandre- Na verdade, não. Mas eu gosto de te provocar.
Jack - Percebe-se. Ainda não aceitou o Fato de ter perdido pra mim no “pedra, papel ou tesoura”?
Alexandre - Foi sorte de principiante. Na próxima vez, você não terá tanta sorte.
Jack - Veremos.
Alexandre - Apesar de tudo, tenho que admitir que você é uma garota corajosa. Salvou a sua amiga.
Jack - Qualquer um teria feito o mesmo.
Alexandre - Não qualquer um. Você foi corajosa de verdade. Sua amiga deve ter muito orgulho de você.
Jack - Eu tenho muito mais orgulho dela e das minhas outras amigas. Elas são minha família.
Alexandre - Olha só, se passaram vinte e sete segundos, e nenhum de nós dois, foi irônico ou provocou o outro.
Jack - Já é um bom começo.

A professora de Biologia entra em sala, e todos param de conversar. E Assim se passa toda a manhã, e na saída as meninas conversam animadas. Enquanto os meninos a observam.

Felipe - Eu preciso falar com a Manu!
Arthur - E eu, preciso conhecer a Mirela, essa menina não sai da minha cabeça.
Carlos - Vocês são muito frouxos, aposto o que quiserem que eu consigo dar um beijo, em uma delas.
Felipe - Nem tente chegar perto da Manu!
Carlos - Não vou chegar perto da Manu, prometo! Eu gostei da Lays, ela é linda.
Alexandre - E você acha que consegue dar um beijo nela agora?
Carlos - Não acho, tenho plena certeza.
Gabriel - Aposto dez reais como você não consegue.
Carlos - Dez reais? Apostado. Olhem o mestre em ação, e aprendam.

Carlos vai em direção as meninas, e puxa Lays, que o olha assustada.

Lays - Carlos! Que susto, garoto.


Carlos - Desculpa Lays, mas eu fiquei sabendo que você gosta de um doce chamado “beijinho” é verdade?
Lays - É sim. Eu sou viciada nesse doce. Pena que aqui na cantina é praticamente impossível comprar um.
Carlos - Bem eu tenho um aqui comigo.

Carlos mostra a Lays o docinho, e esta sorri. Ele fecha o docinho em sua mão.

Carlos - Você o quer?
Lays - Sim.
Carlos - Então vamos fazer um jogo. Se você acertar o nome dessa flor, que eu tenho na mão, o doce é seu.

Carlos mostra em sua outra mão a flor a Lays.

Lays - Mas essa é fácil. O nome dessa flor é “Me dá um beijo”.
Carlos - Já que você pediu...

Carlos beija Lays de surpresa, essa fica espantada. O beijo foi calmo, mas cheio de carinho. Logo que o beijo termina , Carlos a entrega o doce para ela. Só que em seguida , Lays dá um tapa em Carlos, e joga o “beijinho” na cara de Carlos.

Lays - Da próxima vez que você tentar me beijar, eu te faço “chamar a mamãe” entendido, bobão?

Lays sai com raiva para onde estão suas amigas, e Carlos mesmo depois de ter apanhado sorri. E vai ao encontro de seus amigos.

Carlos - Meus dez reais, Gabriel.

Gabriel entrega os dez reais a Carlos.

Gabriel - Ainda não acredito que você conseguiu...
Alexandre - Mas em compensação levou um belo de um tapa.
Carlos - Ela só está se fazendo de difícil, sei que ela gostou do beijo.

Felipe vai até onde estão as meninas, e tenta falar com Manu, mas Jack fica em sua frente.

Jack - O que quer?
Felipe - Falar com a Manu. Eu posso?
Jack - Não, não pode. Ela agora tá ocupada falando com as amigas.
Felipe - Você poderia dizer a ela que, amanhã eu gostaria de conversar com ela sobre...
Jack - Vou te dar um conselho. Se afasta da minha amiga, você já causou danos o suficiente por um dia.


Jack sai e faz Felipe ir para casa tristemente. O dia se passa, e a noite logo chega. E na fundação CASA (antiga FEBEM), Byanka está com o isqueiro em sua mão, e logo em sua frente uma grande quantidade de colchões surrados e velhos, e ao seu lado um galão de gasolina. Falcão passa por lá, e lhe dá o sinal. E então Byanka derrama gasolina em cima dos colchões e toca fogo. Nisso os policiais, vão todos até onde está o “incêndio”, e deixam a portaria sem proteção nenhuma.

Falcão - Muito bem, Byby. Mandou muito bem.
Byanka - Valeu. Mas o que fazemos agora?
Falcão - Agora é cada um por si. A portaria está desprotegida, essa é a nossa chance.
Byanka - Mas e o fogo? Vamos deixar como está?
Falcão - O que importa? Vamos embora logo.

O que fazer quando escolhemos mal? O que fazer quando somos ludibriados com a idéia de algo, e escolhemos em prol de nós mesmos, sem pensar nas consequências? Às vezes, pedir desculpas não alcança. Não fecha a ferida. Não apaga o fogo que, sem querer, ateamos à uma floresta inteira, quando o ideal era queimar apenas uma única folha para abrir caminho. Não é suficiente.

Falcão vai correndo em direção a portaria. Byanka olha para o incêndio mais uma vez, se sentindo culpada, mas logo corre para a portaria também. Ela consegue sair, assim como vários outros garotos.

Byanka - Eu consegui! EU sai daquele lugar. Agora preciso achar o...

Borracha e mais dois garotos param em frente a Byanka.

Byanka - O que você quer, Borracha? Sai fora.
Borracha - Quero minha vingança. Meu braço ainda dói depois daquele seu golpe.
Byanka - Sério? Poxa, gostaria de dizer que lamento. Mas eu estaria mentindo.
Borracha - Byanka, não brinque comigo. O Falcão não está mais aqui para te proteger.
Byanka - Eu não preciso da proteção dele, nem de ninguém. Eu sei me cuidar muito bem sozinha!


Borracha - Verdade? Veremos isso agora.

Borracha tenta bater em Byanka, mas ela o chuta. E sai correndo. Vittor está em uma rua logo a frente, andando sem rumo.

Vittor - Legal. A minha irmã acabou de sair para uma festa do pijama com as amigas, e eu tenho que ficar em casa. E para melhorar tudo, minha mãe me manda comprar leite. Com certeza, essa é uma noite dos sonhos. As vezes eu gostaria que a vida me desse pelo menos um empurrão, ou que algo de bom caísse do céu, pra mim.

Assim que Vittor termina de dizer isso, Byanka que estava vindo de um beco, se choca com ele, e os dois caem. Com os rostos muito próximos, e se olham muito surpresos.

Vittor - Que ótimo empurrão!



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Autor(a): mariteenangels

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Vittor- Boa noite linda, você costuma vir sempre aqui?Byanka- Não palhaço. Dá pra você sair de cima de mim?Vittor- Depende, você vai pedir com educação?Byanka- Era só o que me faltava.Vittor- A palavra “por favor” é mágica, sabia?Byanka- poderia sair de cima de mim, por favor, palhaç ...


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