Fanfics Brasil - Capítulo 9 Promessa Duradora (terminada)

Fanfic: Promessa Duradora (terminada)


Capítulo: Capítulo 9

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ayaremember, jl adorei os comentarios das duas, gracias pelo comentarios, ando meio sem tempo pra posta mas tou fazendo tudo possível.
besos as duas.
gracias outra vez


Anahí
errou completamente a pontaria, vertendo o café quente sobre o regaço de
Alfonso.


-
Maldição! - exclamou ele ficando em pé de um salto, enquanto a cadeira caía ao
chão com estrondo.


Ela
contemplou o vapor fumegante que subia de suas calças. Meu Deus, ia matá-la!


-
Sinto muito! Você está bem?


-
Não, demônios! Acaba de me queimar!


Ela
ficou rapidamente fora de seu alcance, calculando de um olhar a distância até a
porta.


-
Não se atreva a sair daqui! - advertiu ele.


-
Só ia, ia...


Alfonso
tirou as calças, separando-as o melhor que pôde de suas coxas. Depois a olhou
com gesto irônico.


-
Sempre faz isso nos homens que vem te cortejar?


-
Quer dizer que pretende me cortejar?


Esta
vez foi ele o assombrado.


-
E em quem pensava então?


De
repente o compreendeu, e seus olhos se diminuíram.


-
Você pensou que eu ia trazer algum estranho... - acrescentou incrédulo.


Não
tinha por que dizê-lo como se fosse algo completamente absurdo!


-
Como vou saber o que pensa? Estamos já casados, o matrimônio se consumou e
ocorre me perguntar se eu gostaria que me cortejem. É você um homem muito
contraditório!


-
Assim que te surpreendi! - disse ele, agarrando o guardanapo para secar o
líquido vertido.


Anahí
voltou a respirar fundo, apelando a toda sua paciência e a sua educação de
dama.


-
Os maridos não cortejam a suas esposas!


Alfonso
deixou de secar as calças com o guardanapo e ficou olhando-a fixamente por um
momento com expressão inescrutável.


-
Estamos mais atrás do que eu acreditava.


-
Não tenho a menor idéia do que quer dizer.


-
Já o vejo.


Anahí
começava a acreditar que Alfonso ficava feliz desconcertando-a. Secou as mãos
no avental e perguntou:


-
É grave?


A
expressão de Alfonso era irônica quando se endireitou com cautela.


-
Bom; alguma parte de mim já foi mais feliz.


Ela
retrocedeu alguns centímetros para a porta.


-
Não atirei o café de propósito.


-
Se acreditasse que o tinha feito, não conseguiria escapar por essa porta o
bastante rápido para evitar que te desse uma boa sova no traseiro.


Anahí
se deteve. Estava a tão somente meio metro da porta.


-
Foi um acidente. Tinha-me sobressaltado.


Alfonso
suspirou.


-
Vem aqui.


-
Poderia trazer um pouco de água fresca do poço...


-
Deixa de rodeios e vem aqui.


Anahí
segurou com força a cafeteira antes de salvar a distância que havia entre
ambos, mas seu plano não serviu de nada. Tinha esquecido quão alto era: assim
que se aproximou o suficiente, Alfonso lhe arrebatou a cafeteira da mão.


-
Não vai precisar disto.


-
Eu...


Pousou
o dedo sobre os lábios para sossegar seu protesto.


-
Não quero mentiras entre nós. Foi uma boa idéia pensar no café como arma se eu
me voltasse intratável.


-
Obrigada.


Anahí
não sabia o que dizer, e já que ele parecia estar elogiando-a por ter pensado
em atirar o café! Pareceu-lhe que o mais apropriado era agradecer. Deus Santo,
aquele homem estava deixando-a louca.


-
Não consigo compreendê-lo - acrescentou.


-
Já me havia isso dito.


Alfonso
estendeu a mão para segurar uma mecha solta da face, e ela se sentiu como uma
estúpida ao reagir com um suspiro, porque apenas lhe tinha roçado a pele, em
uma carícia incrivelmente delicada e tranqüilizadora.


-
Está muito claro que conheceu muitos tipos intratáveis. Sempre está à
defensiva, esperando que de um momento a outro alguém te ataque.


Alfonso
moveu a cabeça de um lado a outro e lhe rodeou o pescoço com a mão. Ela se
sentiu dominada, ameaçada. Tentou imaginar uma enorme muralha de pedra, depois
da qual arrojar seus medos. De maneira nenhuma pensava permitir que Alfonso
soubesse o muito que a assustava.


-
Posso notar como esticam os músculos - disse ele, olhando-a fixamente aos olhos
- Está apavorada.


Anahí
sentiu os lábios secos, igual à boca. Teve que umedecer-lhe para conseguir lhe
responder:


-
Foi um acidente.


-
Saiba que isto não é mais que um truque, e que estou planejando me vingar.


Anahí
precisou apelar a todo seu autodomínio para ficar ali quieta enquanto ouvia aquela
acusação, pronunciada em voz baixa e arrastada.


-
Sei que está muito zangado - respondeu.


Queria
que o reconhecesse abertamente. Ela podia confrontar a ira; isso era algo que
compreendia bem.


-
Oh, pequena... - disse ele.


Havia-o
dito em um tom incrivelmente suave, quase triste, mas não deixou por isso de
atraí-la para seu peito com aquela mão implacável. Não ficou satisfeito até que
conseguiu que ela descansasse a cabeça sobre seu coração, enquanto ele a
rodeava com seus braços. Ela ficou ali, desconcertada, sem saber o que fazer
nem o que esperava dela.


-
Escuta.


Ela
aguardou, mas depois daquela ordem ele não disse nada mais. Depois de um
momento já não pôde agüentar mais.


-
O que?


Algo
lhe tocou a cabeça. Seu rosto, possivelmente?


-
Escuta. O que é que ouve?


-
Não ouço mais que os batimentos de seu coração.


-
E soam lentos ou rápidos?


Anahí
se apertou um pouco mais contra ele.


-
Lentos.


Alfonso
tomou a mão e a colocou sobre sua própria mandíbula.


-
O que nota?


Ela
o roçou ligeiramente, explorando.


-
Barba, e está áspera.


Alfonso
soltou uma risada que fez ricochetear a rosto de Anahí contra seu peito.


-
Parece-me que vou ter que começar a me barbear duas vezes ao dia.


Depois
pousou a mão sobre a dela, apertando os dedos contra sua pele, e continuou:


-
Como notas meus músculos? Tensos e duros, ou relaxados?


-
Relaxados.


-
Exato - disse ele, lhe soltando a mão.


Ele
a deixou cair até apoiá-la no ombro dele, já que a tão pouca distância não
podia posá-la em nenhum outro lugar.


Alfonso
lhe levantou o queixo com o canto de um dedo e lhe disse:


-
Não estou zangado.


-
Mas acabo de queimá-lo!


Ele
já tinha começado a negar com um gesto antes que ela acabasse de falar.


-
Assustei você, e o café caiu. Isso é completamente diferente.


Anahí
estremeceu da cabeça aos pés ao dar-se conta de que ele sabia ver a diferença.
Temeu que o que estava pensando se refletisse em seu rosto e tentou inclinar a
cabeça, mas o dedo que ele tinha colocado sob seu queixo a manteve exposta a
seu olhar observador.


-
Nada de esconder-se.


Acaso
podia lhe ler o pensamento?


-
No saloon te fiz algumas promessas. Recorda quais eram?


-
Que manteria a salvo meu rancho e que evitaria que me maltratassem os
estranhos.


Pela
forma que Alfonso tinha jogado para trás a cabeça, Anahí pareceu que acabava de
surpreendê-lo. Acaso pensava que era tão imbecil que não seria capaz de
recordar os términos de seu acordo?


-
Só contava com isso quando se casou comigo?


-
Sim. Era mais do que eu esperava.


-
Prometeu-me obediência sem ter certeza se eu ia bater em você?


-
Não é ilegal que um homem bata na sua esposa.


Embora
devesse sê-lo.


-
Pequena, com a diferença de força que há entre homens e mulheres, sim que
deveria sê-lo.


Para
Anahí foi incrível ouvir que Alfonso punha em palavras seus pensamentos. Ele a
olhou de cima abaixo, e deu a impressão de que nada tinha escapado a seu exame.


-
Se algum dia me ocorresse colocar a mão em cima de você, não ficaria de você
mais que uma mancha no chão.


-
Sobreviveria.



não fez falta que o dedo de Alfonso lhe levantasse o queixo: o orgulho de Anahí
se bastava por si só para não apartar o olhar dos olhos dele. Alfonso moveu a
cabeça de um lado a outro. Não havia dúvida de que ele acreditava que
sucumbiria ao primeiro sinal de dor. Pois bem, logo averiguaria que tinha em
frente a uma mulher muito diferente do que se imaginava. Seu pai se assegurou
de que fosse bem forte.


-
Até agora nem me tinha ocorrido que estivesse esperando que te desse uma surra
- continuou ele - Não sente saudades que te interessasse tanto a história de
quando me interpus entre o ferreiro e aquele pequeno?


Ela
se ofendeu, pelo menos Alfonso o tinha explicado, como se Anahí não fosse mais
que uma cadela espancada, arrastando-se com o rabo entre as patas.


-
Não estava esperando nada!


-
Não me tinha ocorrido - contínuo ele, fazendo caso omisso daquela interrupção-
porque eu não pego às mulheres. Tampouco lhe dou patadas aos cães, nem golpeio
os meninos pequenos.


Acaso
pensava que ela ia acreditar nessa mentira?


-
Todo mundo se zanga alguma vez.


-
Sim, claro que sim. E quando me zango, grito - disse ele, fazendo uma careta -
E grito muito. Quando me zango tanto que me parece que vou perder o controle,
saio dando uma portada e me afasto a toda velocidade da casa. Não descarrego
meu mau humor sobre alguém menor que eu.


-
Sinto muito.


-
Está se desculpando porque percebe que meu coração pulsa a toda pressa e meus
músculos estão esticando, ou porque queria que estivesse insultando-a todo o
tempo nessas vinte e quatro horas?


Anahí
afastou o olhar, pois não desejava que ele lesse a verdade em seus olhos.


-
Por ambas as coisas.


-
Que tal fazermos um trato?


-
Volta a me olhar nos olhos.


Anahí
imaginou que, se não obedecia, ele voltaria a lhe levantar o rosto com um dedo.
Isso, e o fato de que não desejava que acreditasse que era uma covarde, foram
às únicas razões pelas quais enfrentou aquele olhar solene.


-
Que tal esquecermos o fato de que estamos casados e me permite que te corteje,
atendendo a todas as regras do galanteio?


-
O que quer demonstrar com isso?


-
Quero demonstrar que eu não gosto de ter que andar sempre nas pontas dos pés, e
suponho que a ti tampouco. Quero que saiba que eu gostei de muito mais a forma
em que trabalhamos juntos no estábulo. Eu gostaria de desfrutar de mais
momentos assim, em lugar não tão formais e estirados com os que tenho que me
enfrentar continuamente. E a única forma de que comece a se sentir a vontade a
meu lado é chegando a me conhecer sem se sentir pressionada.


-
Os casais que se cortejam não compartilham leito.


-
Sou consciente disso.


-
Mas os homens querem... - Anahí se deteve, mas em seguida decidiu que não era o
momento de ser pudica e venceu suas inibições-... Você vai querer que nos
deitemos juntos.


Alfonso
moveu a cabeça de um lado a outro, como se ela fosse estúpida.


-
Não digo que não vou gostar de deitar com você, mas vou prometer para você: a
próxima vez que nos deitarmos, quero sentir que estou fazendo amor com minha
esposa, não a violando.


 



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Autor(a): annytha

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ayaremember Ponchito hermoso, sempre romantico e olha que ainda tem muito mais por vimJl Poncho sempre lindoooo, e é só o começo desse cortejo, Anahi não vai conseguir resisti muito mais tempo com seu galanteadorbesos as duas, adorei os comentarios A que estava jogando agora? Os olhos de Alfonso eram de uma agradável cor cinza, e sentia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 927



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  • annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22

    desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36

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