Fanfics Brasil - 34° Capítulo Promessa Duradora (terminada)

Fanfic: Promessa Duradora (terminada)


Capítulo: 34° Capítulo

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ayaremember gracias pelos comentarios adorei
jl por sinais acho que agora sim Ponchito vai ter sua lua de mel tão esperada!


Alfonso
se levantou da poltrona e rodeou a mesa do escritório. Pôde ver que Anahí ficou
tão quieta que quase podia jurar que tinha deixado de respirar. Alfonso se
sentou pela metade sobre a esquina do mesa.


-
Deixe-me ver se estou entendo: O que espera de mim é que, como parte de meu
cortejo, compartilhe seu leito e te instrua sobre a forma em que prefiro fazer
amor?


Anahí
assentiu com um gesto seco e breve.


-
E supõe que devo limitar a ter meus cuidados...


Ela
repetiu o gesto afirmativo.


-
E, entretanto, assim que passe esse mês, sou livre de ir aonde queira, sem que
haja queixa por sua parte...


Essa
vez, Anahí conseguiu exalar um rouco sussurro:


-
Sim.


-
Isso é tremendamente generoso de sua parte.


-
Tento ser razoável.


Não,
pensou Alfonso, o que estava sendo era pronta como um esquilo, se não estava
equivocado, Anahí planejava retê-lo mediante o sexo. Se isso falhasse, pensava
relegá-lo ao papel de canalha sem escrúpulos, assegurando-se de que nunca
tivesse a menor possibilidade de feri-la. Sua acuidade o fez sorrir. Alfonso
não pensava estar de acordo com seu plano, mas se podia colaborar nele.


-
Com quanta freqüência?


-
Como?


-
Com quanta freqüência me permitirá compartilhar seu leito?


O
olhar de profundo desconcerto que Anahí lhe dirigiu fez ter sabor de Alfonso
que sua esposa não tinha pensado naquele detalhe. Entretanto, conseguiu reagir:


-
Acredito que isso dependerá da freqüência de suas necessidades.


Cada
vez que Anahí se referia a suas necessidades naquele enjoativo tom de voz,
Alfonso dava vontade de rir e de beijá-la de uma vez.


-
Bom claro - respondeu - As necessidades são alguns insetos muito curiosos: A
gente nunca sabe quando podem aparecer.


-
Não sabe quanto tempo... ? - Anahí concluiu a pergunta com um eloqüente gesto.
Esta vez, o desconcerto se mostrava sem véu algum em seu rosto. Seu marido
esteve a ponto de engasgar-se devido ao esforço por conter a gargalhada. Era
tão fácil tomar o cabelo... Como se ele fosse deixar que se livrasse dele tão
facilmente, encurralando-o em um canto de sua vida.


-
Não.


Ela
se sentou na cadeira.


-
Não tinha considerado essa possibilidade - disse, olhando-o no rosto pela
primeira vez desde que entrou nisto.


Alfonso
não o via assim.


-
Não acredito que seja tão difícil. Se compartilhássemos o leito todas as
noites, teríamos de antemão para o caso de que gostasse.


-
Essas urgências acontecem com mais freqüentes de noite?


Alfonso
quase podia ver como a mente de sua esposa ia descartando opções. Encolheu-se
de ombros e admitiu:


-
Acontece sim.


-
Poderíamos ir ao quarto que há ao outro lado do vestíbulo.


Alfonso
negou com um gesto.


-
Eu não gosto da idéia de ter que cruzar esse chão tão frio.


-
Nesta época ainda não está tão frio.


Alfonso
voltou a fazer um gesto negativo.       


-
Vejo que você não gosta da idéia. Por que não o deixamos estar? Já me arrumarei
isso como posso - disse, voltando a ficar em pé.


Anahí
se levantou de um salto e pousou as mãos no peito de seu marido para detê-lo.


-
Não, não, está bem; era só porque me custava renunciar a minha intimidade.


Alfonso
elevou as sobrancelhas para ouvir uma mentira tão descarada.


-
Não, de verdade, estarei bem - se apressou a assegurar ela, assentindo de uma
vez, como se ele tivesse feito algo mais que ficar imóvel - Compartilhará meu
leito e eu ficarei disponível para seus... bom, estarei disponível.


-
Durante o próximo mês.


Anahí
assentiu visivelmente relaxada.


-
Sim.


-
E depois?


-
Depois reconsideraremos nossa decisão.    


Alfonso
acariciou a rosto, admirando o precioso matiz que tinham aqueles seus olhos
verdes. Perguntou-se quanto tempo demoraria sua esposa em dar-se conta de que
ele não tinha a menor intenção de comportar-se tal e como ela desejava que o
fizesse. Certamente, se pensava enquadrá-lo de acordo a um estereótipo, logo
teria que ampliar suas expectativas.


-
Muito bem.


Deslizou
a mão por sua nuca. Estava terrivelmente esgotado, mas nem tanto que não
desejasse acalmá-la um pouco.


-
Vem aqui - disse, atraindo-a a seus braços e notando que, como sempre, ao
princípio ficava rígida, para relaxar-se depois - Há alguma regra mais?


-
Sim - respondeu ela, fazendo uma pausa antes de continuar - Há alguma razão
para que devamos estar assim?


Alfonso
deixou escapar uma risada.       


-
Nenhuma.


Sem
dizer nada mais, elevou-a no ar e se sentou na poltrona. Uma vez a teve
acomodado em seu colo perguntou:


-
Melhor assim?


-
O que tentava perguntar era se tinha alguma razão para que tivesse que me
abraçar enquanto conversamos.


-
Sim: porque eu gosto de te abraçar - respondeu ele, deixando-se escorregar um
pouco no assento para apoiá-la contra seu peito.


Anahí
não pareceu ter resposta aquilo. Alfonso recostou a cabeça na poltrona e fechou
os olhos antes de perguntar:


-
Quais são suas condições?


-
Eu gostaria que almoçasse em casa sempre que for possível. E também queria que
fossemos juntos à igreja os domingos.


-
Não sou dos que vão muito à igreja.


-
Disse que queria que fizéssemos coisas normais.


-
Por isso sei, na cidade não há um pregador estável, assim não sei como pode ser
normal ir à igreja os domingos.


-
Temos um pregador que vem a cada duas semanas.


-
Exatamente.


-
Quer dizer que não irá?


-
Prometi que você estabeleceria as regras, de modo que, se insistir, irei.


Anahí
se sentou direita sobre seu colo.


-
Não é necessário que vá à igreja. Posso ir sozinha.


Alfonso
entreabriu os olhos, notando o gesto rebelde de sua esposa.


-
Não penso deixar que vá sozinha até a cidade.


-
Posso ir com Aaron e sua esposa.


Alfonso
fechou os olhos.


-
Não!


-
Senhor Herrera!


-
Se não quer que eu comece a me aborrecer, deixa de passar na minha frente com
esse seu vizinho.


-
Não o passei por nenhuma parte. E, além disso, Aaron é um amigo de infância, um
membro respeitável desta comunidade e um homem casado.


-
Pequena, embora esse homem fosse um santo, não penso deixar que acompanhe a
minha esposa a nenhuma parte.


-
Não tem o menor direito a sentir ciúmes.


Alfonso
tentou puxar ela de novo para seu peito, mas Anahí estava muito agitada, e sua
coluna vertebral estava rígida corno se fosse de ferro.


-
Está sugerindo que teria motivos para está-lo?


-
Certamente que não.


Alfonso
voltou para entrecerrar os olhos e soube que ela falava a sério.


Ela
se mexeu, incômoda, até conseguir que ele a olhasse aos olhos.


-
Não tenho feito nada que possa fazê-lo sentir ciúmes. Inclusive quando Aaron me
disse que me ajudaria a obter o divórcio, mantive-me firme em nosso acordo.


Alfonso
se endireitou de repente, e a ponto esteve de fazê-la cair de seu regaço.


-
O que esse filho de puta te ofereceu?


Anahí
lhe deu alguns tapinhas no peito, como se acreditasse que isso o
tranqüilizaria.


-
Tinha ouvido rumores, e queria assegurar-se de que soubesse que não tinha por
que seguir casada com um pistoleiro.


Disso
estava seguro.


-
E o que lhe respondeu?


Ela
o olhou com gesto tranqüilizador.


-
Disse-lhe que estava satisfeita com o marido que tinha escolhido. Agradeci-lhe
sua preocupação e depois mudei de assunto.


Sim,
podia imaginá-la dizendo aquilo, muito engomada e formal. Anahí era uma mulher
leal, e sabia permanecer fiel a sua palavra. Alfonso sentiu que uma parte de
sua ira desaparecia, embora não sua intranqüilidade.


-
Suponho que a oferta foi tentadora.


-
Não foi. Divorciar-me de você me levaria de novo ao princípio. Aaron é um homem
bom, e se preocupa muito por meu bem-estar, mas não é nada prático.


E
ela sim o era.


-
Um homem deve saber ser prático nestas terras - conveio ele.


-
Nunca vem mau, sim - suspirou ela.


-
Não há dúvida.


Alfonso
voltou a aproximar dela, desejando tê-la contra seu peito. Gostava de senti-la
junto a ele, doce e suave. Anahí se deixou vencer naquela luta tão desigual e pousou
a cabeça sobre seu peito. Alfonso deixou vagar a mente, recordando detalhes da
conversação. A parte em que ela explicava que se divorciasse voltaria a estar
como no princípio fez que um estremecimento de alarme percorresse sua coluna
vertebral. O rancho de Aaron limitava com o de Anahí. Se acabasse em falência,
Aaron era o candidato mais provável a apoderar-se dele. A seca estava cercando
todos os proprietários da área. Alfonso se perguntou em que medida estava
afetando às propriedades de Aaron. Decidiu comprová-lo mais tarde, embora não
essa mesma noite. Essa noite, Alfonso estava cansado como um cão.


Deixou
cair à cabeça para trás. Notou que os músculos dos ombros de sua esposa se
relaxavam sob sua mão. Sorriu e fechou os olhos. Era muito inquieta, mas ele
saberia convencê-la. Recordou o cálculo que ela tinha feito a suas
«necessidades» e seu sorriso se acentuou. Sem dúvida se considerava a si mesma
uma autoridade na matéria, e, entretanto ainda tinha muitíssimo que aprender
sobre ele. Alfonso não gostava das discórdias, e não tinha nem a menor intenção
de ter outra coisa que uma doce e disposta esposa em seu leito. Outros homens
poderiam desperdiçar sua energia procurando excitação fora de seu matrimônio.
Ele estava disposto a apostar que, sabendo abordá-la adequadamente, Anahí era
mais que capaz de proporcionar toda a excitação que ele necessitava. Teria que
estudar bem o assunto, mas estava seguro de que encontraria a chave. Só um
estúpido deixaria de tentá-lo.


A
tranqüila respiração de Anahí e seus músculos relaxados lhe indicaram que ela
dormiu. Alfonso decidiu ficar assim um momento mais, desfrutando daquele pouco
momento de paz, antes de levá-la à cama. Imaginou o desconforto de sua esposa
quando se inteirasse daquele detalhe de amabilidade e sorriu de novo. Cortejar
Anahí tinha toda a aparência de ser o mais divertido que lhe tinha passado em
um montão de meses.


Recostou
a cabeça na poltrona e se relaxou, deixando-se invadir pelo silêncio.




Uau,ja são 500 comentarios, quero mais heim!!!!


Esse casamento ainda promete muito


besos e continuem comentando!!


 


 


 


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 927



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  • annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22

    desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36

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