Fanfics Brasil - 53 Promessa Duradora (terminada)

Fanfic: Promessa Duradora (terminada)


Capítulo: 53

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mileponnyforever: simplesmente adorei, e tem toda razão, gracias por comenta!!!
jl é e espero que tenha toda razao, que dessa vez eles possam realmente se entender.
gracias capitulo dedicado aos dois!!!


- Sinto muito. Estou acostumado a me mover bastante quando vejo que golpearam grosseiramente a minha esposa.


A pele que notava sob suas mãos estava arrepiada de frio.


- Está gelada.


- Não vesti a bata.


- Será melhor ir para a cama, para que possa se esquentar.


Alfonso a tomou em seus braços. Seguia rígida como uma tábua, mas não resistiu. Depois olhou para o enorme leito.


- Era este o dormitório de seu pai?


- Sim.


Alfonso deu meia volta e a conduziu fora do quarto. Já no corredor abriu a porta de seu aposento com um chute e a colocou na cama. Cobriu-a com o edredom até os ombros, tentando conter a ira, enquanto ela o olhava fixamente com aqueles enormes olhos verdes. Deus, suspeitava que seu pai tivesse sido uma má pessoa, mas nunca até esse ponto. Afastou-se a um lado empurrando-a brandamente com o quadril.


- Está nu! - exclamou ela quando seu marido se deslizou sob as mantas, a seu lado.


Alfonso já imaginava que aquilo seria uma surpresa para ela, pois até então sempre tinha cuidado de ter postos as cueca largas, em sua época de «cortejo».


- Exatamente. Não pensava dormir com você esta noite, assim não me preocupava ferir sua sensibilidade.


- Não encontrava o modo de explicar que desejava que me tocasse, mais que não sabia se poderia suportá-lo.


- E toda esta bronca foi porque queria que eu te tocasse?


- Acreditei que isso faria você feliz - ela admitiu.  


Alfonso deslizou o braço sob seu pescoço, para evitar que ela caísse da cama, e depois a girou brandamente para si.


- Por isso decidiu fazê-lo?


- Não.


Ele aguardou, ajustando as mantas sobre os ombros de sua esposa. Moveu os dedos dos pés para esquentá-los. Pelo frio que estava intuiu que o inverno chegaria logo aquele ano.


- Acreditei que tudo seria mais normal entre nós - sussurrou ela.


- Não há nada mais normal que marido e mulher durmam juntos.


- Quero ter filhos.


Alfonso sorriu.


- Suponho que não haverá problema.


- Não tem por que ser amável comigo - replicou ela, com uma quantidade tal de altivez na voz que teria sido o orgulho de todo um batalhão de cavalaria.


- Eu gosto de ser amável com você - disse, apartando o cotovelo de sua esposa das costelas - Já te disse quando me propôs matrimônio que eu gostava de ser delicado com as damas.


- Acreditei que falava de... - Anahí acabou a frase com um descritivo gesto.


- Acreditava que falava do que acontece entre os lençóis - esclareceu - Tenho que admitir que também sou aficionado.


Alfonso notou como se estendia o rubor pelos seios de sua esposa, antes de subir até seu rosto, e seu sorriso se fez mais amplo enquanto seguia dizendo:


- O que mais estou gostando é ter uma esposa a mimar. Estou desfrutando muito do fato de estar casado.


Não soube o que replicar. Alfonso aproveitou a ocasião para ir direto ao grão. Levantou-lhe o queixo para que soubesse que não mentia:


- Sei muito bem o que é levar uma surra, Anahí. Não duvide que sei a vergonha que sente, uma vergonha que é muito mais profunda quando a pessoa que fere é alguém querido. Minha mãe estava acostumada a me acoitar diariamente, para tirar o diabo que dizia estar dentro do meu corpo.


Anahí abriu muito os olhos, atônita.


- Se alguma vez quiser olhar verá que eu também tenho cicatrizes, provavelmente não tantas como deveria, porque cresci muito rápido e pude acabar com aquilo, mas não é algo que sinta orgulhoso, e também não é fácil que o esqueça.


- Eu não sabia...


- Não tinha por que sabê-lo. Ocorreu faz muito tempo.


Ao lhe passar a mão pelo cabelo tirou grampo no polegar. Alfonso o tirou e começou a procurar mais.


- O que eu não sabia era que quando menino eu podia ter que tivesse o diabo dentro do corpo, quando era ela que estava pecando diariamente. Estava acostumado a me olhar no espelho, em busca desse sinal que todos podiam ver exceto eu.


Quando extraiu o sexto grampo, o cabelo de Anahí começou a soltar-se. Alfonso passou os dedos várias vezes para ajudá-lo em sua busca de liberdade. Encolheu-se de ombros e continuou.


- Não pude encontrá-la.


- O que?


- A marca que os fazia me chamar de diabo.


- Mais era apenas um menino!


Alfonso tirou cuidadosamente o braço debaixo de sua esposa e se apoiou sobre o cotovelo para poder lhe ver o rosto.


- E você não foi mais que uma menina, e tampouco podia evitá-lo. A única diferença que há entre nós é que eu já deixei de tentar descobrir o motivo.


- Isso não é justo...


Alfonso interrompeu sua frase deslizando as mãos até seus quadris e lhe aproximando as pernas para si.


- A justiça e a injustiça não têm nada que ver com isso. Assim foi como aconteceu, simplesmente.


- Eu sei...


Alfonso posou um dedo em seus lábios. Não queria seguir revivendo o passado quando a tinha junto a si na cama, complacente de haver despido sua alma e ter baixado a guarda.


- Acredito que o melhor que podemos fazer é esquecer o que «sabemos» um do outro e começar desde o começo.


Anahí afogou um bocejo contra seu peito.


- Pode ser depois de que durma um pouco?


Alfonso acariciou o cabelo, afastado da testa.


- Cansada?


- Sim - disse, chegando-se contra seu pescoço.


Ele reprimiu também um bocejo. Deslizou a mão por sua cintura rodeando depois a curva de seus quadris. Anahí parecia fundir-se sob suas carícias. Sua palma se curvou sobre a circunferência de suas nádegas, de uma forma tão natural como respirar. Ela se estremeceu, e não era de frio.


Alfonso afundou os dedos no espaço entre ambas as nádegas e acariciou brandamente seu ânus.


- Você gostou quando penetrei por aqui? - Uma ligeira tensão esticou os músculos de sua esposa.


- No princípio era uma sensação estranha.


- E depois?    


Ela não respondeu. Alfonso beijou sua têmpora.


- Você gostou depois?


- Sim.


Alfonso a abraçou e passou as mãos pelas nádegas.


- Alegro-me.


Os músculos de Anahí se relaxaram. Alfonso se perguntou se sua esposa tinha acreditado que ele ia pensar que não era correto que desfrutasse. Voltou a bocejar.


- Espero que não se decepcione quando digo que estou completamente esgotado, senhora Herrera.


Acariciou-lhe o peito para tranqüilizá-lo.


- Eu também.


Alfonso subiu mais a manta para cobrir ambos.


- Pois descanse junto a mim, e dormiremos um pouco.


Anahí dormiu antes que ele acabasse a frase. Alfonso acariciou o cabelo uma vez mais, fechou os olhos e fez o mesmo.


 


 


 


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 927



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  • annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22

    desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36

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