Fanfic: Estrangeira

9:05 p.m - Casa de Dulce

Bliiiiiiim Blooooom *campainha toca*

Dulce abre a porta: Uckeeer, oooi! =D

Ucker *com um buquê de rosas vermelhas*: Ooi! São pra você!

Dulce surpresa: Meu Deus, que lindas!Muito obrigada, entra! *recebe as flores*

Ucker entra e cumprimenta Dona Blanca, não se viam desde o aniversário de Dulce, dois anos atrás.

A ruiva coloca as flores num jarro e leva pro seu quarto, enquanto Ucker conversa animado com Blanca. Pega sua bolsa e se despede da sua mãe.

9:15 p.m

Ucker: Chegamos!

Dulce: Não acredito, comida oriental?! Você sabe mesmo o que eu gosto né?!

Ucker: Claro, como vou esquecer que você é gamada em sushi?

Descem do carro.O lugar era perfeito. Para se chegar ao restaurante era preciso atravessar um lago cristalino. O lugar transmitia uma sensação de paz e tranquilidade. Ficava longe do centro da cidade, não tinha poluição, correria, carros, prédios nem luzes. Ali podiam ver as estrelas que desenhavam o céu, havia natureza, Dulce pôde ver até corujas nas árvores, que obseravavam os casais que se amavam na beira do lago. E o melhor de tudo. Ali não havia paparazzi! Estavam sozinhos.

Dulce encantada: Meu Deus Ucker, que lugar...perfeito! *dizia enquanto atravessavam a pequena ponte que dava acesso ao restaurante*

Ucker passa o braço pela cintura de Dulce, que olha tudo maravilhada.

Ucker: sabia que iria gostar! *sorriu satisfeito*

Dulce: Gostar não exprime nem o começo. Eu amei! Como é possível que eu não conhecesse esse lugar?

Ucker: é novo, abriu faz 2 meses

Dulce: Ah rsrs.Nos últimos 2 meses eu não devo ter passado nem duas semanas no México!

Entraram no restaurante e pediram uma mesa pra dois. Havia música ambiente, oriental. Não se ouvia um suspiro naquele lugar. Era extremamente tranquilo, sem falar no aroma de rosas por toda a parte.

Ucker: Quer um vinho, champagne...?

Dulce: Um vinho.

Em poucos minutos a mesa estava servida. O mais interessante é que o restaurante seguia a tradição japonesa de se comer sentado no chão. As mesas eram baixas, e haviam almofadas espalhadas pelo chão para se sentar. As paredes eram de vidro, dando pra ver a natureza lá fora. O casal se servia e conversava alegremente. Falaram dos shows, das viagens, projetos, família, do RBD...

Ucker: não consigo entender como uma mulher como vc pode ficar sozinha tanto tempo.

Dulce: *dá um pequeno gole no vinho sem tirar os olhos dele, sedutora, msm que não tivesse essa intenção* uma mulher como eu?

Ucker: é, tão... tão divertida, tão simpática, tão alto-astral, talentosa, linda... e não é linda só por fora não.

Dulce corou: Bom mais você sabe, melhor do que ninguém que no meu trabalho é muito difícil manter uma relação estável com alguém. Eu preciso encontrar um homem que entenda minha rotina e que esteja disposto a enfrentá-la.

Ucker dando um gole no vinho: eu sei, por isso acho que vc deve ficar com alguém do meio...

Dulce: Do mesmo meio? Como quem?

Ucker: Sei lá, um cantor... de preferencia alguém que te conheça bem, que já tenha convivido muito com você...

Dulce meio envergonhada: como você?

Ucker sorriu: Por que não? *involuntariamente acabou falando isso com uma voz sedutora*

Dulce sorri e abaixa a cabeça com timidez. Ficam calados por um tempo até que Ucker resolve convidá-la pra ir até o lago.

Ela aceita, e vão de mãos dadas.

Também havia música lá fora. A noite estava belíssima.

Dulce: Meu Deus Ucker, eu não canso de dizer que esse lugar é... esplendoroso!

Ucker: Sabe o que mais está esplendoroso essa noite?

Dulce curiosa: O que?

U: ...você.

Dulce corou ainda mais. Sorriu sem jeito e agradeceu, retribuindo o elogio.

U: gostei muito de te reencontrar Dul...

D: eu também. Senti muita, muita saudade.

Ucker sorriu. Agora entre eles havia um clima diferente. Não de amigos como antes. Parecia mais um clima de paquera, de conquista. Tinha algo a mais. Algo nela o atraia.

Talvez aqueles olhos brilhantes e sonhadores. Ou o sorriso tão doce. Talvez aquela mania que ela tinha de morder os lábios quando ficava nervosa. Ou como ficava linda envergonhada. Aquele jeito, aquela essência tão singular que Dulce tinha. Ele não era capaz de explicar - nem ao menos entender - o que estava nascendo em seu coração naquele momento.