Fanfics Brasil - Capítulo 16 Promessa Duradora (terminada)

Fanfic: Promessa Duradora (terminada)


Capítulo: Capítulo 16

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     Prazerosamente esgotado depois de quatro dias fazendo amor, Alfonso selou Shameless. Apesar de que preferia passar ao menos um ano na cama com sua esposa, tinha um rancho para salvar da ruína. O Rocking C era tudo para Anahí, e para mantê-la a seu lado devia manter também aquela propriedade em seu poder. Esticou na cela e deixou cair o estribo. De tudo o que tinha conseguido obter na vida, Anahí era tudo que não pensava deixar escapar nunca.


- Está preparado, Shameless? - perguntou ao paciente cavalo.


Quando acariciou o pescoço de seu alazão se desprendeu uma nuvem de pó. O animal não deu o menor signo de conformidade.


- Sei o que quer dizer. Hoje é um dia que nos convida à preguiça, mais temos coisas para fazer.


Sujeitou as bridas e conduziu ao cavalo fora do estábulo. Shameless protestou soprando com força.


- Será melhor que te anime um pouco, moço, porque temos que ir até Este serra. Clint disse que por ali ganhou solto que pertence ao Rocking C.


Alfonso o arranhou carinhosamente detrás das orelhas.


- O que significa que poderá correr - disse, tentando convencê-lo.


O cavalo avivou o passo, como se o tivesse entendido, e Alfonso sorriu.


- Eu sabia que isso o ajudaria a animar.


Depois olhou ao céu com preocupação.


- Parece que vem um mau tempo - disse, comprovando que levava o poncho bem preso à cadeira de montar - Não gosto de me molhar.


- Assim que o poderoso Alfonso Herrera tem uma fraqueza?


Alfonso deu meia volta e se encontrou com Anahí, que trazia uma bolsa com o almoço. Com aquele vestido vermelho de xadrez parecia tão fresca como um dia da primavera, e igualmente tentadora.


- De vez em quando surge alguma.


Como você, pensou.


Sua esposa sorriu timidamente. Levava o cabelo sujeito em seu severo coque de costume. Recordando a noite anterior, Alfonso rodeou o pescoço com um braço e a atraiu para si para beijá-la, afogando seu gemido e seduzindo a sua boca tal como gostaria de fazê-lo com seu corpo. Quando ela se afastou, completamente ruborizada, seu cabelo se derramou sobre os ombros. Tentou sujeitá-lo, mas escapou de suas mãos, ondulando-se sobre os ombros e caindo sobre seu rosto como seda em movimento.


- Como...  ?     


- Agora sim parece com minha Anahí.


Ela moveu a cabeça de um lado a outro enquanto estendia a mão para que devolvesse os grampos.


- Não penso ir por aí desse jeito nem sequer por você.


- Poderia ordenar isso. - o recordou, enquanto reunia todos os grampos em uma só mão.


Ela trocou seu almoço pelos grampos e ficou à tarefa de restaurar seu penteado.


- Não se atreverá - murmurou, com os grampos saindo de sua boca como as puas de um ouriço.


Retorceu as mechas, que lhe chegavam à cintura, como se fossem uma corda, e com alguns giros de pulso voltou a amarrar o coque. Cravou os quatros grampos e sua boca ficou livre.


Parecia bastante segura ao dizê-lo. Alfonso adotou seu mais impressionante gesto.


- Talvez.


Em lugar de retroceder, ela se aproximou até roçar com seus seios o peito de seu marido.


- Não, não o fará.


- Ah, não?


Anahí sorriu e lhe mostrou a língua em um gesto zombador.


- Suas maneiras estão degenerando - advertiu ele.         


- Igual a sua capacidade de dar ordens, e, entretanto eu não te digo nada.


- Aconselho que guarde isso para outra ocasião melhor.


Alfonso trocou o almoço de mão e elevou ligeiramente os braços para que ela pudesse rodear a cintura.


- Então, por que não vou ordenar que leve o cabelo solto?


Suas mãos percorreram o corpo de sua esposa com grande naturalidade, até aterrissar na base de sua coluna vertebral. Ela sorriu e deslizou as mãos para seu peito.


- Porque não quero que ninguém mais o veja solto.


Alfonso compreendeu que ele tampouco o desejava. Era um dos prazeres que não tivera em conta ao tomar sua esposa: todas suas intimidades eram algo que acontecia exclusivamente entre eles dois. Não havia ninguém antes, nem haveria ninguém depois. O que ambos faziam era seu exclusivamente. Isso gostava.


- Tem razão. Não posso ordenar isso    


- Eu suponho que não.


O sorriso de Anahí transbordava insolência, sem o menor pudor. Isso também gostava.


Pensava lhe dar um rápido beijo, mas no instante em que seus lábios se encontraram com os de sua esposa suas intenções de despedir-se foram voando na brisa. Ela gemeu. Aproximou-se mais dela. Anahí se apertou contra ele. A paixão tomou conta deles como um fogo avivado pelo vendaval, embaçando-se de seus bons propósitos. Aquele beijo estava dando boas-vinda a seu leito. E ele estava entregando-se por completo, ali no pátio, à vista dos peões. Maldita seja! Tinha que controlar-se melhor... mas antes só um beijo mais, para saborear uma vez mais a doçura de sua esposa. Sua esposa. Dele.


Afastou-se quando já estava a ponto de jogá-la no chão.


- Tem mais efeito sobre mim que o melhor uísque de Kentucky!


Se alguém estava bêbado depois daquele beijo era ela, pensou Anahí. Abriu lentamente os olhos. O couro rangeu quando Alfonso saltou sobre a cadeira de montar. Shameless não fazia mais que saltar e corcovear, impaciente por sair. Alfonso conseguiu dominá-lo antes de lhe dizer bruscamente «te Cuide».


Ergueu-se sobre o cavalo, alto e orgulhoso. Depois dele se levantavam as enormes montanhas. Naquele momento lhe pareceu que seu marido era parte delas, tão grande, tão selvagem, tão distante.


- Você também - disse ela, e inesperadamente seus olhos se encheram de lágrimas.


- Por que chora?


- É obvio que não!


Piscou para interromper as lágrimas. Ela não era chorona. Seu marido tão somente ia estar fora durante alguns dias, por todos os Santos!


Ele jogou a cabeça para trás, em um grande gesto de surpresa.


- Tampouco faz falta que me morda!


- Não estava mordendo nada.


O sorriso de Alfonso foi tão contundente como a veloz réplica dela.


- Certo. Quando finca os dentes é difícil de esquecer - respondeu, esfregando o ombro.


Anahí sentiu que o calor lhe abrasava o seio e o pescoço até brotar em seu rosto. A noite anterior o tinha mordido justo ali. Estava louca, e o tinha feito para chamar sua atenção.


- Sim senhor, tão bonita como um quadro.


Se tivesse uma pistola à mão lhe teria dado um tiro, mas teve que conformar-se trincando os dentes e suportar seu sorriso de macho.


- Não se zangue, Anahí.


Conduziu Shameless a seu lado e seus dedos lhe acariciaram brandamente o ardente rosto. Ela podia haver afastado, mais havia tanta ternura naquela carícia, tanto carinho... Fechou os olhos e apoiou a rosto naqueles dedos.


- Eu gosto mulher - sussurrou com voz rouca, ali mesmo, frente a Deus e na metade dos peões do rancho - Eu gosto com loucura.


- Tome cuidado - murmurou ela.


- Não se preocupe.


Acariciou-a uma vez mais e partiu. Ela abriu os olhos e o viu afastar-se a toda velocidade. Por um momento foi como se cavaleiro, cavalo e montanhas fossem tudo um só. De repente, um mau pressentimento a fez estremecer-se.


- Cuidem-se - suplicou aos Guardiões.


Aquele instante de inquietação desapareceu quando Clint e Luke galoparam atrás de Alfonso. Sacudiu a cabeça e se repreendeu por aquele medo infantil. Alfonso estaria bem: era muito grande, muito valente e muito bom para que pudesse acontecer alguma coisa de mau.


- Calma... - sussurrou Anahí, tentando convencer ao jovem garanhão para que aceitasse a restrição que colocava na corda.


- Muito bem, Prince - seguiu dizendo, ao ver que o animal retrocedia e dava suspiros ao ar, mas sem tentar fugir - Não é mais que outra maneira de brincar.


O cavalo pôs os olhos em branco e ela não pôde evitar soltar uma gargalhada.


- Está bem - conveio, tirando uma cenoura do bolso - Talvez não é tão divertido como brincar de correr por aí com seus amigos, mas acabará gostando.


O garanhão bufou, e suspirou o chão e acabou aproximando-se com gesto orgulhoso para aceitar a guloseima.


- Bom menino - o elogiou Anahí ao vê-lo comer - É inteligente, veloz e ágil: perfeito.


Ficou contemplando-o e voltou a sentir um arrebatamento de orgulho: aquele cavalo negro como a noite e de largas crinas era o vivo retrato da elegância. «Não vale mais que para luzir», burlou-se seu pai ao ver aquele potro, o primeiro resultado do programa de cria de sua filha, que combinava árabes e puros sangues com um toque de mustang.


Teve que dar razão: Era certo que o potro dava essa impressão, mas só até que alguém se fixava em seus excelentes detalhes. Com quase um metro setenta de elevada, Sir Prince era só velocidade e agilidade. Um arreio muito grande para ela, mas perfeita para um homem alto. Sorriu. A quem queria enganar? Estava domando aquele cavalo para Alfonso. Shameless era um grande corcel, mas o Rocking C não era nenhum rancho de três ao quarto. Um homem necessitava vários tipos de montarias para realizar seu trabalho. Sir Prince seria um presente de natal perfeito. E se estava voltando cada vez melhor graças ao adestramento. Se esse dia aceitava bem a cadeira, talvez pudesse adiantar a data do presente.


Recolheu a manta do chão e a mostrou ao Sir Prince. O animal a cheirou, mas ao momento voltou a atender unicamente a sua cenoura. Era a melhor reação possível, de modo que Anahí decidiu que era hora de avançar um passo mais em seu adestramento. Colocou a manta sobre seu lombo. O cavalo sacudiu um pouco a pelagem, mas nada mais.


- Bom menino - lhe disse, lhe aplaudindo o ombro.


Levantou a pesada cadeira de montar de um puxão. Gostou de notar como se esforçavam seus músculos. Estava bem ao ar livre, trabalhando com seus cavalos. O ter que renunciar a essa parte de sua vida tinha sido o mais duro de transforma-se em uma dama. A senhora de Alfonso Herrera talvez não se alegrasse muito de cheirar a cavalo, ter que limpar os estábulos ou suportar os resultados da domesticação, mas Anahí Portilla, a louca filha de Portilla Bill, fazia tudo àquilo com uma devoção que ia mais à frente do simples gosto: Necessitava-o tanto como respirar. A única vez que sentia um prazer parecido era quando estava nos braços de Alfonso e a escuridão os envolvia em uma paz que não parecia deste mundo.


Mostrou a cadeira ao Prince. Ele a cheirou e voltou a aproximar-se do bolso de seu casaco, em busca de mais cenouras.


- Paciência mascote. Primeiro terá que me demonstrar quão preparado está.


Lançou-lhe a cadeira sobre o lombo e conteve a respiração. Teria preferido fazê-lo com mais suavidade, mas dada sua escassa estatura não lhe tinha sido possível. O animal mexeu-se a um lado e soprou; seu fôlego formou uma nuvem ao redor do focinho. Girou a cabeça para inspecionar aquele peso tão pouco familiar. Anahí supôs que cheirava um pouco ela e isso deveu acalmá-lo, porque voltou a girar a cabeça e aceitou a cenoura que lhe oferecia.


- Bom menino!


Anahí sujeitou as rédeas e fez dar um passo adiante. Além de menear um pouco as orelhas, o animal não mostrou outro indicio de protesto pelo peso que notava no lombo. Ela voltou a lhe acariciar o pescoço.


- Vamos ver como vai aceitar a cela.


Sabia que estava forçando um pouco as coisas, mas não dispunha de muito tempo. Alfonso retornaria no dia seguinte e, se queria mantê-lo em segredo, devia aproveitar bem o tempo disponível.


Desprendeu a cela do pomo da cadeira e passou a mão por debaixo do ventre de Prince para levá-la ao flanco oposto. O animal nem se alterou, como se levasse toda a vida fazendo aquilo, e seguiu mastigando sua cenoura enquanto ela rodeava a correia. Atirou mais forte. O cavalo não deu a menor amostra de estar irritado: nem se afastou, nem soprou sequer. Anahí se sentiu radiante de alegria.


- É uma maravilha! - exclamou, acariciando o pescoço - Claro que sabe que nunca te faria mal.


Baixou os estribos, sujeitou as rédeas e fez dar duas voltas ao curral. Além de menear umas quantas vezes as orelhas ao notar a queda dos estribos, o cavalo não pareceu notar que levava uma cadeira sobre o lombo. Anahí o conduziu para o poste, e o animal a seguiu de bom grado.


Comprovou a tensão da cela. Estava bastante tensa para manter em seu lugar a cadeira e o cavaleiro. Voltou a acariciar o pescoço do animal. Nunca tinha apressado tanto um cavalo, mas Sir Prince tinha sido excepcional desde o começo. Estava preparado para o seguinte passo. Precisaria um ponto de apoio, pensou ao medir a distância do chão ao estribo. Suportar o peso de um cavaleiro seria o seguinte passo no adestramento do Prince. Mordeu-se o lábio, meditando a decisão. Não queria danificar um bom cavalo forçando as coisas, mais tampouco desejava perder mais tempo do necessário.


- Se montar esse animal não vai conseguir sentar-se durante uma semana!


Não havia duvida sobre quem era o proprietário daquela voz. Anahí girou tão depressa que Sir Prince relinchou, inquieto.


- Alfonso! - suspirou - Voltou!


- E parece que bem a tempo - respondeu ele.


Não estava sozinho. Junto a ele cavalgava Puma McKinnely. Ambos a olhavam com gesto sério, embora, tivesse que comparar.


Anahí acariciou o ombro do Sir Prince. O vento a despenteou, e ela apanhou as mechas soltas para afastar dos olhos, colocando atrás da orelha enquanto calculou suas opções: podia desculpar-se e tratar de acalmar seu marido, que era o mais sensato, ou contra-atacar, o qual sem dúvida o irritaria. Pela palidez dos rostos e quão apertados estavam seus lábios pôde ver que Alfonso apenas faltava um pequeno empurrão para perder o controle. A prudência tinha sido sempre sua especialidade.


- Está contente?  Prejudicou minha surpresa! - acusou.


Ambos os homens pareceram muito surpresos, e não faltava razão: Como Anahí tinha decidido que a prudência era aborrecida?


Alfonso foi o primeiro a reagir.


- Não sabia que chegar em casa para encontrar minha esposa pisoteada por um garanhão louco fosse algo que deveria evitar prejudicar.


- Sir Prince não está louco - respondeu ela, atando a rédea no poste, pois estava claro que o adestramento acabou por esse dia.


- Claro, e a porta do estábulo que tive que substituir a semana passada? Será que foi obra natural?


- Meu pobre menino! - disse Anahí ao garanhão, acariciando carinhosamente atrás da orelha - Está fazendo conta disso?


- Certamente! - concordou Alfonso.


Sua esposa o olhou com ódio.


- Só tentava sair para estirar um pouco as pernas! Faz muito tempo que não o tirava para fazer um pouco de exercício.


- Exatamente.


Alfonso intercambiou um olhar cúmplice com Puma. Era um olhar como a que o banqueiro dirigiu ao advogado depois da morte de seu pai, um olhar tipicamente masculino, que sugeria que a fêmea em questão estava fora de seus íntegros.


- Não sei o que tanto te chateia!


- Chateado estava faz dez minutos - disse Alfonso com seu rouco acento.


- Isso é certo, senhora - interveio Puma - Acreditei que o homem perderia a cabeça quando chegamos no alto e a viu adestrando esse garanhão.


- Pois não tinha por que. - replicou Anahí - Já tem muitos anos que domo cavalos, como bem sabe você - concluiu, dirigindo um olhar gelado a Puma.


- E não ocorreu mencioná-lo para mim ate esse momento? - interrompeu-a Alfonso.


Mas ela não pensava deixar-se vencer tão facilmente.


- Faz uma semana que expliquei a você que meu pai tinha me ensinado a levar um rancho.


- Disse que não se dava muito bem.


- Nunca disse que tivesse problemas para trabalhar com os cavalos.


- Não, isso teve cuidado de omiti-lo.


Alfonso trocou de postura, a cadeira de montar rangeu e se fez um incômodo silêncio. Anahí se perguntou por que não desmontava.


- O que é certo é que sua esposa não dá bem com as vacas - interveio Puma, tentando sem dúvida ajudar - À senhorita Portilla não sabe distinguir a cabeça do rabo de uma vaca, mais, se a puser diante de um cavalo, é magia pura.


- Senhora Herrera - corrigiu Anahí, mas sua voz ficou afogada pelo simultâneo grunhido de Alfonso, dizendo o mesmo.


A única indicação que Puma ouviu que ele o corrigiu foi o breve sorriso que deu.


- De fato, foi à senhora Herrera que adestrou meu Bucky - acrescentou, aplaudindo o pescoço do Buck - Tentou algumas vezes, mais ela não se rendeu até conseguir transformá-lo em um magnífico especialista em conduções de gado.


Tinha sido um bonito elogio, pensou Anahí, mais na verdade não tinha que ter recordado a Alfonso que algumas vezes havia se machucado nas domesticações? É que acaso não via que os lábios de Alfonso estavam cada vez mais tensos?


- Obrigado, senhor McKinnely - lhe disse.


- Não há de que.


Alfonso fez um gesto com a mão que incluía a Puma e ao Sir Prince.


- Acho que poderia deixar de admirar minha esposa o tempo suficiente para levar de novo ao estábulo a esse animal?


- Posso fazer eu mesma. - disse Anahí.


- Preferiria que se ocupasse McKinnely - respondeu Alfonso, dando por resolvido o assunto.


Mas Anahí tinha mais notícias que lhe dar.


- Para sua informação, senhor Herrera, eu gosto de domar cavalos; eu gosto de domar Sir Prince.


- Pois então vai ter que deixar de gostar disso.


Certamente que não! Anahí sentiu que fervia de fúria.


- Eu não sou da mesma opinião. - disse, tentando manter a calma enquanto posava a mão no pescoço do animal - Preciso fazer isto.


- Já tem bastante ocupação na casa.


- Já se ocupou de uma casa alguma vez, Alfonso?


Não lhe deu tempo a responder.


- É desesperador, e se tiver que limpar uma só coisa mais uivarei como um coiote! - concluiu, e era completamente sincera.


A seguir desatou a rédea do Sir Prince do poste e o fez girar sobre si mesmo para dirigir-se ao extremo oposto do curral.


- Anahí...


Ela notou o tom de ameaça na voz de seu marido, mas não fez o menor caso. Quando deu três passos a voz de Alfonso subiu de tom e seu acento se fez mais ameaçador:


- Anahí, pare agora mesmo ou terei que...


Ela parou em seco, mas não se voltou para ele.


- Não diga! - advertiu a seu marido, no tom mais tranqüilo que pôde; a seguir acrescentou, assinalando sua própria garganta - Estou até aqui de que todos me digam o que tenho que fazer. Não se atreva a me ordenar que solte estas rédeas.


 


é as coisas parecem que complicaram por aqui!!!
desculpa pela demora, estava sem net esses dias!!!


e gracias a todos que comentaram!!!


 



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Autor(a): annytha

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Não era a primeira vez que ouvia aquele tom de voz, recordou Alfonso: Justo antes que golpeasse aquele cretino jogador com uma cadeira, Anahí tinha falado com o mesmo tom, preciso e artificialmente calmo. Entretanto, um homem não podia aceitar que sua esposa lhe desse ordens. McKinnely escolheu esse momento para colocar bruscamente seu cavalo ao mesmo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 927



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  • annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22

    desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36

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