Fanfics Brasil - Capítulo 7 Promessa Duradora (terminada)

Fanfic: Promessa Duradora (terminada)


Capítulo: Capítulo 7

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ayaremember que traumada nunca se viu viajando heim amiga, como sempre digo, eles nos chamam de locas mas a culpa disso é deles proprios, no fundo eles gostam disso, ficam se fazendo de misteriosos e tudo isso, mas fazer o que neh, ler web bem hot é nossa unica saida, rsrsrsrs!!!
besos!!!



     Se
fosse um homem que assassinasse por qualquer motivo, esse seria um bom momento
para cometê-lo, pensou Alfonso enquanto contemplava Anahí através da janela da
cozinha. Tão certo quanto Deus criou o dia e a noite, havia um homem sentado à
mesa de sua cozinha, conversando com sua esposa e comendo a última parte de seu
bolo de amoras. Dado que o homem não era velho nem levava colarinho, imaginou
que sairia bem liberado se a lei caía sobre ele.


Uma
parte de seu ser não podia acreditar no que estava vendo. Não o tinha
acreditado quando o guarda que tinha situado no caminho lhe disse que se
aproximava um cavaleiro ao rancho. Não queria acreditar quando o guarda lhe
disse que era um amigo de Anahí, mas era difícil ignorá-lo quando a realidade
se sentava à mesa de sua cozinha servindo-se de partes de seu bolo à vontade.
Anahí era a primeira mulher decente que tinha conseguido por si mesmo, e existia
alguém tentando tomá-la dele.


Alfonso
contemplou quando o homem passava o dedo por toda a bandeja, recolhendo as
migalhas da borda. Disse algo e Anahí riu, roçou sua mão e depois se levantou
para servir mais café. Isso mesmo tinha feito por Alfonso aquela mesma manhã.
Embora lhe ofendesse que o último de seus ricos pratos acabasse devorado pelo
intruso, ofendia-lhe muito mais que Anahí mimasse tanto aquele desconhecido.
Era sua esposa, maldita seja!


Antes
de entrar para reclamar seus direitos, Alfonso jogou uma última olhada ao
forasteiro, notando-se que estava muito limpo; roupas, mãos e tudo mais.
Recordou o elegante traje de Derrick e suas mãos brancas e olhou as suas,
cheias de pó e imundície. Embora Anahí tenha casado com ele graças a sua
reputação, certamente tinha suas preferências quanto a homens. Fixou-se na
forma eficientemente que aquele homem utilizava seu guardanapo, colocado diante
dele, e fez uma careta ao dar-se conta de que não podia recordar se ele o tinha
utilizado pela manhã. Era óbvio que Anahí preferia aos homens limpos e bem
educados. Alfonso sabia comportar-se suficientemente bem para não limpar a boca
com a toalha, mas estava seguro de que seu comportamento havia falhas para que
os notasse uma mulher educada nesta refinação. E quanto ao barro... sacudiu o
pó dos jeans. Isso vinha incluído com a propriedade, mas já supunha que não
tinha por que levar ao interior da casa.


Separou-se
da janela. Anahí parecia estar a salvo e, mesmo que estivesse incomodado com o
desconhecido, Alfonso imaginou que ele ficaria ali por um tempo, então resolveu
fazer uma visita à bomba da água.


Cinco
minutos mais tarde, recém lavado e ainda com a pele úmida, Alfonso entrou pela
porta de atrás. Assim que apareceu na cozinha às risadas cessaram. Anahí ficou
em pé de um salto. Aquilo podia ser a um sentimento de culpa, ou, o mais
provável, à portada que ressonou atrás dele.


-
Boas.


Alfonso
tirou o chapéu, fazendo uma careta ao ver que se levantou uma nuvem de pó. Seu
rosto e mãos estavam limpos, mas a roupa levava em cima todo um dia de duro
trabalho. O desconhecido estava limpo, cômodo e apresentável, o qual irritou
Alfonso quase tanto quanto a gota de água que lhe deslizava pescoço abaixo.


Anahí
foi a seu encontro imediatamente e tomou seu chapéu.


-
Você chegou cedo.


-
Um dos homens me disse que se aproximava um forasteiro.


Anahí
deu um suspiro, mas sorriu ao momento.


-
Deve ser o novo. Todos os outros conhecem tão bem Aaron quanto a seu cavalo.


Em
realidade tinha sido Sam, e sim tinha reconhecido ao cavalo, mas Alfonso não
tinha parecido muito tranqüilizador que fosse um amigo homem de Anahí que a
visitava. Quase teria preferido que fosse um estranho com más intenções.


Alfonso
se fixou, olhando por cima do ombro de Anahí, no homem que limpava a boca no
guardanapo. Provavelmente não tinha muito mais de vinte anos.


-
É seu o baio castrado? - perguntou Alfonso.


-
Sim.


-
Bonito cavalo; uma pena que esteja castrado.


-
Isso foi o que pensei quando o comprei no Este.


O
homem jogou a cadeira para trás, a mesma cadeira rangente em que Alfonso tinha
estado sentado aquela manhã, embora não chiava tanto agora. Alfonso tentou
acalmar a irritação que sentia ao ver que o desconhecido lhe tendia a mão para
saudar.


-
Aaron Ballard.


-
Alfonso Herrera.


-
Você tem uma reputação impressionante.


Alfonso
apoiou o peso de seu corpo nos calcanhares enquanto se davam um civilizado
apertão de mãos.


-
Às pessoas gostam de falar muito, sobre tudo que os aborrece.


Ballard
não deixou o assunto tão facilmente quanto tinha solto a mão de Alfonso.


-
Há algo de certo nesses rumores?


Alfonso
se encolheu de ombros. Pela extremidade do olho pôde ver que Anahí estava
atarefadissima com seu chapéu.


-
O suficiente para que não tenha que preocupar-se com Anahí de ter feito um
péssimo acordo ou que ela esteja indefesa.


O
homem abriu a boca, provavelmente para seguir com seu interrogatório, mas
Alfonso o cortou em seco dizendo a Anahí:


-
Veja pequena, esse chapéu eu gosto de como está, com o pó incluído: o mantém em
seu lugar quando sopra muito o vento.


Anahí
deixou imediatamente de tentar limpar seu chapéu.


-
Sinto muito.


Ele
sorriu, apreciando a respeitável aparência de Anahí, tão próprio de uma esposa.


-
Não tem importância.


No
lugar de guardar o chapéu Anahí dedicou um tímido sorriso a ele, um sorriso com
um ponto de doçura que fez que Alfonso se perguntasse se era realmente que
estava alegre por vê-lo.


-
É certo que pôs você um guardião junto a casa? - perguntou ela.


Anahí
o olhava como se tivesse feito muito mais que preocupar-se de que sua esposa
estivesse a salvo.


Seu
«Sim» ficou afogado pela intervenção do visitante, que exclamou:


-
É obvio que sim, Annie! Que homem não asseguraria de que o rancho estivesse a
salvo? É aqui onde guarda o dinheiro.


Alfonso
desejou dar um tiro naquele vaqueiro ao ver que o sorriso de Anahí se
transformava em um muito leve gesto de decepção.


-
Claro...


Embora
seu rosto fosse tão inescrutável quanto o de um jogador de pôquer, Alfonso
compreendeu que a aba de seu chapéu nunca voltaria a recuperar a forma, vendo a
tensão com que o apertava. Com um tom que Alfonso ainda não conhecia, Anahí
acrescentou:


-
Você ainda não viu, mas há uma caixa forte no escritório. Para tirar o dinheiro
dali teria que utilizar dinamite.


Deus,
essa imagem sim que era tranqüilizadora: Alguns desconhecidos com dinamite
entrando na casa onde estava Anahí. Alfonso moveu a cabeça de um lado a outro,
e depois alargou o braço para tirar o chapéu das mãos a sua esposa.


-
Enfim, se chegar o dia em que me preocupe mais pelo dinheiro que por minha família,
procurarei recordar isso para me tranqüilizar.


Alfonso
enfrentaria o mesmo diabo para voltar a ouvir aquele «Obrigado!» pronunciado
com um acanhamento nada característico de sua esposa. Teria jurado que Anahí
parecia não saber como reagir diante daquela amostra de preocupação por ela.
Girou brandamente seu rosto para fazer que o olhasse aos olhos:


-
Está tudo bem?


-
Oh, sim.


Anahí
olhou com uma mescla de nervosismo, surpresa de felicidade. Tudo porque havia
dito o que devia dizer? Maldita seja! Aquela mulher necessitava ajuda
desesperadamente, e tentava aparentar que não.


-
Aaron é um velho amigo e vizinho - disse Anahí, quanto tentando dissimular o
silêncio que se instalou na estadia.


Isso
explicava o gesto possessivo daquele homem.


Anahí
fez um gesto para ambos.


-
Aaron, este é meu marido, Alfonso Herrera.


-
Anahí, já tínhamos nos apresentado - disse Ballard em tom exasperado.


-
Ah, sim.


Alfonso
pensou que Aaron não deveria ter falado algo tão óbvio, mas, já que o tinha
feito, e dado que Anahí pareceu desejar que a tragasse a terra, Alfonso voltou
a pôr o chapéu sob sua cabeça. Enquanto ela o pendurava no cabide que havia
junto à porta, Alfonso perguntou ao Aaron:


-
Você vive por aqui?


-
O Bar B está no limite oeste do Rocking C - respondeu Ballard, dando alguns
passos e interceptando Anahí, que retornava junto a eles; a seguir posou a mão
em seu ombro, com gesto possessivo - Mais que amigos, Anahí e eu somos quase da
família, já que crescemos juntos.


Aquele
homem estava procurando perder o braço, pensou Alfonso. Anahí se separou dele.
Alfonso correspondeu ao afável sorriso de Aaron com outro de igual tom.


-
Então suponho que devo agradecer por toda ajuda que dedicou depois do
falecimento de seu pai.


-
Todos fizeram o que pudemos.


Ou
seja, virtualmente nada, por isso Alfonso tinha podido ver.


-
Eu gostaria de pagar pelas despesas.


-
Não é necessário.


-
Insisto. Não tem mais que fazer contas de todo o trabalho realizado e me enviar
a fatura.


-
Que tal se me pagar me devolvendo o favor?


Não
ia ser difícil, certamente.


-
Parece-me bem.


-
De acordo, então.


Anahí
se adiantou até colocar-se entre ambos. Suas mãos não deixavam de alisar a saia
à altura dos quadris com gesto nervoso. Alfonso supôs que se tratava de um
hábito, que sua esposa abandonaria imediatamente se soubesse o muito que
avivava a imaginação dos homens.


-
Posso te oferecer uma xícara de café?


-
Não seria uma má idéia. Deixa que antes faça um sinal aos homens para que
saibam que tudo vai bem e que deixe bem instalado ao Shameless. Em seguida
volto.


-
Eu poderia fazê-lo.


-
Fazer um sinal aos homens? Anahí se tentasse disparar meu rifle te mancharia a
parte de atrás da saia, sem falar do tamanho do buraco do Texas que ficaria no
ombro.


-
Anahí é uma excelente... - interveio Aaron.


-
Estou segura de que não seria para tanto - disse ela, interrompendo seu vizinho
- Embora eu me referisse levar Shameless ao estábulo.


A
jovem transparecia aquela expressão perfeitamente contida que Alfonso começava
a compreender que escondia sua irritação. Alargou o braço e desprendeu o chapéu
do cabide onde o tinha deixado sua esposa.


-
Acredito que tenho forças suficientes para instalar Shameless no estábulo,
sempre que você tire um pouco desse bolo de ontem à noite para acompanhar o
café.


-
Sinto muito, vizinho. Anahí foi tão amável de compartilhar comigo a última
parte.


Apesar
da educada frase, aquele homem não sentia absolutamente. Alfonso encaixou o
chapéu na cabeça.


-
Pois é uma pena, porque a lembrança desse bolo foi o que me manteve em pé
durante todo o dia.


-
Se houver algo que Anahí nunca comete enganos é na cozinha.


Isso
implicava que existiam outras coisas nas que era um desastre. Talvez em sua
escolha de maridos? Alfonso aguardou um segundo que Anahí atacasse, mas se
assombrou ao comprovar que sua esposa ficava imóvel, com a boca fechada e o
rosto tenso, aceitando o sarcasmo. Tinha tanto carinho assim para aquele
caipira?


-
Deus! - respondeu Alfonso com seu miserável aceno, contendo sua irritação - O
primeiro que notei em Anahí é que é uma mulher muito capaz. Tanto que terei que
andar com cuidado para que não acabe tomando meu lugar.


Talvez
só tivesse sido imaginação dele, mas pareceu que Anahí se aproximava
ligeiramente dele. Passou-lhe a mão pelas costas, animando-a em silêncio se por
acaso se decidia a dar o passo abertamente.


Aaron
se pôs-se a rir.


-
Isso você diz por que está recém casado. Espere em conhecê-la. Depois de ter
visto passar das fraldas aos aventais de tarefa, eu diria que vai ter algumas
surpresas.


-
Isso espero.


-
Parece com sua mãe em muitas coisas.


Alfonso
notou quanto se sobressaltava Anahí sob sua mão. Foi como uma sacudida, depois
da qual seus músculos ficaram tensos. Ele desconhecia o motivo, mas não fazia
falta ser um gênio para dar-se conta de que o sarcasmo a respeito de sua mãe
tinha atingido ela.


-
Se sua mãe era a metade de mulher do que parece Anahí, posso me considerar
afortunado.


A
boca do Aaron se retorceu em um contrito sorriso.


-
É esse parecido que acabará com você.


Foi
uma afogada queixa de Anahí que acabou com os intentos de Alfonso por ser
educado. Rodeou a sua esposa com o braço, sujeitando-a firmemente no ombro e
atraindo-a sob seu amparo.


-
Cavalheiro, não sei o que você procurava ao vir aqui, mais, se eram problemas,
acredito que acaba de encontrá-los.


 



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Autor(a): annytha

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ayaremember, somos duas, eu sai foi correndo aqui gritando feito uma louca, ai depois nos é que somos taradas ta vendo!!! rsrsrsrsrs - Cavalheiro, não sei o que você procurava ao vir aqui, mais, se eram problemas, acredito que acaba de encontrá-los. O mal nascido teve o descaramento de fingir-se ofendido. - Como? - Não conheci &agrav ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 927



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  • annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22

    desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36

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