Fanfics Brasil - Capítulo 11 Promessa Duradora (terminada)

Fanfic: Promessa Duradora (terminada)


Capítulo: Capítulo 11

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pessoal ainda continuo com problemas para posta, mas logo que possivel os post voltaram a normal, só pesso que não deixem de comenta!!!




    - Vai responder? - quis saber Anahí, estudando cuidadosamente a expressão de seu rosto.


Aquele homem era tão colorido como um dia de outono.


- Sim - respondeu ele, acariciando seu rosto.


- Sinceramente?


- Ainda não decidi, mas suponho que insistirá em que o faça - disse ele, elevando a sobrancelha com gesto interrogante.


- Sim.


É obvio que queria a verdade. Anahí deixou seu colo e se colocou de joelhos sobre a manta.


Alfonso exalou um fundo suspiro, como se para ele fosse um enorme sacrifício.


- Está bem, suponho que terei que fazê-lo.


Anahí aguardou um bom momento, quase sem atrever-se a respirar, até que por fim continuou:


- Estava esperando um sinal.


- Como nos milagres dos que fala o reverendo Griffin na igreja?


Alfonso soltou uma risada funda, íntima, persuasiva, tão sedutora como seu incentivador gesto para que se aproximasse. Deveria ser ilegal, pensou ela, ao notar o muito que lhe atraía, que um homem esbanjasse tanto encanto como o fazia Alfonso.


- Não tão exagerada.


Alfonso cravou os olhos nos lábios de sua esposa, e esta o notou como se fosse uma carícia. E, entretanto não fez nem o menor movimento para ela. Anahí cruzou as mãos sobre o colo, apelando a sua compostura com tanta força como crispava os dedos. Não havia alternativa: ia ter que abordar o tema abertamente:


- Perguntava-me por que decidiu ir hoje à cidade.


- Tenho negócios que atender.


Aquela resposta não esclarecia nada. Uma migalha tinha caído sobre sua saia de sarja azul. Tirou-a de um tapa, e saiu voando longe da manta.


- Virá para casa para o jantar?


- Já te disse esta manhã que não estava seguro de acabar a tempo.


Anahí alisou a ruga criada pelo capim.


- Pensa passar pelo saloon?


- Aah!


Anahí desejou que seu marido fosse mais expressivo. Aquele «Aah» podia significar algo, e virtualmente todas elas eram perfeitamente possíveis. Notou que ardiam as faces.


Alfonso levantou um joelho e apoiou o antebraço nela, ao parecer sem pressa alguma por esclarecer o significado de sua exclamação. Tinha as pernas tão largas que o joelho ficou ao mesmo nível que a boca dela. Por isso não custou nada estender a mão e sujeitar o queixo com o polegar. Nunca tinha conhecido a um homem tão aficionado às conversações face a face. Acaso não lhe havia dito alguma vez sua mãe que as damas recatadas mantêm sempre o olhar baixo? Supunha-se que precisamente isso era o que deviam procurar os homens em uma mulher. Alfonso levantou o queixo e ela não teve outra opção que enfrentar a seu perito olhar. Acaso não podia permitir desfrutar de uma das poucas vantagens que supunha o ser uma dama?


- Quer saber se penso me deixar dominar por minhas urgências masculinas durante minha estadia na cidade?


Anahí esticou a mandíbula ao notar o tom de diversão de sua voz.


- Me ocorreu essa possibilidade, sim.


O dedo de Alfonso deixou de sustentar o queixo.


- Esqueceu nosso trato?


- Não.


Deus, que incômoda se sentia falando daquilo!


- Dei minha palavra.


- Sei, e não pretendia insultá-lo. É só que...


- O que?


- Passaram duas semanas.


- Sim?


Se Anahí não morria ali mesmo de vergonha, então não existia Deus.


- Não procurou meu leito.


- Pequena, dormi nele todas as noites.


- Era uma maneira de falar.


- Exatamente...


Alfonso estava evitando o assunto deliberadamente. Anahí respirou fundo, tentando tranqüilizar-se. Se não conseguia dominar seus sentimentos acabaria rodeando o pescoço com as mãos e estrangulando-o até conseguir uma resposta clara e direta.


- Então, por que...? - conseguiu dizer, acabando a frase com um descritivo gesto.


- Por que não desfrutei de meus privilégios maritais?


Anahí voltou a apertar os dentes ao ver seu gesto brincalhão.


- Sim.


- Estive esperando um convite.


Anahí sentiu que a ira e o alívio a invadiam de uma vez. Abriu as mãos em um gesto de incredulidade.


- Convidei-o a isso faz duas semanas.


Alfonso já estava negando firmemente com a cabeça antes que ela pudesse acabar a frase.


- Não, ao menos segundo minha forma de pensar.


Anahí teve que lutar consigo mesma para conter a ira e a frustração e conseguir assim que sua voz perdesse o tom agudo a favor de outro mais harmônico:


- O que é que considera você um convite, exatamente?


Se Alfonso se atrevia a sorrir estava disposta a ir junto a seu cavalo, tirar o rifle de sua capa e disparar em uma área que garantisse sua atenção.


Não sorriu, mas sim tomou uma parte de frango na mão.


- Por exemplo, o de hoje foi um bom começo - disse, dando uma dentada ao frango.


Enquanto o mastigava começou a cantarolar uma canção, e Anahí teve que esperar que engolisse antes de continuar.


- E o que é que esteve tão bem hoje?


- Esta é a primeira vez em quinze dias que faz algo mais que ficar me olhando fixamente quando eu faço algo amável por você. Hoje quis me acompanhar no almoço e me elogiou duas vezes, assim que eu diria que tudo vai muito melhor - concluiu, dando outra dentada ao frango.


- Queria você que fosse eu a que o. . .  abordasse?


- Não abra tanto os olhos. Já te disse que ir por aí forçando às mulheres não era meu estilo.


Anahí pressionou as têmporas com os dedos.


- Senhor Herrera, temo que vai ter que me explicar com mais claridade o que espera você de mim.


- Uma boa forma de começar seria que me procurasse.


Embora Anahí estivesse desejando fazê-lo, para ela dar esse passo era... estremecedor. Abriu os olhos e se encontrou com o rosto de seu marido quase ao mesmo nível que o seu, tão perto que não havia forma de evitar seu olhar.


- Sei - respondeu - Estou tentando, de verdade que sim.


Alfonso deslizou a mão por detrás de seu pescoço, e atirou brandamente dela para si.


- Já sei, pequena. Já vê que não me queixei.


Ia beijá-la, sabia. O mau era que não estava segura de desejar que o fizesse, porque o mais seguro era que acabasse ardendo de paixão, e não poderia conversar sobre esse estado. Mordeu o lábio.


- E, entretanto foi à cidade.


- De verdade acha que vou em busca do que não posso encontrar em casa?


- Não nego que me tenha ocorrido pensá-lo.


Esta vez sim sorriu.


- Não há nada na cidade que supere o que tenho em casa.


Anahí suspirou.


- Não estou segura de poder ser tão... disposta como parece esperar que seja.


- Deixa que eu seja o que se preocupe com isso. Não vou à cidade em busca de outras mulheres - disse lhe beijando a ponta do nariz - Não sou nenhum jovenzinho novato: sei esperar pelo que desejo.


Isso parecia implicar que a desejava.


- Mas não disponho mais que de um mês...


Ele se encolheu de ombros, como se o fato de que transcorresse o tempo não significasse nada.


- Foi você que pôs um prazo limite.


- Mas você esteve de acordo!


Alfonso beijou seus olhos fechados, primeiro um e depois o outro.


       - Estava muito empenhada em me prender em casa, quando a verdade é que nunca tive a menor intenção de que minhas urgências masculinas me levem a nenhuma outra parte que não seja sua cama.


      - Deixou que me preocupasse!


- Pequena, foi você a que disse que foi a perita. Não queria ouvir nada do que eu dizia, de modo que pensei que a melhor maneira de esclarecer as coisas era deixando que as visse por si mesma.


- Vou te matar!


- Que tal se em vez disso me beijar?


- Não seria nem a metade de satisfatório para mim.


- E isso como sabe?


O que dizia era completamente escandaloso, mas tinha razão. Como sabia ela que matá-lo ia ser mais satisfatório que beijá-lo? Em realidade nunca o tinha beijado. O olhar de Anahí baixou até seus lábios; tinham uma aparência muito atraente, com aquele meio sorriso que tanto começava a gostar. Talvez se posasse seus lábios naquela boca poderiam transmitir parte de seu bom humor. Começou a aproximar-se dele, mas de repente se deteve.


- Você se incomoda?


- Está pensando em me beijar?


- Sim.


- Claro que não! Como ia me incomodar, depois de ter passado tantas horas em vela nestas duas semanas tentando imaginar este momento?


- Desejava que te beijasse?


- Sim que o desejava!


O que... fascinante! Desejava seus beijos, mas não os tinha roubado. Tinha aguardado que fosse ela a que tomasse a iniciativa.


Comentarios!!!


 



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Autor(a): annytha

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jl:ahhh que saudades dos seus comentarios, agora acho que o negocio rola de vez!!!besos capitulo dedicado a vc e as todos que tiveram paciencia!!! Anahí se inclinou um milímetro e pousou seus lábios sobre os dele. O primeiro que pensou foi que seu instinto não a tinha enganado: assim que sua pele notou a textura daqueles lábios, o sorriso ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 927



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  • annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22

    desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36

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