Fanfics Brasil - Capítulo 8 Promessa Duradora (terminada)

Fanfic: Promessa Duradora (terminada)


Capítulo: Capítulo 8

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jl tambem queremos um professor desses!!!


    Alfonso
soube em que preciso momento compreendeu sua esposa o que tinha acontecido. De
repente, seu corpo, que jazia relachadamente sobre o dele, começou a ficar
rígido, um músculo cada vez, começando pela base de sua espinha dorsal. Ele se
limitou a suspirar.


-
Suponho que agora é quando começa a ficar histérica pensando em minha
reputação.


-
Acreditará que sou uma egoísta sem vísceras se admitir que agora mesmo me
preocupa mais a minha?


Alfonso
riu em voz baixa.


-
Suponho que por esta vez posso desculpar isso.


-
Obrigado - murmurou ela, com a voz velada pela vergonha.


As
tripas de Alfonso escolheram aquele preciso momento para rugir ruidosamente.
Ela saltou para ouvi-lo, como um gatinho ao ver um gafanhoto.


-
Você está faminto! - disse, e suas palavras reverberaram sobre o peito de
Alfonso.


-
Disse isso a você: estive sonhando com esse bolo desde meio-dia.


-
Dei o último pedaço para Aaron.


-
Não parece muito arrependida.


A
sacudida que notou nos ombros dela, que rodeava com sua mão, podia ser uma
gargalhada afogada.


-
Sinto muito.


-
Essa é a desculpa menos sincera que ouvi em toda minha vida.


-
Você me perdoará se eu disser que preparei um bolo esta manhã?


-
Depende de que tipo de bolo.


Essa
vez já esteve seguro de que era uma gargalhada, doce e rouca, parcialmente
afogada contra seu peito.


-
Não me engana, sabe?


-
Como que não te engano? - quis saber ele.


-
Notei como seu coração dava um salto quando nomeei o bolo.


-
Isso é fazer armadilhas.


Anahí
elevou a vista para ele e, apesar do rubor que cobria o rosto, manteve seu
olhar sem pestanejar. Havia muito pouca coisa que separava daquela mulher,
coisa que Alfonso admirava profundamente.


-
Tenho certeza que poderia pedir o que fosse e você me daria - disse isso ela.


-
Seria uma aposta muito tola, de modo que não a aceito - replicou Alfonso - Mas
não tem nada a ver com esse bolo que preparou.


Alfonso
não acreditava que o rosto de Anahí pudesse avermelhar ainda mais, mas com o
momento viu que estava equivocado.


-
Quero que façamos um trato.


Anahí
havia pronunciado aquelas palavras, mas Alfonso admirou a fortaleza que a fazia
seguir brigando quando era óbvio que o pudor a colocava em uma posição de clara
desvantagem.


-
Diga.


-
Se você não mencionar meu escandaloso comportamento de um momento atrás, eu
acrescento um brilho ao bolo.


Alfonso
notou que sua boca se enchia de saliva.


-
Um bolo de chocolate com brilho?


-
Sim.


Anahí
se soltou de seus braços, tropeçou com o flanco do Shameless e se afastou até
ficar fora de seu alcance, como se temesse que ele estivesse ocorrendo alguma
sacanagem mais. De verdade acreditava que se afastando de seus braços faria que
Alfonso esquecesse quão suave era sua pele?


-
É uma aposta muito alta. - disse ele, contendo a risada com muita dificuldade.


-
Trato feito? - perguntou ela, alisando a saia a tapas, como se acreditasse que
as rugas eram as responsáveis por seu recente esquecimento de toda compostura.


-
Depende - murmurou ele com seu acento miserável.


-
Do que?


-
Se pensa voltar a comportar-se assim.


-
Senhor Herrera!


Alfonso
a olhou fixamente. Tinha a saia completamente enrugada, e o penteado estava
meio desfeito. Seu pescoço tinha uma pequena marca de sua mordida, e tinha os
lábios inchados. Era a viva imagem de uma mulher que acabava de dar uma queda
no estábulo. E se atrevia a voltar a chamá-lo de você? Estendeu a mão para ela
para endireitar o coque, mais no momento lhe derrubou para o outro lado.


-
Então vai custar muito me chamar de Alfonso?


Anahí
apalpou o cabelo.


-
Oh, meu Deus! Devo parecer um espantalho! - exclamou ela.


Colocou
o coque bem centrado, segurando-se a ele como se daquilo dependesse sua vida.


-
Eu gosto.


Lançou-lhe
um olhar gelado enquanto seguia sujeitando o cabelo, como se pensasse que seu
coque era o último baluarte de sua dignidade.


-
Não posso acreditar que esteja assim, dando atenção ao que diz enquanto eu
estava completamente... completamente...inapresentável!


-
Não há nem um detalhe em sua aparência que eu não goste.


Se
as olhadas pudessem matar, Alfonso estaria morto depois de pronunciar aquela
zombadora frase. Anahí deixou por fim em paz seu cabelo e começou a
preocupar-se com suas roupas, recolocando e enquanto deixava escapar afogadas
exclamações desesperadas. Por fim, aquele broto de energia acabou em uma
imobilidade total.


-
Não posso ir assim até em casa!


Disse
em um tom de aceitação que chegava perfeitamente com a expressão de seu rosto.
Alfonso não podia compreender por que sua esposa dava tanta importância ao
feito de estar «apresentável», mas assim era.


-
Você me prometa que acrescentará uma cobertura de chocolate a esse bolo e eu
farei que entre na casa sem que ninguém se dê conta.


Anahí
lançou-lhe um olhar cheio de esperança que um apostador novato dedica a sua
última moeda de dez centavos.


-
Não entendo como...


Alfonso
estalou a língua. Aquela mulher era o inseto mais desconfiado que se jogou à
face.


-
Essa é minha parte do trato. Você só tem que aceitar as condições.


Anahí
lhe estendeu a mão.


-
Feito.


Ele
estreitou sua mão, e a novidade de saudar assim a uma mulher lhe fez sorrir.


-
Feito! - disse, assentindo de uma vez com um gesto - Arrume bem o penteado, e
eu deixarei Shameless instalado em sua quadra.


Anahí
olhou o cavalo e seu rosto voltou a avermelhar. Não foi difícil adivinhar o que
estava recordando quando pronunciou um afogado «De acordo» e saiu correndo para
o outro extremo do estábulo.


Deus!
Pensou Alfonso, nunca tivesse acreditado que ia ser tão divertido ter uma esposa.
Jogou um laço ao pescoço de Shameless e o conduziu até sua quadra. Pela
extremidade do olho pôde ver como Anahí se arrumava freneticamente o cabelo.
Com os braços em alto e o corpo parcialmente voltado para um lado, em seu
perfil destacavam as fluídas curvas do seio e a cintura. Era uma postura tão
feminina que Alfonso se viu invadido por uma repentina onda de egoísmo, junto
com luxúria nua e crua: Aquela mulher era dele e de ninguém mais. E não pensava
perdê-la por nada no mundo.


Isso
significava que devia encontrar a forma de fazer que ela desejasse permanecer a
seu lado, pensou enquanto Shameless caminhava placidamente atrás dele, no
caminho a sua quadra. A cena da cozinha, junto ao Aaron, tinha sido um mau
sinal. Tinha visto dirigir-se a suas largas com aquele homem, verdadeiramente
segura de si mesma, não com aquela falsa segurança que exibia sempre em sua
presença. Alfonso não tinha feito nenhuma graça estar ali fora os olhando
enquanto ela conversava alegremente com outro homem. Passaram-se muitas horas
de sua vida vendo tudo de fora.


Suspirou.
Ao parecer, aquilo do matrimônio era mais complicado do que tinham feito
acreditar. Conforme diziam os casados, assim que a gente contraía matrimônio as
cadeias começavam a fechar-se sobre um, como por arte da magia. As noites de
farra na cidade diminuíam drasticamente, e passávamos as veladas em casa,
frente à chaminé ou em plena bacanal no dormitório. Tínhamos que prestar contas
para sua esposa e fazer que ela as rendesse a ele. Com o tempo se tinham filhos
e as responsabilidades aumentavam. Porque o homem casado tinha obrigações e
responsabilidades, e também pessoas que se preocupavam com ele. Um casado era
parte de uma comunidade, tinha seu lugar na sociedade.


Alfonso
puxou Shameless para afastá-lo do cubo cheio de feno. O animal grunhiu em
resposta, e Alfonso se sentiu identificado com ele. Começava a compreender que
devia esforçar-se em ser um marido como era devido, já que, apesar de estar
casado, ele se via tão livre como uma fibra de erva flutuando na brisa. Anahí
não o perseguia com exigências nem o afligia com pedidos, mas sim simplesmente
o deixava ser como era. Jogou com raiva as rédeas ao gancho que a pendurava.
Aquilo era um mistério: Alfonso tinha contado durante toda sua vida que alguém
acabaria lhe cravando as unhas, e, entretanto se casou com a única mulher que
lhe dava igual se retornava a casa ao cair à noite ou não.


Talvez
ele fosse o único casado na história que desejava as cadeias das que outros se
lamentavam amargamente, mas, maldita seja, estava cansado de andar pela vida
sem ninguém que importasse se chegava ao cair à noite ou ao amanhecer. Olhou
Anahí pela extremidade do olho: estava tentando tirar uma mancha na saia.
Aquela mulher sempre conseguia lhe arrancar um sorriso! Era muito orgulhosa
para permitir que ninguém se inteirasse de que tinha estado dando uma queda com
seu marido, e bastante ardente para ter desfrutado com isso.


 



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Autor(a): annytha

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jl gracias pelos comentarios, capitulo dedicado a vc!!!ayaremember e como gosta heimbesos as duas!!! Um homem inteligente tinha que encontrar o modo de fazer-se querer por uma mulher assim. Se o conseguia, Alfonso não teria que ficar nunca mais olhando de fora para dentro. Anahí não era mulher que deixasse de lado quem quer que lhe importasse. S&oac ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 927



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  • annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22

    desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36

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