Fanfics Brasil - 33° Capítulo Promessa Duradora (terminada)

Fanfic: Promessa Duradora (terminada)


Capítulo: 33° Capítulo

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ayaremember Ponchito hermoso, sempre romantico e olha que ainda tem muito mais por vim
Jl Poncho sempre lindoooo, e é só o começo desse cortejo, Anahi não vai conseguir resisti muito mais tempo com seu galanteador
besos as duas, adorei os comentarios


A
que estava jogando agora? Os olhos de Alfonso eram de uma agradável cor cinza,
e sentia os músculos de seu peito completamente relaxados. Não tinha nenhum
indício de que aquilo fosse um truque, mas tinha que ser. Se Alfonso não fosse
tão homem, Anahí teria começado a pensar que era um tanto afeminado, igual uma
novela que tinha lido antes. Tinha deixado de acreditar naquelas tolices o dia
em que seu pai a tinha pego lendo aquelas novelas no celeiro: Portilla Bill
passou o mês seguinte mostrando como era o mundo real, e ela tinha aprendido
rapidamente que os homens utilizavam as delicadezas femininas apenas como armas
contra a mulher. Como tinha feito Derrick com ela.


-
Não é necessário que me corteje - lhe disse - Não me forçou, e é absurdo que o
tenha pensado nisso.


Alfonso
negou com um gesto antes que ela tivesse acabado de falar.


-
Não tente me convencer, e não quero ter que contar a meu filho que violei a sua
mãe.


-
Não me violou!


Não
se atreveria a fazê-lo responsável por algo assim!


-
Sei que me deu permissão, mas sigo sem ter boas lembranças dessa noite.


-
Fiz o melhor que pude. Se houvesse me dito o que queria...


-
Não estou te acusando de nada - disse Alfonso, posando os dedos sobre seus
lábios para sossegar o irado protesto - Fez o que devia fazer para salvar o
rancho, e eu fiz o que devia fazer para poder ficar com ambos, fizemos o
necessário para selar o trato, um trato de negócios. Mas o que não fizemos foi
dar começo a um matrimônio.


-
Não sei do que está falando.


-
Sei que sabe.


-
Senhor Herrera...


-
Alfonso.


Anahí
respirou profundamente e contou até dez. Tinha que convencê-lo para que
abandonasse aquela obsessão.


-
Senhor Herrera, não consigo ver o que tem de mal no que já temos. É um simples
acordo de negócios, apoiado no entendimento mútuo. Sei bem quais são suas
condições, e eu conheço as minhas. O fato de que de vez em quando possamos
desfrutar disso é uma gratificação inesperada.


-
Já está outra vez, me pondo em meu lugar. Eu gostei da forma em que nos
tratamos lá no estábulo, e não falo de quando estávamos tratando de Shameless;
entretanto, assim que tudo acabou você começou a fazer que me sentisse um
estranho.


-
Não o vejo como um estranho.


-
Não vou discutir com você: Ordeno que me explique as regras do cortejo. Quero
que pense nas coisas que necessita que faça para que se sinta cômoda comigo e
que depois me indique isso.


-
Quer que eu dirija o curso de nosso... galanteio?


Por
que nenhum dos rumores que precediam aquele homem especificou que ele estivesse
mais louco que uma cabra?


-
Sim.


-
E o que ocorrerá se não gostar do que eu disser?


Alfonso
lhe dedicou um breve sorriso.


-
Então, tal como faria qualquer cervo macho em pleno cortejo, farei o que possa
para que troque de idéia.


Meu
Deus, Anahí não podia dar crédito ao que ouvia!


-
Fala a sério?


-
Sim.


-
Por quê?


-
Estamos casados. Para mim é algo que acontece somente uma vez na vida. Pude ver
que há casais que conseguiram que seu casamento funcionasse e estão cômodos em
sua relação. Nós começamos mal, mas ainda tem remédio.


-
De modo que pensa arrumá-lo me cortejando?


-
Sim.


-
Segundo minhas regras?


-
Tem uma idéia melhor?


-
Não.


E,
entretanto Anahí não estava segura de que gostasse daquilo. Havia muitos
riscos, e todos para ela.


-
Então acredito que atuaremos segundo a minha - respondeu Alfonso.


-
De quanto tempo disponho?


-
Para que?


-
Para propor um plano.


-
Acha que precisará mais de um dia ou dois?


Tinha
que haver alguma forma de que a oferta de Alfonso pudesse reverter a seu favor.
Se o pensava atentamente conseguiria desenhar um plano próprio.


-
Acredito que com dois dias será suficiente.


-
Estupendo.


Alfonso
retrocedeu um passo e, pela primeira vez desde que a havia meio doido, Anahí
sentiu que podia respirar.


-
Vou trocar de roupa.


-
Eu acabarei de fazer as tortinhas. - disse, enquanto ele se afastava.


Ao
ver que a camisa desenhava um espaço em seu estômago, decidiu fazer umas
tortinhas extras. Seu marido seguia estando terrivelmente magro.


Alfonso
baixou os braços.


-
Depois de jantar eu gostaria de dar uma olhada nos seus livros.


-
Estão no escritório.


Anahí
se fixou nele quando se dirigia para a porta. Seus ombros afundados
demonstravam bem a enormidade de seu cansaço.


-
Gosta de uma salada com o jantar? Acredito que tenha alguma coisa no pomar.


-
Não viria mau.


Ela
o viu sair da cozinha, com uma ligeira falha que indicava seu mal-estar. Não
estava segura se era porque o tinha queimado de verdade ou porque o vaqueiro
úmido lhe incomodava ao andar, mas se sentiu culpada de todas as formas.


Voltou
ao jantar. Ficava um pouco de soro de leite daquela manhã. Com ele poderia
fazer um alinho especial para a salada. Diziam que o soro do leite era muito
nutritivo.


Secou
nervosamente as mãos no avental e voltou as tortinhas. Sua cabeça era um
torvelinho; tão somente tinha dois dias para averiguar como dirigir aquela
situação. Não podia seguir perdendo terreno. Não podia.


Dois
dias mais tarde Alfonso estava no escritório, repassando os livros pela
centésima vez, mas os fatos não trocavam: O rancho estava a ponto de falir,
isso era indiscutível. A surpresa foi descobrir que alguém tinha ajudado a
aproximá-lo do precipício. Cada vez que chegava o momento de pagar uma letra do
banco ocorria algum desastre com o gado: um poço envenenado, ataque de ladrões
de gados, algo que tinha feito fugir os animais, falta de peões que
contratar... Aquilo estava ocorrendo um ano, não somente nos últimos meses.
Alguém desejava que o Rocking C se afundasse. Se Alfonso queria evitar a
falência daquele lugar precisava localizar aquele filho de má mãe furtivo e
covarde e lhe mostrar o quanto eram equivocados seus métodos. Estava já
confeccionando uma lista de suspeitos quando ouviu bater na porta.


Fechou
os livros de contas e esfregou a ponta do nariz. Sem dúvida era Anahí, disposta
a lhe explicar suas regras. A maioria das mulheres teria estado encantada que
lhes outorgasse tempo suficiente, e, entretanto Anahí estava horrorizada. Era
difícil não dar-se conta. Durante os dois últimos dias tinha estado tão
inquieta como um cervo recém-nascido. Se Alfonso desse um centavo por cada
olhar de incompreensão que Anahí tinha dirigido, o Rocking C teria se dissolvido.
Cada detalhe cortês que ele acrescentava como ir dormir no outro quarto,
parecia dar lugar a maior confusão nela, até que acabou tão histérica que
Alfonso pensou que aquela mulher estava a ponto de explodir.


«Portilla
Bill ensinou a Anahí a ser dura». Que Deus perdoasse, mas começava a suspeitar
que a frase que o velho Sam tinha pronunciado no saloon não se referia a que
seu pai lhe tivesse comprado poucos vestidos. A desconfiança que aquela mulher
sentia frente a qualquer homem e ante qualquer detalhe que eles tivessem com
ela era muito instintiva. Alfonso suspeitava agora que Derrick não tinha sido o
causador daquela desconfiança, mas sim logo que tinha feito mais que
confirmá-la. Deixou a pluma sobre a mesa, assegurou-se de que não ficasse à
vista nenhuma nota indiscreta e deu permissão para entrar. A última coisa que
desejava era que Anahí começasse a preocupar-se diante da possibilidade de que
seu marido não conseguisse tirar o Rocking C da ruína que o ameaçava.


A
porta se abriu e Anahí entrou majestosa, a cabeça bem alta e os ombros para
trás, sinal indubitável de que vinha disposta a lutar. Saudou-o com um gesto:


-
Senhor Herrera...


Voltava
a tratá-lo de você. Alfonso se perguntou se Anahí saberia o muito que isso o
irritava. Quando pronunciava seu sobrenome com aquele tom afetado e muito
correto, Alfonso tinha vontade de tombá-la no chão e beijá-la sem parar, até
conseguir que admitisse que era Alfonso, seu marido, alguém querido para ela.


-
Acreditei que tínhamos concordado que nos chamaríamos pelo primeiro nome.


Anahí
retorceu as mãos, parecendo dar-se conta nesse mesmo momento do que tinha
feito, e se deteve.


-
Sinto muito. Está custando um pouco me acostumar que estou casada.


Alfonso
se recostou relaxadamente na alta poltrona. O acolchoado respaldo de couro lhe
deu a bem-vinda como uma amante disposta. Fazer-se carrego do Rocking C tinha
suas compensações.


-
Com o tempo chegaremos a nos acostumar um com o outro.


Pelo
olhar que Anahí lhe dedicou, Alfonso supôs que ela não estava de acordo com o que
acabava de dizer. Sua esposa umedeceu os lábios antes de falar:


-
Tomei uma decisão.


-
Está segura de que tiveste o tempo necessário?


-
Dois dias são mais que suficiente.


-
Diga então.


-
Foi muita consideração, mantendo a distância.


Alfonso
sorriu ao escutar aquela versão do acontecido. Dito assim ele ficava como um
cavalheiro, quando em realidade tinha estado imerso no trabalho, passando doze
horas ao dia trabalhando duramente para aproveitar as horas de luz antes de
retornar a casa e deitar-se exausto sobre a cama extra, para repetir ao dia
seguinte o mesmo procedimento.


-
Obrigado.


As
mãos da Anahí começaram a esmagar ritmicamente as dobras de sua saia.


-
Entretanto, não acredito que seja a melhor forma de atuar para ambos.


Alfonso
a olhou atentamente.


-
Não?


-
Não.


Seguia-se
amassando a saia, ia ter que passar horas engomando-a.


-
E o que é que sugere?


Anahí
ficou olhando fixamente um ponto justo à direita de seu ombro.


-
Sou perfeitamente consciente de que os homens têm certas necessidades que devem
ser satisfeitas com regularidade.


-
Ah, sim?


-
Por favor, não faça hora comigo, senhor Herrera. Este é um assunto muito
embaraçoso e estou fazendo o que posso por me explicar com claridade.


-
Minhas desculpas.


-
Não consigo ver o que ganharia negando meu leito, além de incrementar a tensão
entre nós.


-
Não o entende?


Se
as olhadas matassem Alfonso já seria um cadáver.


-
Não, não o entendo.


-
Porque acha que eu tenho essas necessidades?


-
Exatamente.


Anahí
o olhava agora com algo mais que simpatia.


-
Claro que sou consciente de que os homens não desafogam todas suas necessidades
com suas esposas.


-
Ah, não?


Anahí
elevou altivamente à cabeça para olhá-lo com desafio.


-
Posso ser inexperiente, senhor Herrera, mas tenho alguns conhecimentos básicos
a respeito de como funciona o mundo.


-
Isso começa a me preocupar.


Ao
menos começava a compreender como ela acreditava que funcionava o mundo.


-
Como estava dizendo, embora compreenda que você não vai ser fisicamente fiel
durante nosso matrimônio, eu gostaria que uma das condições de nosso
«galanteio» seja que, durante um mês, você limite todas suas necessidades a
minha pessoa.


-
Isso você gostaria?


Anahí
elevou ainda mais o queixo, olhando-o com desafio.


-
Sim, eu gostaria.


-
Por quê?


-
Por que, o que?


-
Por que um mês?


O
rosto da Anahí avermelhou ligeiramente.


-
Prefiro me reservar meus motivos.


-
Bom - respondeu ele com sua voz arrastada - Dado que terei que me privar de
todas essas mulheres, acredito que tenho direito de saber a razão de tudo isto.


-
Tão somente será um mês...


Alfonso
fingiu pensar. Suspirou e pôs rosto de aborrecido contendo o sorriso ao ver que
as mãos de Anahí detinham seus desesperados movimentos. Quando por fim falou, a
voz de sua esposa soou perfeitamente contida:


-
Se tiver que sabê-lo direi que eu gostaria de ter a oportunidade de conhecer
suas preferências.


-
Tenho a sensação de que não está falando da forma em que prefiro tomar o café.


-
Não, não o estou.


Alfonso
fez um gesto para uma cadeira.


-
Por que não se senta?


-
Estou bem assim.


É somente eu, ou alguem mais tambem acha que essa historia vai render frutos?


besos e comentem!!!


 


 



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Autor(a): annytha

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ayaremember gracias pelos comentarios adoreijl por sinais acho que agora sim Ponchito vai ter sua lua de mel tão esperada! Alfonso se levantou da poltrona e rodeou a mesa do escritório. Pôde ver que Anahí ficou tão quieta que quase podia jurar que tinha deixado de respirar. Alfonso se sentou pela metade sobre a esquina do mesa. - Deixe ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 927



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  • annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22

    desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36

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