Fanfic: Promessa Duradora (terminada)
ayaremember gracias pelos comentarios. capitulo totalmente dedicado a vc!!!
besos!!!
Anahí
dirigiu um apurado olhar ao sol que penetrava pela janela. Caso não se
apressasse não chegaria a tempo para preparar o almoço a Alfonso. Seu marido
tampouco a esperaria, antes de encaminhar-se para a cidade, já que não contava
com ela. Antes de sair tinha pego um pouco de queijo e umas tortinhas, e havia
dito que não se preocupasse. Mas ela não tinha passado as duas semanas
anteriores deixando-as cozinhando para preencher sua magra figura para ver como
voltava a emagrecer por haver-se mantido a base de queijo e bolacha seca.
Colocou
a última parte de frango frito na cesta. Envolveu duas fatias de pão de batata
recém assado em um pano de cozinha, depois colocou sobre elas quatro espigas de
milho e acrescentou um bolo de maçã, cuidadosamente equilibrado. Quando já
estava quase na porta recordou os talheres. Murmurando para si mesma,
embutiu-os em um lado da cesta. Já na porta recolheu seu xale. Ao avançar o dia
se notaria o calor, mas nesses momentos o ar corria fresco. Antes de continuar
se deteve um momento a contemplar o broche. Quando Alfonso o trouxe da cidade
dias atrás, a surpresa a deixou aniquilada. Tão somente era uma singela criação
de um buquê de flores silvestres atadas com um laço. Era muito simples, e pouco
prático, mas ela não podia deixar de acariciá-lo. Alfonso não havia dito mais
que quando o viu lhe tinha feito pensar nela.
Passaram-se
horas considerando a possibilidade, mas ao final não lhe tinha perguntado nada.
Sem dúvida, para ele não tinha sido mais que um impulso, uma idéia, esquecida
logo que tinha adquirido o objeto; entretanto, para ela era o primeiro presente
que lhe tinham feito desde que tinha oito anos, e significava muito, embora não
sabia o que.
Assim
que saiu ao alpendre, a brisa tentou lhe arrebatar o xale. Sujeitou sob os
braços as pontas que se soltaram, segurou com firmeza a cesta e saiu a toda
pressa para o estábulo. O ambiente era quente ali, úmido e espesso, com o
persistente aroma de quão animais ali passaram a noite. Ao passar frente ao
curral de Shameless ruborizou, tal como ocorria diariamente naquela última
semana. Não conseguia pensar no cavalo sem recordar a seu marido e as
liberdades que tomou.
Ou
sua forma de reagir cada vez que ele estava perto. Tinha preocupado a
possibilidade de que seu marido a tivesse em menos por isso, e, entretanto ele
parecia valorizar muito que ela desfrutasse de suas carícias. Afortunada ou
infelizmente. Suspirou.
Aquela
era outra coisa que seguia sem ter clara ainda, já que não havia tornado a
tocá-la assim.
Moveu
a cabeça de um lado a outro, reprovando sua ingenuidade.
Deveria
dar obrigado por ter um marido capaz e respeitoso, que não exigia nada e a
presenteava com pequenos detalhes. Apesar de que seguia sem compreender aquele
homem, aquelas últimas semanas tinham sido as mais serenas que tinha desfrutado
em toda sua vida. Atou a cesta ao pomo da cadeira de montar. Uma parte dela não
desejava que trocasse aquela situação, mas a outra desejava que seu marido
fizesse algo mais que beijá-la gentilmente e ficar adormecido em seu lado da
cama.
Se
fosse completamente sincera, a verdade era que Anahí queria mais. De seu
matrimônio e de seu marido. Desejava ser de novo a mulher selvagem que tinha
tomado seu duro membro na mão e o tinha chupado sem pensar sequer no que fazia.
Só que esta vez não queria que ele a detivesse no último momento. Desejava
saboreá-lo, notar como se derramava sobre sua língua, absorver sua semente,
possuir daquela forma tão íntima e intensa. Claro que não sabia muito bem como
retornar a aquele momento. Então ela estava fora de si, dominada pelo desejo, e
seu corpo ardia atrás dos repetidos orgasmos. Nesse momento lhe tinha parecido
o mais natural rogar a seu marido que permitisse fazer «um francês». Entretanto
não podia imaginar-se a si mesma simplesmente aproximando-se furtivamente a ele
e lhe pedindo que voltassem a fazê-lo, assim, de repente.
Gostava
da forma em que ele a tinha abraçado. Mordeu os lábios enquanto desatava as
rédeas do Sauzal. A verdade era que não conseguia entender aquele homem. No
princípio tinha estado muito entusiasmada! Talvez suas necessidades não
aparecessem com muita freqüência. Sauzal se moveu para a direita quando ela se
deslizou sob seu pescoço, fazendo que caísse o boné ao chão do estábulo.
-
Oh! Não!
-
Posso ajudá-la, senhora?
Anahí
elevou a vista e se encontrou com um dos peões do rancho, de cabelo e olhos
castanhos, em atitude respeitosa, com o chapéu na mão. Resgatou seu boné,
consciente de que ele teria notado por sua liberdade de movimentos que não
levava espartilho.
-
Estou bem.
O
empregado começou a girar indolentemente o chapéu em sua mão. Sem perder o
ritmo, em um dado momento apontou para o cavalo.
-
Vai a algum lado?
Anahí
acreditou que o chapéu cairia ao chão, mas ele o apanhou no último segundo. Nem
sequer teve que trocar o ritmo. Embora seu rosto seguisse inexpressivo, Anahí
teria jurado que tinha podido ver em seus olhos uma faísca de diversão.
-
Pensava levar a Alfonso seu almoço.
-
Eu a acompanharei.
Anahí
caiu à alma aos pés, o qual era bastante absurdo, já que não estava planejando
nenhum ardil para conseguir despir a seu marido, excitá-lo e saborear seu duro
membro, mas sim simplesmente pensava em levar seu almoço.
-
Isso não é necessário.
-
Faz já um momento que saiu. Poderia ocorrer que acabe perdendo-se.
Anahí
chiou os dentes. Poderia ocorrer, sim.
-
Asseguro-lhe, senhor...
-
Clint, senhora.
-
Mas terá você um sobrenome...
-
De maneira que me chame Clint é suficiente.
-
Asseguro-lhe, senhor Clint, que conheço cada palmo deste rancho.
Ela
o tinha contratado? Olhou-o com mais atenção. Havia muitos homens que vinham do
oeste, fugindo de Deus sabe o que. Não era estranho que não facilitassem mais
que o primeiro nome, mas ainda assim, decidiu perguntar.
-
Vem você fugindo da lei, senhor Clint?
O
homem voltou a girar no ar seu chapéu. O objeto pareceu ter vida própria, e
acabou aterrissando sobre sua cabeça. Enquanto Anahí o contemplava atônita, o
vaqueiro respondeu:
-
Não, senhora, a única coisa que ocorre é que não vão muito as formalidades.
Onde
tinha ouvido antes aquela frase?
-
Está bem, senhor Clint. De verdade que preciso alcançar meu marido antes que
saia para a cidade. Embora agradeça muito que se ofereceu a me acompanhar, não
tenho tempo para esperar que consiga uns arreios.
O
homem emitiu um curto assobio entre dentes. Antes que os ouvidos da Anahí
conseguissem recuperar-se da impressão, o peão estava já subindo à cadeira de
uma égua de belas proporções que tinha saído de uma das quadras.
-
Não há problema.
Anahí
montou em seu cavalo, colocando a saia para que a cobrisse todo o possível.
Quando já estava ajustando as rédeas olhou a seu acompanhante:
-
Um verdadeiro cavalheiro teria ajudado a montar uma dama.
Ele
sorriu despreocupadamente.
-
Um verdadeiro cavalheiro estaria mordendo o pó neste momento.
Muito
bom! Acaso era tão transparente que qualquer homem lia nela como em um livro
aberto? Ao passar junto ao vaqueiro, este inclinou a cabeça respeitosamente.
-
Suponho que mandaram me vigiar... - disse ela.
O
homem não se incomodou em negá-lo.
-
Alfonso preocupa-se que você pudesse precisar de ajuda estando por aqui.
Tão
estúpida acreditava?
-
Parece que o velho Sam teria sido mais adequado para essas tarefas, em lugar de
um homem que poderia dedicar-se um pouco mais útil.
A
égua de olhos sonolentos se colocou ao mesmo tempo do Sauzal. Anahí pensou que
aquele animal se parecia muito a seu dono: embora ambos tinham um ar indolente
que não pressagiava nada bom, ao parecer sabiam manter-se em seu posto sem
problemas.
-
Alfonso valoriza muito você, senhora, e não quer correr riscos.
-
De maneira que me atribuiu um guardião - protestou, e lhe pareceu que o bufo do
Sauzal resumia eloqüentemente sua própria irritação.
-
Não foi assim exatamente.
-
E como foi?
-
Isso será melhor que pergunte a seu marido.
-
Fica ainda um comprido trecho até chegar à pradaria de trás. Poderíamos ocupar
o tempo de forma produtiva.
-
Já sabia que ia dizer isso - respondeu ele, tão compungido como se Anahí
acabasse de encarregar uma semana escavando um poço.
Depois
ficou com o olhar fixo no horizonte, mas, embora seus lábios não se movessem,
seus olhos se diminuíram com um brilho zombador. Anahí fixou pela primeira vez
em que era um homem atraente.
-
E bem, como foi exatamente?
-
Alfonso se deu conta que você não é muito caseira, digamos assim.
-
Como diz?
-
Parece que gosta de passar as tardes vagando por aí.
-
Eu não faço isso.
-
Bom, na segunda-feira passada você subiu à montanha.
-
Alfonso queria bolo de amoras.
-
E eu gostaria de agradecer em nome de todos os peões pelo bolo que nos fez
chegar aos dormitórios comunais. Foi estupendo, depois do ranço que nos tinha
preparado o velho Sam.
Era
o discurso mais comprido que lhe tinha ouvido aquele homem. Anahí suspeitou que
fosse uma manobra de distração.
-
Não há de que. Então, por que considera que ir procurar amoras à montanha é
andar vagando por aí?
Aquela
forma de descrever suas excursões lhe irritava sobremaneira. Pela forma em que
Clint a olhou, Anahí soube que tinha notado seu aborrecimento.
-
Simplesmente, isso fez que o chefe ficasse nervoso, senhora.
Anahí
abaixou a vista até o rifle que repousava em sua capa e o revólver que levava a
cintura.
-
Tão nervoso que insistiu em que minha escolta vá armado?
O
vaqueiro se removeu em sua cadeira, incomodo.
-
De verdade que acredito que seria melhor que discutisse estas coisas com seu
marido, senhora.
-
Não tenho nenhum problema em discutir com você.
-
Na terça-feira você foi até a propriedade do Hennessy.
-
Os Hennessy são uma família muito modesta. Chamar propriedade onde vivem é um
pouco exagerado.
-
Pareceu-me que chamá-lo cabana era de má educação.
-
Por quê? Eu o faço.
Clint
a olhou às escondidas.
-
Já vejo.
-
Se Jack Hennessy deixasse a garrafa e começasse a cuidar de sua família, sua
esposa poderia desfrutar de um lugar decente onde passar o inverno.
-
Parece que preocupa muito o assunto.
-
Odeio com toda minha alma ao senhor Hennessy.
-
E a senhora Hennessy?
-
Jenna Hennessy é uma mulher maravilhosa, e merece algo mais que passar a lua de
mel congelando nas montanhas até quase morrer.
E
também merecia algo melhor que ser golpeada diariamente por seu marido.
-
Acredito que a vi algumas vezes na cidade. É uma loira, muito jovem e bonita?
Horrível
combinação para uma mulher. Anahí lutou para que não se notasse em sua voz o
asco que sentia.
-
A mesma.
-
Dizem por aí que Hennessy é um crápula.
-
Sim.
Clint
jogou o chapéu ligeiramente para trás.
-
Talvez devesse me levar um dia desses a uma de suas vagabundagens pela
montanha.
Anahí
lhe dirigiu um olhar cheio de ódio. Típico em um homem: ouvem que há uma jovem
infeliz que pode estar disponível e se lançam como abutres.
-
Deixe em paz a Jenna Hennessy, ou terá que procurar outro trabalho!
Quando
Clint a olhou nos olhos sua expressão era tão fria que a fez estremecer-se.
Apesar de seu ar despreocupado, Anahí compreendeu que aquele homem que tão
somente dizia chamar-se Clint era alguém muito perigoso.
-
Desculpe-me, senhora, mas o que faça com meu tempo livre é assunto meu.
Anahí
mordeu o lábio para reprimir a frase que tinha na ponta da língua. Em sua mente
apareceu à imagem do rosto da Jenna, muito magra, orgulhosa, lutando por
dissimular suas miseráveis circunstâncias com encantadores sorrisos e a teimosa
crença de que tudo sairia bem.
-
Por favor, senhor Clint, deixe-a em paz. Já tem muitos problemas.
-
Como já lhe disse, senhora, o que faça em meu tempo livre é meu assunto.
Tinha
razão. Mas prometeu a si mesma alertar a Jenna.
-
Temo que nos desviamos de nosso principal assunto.
-
Tenho que admitir que esperava que seguíssemos desviados.
-
Não o duvido, já que lhe atribuíram o papel de espião.
-
Suponho que é assim como me vê.
-
Não há outra forma de vê-lo.
-
Deixarei que o siga discutindo você com seu marido, senhora, porque, se não me
equivocar, aí diante o temos.
Anahí
olhou na direção que Clint lhe indicava e pôde ver que, efetivamente, era
Shameless o que ascendia a colina ao meio galope, com Alfonso sobre ele,
formando ambos uma fluida silueta cheia de força e elegância. Anahí notou um
ligeiro estremecimento que não podia dever-se mais que ao orgulho que sentia.
Autor(a): annytha
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gente desculpa o sumiço em todas as webs, tive que sumir pela internet por esse tempo pois estava passando por uma cirurgia na perna, assim depois de semanas no hospitais, ainda fiquei sem poder me conecta ja que não podia andar. mas ja esta tudo bem, vou tenta volta com os poste diariamente, e não vou desisti de nenhuma webs. espero que compreendam. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 927
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annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22
desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U