Fanfics Brasil - Capítulo 5 Promessa Duradora (terminada)

Fanfic: Promessa Duradora (terminada)


Capítulo: Capítulo 5

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jl morri com os comentarios, e olha que foi só o começo heim!!!
ciitah coloca boa nisso!!!
myrninaa vc não é a unica curiosa, mas ai vai, e tudo começa ao amanhecer!!!
besos a todas!!!


     A manhã chegava sempre muito cedo quando a
gente tinha remorsos pelo ocorrido à noite anterior. Não era a primeira vez que
isto acontecia a Alfonso, mas se era a primeira que o sentia tão agudamente.
Talvez tivesse algo a ver com a forma que Anahí se atarefava pela pequena
cozinha, o vivo retrato da esposa satisfeita. Maldita seja, aquela mulher era
tão inexperiente que nem sequer sabia que tinha sido extorquida. Bebeu o café e
seguiu escutando seus sussurros. Como ia explicar que ela ainda era virgem, que
ele a tinha desejado tanto, que tinha estado antes de fazê-la sua? Maldita
seja, que homem em seu pleno juízo se atreveria a confessar algo tão humilhante
a sua esposa?


E,
entretanto, como não fazê-lo? A primeira vez que fizessem amor de verdade ela
se daria conta, irremediavelmente. Especialmente se a primeira vez das mulheres
era tão dolorosa como tinham contado. Analisou Anahí de cima abaixo, desde sua
branca blusa abotoada aos sapatos negros que apareciam por debaixo da saia azul
escuro. Deus, ela era tão linda... Se alguma vez chegavam a fazê-lo de verdade,
muito provavelmente ela ficaria arrasada.


Isso
o levou a outra questão que rondava a mente: Onde demônios ela tinha aprendido
a fazer aquilo com a boca? Nenhuma mulher o tinha feito antes. Não o esperava
sequer das rameiras, e é obvio não tinha passado pela cabeça pedir-lhe a uma
dama, especialmente a uma tão decente como sua esposa. De repente recordou ao Derrick:
era certo que aquele homem era um abusador, e que não pensaria duas vezes antes
de colocar seu próprio prazer antes da mulher, inclusive durante sua noite de
bodas.


Alfonso
voltou a olhar Anahí discretamente, com gesto sério. Aquilo era algo que também
pensava ensinar a sua esposa: ele não era nenhum egoísta. A noite anterior não
tinha sido nada habitual nele; Anahí o tinha pilhado por surpresa, isso era
tudo. A novidade da situação era o culpado.


Quando
Anahí se aproximou da mesa para retirar seu prato Alfonso se inclinou para
trás, e ante sua visão apareceram às suaves e pronunciadas curvas de seus seios.
Imaginou seus mamilos sob o tecido do vestido; recordou a sensação dos ter na
boca, arredondados, duros, ansiosos. E se deu conta de que voltava a estar
excitado.


Soltou
um grunhido afogado. Estava seguro de que a senhorita Penélope dispunha de todo
tipo de regras que proibiam que maridos e mulheres se unissem quando o sol
ainda brilhava sobre suas cabeças.


Segurou
a taça, irritado, tão rápido que derramou um pouco de café pela borda.


 - Maldita seja!


A
maldição ressonou como uma explosão. Para ouvi-la, Anahí respirou fundo para
tranqüilizar-se. Terei que ter muita paciência para tratar com um homem
zangado. Controle, calma: tudo o que não sentia nesses momentos. Não sabia de
nenhuma razão pela qual seu marido tivesse motivos para amaldiçoar. Se a houvesse,
o primeiro impulso dela seria esmagar a cabeça com o que tinha na mão, mas com
isso não conseguiria mais que um amassado em sua melhor frigideira, de modo que
necessitava um plano melhor. Aproximou-se dele, e logo compreendeu o motivo do
aborrecimento: Alfonso tinha derramado o café.


-
Está bem? - perguntou, tentando dar a seu tom de voz o grau correto de
preocupação que deve mostrar uma esposa.


-
Perfeitamente - replicou ele, cortante.


Ela
fingiu não ter notado a ira de sua voz e lhe aconteceu um guardanapo.


-
Use isto.


-
Obrigado.


Alfonso
aceitou o guardanapo e teve o detalhe de parecer envergonhado por sua seca
resposta à cortesia dela. Ou ao menos ela preferiu acreditar que era vergonha,
já que pensar que seu marido tinha certo sentido da decência facilitava a
tarefa de conter seu temperamento. O homem se comportou como um urso desde que
a primeira hora da manhã chegou. Levou um jarro de água quente para lavar-se,
passando do assombro ao vê-la aparecer no dormitório e à ira quando já se
levava sua roupa suja. Suas esperanças de que não se tratasse mais que de um
mal despertar viram defraudadas quando Alfonso chegou à cozinha. Comeu três
porções de café da manhã com gesto mal-humorado.


Ao
ver que apurava de um trago o que ficava de seu café, Anahí segurou a cafeteira
e a levou até a mesa. Talvez um pouco mais de café melhorasse o humor.


-
Quer um pouco mais?


-
Não.


Parecia
que o café não remediava nada em Alfonso, igual ocorria no passado com seu
próprio pai.


Anahí
voltou a respirar fundo. O pano que tinha envolta da cafeteira se estremecia
devido a seu esforço por ser paciente.


-
Gostaria de tomar o café da manhã mais? Ainda tem batatas-fritas, e não
demoraria mais que alguns minutos em fritar...


-
Não tenho fome - a interrompeu ele.


-
Tem certeza? Não me custaria muito.


Ou
ao menos, não tanto como suportar seu mau humor.


-
Estou seguro.


Alfonso
lhe dirigiu um olhar que ela não soube decifrar, deixou escapar um suspiro e
depois acrescentou, em um tom mais afável:


-
Depois de me haver servido três porções não sei sequer se poderei me mover, e
muito menos ir até os dormitórios dos peões para me apresentar.


Seu
intento de brincar lhe saiu mais forçado que divertido, mas não lhe importou:
ao menos estava fazendo um esforço; era um bom passo.


-
Ainda tem tempo para tomar outra taça.


Certamente
tinha tempo para dois ou três.


-
Não, obrigado. O dia não vai esperar.


Não
tinha do que preocupar-se, pensou Anahí enquanto retornava aos fogões.
Especialmente se o que inquietava era conhecer os empregados. Disso estava bem
segura: fosse à hora que fosse ao dormitório comunal, haveria homens de sobra
esperando-o. Nenhum dos peões ia perder a oportunidade de conhecer o homem que
tinha posto Rodrigo em seu lugar. Um homem capaz de impor respeito.


Entretanto,
uma mulher que tinha conseguido isso não impunha absolutamente nada. A amargura
penetrou em sua mente como um mau hábito, evitando sua férrea vigilância.
Obrigou-se a recuperar a calma. Fazia as pazes com o mundo no dia que seu pai
morreu. Agora era ela quem governava sua vida e, como mulher responsável, não
desejava começar uma guerra com seu marido. Deixou a cafeteira sobre o
queimador de ferro sem fazer o mínimo ruído.


-
Suponho que Rodrigo tenha contado a todos que há um chefe novo e que não é Derrick.


-
Tinha pensado em dizer mais ou menos isso, mas se a mensagem de ontem a noite
não chegou bem o repetirei esta manhã.


Será
que ele pensava dar uma surra em todos os operários do rancho?


Anahí
voltou a deixar o pano com o que tinha envolto a cafeteira em um gancho que
havia sobre o lar. O pano ameaçou cair, mas ela voltou a colocá-lo em seu lugar
com um destro movimento; desejou poder arrumar tudo com a mesma facilidade.


-
Ainda poderia ter problemas. Se esperar um minuto, vou com você.


-
Não é necessário. - respondeu ele - Não sou tão fraco para precisar me esconder
nas saias de uma mulher antes de começar a dar ordens.


Anahí
apertou os dentes, humilhada ao ver-se menosprezada.


-
Só pensava na mínima cortesia que requerem as apresentações.


-
As mulheres dão muita importância às apresentações formais, não vou cortejar
uma garota, vou dirigir um rancho. Pelo que todos tinham que saber já me
encarreguei ontem noite.


-
Quando deu a surra no Rodrigo?


-
Quando lhe dava uma lição sobre o que se tolera e o que não se tolera nestas terras.


-
Ao Rodrigo nunca lhe tolerou nada nestas terras!


Ao
menos ela não o tinha tolerado. O de seu pai era uma história completamente
distinta.


-
Ao que parece não captou a mensagem.


-
Não.


Anahí
elevou a frigideira, cheia de graxa de toucinho, e a verteu no pote da
manteiga. Aquilo lhe proporcionou uma desculpa para não olhar a Alfonso
enquanto tentava continuar sua argumentação sem voltar a zangá-lo.


-
Entretanto podem existir problemas. Talvez os homens não acreditem em você. Se
for com você posso me assegurar de que saibam que tem meu apoio. Poderia
facilitar as coisas.


-
O dormitório comunal não é lugar para uma mulher.


Anahí
depositou a frigideira na pia. A paciência é uma virtude, recordou-se a si
mesma enquanto contava até dez.


-
Estive ali um montão de vezes.


-
Mas agora tem um marido - disse ele; um forte chiado indicou que acabava de
arrastar a cadeira para trás - Que classe de homem seria eu se me casasse com
você para depois deixar que te fizesse cargo de meu trabalho, além do seu?


Anahí
mordeu a língua, recolheu os talheres, esforçou-se por conservar a paciência e
voltou a tentá-lo:


-
Não me importaria fazê-lo por esta última vez.


-
Sempre se submete a alguma prova ao novo chefe. Talvez isto sirva como tal.


-
Não duvido de que seja um homem capaz...


-
O bastante para que não tenha que roubar tempo a seu trabalho para fazer o meu
- sentenciou-o.


Sua
última e frágil esperança de que ele a aceitasse como uma igual se extinguiu.
Os talheres caíram com tal força sobre a pia que o som ressonou como uma
explosão em toda a estadia, salpicando água para todas as partes.


A
cadeira voltou a protestar quando Alfonso a arrastou de novo sob a mesa.


-
Importaria em me dizer por que se zangou tanto, assim de repente?


Em
lugar de voltar-se, Anahí começou a enxugar a água derramada.


-
Não me zanguei.


Não
pensava admiti-lo, porque se ele quisesse conhecer o motivo, e ela não sabia se
seria capaz de agüentar a vontade de assassiná-lo se ele risse quando dissesse
que era tão perita como qualquer homem em toda a lida do rancho. Ou pior, se
desejasse escutar suas opiniões. Começou a esfregar sem perceber a frigideira.


-
Ficaria feliz se soubesse, mas, poderia tratar com mais suavidade os móveis da
cozinha, ao menos até que me assegure de que posso me permitir viajar até a
cidade para substituí-los?


Era
certo que estava tratando a golpes os vasilhames de cozinha; Anahí compreendeu
que a ira era um hábito condenadamente difícil de abandonar. Relaxou
imediatamente sua atitude.


-
É obvio.


-
E agora, importaria de me olhar à face e responder a minha pergunta?


-
Não.


Não,
ao menos até que conseguisse recuperar o controle de si mesma.


-
Não te importaria me olhar à face, ou não quer responder a minha pergunta?


Não
a ambas as coisas, mas já supunha que não ia poder livrar-se de nenhuma delas.


O
rosto que lhe apresentou ao dar a volta mostrava uma expressão absolutamente
serena; como se acabasse de arrumar-se, pensou Alfonso, igual a tinha feito com
seu vestido e seu cabelo, impecavelmente penteado para trás.


-
Está me ordenando que responda a sua pergunta? - perguntou a jovem com voz
tranqüila.


Nesse
momento, a Alfonso lhe ocorreu algo:


-
Sabe Anahí? Quando uma mulher vai vestida de uma forma tão afetada como você,
deveria andar por aí procurando briga.


O
único indício de que seu comentário a tivesse incomodado foi um quase
imperceptível enrugar de lábios.


-
Formulei uma pergunta totalmente pertinente - disse com calma.


-
Não era uma pergunta, era um desafio - respondeu ele no mesmo tom tranqüilo que
ela.


-
Era e é uma pergunta a que segue sem dar resposta.


-
Outra vez volta a me desafiar.


Alfonso
não podia evitá-lo: quanto mais ela tentava aparentar calma, mais desejava
irritá-la. Aquela atitude que tinha sempre, tão doce e razoável, era
simplesmente falsa: Em realidade o sangue fervia em suas veias. Se necessitasse
de alguma prova que ela estava irritada, era só olhar para seu queixo: se
aquela doce e teimosa curva se levantava um milímetro mais, aquela mulher
acabaria com um torcicolo permanente.


-
Não consigo compreender por que insiste em converter uma inocente pergunta em
uma batalha, senhor Herrera.


 


Isso sim é uma batalha, e olha que isso é só o primeiro café da manhã deles.


imagina o resto...


besos e comentem!!!



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Autor(a): annytha

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mandycolucci vc não sabe é de nada migah, isso é só o começo!!! gracias por comenta aqui tambem, te adoro.myrninaa que bueno que esta gostando bebe, muito hot ainda por vim especialmente pra vcs.besos e continuem comentando. Alfonso se cruzou de braços e apoiou o peso de seu corpo no seu quadril. - Certamente fico perguntando o q ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 927



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  • annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22

    desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36

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