Fanfics Brasil - Encontros e reencontros Tiempo

Fanfic: Tiempo


Capítulo: Encontros e reencontros

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Jack - O que faz aqui ?
Ale - Vim passar a tarde com você, e te ajudar com o seu sobrinho, já que suas amigas te deram bolo.
Jack - em primeiro lugar as minhas amigas não me deram bolo, se elas cancelaram é porque realmente precisaram, e em segundo lugar eu não me lembro de ter pedido sua ajuda.
Ale - Na verdade, não pediu. Mas como eu sou um cavalheiro, estou aqui oferecendo minha agradável companhia a você. Então Ivo, gosta de jogar vídeo game?
Ivo - Eu adoro! Tem muitos jogos legais ai com você?
Ale - Aham. Se quiser podemos jogar todos eles. O que acha?
Ivo - Acho que você é super legal, entra!
Jack - O que? Não, não. Se o papai ou a mamãe descobrem que ele veio até aqui...
Ivo - Não tem como eles descobrirem, eu não vou contar nada, juro.
Jack - Não sei...
Ivo - Vai Tia, por favor deixa.
Jack - Tá bom, entra Ale.
Ale - Muito obrigado.

Ale entra e vai até a sala junto com Jack e Ivo e ambos e sentam no sofá.

Ale - Então, o que vamos fazer agora?
Ivo - Que tal irmos direto ao que interessa? Aos jogos!
Ale - Beleza. Escolhe o jogo que você mais gostar e a gente joga.
Ivo - Que tal uma boa corrida de carro?
Ale - Me parece ótimo.
Jack - Enquanto vocês jogam, eu vou colocar o sorvete nas taças.
Ivo coloca o jogo no vídeo game, e Jack sai em direção a cozinha com o sorvete. 

Enquanto isso na casa de Vittor, ele continua frustrado pela fuga de Byanka.

Vittor - Eu sou um idiota, um burro, um otário! Porque eu tive que abrir a minha boca? Falei besteira, e agora a Byanka deve estar pensando que eu sou um “filhinho de papai” preconceituoso. Quero morrer!
Ana - Vittor, O que aconteceu? E o que você está fazendo no meu quarto?
Vittor - Nada Ana, eu juro que só vim arrumar seu quarto, para que quando você chegasse, estivesse tudo arrumadinho.
Ana - Mas, eu deixei o meu quarto arrumado ontem, antes de ir para a casa da Mirela.
Vittor - O que aconteceu foi que, veio uma ventania muito forte, e deixou seu quarto uma verdadeira bagunça, e nisso eu o arrumei para você.


Ana - Foi por isso que você saiu correndo daquele jeito da escola?
Vittor - Sim. Foi exatamente por isso.
Ana – Tá, isso é muito esquisito, mas obrigado maninho.
Vittor - Por nada, mas não vamos fazer disso uma hábito. Como foi com o papai?
Ana - O papai nem estava lá na empresa, quando eu cheguei aquela secretária dele foi logo dizendo que “o Dr. Otávio não está,saiu apressadamente e não disse para onde estava indo ou quando voltava”.
Vittor - Eu não entendo, o pai não iria marcar com a gente, e nos deixar plantados esperando.
Ana - Verdade, isso seria muito mais a cara da mamãe.

Mari aparece de surpresa no quarto de Ana, com um quadro negro na mão.

Vittor - Que faz aqui, magrela?
Mari - Boa tarde para você também, Vittor. Meu assunto é com a Ana e não co você, então fica na sua.
Vittor - Já vi que hoje ela está impossível, vou indo e boa sorte maninha, você vai precisar com essa mal humorada da sua amiga.
Mari - Você ainda está aqui, Vittor?
Vittor - Vai ver se eu estou na esquina, Mariana.

Vittor sai deixando Mari e Ana sozinhas no quarto.

Ana - Se não fosse nojento, eu diria que você e o Vittor se gostam.
Mari - Bebeu, Ana Paula? Seu irmão é repulsivo, ele seria o último menino que eu olharia. O amor da minha vida é o Felipe.
Ana - Ainda pensando nesse garoto? Ele gosta da Manu, nossa amiga Manu.
Mari - Ele acha que gosta dela, mas você vai ver, ele logo vai perceber que eu sou o verdadeiro amor da vida dele.
Ana - Você não está pensando em atrapalhar o lance dele e da Manu, né?
Mari - Claro que não! Não preciso jogar sujo para conseguir o Felipe, ele descobrirá por si só. Mas eu vim até aqui para te ajudar com o seu professor.
Ana - Com o Pedro?
Mari - Não, com o professor barrigudo de sessenta anos de química... É claro que é do professor Pedro!
Ana - E qual é o plano? Porque para que o professor me note, só um milagre.

Mari pendura o quadro negro que ela estava segurando nas mãos, na parede.


Ana - “Aulas de como conquistar seu professor bonitão”?
Mari - Exatamente. Eu disse que iria te ajudar, não disse? Estão pode me chamar de santa, porque eu já tenho seu milagre.
Ana - Espero que dê certo Mari.
Mari - Confie em mim. Quantas vezes algum plano meu deu errado?
Ana - bom, teve aquela vez...
Mari - Não responda. Agora sente-se e preste atenção na parte teórica da aula.

Ana senta-se enquanto Mari começa a dar sua aula. Felipe está na frente da casa de Manu esperando-a ansioso. Ela finalmente sai de dentro de casa.

Felipe - Oi Manu, boa tarde! Você tá linda, como sempre.
Manu - Obrigado. Por que não avisou que já estava aqui me esperando?
Felipe - Eu não queria te apressar, além do que não sei se seu pai iria gostar de um garoto desconhecido batendo na porta dele.
Manu - Mas você tá aqui faz muito tempo...
Felipe - O que importa? Por você eu seria capaz de esperar anos, porque eu sei que vale a pena.
Manu - Você é tão gentil, que chega a me deixar muito sem jeito.
Felipe - Eu estou muito feliz por você ter aceitado sair comigo. Não liga se eu fizer ou disser algo idiota, porque quando estou muito feliz eu meio que começo a ficar meio “nervoso” demais.
Manu - E você tá feliz agora?

Felicidade. Sempre a encontramos nas coisas mais simples e singelas. Justamente por isso, poucas são as vezes em que conseguimos identifica-la a tempo de dizer “eu sou feliz”. Porque na maioria das vezes, só percebemos isso depois que o momento já passou. Saber identificar sua própria felicidade é uma tarefa mais difícil do que imaginam.

Felipe - Mais do que você possa imaginar. Podemos ir?
Manu - Sim. Para onde vamos?
Felipe - Gosta de patinar?
Manu - Muito. Vai me levar para patinar?


Felipe - Exato. E depois vamos a um restaurante italiano.
Manu - Você realmente planejou tudo muito bem, comida italiana e patinar são minhas duas coisas favoritas.
Felipe - Bom saber. Mas vamos indo, não quero que nada atrapalhe nossa tarde juntos.

Felipe pega a mão de Manu, ela o olha espantada, e ele imediatamente solta a mão de Manu.

Felipe - Desculpa, não quis ser atrevido. Eu só pensei que...
Manu - Tudo bem, Eu só não estou acostumada com esse tipo de coisa. Melhor irmos mais devagar.
Felipe - Ok, vamos devagar.

Manu e Felipe pegam um táxi e saem. Na casa de Jack, ela continua na cozinha quando Ale chega até onde ela está.

Ale - Precisa de ajuda?
Jack - Não, obrigado. Acha que eu não consigo dar conta de um sorvete?
Ale - Eu acho que você tem que relaxar, não precisa me tratar assim o tempo todo.
Jack - Te tratar como?
Ale - Como se eu fosse seu inimigo. Sei que temos nossas diferenças, mas deveríamos tentar mudar isso, Esse clima de “guerra” entre agente não é uma coisa legal.
Jack - Nisso eu sou obrigada a concordar com você.
Ale - Então, vamos fazer uma trégua?
Jack - Se você se comportar bem essa tarde, e não me provocar ou não fizer nenhum tipo de gracinha, eu aceito a trégua.
Ale - Isso é um desafio, senhorita?
Jack - Depende muito como você encara a situação.
Ale - Eu topo. Vou provar para você que não sou o idiota que você pensa.
Ale se aproxima de Jack, mas ela lhe entrega uma taça de sorvete.
Jack - Não precisa se aproximar tanto para começar a demonstrar que não é um idiota.
Ale - Mas a questão não é eu “precisar”, e sim eu querer ficar mais perto. Tem medo de mim?

Medo. Temos medo daquilo que não estamos acostumados. Temos medo daquilo que nunca vimos ou sentimos antes. Temos medo de arriscar. Medo de que descubram quem somos antes de nós mesmos. Medo de deixar acontecer.


Jack - Medo de você? Faz me rir. Eu não tenho medo de nada nem de ninguém.
Ale - Te desafio a jogar vídeo game comigo. 
Jack - Por que eu jogaria com você?
Ale - Vai fugir agora, tá com medo de perder?
Jack - Tudo bem, eu aceito. Mas se prepara para perder.
Ale - Isso é o que nós vamos ver.
Jack e Ale vão até a sala e começam a jogar vídeo game. Enquanto isso na casa de Mirela, seus pais acabam de chegar de Cuba.
Mirela - Mãe, Pai. Que bom que chegaram, como foi a viagem?
Martina - Em Cuba tudo estava maravilhoso Mirelinha, mas seu pai como sempre, não curtiu nada da viagem.
Diego - E você queria que eu “curtisse” essa viagem de que maneira? Um dos meus sócios mais importantes acaba de desmanchar a sociedade comigo.
Martina - Você se preocupa demais, Diego. Um sócio a mais um sócio a menos não faz diferença.
Diego - Pra você não faz diferença, Martina. Mas pra mim sim, eu que trabalho para sustentar o luxo de vocês.
Mirela - A situação é tão séria assim? Digo, Cuba é um bom lugar, o senhor deveria ter aproveitado mais.
Diego - Você percebeu o que acabou de dizer, minha filha?
Mirela - Eu não disse nada demais.
Martina - Nossa filha tem razão, Diego.
Diego - Então na visão da minha querida esposa e da minha filha, uma vez que um sócio importante desmancha sociedade comigo, eu deveria sair dançando “a conga” no meio das ruas de Cuba. É isso?
Mirela - Pai, você entendeu errado, não foi isso que eu quis dizer.
Martina - Não precisava ser necessariamente nas ruas de Cuba, querido. Poderia ser apenas no hotel onde estávamos hospedados.
Mirela - Isso também não, Mãe!
Diego - Eu vou tentar falar com os sócios que me restam, alguém aqui tem que trabalhar.
Martina - Eu vou ligar para o meu massagista, essa viagem me deixou muito estressada.
Mirela - Mas, eu pensei que iríamos almoçar juntos. Eu fiquei esse tempo todo esperando vocês chegarem...


Diego - Não vai dar, eu só vou tomar banho, e vou direito falar com o Marcos.
Mirela - Mas, íamos assistir filmes juntos, vocês prometeram.

Decepção. Sempre vem daqueles que amamos e consideramos. Sempre vem quando esperamos algo bom, quando esperamos algo que nunca chega. Decepção é a mão que nos puxa de volta para o chão quando voamos alto demais pensando em todas as coisas boas que esperamos das pessoas. Nessas horas, a decepção nos lembra que são pessoas, que são humanas, que não são perfeitas. Decepção é ver a verdade que evitamos antes.

Martina - Deixa pra depois, Mirelinha. Mamãe e papai estão muito ocupados agora.
Mirela - Como sempre, não é? Tudo bem, vou para a casa da Lu estudar matemática, é o melhor que eu faço.

Mirela sai batendo a porta com força. Na farmácia Carol está em uma fila para pagar um remédio de dor de cabeça.

Carol - Essa fila vai demorar muito? Eu estou morrendo de dor de cabeça, e essa fila não anda!
Atendente - Fique calma, você logo será atendida.
Carol - Ficar calma? Eu to nessa fila faz mais de quarenta minutos, esperando para ser atendida!
Atendente - Mas há muitas pessoas na sua frente...
Carol - Você acha que eu sou cega por acaso? Eu sei que tem muita gente na minha frente, por isso mesmo você deveria atender mais rápido.
Atendente - Eu só tenho duas mãos.
Carol - E cérebro que é bom, nada. Por isso que nunca vejo sua foto no “funcionário do mês”.
Sebastian - Parem! Menina, passa na minha frente, e ele te atende logo.
Carol - Até que enfim uma pessoa que me entende, obrigado.
Sebastian - De nada, você parece estar meio tensa.
Carol - Não é nada demais, é só a dor de cabeça mesmo.

Carol passa na frente de Sebastian e é atendida, enquanto isso Manu e Felipe estão saindo do ringue de patinação.

Felipe - Você patina muito bem Manu, estava ótima!


Manu - Você também mandou muito bem, Felipe. Me diverti muito.
Felipe - Mas ainda temos muito tempo, e vamos nos divertir ainda mais. Me espera aqui, vou ao banheiro e já volto.

Felipe sai, e depois de alguns segundos Maca chega ao lugar onde está Manu e a encontra.

Maca - Manu, o que tá fazendo aqui?
Manu - Eu to aqui com o Felipe.
Maca - Mais você não ia ajudar a Jack com o Ivo?
Manu - Eu ia, mas daí o Felipe me chamou para sair, e eu não podia dizer não pra ele.
Maca - E o que a Jack disse quando você contou isso pra ela?
Manu - Esse é o problema, eu não disse que iria sair com o Felipe, só disse que tinha um compromisso importante.
Maca - Ou seja, você mentiu.

Mentiras. Mentimos para proteger alguém ou para nos proteger? Mentimos para não fazer alguém sofrer, ou para não termos que ver esse alguém sofrer? Mentimos para não criar preocupações, ou mentimos para não vermos a decepção nos olhos dessa pessoa se soubesse a verdade? Mentimos para omitir, ou mentimos para que não cuidem de nós? Mentimos por algum motivo que dizemos ser altruísta, mas, no fim, não seria egoísta?

Manu - Não é mentir, é mais como omitir.
Maca - Eu não acredito que você tá fazendo isso, quando a Jack descobrir, ela vai ficar muito brava com você.
Manu - Você não vai contar nada para ela, não é Maca?
Maca - Claro que não. Mas de alguma forma ela vai descobrir, tenha certeza disso. Mas como está indo o encontro?
Manu- Bem. O Felipe é um fofo, acabamos de sair do ringue de patinação, e agora estamos indo a um restaurante italiano.
Maca - Mamma mia, o amor está no ar.
Maca e Manu riem.
Manu - Eu gosto muito do Felipe, é o único garoto que me faz me sentir bem, que gosta de mim pelo que eu sou.
Maca - Entendo, então boa sorte amiga. E que dê tudo certo entre vocês dois.


Manu - Valeu Maca. E que dê tudo certo entre você e o Ivo também.
Maca - Vai começar?
Manu - É brincadeira.
Maca - Já vou indo, divirta-se!
Manu - Obrigada.

Maca abraça Manu e sai, e alguns segundos depois Felipe chega.

Felipe - Podemos ir ao restaurante agora?
Manu - Como você quiser.

Felipe e Manu vão em direção ao restaurante italiano. Na casa de Lu, ela, Lays e Aline estão tentando estudar matemática, quando Mirela chega de repente.

Lu - Mirela, que faz aqui?
Aline - Você não ia passar a tarde com os seus pais?
Mirela - Você disse bem, eu ia. Não vou mais.
Lays - E por que isso?
Mirela - Porque meus pais não se importam comigo. Mais alguma pergunta?
Lu - Quer falar sobre isso, Mi?
Mirela - Não. Prefiro esquecer, eu vim estudar matemática.
Lays - Entra na fila, porque estamos aqui a horas e não conseguimos aprender nada.
Aline - eu só sei uma coisa da matemática...
Lu - O que?
Aline - Aline + Douglas= Amor verdadeiro.
Lays - Começou.
Mirela - Você nunca pára de pensar no Douglas não?
Aline - Acho que sim, quando eu durmo.
Lays - Só quando você dorme?
Aline - Na verdade não, quando eu durmo eu sonho com ele, então tecnicamente eu estou pensando no meu amorzinho.
Lu - Você deveria pensar na matemática isso sim! Porque não conseguiu aprender nada.
Aline - Como se alguma de vocês aprenderam né?

De repente Arthur, Carlos e Gabriel entram e vão até onde estão as meninas.

Mirela - Que fazem aqui?
Gabriel - Viemos estudar com vocês!
Carlos - Oi Lays!
Lays - Oi Carlos!
Lu - Como vocês conseguiram meu endereço?
Arthur - Foi fácil, a gente seguiu a Mirela.
Mirela - Você tava me seguindo, Arthur?


Arthur - Não foi só eu, o Gabriel e o Carlos também.
Carlos - Estão com problemas em matemática não é?
Aline - Tantos que vocês nem imaginam...
Gabriel - Bom, eu posso ajudar, matemática é minha matéria preferida.
Carlos - Podemos ficar?
Lays - Eu não tenho nada contra. Mas você decide Lu, a casa é sua.
Lu - Podem ficar, mas sem gracinhas.
Arthur - Obrigado Lulu.
Lu - Não me chama Lulu!
Arthur - Tá desculpa.

Os meninos se sentam junto com as meninas, e começam a estudar matemática.

Felipe e Manu estão no restaurante Italiano, ambos estão tomando refrigerante.
Felipe – Não vou demorar nada com o nosso pedido, o serviço aqui é muito rápido.
Manu - Felipe calma, eu não to com pressa.
Felipe - É que eu quero tanto que tudo seja perfeito que, as vezes fico meio descontrolado.
Manu - Tudo está perfeito, você está fazendo um ótimo trabalho.
Felipe - Acho que devemos ser sinceros um com o outro, não é?
Felipe pega a mão de Manu.
Manu - Sinceros?
Felipe - Sim. Com os nossos sentimentos, deixar que os nossos corações guiem nossas ações.
Manu - Eu nunca fui muito de ir pela emoção.
Felipe - Que tal, começar a tentar, comigo?
Manu - Como podemos começar?
Felipe - Com uma coisa que quero fazer desde o dia que te conheci, e penso que você também quer muito fazer isso.
Manu - Felipe, eu...
Felipe - Deixe que nossos corações falem por eles mesmos.

Felipe então encosta seus lábios aos de Manu, em um beijo doce e calmo. Depois de alguns segundos, os lábios separam-se mas os corações parecem continuar juntos.

Manu - Isso foi... incrível.
Felipe - Eu nem tenho palavras para descrever o que isso foi pra mim. Eu te amo, Manu de verdade. Você pode não acreditar mas é verdade. Desde que nos conhecemos eu não paro de pensar em você. Você é o motivo da minha vida ser mais bonita, dos meus sonhos serem maiores.
Manu - Eu não vou mentir, Felipe. Eu sinto algo muito forte por você também. Nunca senti isso por garoto nenhum.


Felipe - Então, estamos juntos, tipo namorado e namorada? Porque eu quero muito ficar com você.
Manu - Acho que é isso mesmo. Estamos juntos.

Felipe dá um selinho em Manu, ambos sorriem.

Felipe - Mal posso esperar para contar ao Ale.
Manu - Ele sabe que a gente ia sair junto?
Felipe - Sabia, ele até foi na casa da sua amiga a Jack pra distraí-la, assim não correria o risco dela seguir a gente ou algo do tipo.
Manu - A Jack nem sabe que saímos, e ela não faria isso.
Felipe - Por que você não contou pra ela? Por que todo esse medo da sua amiga?
Manu - Eu não tenho medo dela, eu tenho medo de decepcioná-la. A Jack está sempre do meu lado quando eu mais preciso, é aquela amiga para todas as horas, nunca ninguém se preocupou e cuidou de mim como ela faz.
Felipe - Se conhecem a muito tempo?
Manu - Desde quando éramos muito pequenas.
Felipe - Mas isso não é motivo para ela querer te controlar, e dizer com quem você deve ou não namorar.
Manu - Ela só quer o melhor para mim.
Felipe - E na visão dela, eu não sou o melhor para você.
Manu - Digamos que ela não vai muito com a sua cara.
Felipe - E por isso você deixa essa controladora cuidar da sua vida?
Manu - Ela não é controladora,Felipe. Não fala assim com ela por favor, a Jack é como uma irmã pra mim, e me ofende você falar assim dela.
Felipe - Desculpa Manu, mas essa é a verdade, a Jack é intrometida, controladora e deveria cuidar da vida dela, invés de tentar ficar cuidando da sua.
Manu - Se ela não cuidasse de mim, talvez eu não tivesse uma vida para cuidar hoje. Eu vou embora.
Felipe - Calma não precisa ficar chateada , mas eu não posso ser hipócrita, isso é o que eu penso da sua amiga.
Manu - Então se você pensa isso dela, não é o cara que eu achei que você fosse.
Felipe - Então você está me deixando por causa daquela metida, é isso Manu?


Manu - Não fale assim dela nunca mais.



Manu pega o refrigerante e joga na cara de Felipe, e nisso vai embora.

Felipe - Manu, ei Manu! Espera, me desculpa! Droga entrou no táxi, Felipe você oficialmente é o cara mais idiota do mundo.


Na casa de Jack, ela e Ale terminam de jogar no vídeo game.

Ale - Viu só senhorita? Te derrotei fácil no Fifa.
Jack - Grande coisa, no basquete eu te deixei implorando por uma revanche.
Ale - Mas eu te ganhei na corrida de moto também, e ao que me consta o placar está 2x0 ao meu favor.
Jack - Não. Faça as contas direito, lembre-se que eu te ganhei no shopping no “pedra, papel ou tesoura”. Então estamos empatados.
Ivo - Posso perguntar uma coisa, Ale?
Ale - pergunta.
Ivo - Você gosta da minha tia?
Jack e Ale parecem se engasgar ao mesmo tempo , e começam a tossir.
Jack - Vejam só a hora, a mãe e o Pai vão chegar logo.
Ale - Então acho que já está na hora de ir.
Ivo - Obrigado por ter vindo Ale. Você é muito legal.
Ale - Você também é muito legal, Ivo. Vamos marcar qualquer dia desses para jogarmos a tarde toda novamente.
Ivo - Eu vou ficar esperando.
Ale - Ah, pode ficar com os jogos que eu trouxe.
Ivo - Jura? Mas eles são o último lançamento.
Ale - Mas é um presente. De um amigo para o outro.
Ivo - Valeu mesmo, Ale!
Jack - Eu levo você até porta.

Jack e Ale vão até a porta.


Jack - Eu nunca pensei que iria dizer uma coisa dessas mas, foi muito bom passar a tarde com você.
Ale - Digo o mesmo, a tarde foi muito agradável, Não me lembro de ter me divertido assim a muito tempo. Nossa trégua está de pé?
Jack - Com certeza. Você se comportou muito bem, então podemos dizer que somos amigos.
Ale - Sem brigas?
Jack - Uma briguinha uma vez ou outra não faz mal a ninguém. Mas sem aquela “guerra de provocações”.
Ale - Fico feliz de ouvir isso. Nos vemos amanhã na escola.
Jack - Nos vemos sim.

Jack e Ale parecem quererem dar um abraço, mas desistem e apenas apertam as mãos. 

Jack - Ale, obrigado mesmo por ter vindo, me diverti muito,de verdade.
Ale - Eu que tenho que agradecer. Até amanhã.
Ale sai e Jack fecha a porta.
Ivo - hmm, foi só impressão minha ou rolou um climão agora?
Jack - Climão? Só se for na sua cabeça.
Ivo - Sei, eu posso ser criança, mas não sou idiota, e sei quando um garoto está afim de uma menina, e o Ale tá afim de você.
Jack - Pára de falar besteira Ivo, você está vendo coisas que não existem.
Ivo - Se você e o Ale namorassem seria muito legal, o cara é super gente fina.
Jack - Vai sonhando... Agora me ajuda a arrumar essa bagunça antes que o papai e a mamãe cheguem.
Ivo e Jack começam a arrumar a sala, enquanto isso na casa de Lu ela e as meninas e os meninos continuam a estudar.

Gabriel - Parece que só nós dois estamos querendo aprender alguma coisa...
Lu - Por que tá dizendo isso?
Gabriel - Olha só, o Arthur não pára de olhar para a Mirela, e o Carlos para a Lays, e a Aline parece bem mais interessada no celular dela.
Aline - Eu ouvi isso!
Lu - Eu também não sou muito fã de matemática, se eu pudesse eu estaria agora tocando o meu violão.
Gabriel - Você toca violão?
Lu - Toco sim, é a coisa que mais gosto de fazer.
Gabriel - Você tocaria pra mim, algum dia?
Lu - Por que você iria querer que eu toque para você?
Gabriel - Porque tenho certeza que você toca bem, e gostaria muito de te ouvir.


Lu - Eu toco pra você, se você me ensinar matemática, o que me diz?
Gabriel - Trato feito! Eu te ajudo na matemática e se você se sair bem na aula de amanhã, você vai tocar para mim.
Lu - Ok, Vamos lá.
Arthur - O que você Mirela? Parece meio triste.
Mirela - Nada que seja da sua conta, Arthur. Me deixa em paz. 
Arthur - Eu to preocupado com você, de verdade. Desde que você saiu da sua casa tá com essa cara de tristeza. Pode me contar, eu juro que só vai ficar entre eu e você.

Preoupação. Nos preocupamos com várias coisas. A nota que vamos tirar naquela prova da semana passada. O quanto vamos precisar correr pra perder aqueles quilinhos a mais depois de comer uma pratada de macarrão. Quanto mais vamos precisar estudar até acabar o ano e virem as férias. Nos preocupamos com nossa mãe que pegou uma gripe, nosso pai que ficou com insolação depois da tarde no clube, nossa irmã que foi no mercado há meia hora e não voltou. Nos preocupamos com aquela pessoa, e nem sabemos o porquê. Nos preocupamos porque amamos. Nos preocupamos porque sentimos que se acontece algo àquela pessoa, vamos para o fundo do buraco junto a ela. Nos preocupamos porque, no fim, é como se o problema fosse nosso.

Mirela - São problemas pessoais dos quais eu não quero falar.Você poderia respeitar isso, por favor?
Arthur - Tá bom, eu só queria ajudar. Mas saiba que eu estou do seu lado, para o que você precisar.
Lays - Não acredito que vocês seguiram a Mirela até aqui.
Carlos - Na verdade foi tudo coincidência, eu e os meninos estávamos indo estudar matemática daí passamos pela rua da Mirela e a vimos sair de casa, então decidimos seguir ela para ver para onde ela ia, então demos a sorte de vocês estarem aqui.
Lays - Vocês são uns loucos!
Carlos - Sabe qual é a melhor forma de estudar matemática?
Lays - Não.Qual é?
Carlos - Com você ao lado.
Lays - Comigo? Mas eu nem sei desse assunto de matemática.


Carlos - Por isso mesmo, pelo menos eu estou com você, e a matemática é o que menos importa pra mim agora.
Lays - Carlos você não tem jeito. 
Carlos - Só quem pode me dar um jeito, é você.

Lays ri enquanto Aline liga para seu namorado.

Aline - Alô? Douglas, vem agora pra cá. Os casais aqui estão começando a interagir eu não quero ficar de vela! Não vem né? Então tá, vou procurar um castiçal logo para me ajudar com as velas.

Na casa de Ana, ela continua tomando aulas com Mari.

Ana - Então é dessa forma que eu vou conquistar ao Pedro?
Mari - Exbatamente, você só precisa colocar toda a teoria aprendida em pratica.
Ana - E como eu faço isso?
Mari - Com o seu charme. O que um menino procura em uma garota?
Ana - Um corpão.

Mari bate em Ana com uma pequena “vara”.

Ana - Isso dói!
Mari - Eles procuram maturidade. Por que você acha que muitos meninos namoram meninas mais velhas? Porque eles buscam alguém que possam não ser apenas uma “menina para beijar”
Ana - E isso quer dizer o que exatamente?
Mari - Que você deve usar a psicologia inversa.
Ana - Devo ser mais madura?

Mari bate novamente em Ana com uma “vara”.

Ana - Sério, isso dói. Pára de me bater com isso!
Mari - Você nunca entende nada, eu to aqui dizendo que um cara mais novo gosta de garotas mais velhas por causa da maturidade, e você me vem com isso.
Ana - Eu to errada por acaso?
Mari - Não, mas também não está certa.Você tem que ser madura sim, mas até certo ponto. Os caras mais velhos não precisam de mais maturidade do que já tem, eles procuram algo novo . entende?
Ana - Acho que estou começando a entender.
Vittor - Ana,o papai acabou de chegar e disse que quer falar com agente, e parece que é algo sério.


Mari - Ana, eu vou indo, amanhã nós iremos fazer a parte “prática” do plano.
Ana - Tudo bem Mari, até amanhã.
Mari - Até amanhã, Amiga.

Mari abraça Ana e vai passando pela porta do quarto.

Vittor - Tchau pra você também, Mariana.
Mari - Morra idiota.

Mari sai e Ana e Vittor vão até a sala e encontrar o pai sentado no sofá. Eles se sentam.

Ana - Pai? Tudo bem com você? 
ittor - O que o senhor quer tanto falar com agente?
Otávio - Eu sinceramente não sei como dizer a vocês, isso.
Vittor - Pai, seja o que for pode nos contar, somos seus filhos e estamos com você, para o que for.

Otávio - Não é tão simples assim, filho. As coisas são mais difíceis do que vocês possam imaginar.

Ana - O que aconteceu pai? Conta, por favor.
Otávio - Tem a ver com a mãe de vocês, ela não vai mais estar com agente.
Ana - O que aconteceu com a mamãe? Ela sofreu algum acidente, passou mal?
Otávio - Não, ela está bem. Quem está mal somos nós.
Vittor - Por que?
Otávio - a Mãe de vocês, fugiu com o professor de Yoga dela. E deixou uma carta pra mim avisando e outra para vocês dois.
Ana - Foi por isso que você não estava hoje na empresa?
Otávio - É, quando eu cheguei encontrei as cartas, eu tentei impedi-la indo ao aeroporto mas, ela já tinha partido para a China.
Vittor - China? Por que ela fez isso?
Otávio - Eu realmente não tenho idéia, e lamento filhos. Não queria que vocês passassem por esse tipo de coisa.É tudo culpa minha...
Ana - Não pai, isso não é culpa sua.

Vittor e Ana abraçam o pai, ele parece chorar. Byanka parece estar andando sem rumo em um parque.

Byanka - Eu sou muito burra mesmo, achar que um “filhinho de papai” iria realmente me ajudar. O Vittor não passa de um preconceituoso! Nunca mais quero falar com ele, nunca mais.
Borracha - Byby, mas que surpresa agradável...
Byanka - O que faz aqui, o que quer?
Borracha - Minha vingança, meu braço ainda dói, sabia?
Byanka - Sério mesmo? Então sugiro que vá procurar um médico.


Borracha - Acho mais fácil te bater, o que acha? Não sei como você conseguiu fugir ontem a noite, mas hoje você não me escapa.
Byanka - Vamos ver se você consegue me pegar, idiota.

Byanka sai correndo e Borracha corre atrás dela. Perto dali Ale se encontra com Felipe.

Ale - E ai, Lipe como foi o encontro com a Manu?
Felipe - Nos declaramos um para o outro, e teve até beijo.
Ale - Que legal, mas por que você tá com essa cara?
Felipe - Porque a magia acabou cinco minutos depois, e sabe por que? Porque eu tive que abrir a minha maldita boca para falar mal da amiga dela.
Ale - Qual das amigas?
Felipe - A controladora, a Jack.
Ale - Com razão ela se irritou com você, a Jack não é nada disso.
Felipe - O que você tem? Até ontem você gritava para os quatro ventos que ela era uma controladora.
Ale - Mas ela não é assim, tive a oportunidade de tentar conhecer ela hoje, e eu gostei da Jack que conheci.
Felipe - Ou seja, você acabou tirando proveito do plano?
Ale - A idéia era passar a tarde toda com ela para dar cobertura para você e a Manu, mas eu não imaginava que eu iria me divertir tanto com ela. Até fizemos uma trégua.
Felipe - Ok, eu e a Manu brigamos, e você e a Jack agora estão “amiguinhos”, o mundo tá virando de cabeça para baixo mesmo.
Ale - Você vai conseguir se resolver com a Manu, é só questão de tempo.
Felipe - Espero que você esteja certo, não vou suportar que ela fique irritada comigo. Vou indo, depois nos falamos, Ale.
Ale - Tudo bem Felipe, até mais.

Felipe vai para casa, enquanto Ale continua caminhando pelo parque.


FLASH BACK
Jack - Eu nunca pensei que iria dizer uma coisa dessas mas, foi muito bom passar a tarde com você.
Ale - Digo o mesmo, a tarde foi muito agradável, Não me lembro de ter me divertido assim a muito tempo.Nossa trégua está de pé?
Jack - Com certeza. Você se comportou muito bem, então podemos dizer que somos amigos.


Ale - Sem brigas?
Jack - Uma briguinha uma vez ou outra não faz mal a ninguém. Mas sem aquela “guerra de provocações”.
Ale - Fico feliz de ouvir isso. Nos vemos amanhã na escola.
Jack - Nos vemos sim.
Jack e Ale parecem quererem dar um abraço, mas desistem e apenas apertam as mãos.
FIM DO FLASH BACK


Ale – Parece que as coisas estão indo muito bem, e eu realmente gosto disso.

Ale sorri, perto dali Borracha continua correndo atrás de Byanka, ele então consegue segurar Byanka pelo braço, ela tenta se soltar.

Borracha - Agora Byby, quero só ver como você vai se livrar de mim.
Byanka - Você nunca aprende, não é? Os países baixos são sempre os mais vulneráveis...
Borracha - Países baixos?

Byanka dá um chute nos “países baixos” de Borracha, ele cai no chão chorando de dor, mas consegue se levantar, ela então se atira em um lago.

Borracha - Você não sabe nadar Byanka. Ou esqueceu disso? Nem vou me dar ao trabalho de correr atrás de você, sei que vai acabar morrendo afogada mesmo. Descanse em paz...

Borracha sai gargalhando, e Byanka parece estar realmente se afogando, Ale vê a cena e ao tirar seus tênis, ele se joga no lago e vai nadando até a Byanka, ao alcançá-la ele a segura pela cintura, e ela coloca seus braços ao redor do pescoço de Ale, o que deixa seus rostos muitos próximos, os dois se olham.

Byanka - Alexandre, é você mesmo?


Ale - Sou eu sim, Byanka. Faz muito tempo né?
Byanka - Tempo demais.

Byanka abraça Ale, e os dois permanecem assim por muito tempo, ainda no lago.

No fim, ficamos felizes, sentimos medo, nos decepcionamos, nos preocupamos, mentimos... tudo por amor. Porque o amor é assim. Te faz sentir mil coisas ao mesmo tempo. Te faz mentir pra proteger, pra se proteger. Te faz sorrir com um sorriso, com um olhar, com uma carícia. Te faz ter medo de perder essa pessoa especial, ter medo de fazer algo errado e terminar com tudo. Te faz se decepcionar ao pensar que aquela pessoa era perfeita, mas no fim, continua humana e errada. Te faz se preocupar por aquela pessoa, porque ela passou a ser uma parte de você. O amor te faz sentir.



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Autor(a): mariteenangels

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