Fanfic: Promessa Duradora (terminada)

jl é as coisas ficaram quente, ou seja pra la de Hot e é só o começo...
gracias pelos comentarios!!!!

Deslizou a mão livre sob seus quadris. Seus sucos se esvaziaram sobre ela, lubrificando-a. Aproveitando um rebote, colocou o polegar frente a seu ânus e pressionou. Anahí abriu os olhos de par em par, enquanto seus músculos começavam a ceder. Alfonso sabia que teria tentado impedir aquela estranha invasão se pudesse, mas não lhe deu oportunidade. Quando seu corpo caiu e o membro se afundou na faminta vagina, Alfonso apertou com mais força. Seu polegar conseguiu atravessar o tenso anel que fechava o ânus, penetrando nas sedosas profundidades de seu reto.

- Oh! Oh! - exclamou ela, enquanto seus extraviados olhos expressavam dor e estupefação.

Suas coxas rodearam com força a cintura dele, ao tempo que os quadris se retorciam. Alfonso atirou dela para baixo, sem deixar que o desalojasse daquele canal tão suave e escuro. Manteve o polegar fincado enquanto ela voltava a ricochetear, dando tempo que se acostumasse à sensação e a que seus músculos se ajustassem às novas medidas.

Alfonso podia notar como seu pênis se afundava na vagina de Anahí ao ritmo imposto por seus arreios. Podia imaginar perfeitamente a aparência de seu polegar apropriando-se de seu ânus. Tornou-se para trás, ordenando com isso a Shameless que se detivesse. Sauzal se deteve também, justo ao lado, soprando e agitando as crinas.

- Está bem? - perguntou, ao notar que Anahí se apoiava estremecida sobre seu peito.

Ela assentiu nervosamente, afundando com tal força os dedos em seu flanco que Alfonso notou como lhe cravavam as unhas, atravessando a malha da camisa. Ato seguido se retorceu sobre seu pênis e seu polegar. Alfonso fez que seu lubrificado membro acariciasse a tensa e magra membrana que separava o ânus da vagina, e ambos emitiram de uma vez um gemido de prazer. Deus, aquela mulher era perfeita.

- Vou fazer que Shameless fique ao trote outra vez, e quero que mantenha o traseiro relaxado e disposto - sussurrou-lhe ao ouvido, com a voz rouca devido ao esforço de falar quando seu corpo estava dominado pela excitação - Porque cada vez que penetrar em você vou tentar abrir isso o mais possível.

Deteve-se um momento, beijando brandamente seu pescoço. Ao mesmo tempo extraiu o polegar quase por completo, ao tempo que o pressionava para a vagina através da magra membrana, para depois voltá-lo para afundar enquanto sentia como se contraíam os músculos, e seu pênis palpitava ao notar a calosa gema que pressionava aquelas suaves carnosidades.

- Entende?

Ela jogou para um lado a cabeça para facilitar suas carícias.

- Sim... Oh, sim.

- Bem - respondeu, estalando a língua para indicar ao Shameless que avançasse.

Alfonso chegou duas vezes mais antes de deter definitivamente seu cavalo. Tinha perdido a conta da quantidade de vezes que Anahí tinha chegado também. Uma vez conseguido o primeiro orgasmo parecia incapaz de deter-se. Seguia estremecida pelos estertores do último, e Alfonso notou os espasmos de seu ânus enquanto extraía o polegar.

Ela protestou imediatamente.

- Ainda não, por favor, ainda não.

- Quer mais? - perguntou, inclinando a cabeça sobre ela.

- Sim, por favor.

Alfonso deslizou o polegar quase até extraí-lo de tudo, para voltar a empurrar para cima em ato seguido, muito lentamente. A vagina se contraiu ao redor de seu pênis, um pouco abrandado, massageando-o brandamente, enquanto ele penetrava uma e outra vez seu ânus com o dedo.

Ela se estremeceu e empurrou para baixo.

- Sim. Perfeito.

Fixou-se no muito que estava desfrutando de sua esposa enquanto ele penetrava lentamente, excitando-a muito pouco a pouco. Dessa maneira, alcançar o clímax foi tarefa singela, e muito doce. Quando tudo acabou, Alfonso deslizou o polegar fora de seu ânus, liberando também seu esgotado pênis.

Anahí se derrubou contra seu peito, sem fôlego, esgotada e saturada. Nem sequer protestou quando seu marido desabotoou o casaco para erguê-la e sentá-la de lado sobre seu colo. Quando voltou a abotoá-lo notou as mãos dela sobre sua braguilha, devolvendo o favor. Sua tarefa era mais dificultosa, dado que a malha estava empapada pelos sucos íntimos de ambos.

Quando ela acabou de abotoar suas calças começou a abotoar a blusa, confiando em que os fortes braços de seu marido não permitiriam que caísse do cavalo.

- Você acha que Puma será feliz com essa tal Emily Carmichael? - perguntou.

Alfonso se encolheu de ombros. Ela voltou a posar a rosto sobre seu peito justo depois.

- Não conheço nenhum dos dois, assim não sei o que dizer para você.

- Espero que sejam.

- Você gosta desse tal Puma?

- É um bom homem.

Para Alfonso, um homem bom era alguém tão inofensivo que não tinha outra opção. A aparência de Puma McKinnely, entretanto, fazia honra a seu nome: selvagem, imprevisível, perigoso.

- Isso não responde a minha pergunta.

- Quando eu tinha dezesseis anos pensava que era meu herói.

- Dezesseis né? Quantos anos ele tinha?

- Dezenove.

Alfonso se negou a reconhecer que o ligeiro encolhimento de estômago que sentiu se devesse aos ciúmes.

- O que fez você trocar de opinião?     

- Cresci, e me dava conta de que a vida não permite que existam os heróis.

- Não esteve à altura do que esperava?

Coisa nada surpreendente em um menino de dezenove anos enfrentado à adoração de uma menina de dezesseis.

- Esteve a ponto de morrer tentando. - disse ela, dispondo a encerrar o assunto.

- Pequena! - disse Alfonso, levantando seu queixo para tirá-la do refúgio de seu peito; seu gesto era teimoso, e nos lábios reluzia uma careta rebelde - Não pode se calar agora.

- Por que não?

- Porque parece que devo algo ao McKinnely.

- Ocorreu muito antes de te conhecer.

- Ainda assim, é minha esposa.

Anahí suspirou.

- Não quero falar disso.

Alfonso podia ser tão teimoso como ela.

- Mais eu quero.

Anahí cruzou os braços sobre o peito e apertou tanto os lábios que virtualmente desapareceram.

Shameless tropeçou em um buraco, fazendo-os quase cair. Como Anahí estava completamente rígida, quase esteve ao ponto de ser jogada longe. Por sorte para ela, seu marido tinha bons reflexos.

- Peguei-a!

- Não tive duvida disso.

Aquela confiança nele ajudou a acalmar sua irritação.

- Tem certeza que não quer me contar?

- Não há necessidade de lembrar de algo que ocorreu faz muito tempo.

Isso era verdade, mas cada um tinha sua maneira de matar pulgas.

- Suponho que se estiver tão decidida a dar por terminada sua história terei que deixar de insistir.

- Obrigada. - disse ela em um tom muito controlado.

Isso lhe indicou que o tema despertava nela muitas emoções. Provavelmente Anahí acreditava que seu segredo estava a salvo. Alfonso sentiu vontades de sorrir, mas não o fez: Aquela mulher ia ter que passar muito mais tempo estudando sua forma de ser antes de dar por satisfeito o que conhecia, porque, disso estava bem seguro, ele não pensava deixá-lo assim. Tão somente trocaria o ângulo do ataque. Certamente McKinnely não seria tão reservado: perguntaria a ele.

Cavalgaram um momento em silêncio. Embora tivesse a sua esposa entre os braços, Alfonso sentiu seu retraimento como se fosse um vendaval procedente do norte. Sempre tinha sonhado que o matrimônio significaria que já não estaria sozinho nunca mais, mas estava descobrindo que não era nenhum remédio para a solidão. Mas o contrário, porque podia servir, conforme reconheceu com um suspiro, para demonstrar o longe que podia chegar um homem desesperado.

Anahí quebrou o silêncio.

- Millicent disse que Emily não atrai nada Puma.

Ao parecer estava voltando para o assunto do princípio. Alfonso notou de novo aquele estranho encolhimento de estômago.

- Exatamente.

Notou que o rosto de Anahí se movia contra seu peito, e se perguntou se estaria mordendo o lábio. Já podiam ver-se os edifícios do rancho, na penumbra do anoitecer.

- Disse que estava muito claro, porque Emily se afastava cada vez que ele a tocava.

- Exatamente - disse ele, procurando que sua voz soasse enfastiada; não gostava de nada escutar quão maravilhoso era McKinnely.

- Não acredito que seja certo.

Ah, não? Isso tinha que ouvi-lo, apesar de seus desejos de evitar conversar sobre aquele arrumado McKinnely, que uma vez foi seu herói.

- Não?

- Não.

- Não acredita que uma mulher evite o contato com um homem seja sinal de que não esteja apaixonada por ele?

- Não.

- Por quê?     

Anahí respirou fundo, aninhando-se mais a seu peito. Se tivesse estado face a face, o suspiro que exalou depois o teria derrubado.

- Porque antes eu também afastava você.

Alfonso demorou um momento em recuperar-se da surpresa de que sua esposa tivesse querido falar abertamente daquele assunto.

- Mas já não - respondeu, quando por fim conseguiu falar.

- É algo do que não me sinto orgulhosa.

- Não me incomoda.

- Claro que incomoda.

- Alguma vez lhe disseram que a esposa não deve contrariar seu marido?

- Sim.

- Então, por que me contraria?

- Porque acredito que você gosta que o faça.

- Se eu gostasse de discutir seria um canalha.

Shameless acelerou o passo. Alfonso supôs que o animal tinha decidido que estavam bastante perto de casa para saltar as rédeas. Ao parecer Anahí pensava o mesmo, porque lhe disse:

- E, entretanto é certo que você gosta.

Alfonso sorriu. Sua mulher se mantinha em seus treze, apesar do nervosismo que traía sua voz.

- Por que acredita que é assim?

- Não tenho a menor idéia.

- Mas decidiu seguir o fluxo...

- Não exatamente.

Suas costas começaram a ficar rígidas. Devido a isso, em lugar de mover-se ao ritmo do cavalo acabou mais bem expulsando sobre ele. Alfonso aguardou pacientemente. Três botes mais tarde e chegou sua recompensa.

- Decidi utilizá-lo - ela admitiu.

- E não lhe disseram nessa maravilhosa escola sua que isso é ser bastante retorcida?

- Sim.

- E não se sente culpada?

- Não. Estou sendo sincera.

Anahí voltou a respirar fundo antes de continuar, e Alfonso compreendeu que levava bastante tempo pensando.

- Se está dizendo isso é porque não é nenhuma artimanha.

- Há quem diga que isso está gasto um pouco pelos cabelos - assinalou-o, embora em realidade não lhe deu importância. - Você não?

Sua voz soou tão esperançada que Alfonso não se atreveu a brincar.

- Não. Suponho que posso suportar que me advirta do que tem pensado fazer, sempre que responda a uma pergunta.

- Qual é a pergunta?

- Por quê?

- Porque não estou satisfeita com nosso matrimônio.

Se Shameless não se deteve de supetão frente ao poste onde estava acostumado a atá-lo, provavelmente teria sido ele quem o tivesse freado. Anahí o tinha pilhado por surpresa: não a tinha visto vir, e tampouco tinha previsto a dor que lhe causaria. Procurou manter um tom calmo:

- Se não está satisfeita com nosso matrimonio decidiu discutir comigo para melhorarmos as coisas?

Supôs que seu intento de ocultar sua irritação não tivera muito êxito, porque Anahí elevou as mãos, que tinha mantido cruzadas sobre o colo, e começou a acariciar o antebraço, para consolá-lo.

- Algo assim.

Alfonso elevou o queixo, mas, além do rubor que cobria seu rosto, nada em sua expressão proporcionou nenhuma pista. Moveu a cabeça de um lado a outro.

- Vai ter que me explicar isso, porque está claro que me perdi em alguma parte.

Anahí tentou baixar a cabeça, mas ele não aceitou a sua muda petição. Não teve outra opção que esquivar de seu olhar baixando a vista.

- Não posso.