Fanfic: Promessa Duradora (terminada)
pessoal ainda continuo com problemas para posta, mas logo que possivel os post voltaram a normal, só pesso que não deixem de comenta!!!
- Vai responder? - quis saber Anahí, estudando cuidadosamente a expressão de seu rosto.
Aquele homem era tão colorido como um dia de outono.
- Sim - respondeu ele, acariciando seu rosto.
- Sinceramente?
- Ainda não decidi, mas suponho que insistirá em que o faça - disse ele, elevando a sobrancelha com gesto interrogante.
- Sim.
É obvio que queria a verdade. Anahí deixou seu colo e se colocou de joelhos sobre a manta.
Alfonso exalou um fundo suspiro, como se para ele fosse um enorme sacrifício.
- Está bem, suponho que terei que fazê-lo.
Anahí aguardou um bom momento, quase sem atrever-se a respirar, até que por fim continuou:
- Estava esperando um sinal.
- Como nos milagres dos que fala o reverendo Griffin na igreja?
Alfonso soltou uma risada funda, íntima, persuasiva, tão sedutora como seu incentivador gesto para que se aproximasse. Deveria ser ilegal, pensou ela, ao notar o muito que lhe atraía, que um homem esbanjasse tanto encanto como o fazia Alfonso.
- Não tão exagerada.
Alfonso cravou os olhos nos lábios de sua esposa, e esta o notou como se fosse uma carícia. E, entretanto não fez nem o menor movimento para ela. Anahí cruzou as mãos sobre o colo, apelando a sua compostura com tanta força como crispava os dedos. Não havia alternativa: ia ter que abordar o tema abertamente:
- Perguntava-me por que decidiu ir hoje à cidade.
- Tenho negócios que atender.
Aquela resposta não esclarecia nada. Uma migalha tinha caído sobre sua saia de sarja azul. Tirou-a de um tapa, e saiu voando longe da manta.
- Virá para casa para o jantar?
- Já te disse esta manhã que não estava seguro de acabar a tempo.
Anahí alisou a ruga criada pelo capim.
- Pensa passar pelo saloon?
- Aah!
Anahí desejou que seu marido fosse mais expressivo. Aquele «Aah» podia significar algo, e virtualmente todas elas eram perfeitamente possíveis. Notou que ardiam as faces.
Alfonso levantou um joelho e apoiou o antebraço nela, ao parecer sem pressa alguma por esclarecer o significado de sua exclamação. Tinha as pernas tão largas que o joelho ficou ao mesmo nível que a boca dela. Por isso não custou nada estender a mão e sujeitar o queixo com o polegar. Nunca tinha conhecido a um homem tão aficionado às conversações face a face. Acaso não lhe havia dito alguma vez sua mãe que as damas recatadas mantêm sempre o olhar baixo? Supunha-se que precisamente isso era o que deviam procurar os homens em uma mulher. Alfonso levantou o queixo e ela não teve outra opção que enfrentar a seu perito olhar. Acaso não podia permitir desfrutar de uma das poucas vantagens que supunha o ser uma dama?
- Quer saber se penso me deixar dominar por minhas urgências masculinas durante minha estadia na cidade?
Anahí esticou a mandíbula ao notar o tom de diversão de sua voz.
- Me ocorreu essa possibilidade, sim.
O dedo de Alfonso deixou de sustentar o queixo.
- Esqueceu nosso trato?
- Não.
Deus, que incômoda se sentia falando daquilo!
- Dei minha palavra.
- Sei, e não pretendia insultá-lo. É só que...
- O que?
- Passaram duas semanas.
- Sim?
Se Anahí não morria ali mesmo de vergonha, então não existia Deus.
- Não procurou meu leito.
- Pequena, dormi nele todas as noites.
- Era uma maneira de falar.
- Exatamente...
Alfonso estava evitando o assunto deliberadamente. Anahí respirou fundo, tentando tranqüilizar-se. Se não conseguia dominar seus sentimentos acabaria rodeando o pescoço com as mãos e estrangulando-o até conseguir uma resposta clara e direta.
- Então, por que...? - conseguiu dizer, acabando a frase com um descritivo gesto.
- Por que não desfrutei de meus privilégios maritais?
Anahí voltou a apertar os dentes ao ver seu gesto brincalhão.
- Sim.
- Estive esperando um convite.
Anahí sentiu que a ira e o alívio a invadiam de uma vez. Abriu as mãos em um gesto de incredulidade.
- Convidei-o a isso faz duas semanas.
Alfonso já estava negando firmemente com a cabeça antes que ela pudesse acabar a frase.
- Não, ao menos segundo minha forma de pensar.
Anahí teve que lutar consigo mesma para conter a ira e a frustração e conseguir assim que sua voz perdesse o tom agudo a favor de outro mais harmônico:
- O que é que considera você um convite, exatamente?
Se Alfonso se atrevia a sorrir estava disposta a ir junto a seu cavalo, tirar o rifle de sua capa e disparar em uma área que garantisse sua atenção.
Não sorriu, mas sim tomou uma parte de frango na mão.
- Por exemplo, o de hoje foi um bom começo - disse, dando uma dentada ao frango.
Enquanto o mastigava começou a cantarolar uma canção, e Anahí teve que esperar que engolisse antes de continuar.
- E o que é que esteve tão bem hoje?
- Esta é a primeira vez em quinze dias que faz algo mais que ficar me olhando fixamente quando eu faço algo amável por você. Hoje quis me acompanhar no almoço e me elogiou duas vezes, assim que eu diria que tudo vai muito melhor - concluiu, dando outra dentada ao frango.
- Queria você que fosse eu a que o. . . abordasse?
- Não abra tanto os olhos. Já te disse que ir por aí forçando às mulheres não era meu estilo.
Anahí pressionou as têmporas com os dedos.
- Senhor Herrera, temo que vai ter que me explicar com mais claridade o que espera você de mim.
- Uma boa forma de começar seria que me procurasse.
Embora Anahí estivesse desejando fazê-lo, para ela dar esse passo era... estremecedor. Abriu os olhos e se encontrou com o rosto de seu marido quase ao mesmo nível que o seu, tão perto que não havia forma de evitar seu olhar.
- Sei - respondeu - Estou tentando, de verdade que sim.
Alfonso deslizou a mão por detrás de seu pescoço, e atirou brandamente dela para si.
- Já sei, pequena. Já vê que não me queixei.
Ia beijá-la, sabia. O mau era que não estava segura de desejar que o fizesse, porque o mais seguro era que acabasse ardendo de paixão, e não poderia conversar sobre esse estado. Mordeu o lábio.
- E, entretanto foi à cidade.
- De verdade acha que vou em busca do que não posso encontrar em casa?
- Não nego que me tenha ocorrido pensá-lo.
Esta vez sim sorriu.
- Não há nada na cidade que supere o que tenho em casa.
Anahí suspirou.
- Não estou segura de poder ser tão... disposta como parece esperar que seja.
- Deixa que eu seja o que se preocupe com isso. Não vou à cidade em busca de outras mulheres - disse lhe beijando a ponta do nariz - Não sou nenhum jovenzinho novato: sei esperar pelo que desejo.
Isso parecia implicar que a desejava.
- Mas não disponho mais que de um mês...
Ele se encolheu de ombros, como se o fato de que transcorresse o tempo não significasse nada.
- Foi você que pôs um prazo limite.
- Mas você esteve de acordo!
Alfonso beijou seus olhos fechados, primeiro um e depois o outro.
- Estava muito empenhada em me prender em casa, quando a verdade é que nunca tive a menor intenção de que minhas urgências masculinas me levem a nenhuma outra parte que não seja sua cama.
- Deixou que me preocupasse!
- Pequena, foi você a que disse que foi a perita. Não queria ouvir nada do que eu dizia, de modo que pensei que a melhor maneira de esclarecer as coisas era deixando que as visse por si mesma.
- Vou te matar!
- Que tal se em vez disso me beijar?
- Não seria nem a metade de satisfatório para mim.
- E isso como sabe?
O que dizia era completamente escandaloso, mas tinha razão. Como sabia ela que matá-lo ia ser mais satisfatório que beijá-lo? Em realidade nunca o tinha beijado. O olhar de Anahí baixou até seus lábios; tinham uma aparência muito atraente, com aquele meio sorriso que tanto começava a gostar. Talvez se posasse seus lábios naquela boca poderiam transmitir parte de seu bom humor. Começou a aproximar-se dele, mas de repente se deteve.
- Você se incomoda?
- Está pensando em me beijar?
- Sim.
- Claro que não! Como ia me incomodar, depois de ter passado tantas horas em vela nestas duas semanas tentando imaginar este momento?
- Desejava que te beijasse?
- Sim que o desejava!
O que... fascinante! Desejava seus beijos, mas não os tinha roubado. Tinha aguardado que fosse ela a que tomasse a iniciativa.
Comentarios!!!
Autor(a): annytha
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jl:ahhh que saudades dos seus comentarios, agora acho que o negocio rola de vez!!!besos capitulo dedicado a vc e as todos que tiveram paciencia!!! Anahí se inclinou um milímetro e pousou seus lábios sobre os dele. O primeiro que pensou foi que seu instinto não a tinha enganado: assim que sua pele notou a textura daqueles lábios, o sorriso ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 927
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annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22
desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U
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jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36
Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U