Fanfics Brasil - 47 Promessa Duradora (terminada)

Fanfic: Promessa Duradora (terminada)


Capítulo: 47

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Alfonso disse aquilo em tom sincero, sem sorrir, sem brincadeiras, como proclamando um fato lógico. Anahí sentiu que cedia um pouco a tensão de sua garganta. Bebeu um novo gole de água e descobriu que por fim podia engolir a parte de batata-doce.


Millicent golpeou o chão com a ponta do pé como dez vezes antes de deter-se. Sua figura perdeu parte de sua rigidez, e a concha de sopa desceu a alturas menos ameaçadoras.


- Que me crucifiquem se não acredito!


- Alegra-me ouvir isso, porque não teria nenhuma graça que esfriasse esta magnífica comida enquanto discutíamos esse assunto.


Millicent se pôs a rir.


- E você tem caráter, senhor Herrera!


- Tomarei isso como um completo elogio. - disse ele, assentindo brevemente.


Millicent assentiu também.


- E é um elogio. - respondeu, dirigindo-se seguidamente a Anahí - Achou um bom homem. Agora não o perca por causa de suas tolices.


Então se fixou na batata-doce e franziu o cenho. Anahí desejou ter conseguido tragar uma parte mais.


- Quero que coma isso tudo. - ordenou a mulher - Se ficar outra coisa que as exumações para os porcos tomarei isso como algo pessoal, e então você voltará a ser uma garotinha de nove anos.


- Comerei isso tudo - prometeu Anahí.


Ao menos, isso esperava.


Millicent se deteve um momento farejando o ar.


- Maldita seja, Bessie! Ainda não tirou as tortas de milho do forno?


- Ia tirar agora. - gemeu Bessie, traindo-se.


Millicent soltou uma maldição em tom agudo e saiu disparada para a cozinha.


- O que é que ocorreu quando tinha nove anos? - quis saber Alfonso.


Já sabia ela que Alfonso não lhe escaparia aquela frase.


- Meu pai e eu discutimos.


- E o que tem isso a ver com a Millicent?


- A discussão começou aqui mesmo.


- Exatamente aqui?


Alfonso assinalou a batata-doce com seu garfo.


- Vai comer isso?


- Suponho que sim.


- Então foi aqui onde começou a discutir com seu pai...


Anahí suspirou; Alfonso não pensava deixar o tema. Afundou o garfo na batata-doce.


- Meu pai pensava que estava muito esquelética. Acreditava que, se comesse mais, poderia dirigir melhor o rancho.


Alfonso começou a comer sem reparar na sua batata-doce.


- Esqueceu que estava tratando com uma menina pequena?


- Ele esperava poder solucionar o problema.


- Exatamente - respondeu Alfonso, fazendo desaparecer uma nova parte de batata-doce. - Tinha seu pai tendência a beber muito?


Os punhos de Anahí se crisparam sobre seu colo.


- Não. Simplesmente acreditava que era capaz de... modificar as coisas.


- Não vejo que lógica há em tentar fazer de uma doce garotinha se converta em um adulto.


- Não era nenhuma doce garotinha.


Alfonso se deteve quando ia partir a terceira parte de batata-doce. O garfo se deteve com sua pesada carga, alguns centímetros por cima do prato.


- Nisso, pequena, tenho que discordar de você.


Anahí soube que ia arrepender-se, mas ainda assim o olhou nos olhos.


- Desfaz em minha boca, doce como o mel. Tenho que acreditar que, para acabar sendo assim, teve que ser doce desde o começo.


Ela tentou protestar, mas o único que conseguiu dizer foi um afogado «Alfonso!»


Pareceu-lhe que o homem da mesa vizinha se inclinava um pouco para eles. Não queria nem pensar que pudesse ter ouvido o que Alfonso acabava de dizer.


Entretanto, seu marido não preocupava a mínima.


- Sobre isso não tem mais remédio que aceitar minha palavra de honra.


- Aceito-a, mas não porque esteja de acordo, mas sim porque esta conversa é completamente inadequada.


Nos olhos de Alfonso apareceu um brilho de malícia.


- Suponho que isso significa que terei que lhe demonstrar isso em particular.


Se o fazia, Anahí morreria afogada pela vergonha.


- O que ocorreu quando Millicent se intrometeu? - perguntou Alfonso, fazendo desaparecer a última parte de batata-doce.


Sua esposa não sabia se se sentia aliviada ou ofendida que ele comeu seu jantar, de modo que escolheu responder sua pergunta.


- Interrompeu meu pai e lhe disse que ela conseguiria que comesse minha comida antes do meio-dia.


- E o fez?


- Várias vezes.


Alfonso elevou a sobrancelha, surpreso.


- Não se conformou que comesse seu prato?


- Eu não fazia mais que vomitá-lo.


- E ela continuava obrigando você a comer?


Aquela foi a primeira vez que Anahí ouviu rugir de um homem. Recordava vividamente aquele dia. A dor da surra propinada por seu pai, unido à náusea que lhe inspirava o aroma de bolo de carne a tinham completamente imobilizada. Recordava os rogos desesperados para Millicent, e o aborrecimento de seu pai ao descobrir que tinha vomitado. Recordava sua fúria, e a intervenção de Millicent.


- Não tinha escolha.


- Pois me parece que sim: poderia ter feito muitas outras coisas - disse ele, arrojando o guardanapo sobre a mesa.


Anahí pousou a mão sobre a sua, antes que ele a afastasse.


- Você não estava ali. Estou muito agradecida a você.


Alfonso ficou olhando-a, no princípio como se sua esposa estivesse louca, depois um pouco confusa, e por fim compreendeu. Ela não estava segura do que ele tinha compreendido, mas se deu por satisfeita com que não saísse em busca do Millicent com aquele olhar nos olhos.


- Gosto muitíssimo de Millicent.


- Percebi. Mais adiante quero que me conte toda essa história - respondeu ele, lançando um olhar que era toda uma advertência.


- Obrigado.


- Exatamente - disse, voltando para seu frango com massa guisada - Está me devendo muitas coisas para mais tarde.


- Eu gosto de adiar as coisas.


- Que você gosta... O que?


- Eu gosto de deixar as coisas para mais tarde.


- Suponho que terei que me acostumar com isso.


- Tentarei fazer o melhor possível.


- E eu agradecerei - respondeu seu marido, olhando para a direita - Aí vem Millicent. Se quiser que ela ache que você comeu essa batata-doce será melhor que limpe a boca com o guardanapo e finja que gostou.


Enquanto obedecia suas instruções Anahí compreendeu de repente o que acabava de acontecer: Alfonso tinha comido a batata-doce para que Millicent não brigasse com ela. Igual a que tinha desviado suas críticas, igual a se tinha jogado sobre ela quando começaram a voar as balas por toda parte. Igual a quando lançou uma advertência a Aaron ao ver que seu desconsiderado comentário a tinha ferido.


«Eu cuido do que é meu.»


O tinha ouvido dizer muitas vezes, mas sempre o tinha atribuído a uma intimidação masculina, dessas que se soltam sem ter a mínima intenção de cumprir. E, entretanto...


Anahí afastou o guardanapo da boca. Ao parecer, sim que era certo que a seu marido importava sua felicidade. E estava fazendo todo o possível por descobrir as coisas que a alegravam e evitar tudo o que a desagradasse. Pisando-lhe os calcanhares aquela incrível novidade chegou o abatimento: ela não tinha nem a menor idéia do que fazer com um homem assim.


- Deus! Comeu tudo? - observou agradada Millicent ao chegar junto a sua mesa.


- Sim, e colocou canela no ponto certo. - disse Anahí, tentando não mentir diretamente.


- Lembre-se que a partir de agora só terá que por um pingo.


- Lembrarei.


- O que aconteceu com a sua comida? - disse Millicent, voltando-se para Alfonso - Presumi que fosse um homem que ia acabar em segundos esse prato, e apenas o que fez foi bicá-la.


- Não é certo - respondeu ele, engolindo um bom bocado - O que ocorre é que me distraí falando com minha esposa.


- Gosta de sua mulher? - disse assombrada de que existisse algo que pudesse distrair a atenção de um homem quando tinha ante si seu famoso prato de frango com massa guisada.


Muito a pesar dele, Anahí descobriu que estava contendo o fôlego enquanto aguardava sua resposta:


- Sim, eu gosto muitíssimo.


- Recém casados! - bufou Millicent - Não têm o mínimo sentido comum. Acredita-se que podem viver tão somente a base de amor. Igual aqueles dois dali - disse, assinalando para uma mesa junto à janela.


Alfonso olhou para ali, solícito.


- Refere-se à mesa do homem de jaqueta e a dama do vestido rosa?


- Essa mesma.


- É Puma McKinnely, não? - quis saber Anahí.


- Sim, é ele.


- Não conheço a jovem.


- Essa imbecil afetada é Emily Carmichael. Desde que descobriu que Puma tem mais dinheiro que estrelas no céu, empenhou-se em pescá-lo.


- Ele não parece aborrecido pelo ocorrido. - interveio Alfonso.


Millicent bufou com desprezo.


- É um homem muito honrado para dar-se conta de que está caindo em um laço - protestou irada, enquanto assinalava a Emily por cima do ombro com o polegar - A dama bate as pestanas e murmura com sua voz doce, e ele se convence de que morre por ele.


- Acredita que ela não tem boas intenções? - disse Anahí, mas se mordeu o lábio imediatamente.


Não conhecia bem Puma. Era um mestiço, e seu pai nunca tinha dito nada bom dele, mas Puma era filho adotivo do doutor. Cada vez que ela tivera que ir ao consultório para curar suas feridas, Puma tinha sido sempre muito amável. Inclusive uma vez tinha levado sopa, porque depois de receber a patada de um bezerro na boca estava muito machucada para mastigar. Ficou ali fora, sob a chuva, disse-lhe que sabia bem o que doía e entregou a vasilha de barro. Ficou um momento e conversaram. Anahí estava tão assombrada diante de sua amabilidade que nem sequer tomou precauções. Apareceu seu pai, acusando-a de estar enrolando ao McKinnely, mas Puma a defendeu. Seu pai começou a dar murros, apesar de que era um garoto.


O doutor se zangou muito ao sabê-lo. Inclusive tinha vindo o xerife. Ao final, seu pai teve que pedir desculpas ao doutor e a Puma para livrar-se do cárcere, embora fosse à contra gosto. Depois daquilo, Anahí fez todo o possível para manter-se bem longe de Puma McKinnely. Mas não tinha esquecido sua gentileza. Olhou o casal.


- Espero que esteja enganada, Millicent. Puma merece uma mulher que o ame de verdade.


Não fez o menor caso ao olhar que lhe enviou Alfonso. Já tinha bastante problemas com seu ciúmes de Aaron, e não pensava acrescentar a Puma McKinnely a sua lista.


- Eu também queria estar enganada, carinho, mas temo que não - suspirou Millicent - Não tem mais que olhá-los. É certo que ele parece apaixonado, mas ela não pode suportá-lo. Quase se encolhe cada vez que ele a toca.


Justo nesse momento, Puma pousou sua mão sobre a de Emily, em um gesto perfeitamente correto, mas ela se apressou a esquivá-lo com um falso pretexto.


- Está claro que essa garota não agrada Puma - observou Alfonso.


Havia-o dito com grande segurança. Anahí se perguntou envergonhada como teria sentido seu marido todas as vezes que ela se afastou dele. Seria igual o repulso que sentia?


- Tão claro como a água - conveio Millicent, movendo a cabeça de um lado a outro - Entretanto, Puma não sabe distinguir entre a modéstia própria de uma dama e a repugnância. Nunca acreditei que diria isto, mas oxalá esse homem freqüentasse mais às garotas do saloon.


Alfonso abriu seus olhos como pratos, e Anahí não pôde conter um gritinho de assombro. Millicent teve a decência de parecer um pouco envergonhada.


- Bom, é a verdade! Por muito duro que pareça, e por muito mau que tenha sido, antes que o doutor e Dorothy ficassem, esse moço está convencido de que é amor de verdade.


Anahí estudou atentamente Puma, ao outro lado da sala. Era Puma McKinnely um romântico? Nesse momento o jovem jogou a cabeça para trás, rindo a gargalhadas por algo que Emily tinha dito. Seu comprido cabelo escuro se derramou sobre os ombros, e seu perfil acentuou seus rasgos exóticos. Não, não conseguia vê-lo assim, por mais que o tentasse: Puma gotejava perigo, segurança em si mesmo e vitalidade, sim, mas... romantismo?


- Ele é um homem que não gostaria de enfrentar em uma briga. - interveio Alfonso - Se esse fosse o caso, custa-me muito acreditar que seja dos que lêem poesias e suspiram pelo verdadeiro amor.


Anahí conteve um sorriso para ouvir o resumo que tinha feito seu marido de seus pensamentos.


- É muito grande, e de aparência ameaçadora. - conveio.


Ainda assim não podia esquecer a imagem de um moço de dezenove anos que tinha cavalgado dez quilômetros sob a chuva para levar um pouco de sopa.


- Não disse que fosse nenhum afeminado. - grunhiu Millicent, pondo os braços cruzados - Eu disse que acredita no amor verdadeiro. E isso é por culpa do Dorothy e do doutor, por fazer acreditar que existia mais gente que acreditasse nisso, tão somente porque eles o tinham encontrado.


- Talvez imaginou ele sozinho - aventurou Anahí.


- Certamente, essa garota não tem pensado descobrir a verdade até ter um anel de casada no dedo! - soprou Millicent.


Alfonso estava estranhamente silencioso. Estaria pensando nas coincidências entre sua situação e a de Puma? Anahí sentiu que a invadia a culpa e a consternação. Seu marido merecia muito mais que aquilo.


- Bom, venha, deixe de comer! - ordenou Millicent, tirando o prato, ainda pela metade, ante seus próprios narizes - Está já frio.


- Estava muito bom - protesto ele, saboreando o último bocado.


- Em meu estabelecimento ninguém come a comida fria.


- Quando chegou estava fumegante - assinalou-o.


Millicent ficou furiosa, o qual fez que Anahí reprimisse uma gargalhada. Sabia perfeitamente o que se sentia sendo vitima do estranho senso de humor de seu marido.


- E eu lhe dei mais papo ainda, de modo que esfriou - replicou Millicent - Trarei-lhe outro prato, recém feito, e quando terminar terá seu bolo.


- Agora sim que estou em uma confusão - grunhiu Alfonso ao vê-la afastar-se.


- Por quê? - perguntou ela, embora soubesse bem que seu marido tinha saído o tiro pela culatra.


- Ouviu o que ela disse - respondeu ele, olhando com nostalgia o bolo sobre o mostrador - Tenho que limpar o prato para poder comer o bolo. Teria que ter dado um jeito antes para acabar meu prato e deixar lugar para a sobremesa, mais, se voltar a encher isso nunca o conseguirei.


Quando ainda não tinha acabado a frase, Millicent estava de volta com um prato quase curvado do peso que levava em cima. Colocou-o frente à Alfonso com um gesto teatral.


- Adiante! - disse, afastando-se já para limpar outra mesa.


Alfonso deixou escapar um fundo suspiro de desespero.


- A verdade é que não me importaria comer um pouco desse bolo - disse, empunhando o garfo com resignação.


- Mas comeu um bolo inteiro ao meio-dia! - recordou-lhe sua esposa, tentando fazê-lo entrar em razão.


Alfonso dedicou um olhar tão triste como à de um cão vagabundo.


- Isso foi há séculos!


Anahí segurou seu garfo.


- Suponho que terei que te ajudar, embora só seja por proteger seu estômago de outro sermão.


Sua oferta não inspirou nenhuma declaração de rendida gratidão.


- Desculpa, mais os dois bocadinhos que você conseguir comer não vão mudar muito as coisas.


- Para sua informação, senhor Herrera, toda esta discussão me deu bastante fome - disse, lhe fazendo um gesto com o talher para que aproximasse o prato mais ao centro da mesa - Poderá considerar um homem afortunado se conseguir comer mais que algumas dentadas.


Alfonso aproximou o prato, mas seu gesto continuava sendo de desconfiança.


- Vamos ver.


Outra haveria se sentido ofendida. Em troca ela sentiu vontades de rir ao ver sua expressão de cão espancado. Já o descobriria por si mesmo muito em breve. Fazia anos que não tinha tanta fome.


Mordeu o primeiro bocado, deixando que desfizesse na língua. Seu estômago rugiu, exigindo mais. Seu garfo se chocou com o de Alfonso, mas ela se elevou como um troféu. Enquanto levava a deliciosa parte de frango à boca com gesto vitorioso pôde ver, pela assombrada expressão de sua face, que Alfonso tinha compreendido por fim que falava a sério. Dali em adiante aquilo se converteu em uma competição, complicada pelos acessos de risada que lhes assaltavam. Para quando chegaram ao bolo tinham que fazer tremendos esforços por manter a comida sobre o garfo, devido às gargalhadas que sacudiam seus corpos.


Quando Anahí comeu a última parte do bolo olhou para frente. Alfonso estava fazendo todo o possível por manter a seriedade enquanto mastigava a parte de maçã que acabava de roubar de seu prato, mas seus intentos de parecer inocente fracassaram miseravelmente. Quando viu que sua esposa o olhava teve o descaramento de piscar um olho. De repente Anahí descobriu a verdade: um pouco muito extraordinário devia estar ocorrendo no mundo, porque Anahí Portilla Herrera estava apaixonando pela primeira vez em sua vida.


 


 



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Autor(a): annytha

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capitulo totalmente dedicado a Jl gracias pelos comentarios!!!     Retornaram ao rancho cavalgando juntos sobre um dos cavalos. O xale de Anahí não era suficiente para se proteger da temperatura que abaixava com freqüência. Resistiu um pouco, mas Alfonso insistiu e conseguiu para sentá-la diante dele em sua cadeira de montar. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 927



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  • annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22

    desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36

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