Fanfic: Irmãos & Amantes - D&U

Owwwwntt *--------*` minhas bebés maaaaais lindas. mto obrigado por ttudo, oks. 

amo mto ttodas vocês <3 (sempre)

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(música de fundo - Bruno Mars – Talking  To The Moon)- http://www.youtube.com/watch?v=2vt52TBQ0LE 

Dulce andava completamente perdida em pensamentos pelas ruas frias, havia saído tão sem cabeça que esqueceu-se do casaco em casa – se é que podia se chamar de casa, agora que descobrira que era simplesmente a filha da empregada –.

O que seria dela agora? Como voltaria para casa e enfrentaria todos? Sentia-se tão humilhada, de certa forma havia sido humilhante para ela saber que todos à sua volta sabiam que ela era uma “megera”, e que nem mesmo a própria mãe lhe quis. As lágrimas pareciam queimar-lhe a face cada vez que caiam, e ela não fazia questão de limpá-las.

Sentiu algo vibrar no bolso, pegou o celular, parando na rua que quase não conhecia bem. Visor: Ucker Ligando. Clicou no botão vermelho, sem querer atender a chamada e limpou as lágrimas, fungando e continuando à olhar para frente. 

“Eu sei que está em algum lugar lá fora. Em algum lugar distante.. ”

Lembrou-se de sua melhor amiga: Belinda, ela obviamente lhe acolheria naquele momento. Foi em direção à casa dos Peregrín.

– Dulce, minha querida. Que prazer lhe ver! – disse a Sra. Peregrín contente e sorridente. Dulce sorriu de volta. –  Entre, meu amor.

– Obrigada, Sra. Peregrín. Também é um prazer vê-la novamente. – a Sra. Peregrín sorriu agradecida, passando as mãos nos longos cabelos ruivos de Dulce. 

– Está tão linda, querida. Oh, quer ver a Belinda, certo?! – Dulce assentiu.

– Vou chamá-la, só um minuto. – assim que a Sra. Peregrín chamou a filha, Dulce sentiu-se melhor, mais aliviada. Estava longe daquele lugar, que mais parecia um inferno momentos antes.

O celular vibrou novamente. Dulce nem se quer olhou o visor para saber bem quem era. Ignorou a chamada, e a seguinte, e a seguinte.

– Oi, Duds. – disse Belinda abraçando a amiga. – Opa. O que houve? Porque essa carinha de choro? Ah, já sei. O Ricky! – revirou os olhos.Antes fosse... – pensou Dulce.

– Não, Bells. Não foi o Ricky. Muito pelo ao contrário, foi o Christopher. 

– Christopher? Seu irmão? – surpresa. – Hm. Mas o que ele fez, amiga? Coisa boa certamente não foi.

– Christopher não é meu irmão! – falou de uma vez. Belinda, sem tempo para o queixo cair, logo arregalou os olhos. – Ele mentiu para mim! Escondeu que eu era filha da... María! Ele. Ela. Todos eles daquela maldita casa! – bufou, chorando novamente. – Eu o amava, Bells. O amava tanto que tinha medo de saber que o amava. Entende? Agente havia feito amor, e ele continuou mentindo para mim! – Belinda não teve tempo de gritar, berrar, chocar-se mais. Estava estática, com os olhos arregalados.

– C-como é q-que é? – gaguejou. Dulce suspirou, explicando tudo para Belinda, que estava incrédula com tudo aquilo. – Nossa amiga... Como vocês puderam fazer isso? Transarem, sabendo que eram irmãos! Nooossa.

– Beli, agente não é irmão. – suspirou.

– Mas na época que isso aconteceu vocês ainda não sabiam. – Dulce ficou séria.

– Ou eu não sabia disso, não éh?! – ironizou com acidez. – Foi tão humilhante pra mim saber que eu vivi uma mentira, numa família maravilhosamente perfeita e que nem era minha. Eu me sinto um nada, como se nem tivesse acontecido história alguma comigo. – bufou. Belinda a olhou com compaixão, a abraçando novamente.

– Escuta. Nós somos melhores amigas, desde sempre. Eu nunca te deixaria na mão, então conte comigo para vir passar o tempo que quiser aqui. 

– Obrigada amiga. 

– Mas e as suas coisas?

– Roupas não seriam problema. O que seria mesmo é os meus objetos pessoais, mas eu nem ligo. Não quero voltar naquela casa. – disse decidida.

– OKS então. Vou falar com a minha mãe. – ouviram o celular de Dulce vibrar de novo.

– Ai. Que droga! Eles não vão me deixar em paz, não?! – irritou-se.

– Se não atender eles continuarão te ligando. 

– Não seja por isso; eu troco de chip, de celular, de tudo. Vou no shopping para comprar novas roupas e tudo mais. Aceita vir comigo? – perguntou levantand0-se. Belinda assentiu.

– Claro. Até parece que eu iria dispensar compras com a minha BFF! – *-* sorriram uma pra outra.

– Você é um anjo, Bells. 

– Eu sei. – riu. – Mas então. Depois disso qual será seu próximo passo?

– Fazer de tudo o possível para encontrar o meu pai.

– Seu par verdadeiro? Aquele que você ao menos conhece?

– Mas conhecerei. Sou Dulce María e mudo meu sobre-nome se não encontrá-lo. – Belinda revirou os olhos.

– Mudar o sobre-nome obviamente vai acontecer, néh, Duds. – Dulce sorriu amarelo. – Esquece! .. E depois de encontrá-lo?...

– Vou morar com ele! – disse muito decidida. Belinda arregalou os olhos.

– Mas e se ele estiver morto? Na miséria? – Dulce deu ombros.

– Aí então eu vou morar sozinha. E bem longe deste estado!

– Acha que Ucker vai deixar de procurá-la até mesmo nos bueiros? – fizeram cara de nojo e riram.

– Certamente não. Mas que se dane ele, eu o despisto facilmente! – ajeitou os cabelos.