Fanfics Brasil - 63 Promessa Duradora (terminada)

Fanfic: Promessa Duradora (terminada)


Capítulo: 63

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jl como dizem por ai, todo mal vem por um bem não é mesmo, e nesse caso não foi diferente, Poncho perdeu o trato, mas Anahi foi pra lá de uma boa esposa e cuidou muito bem do maridão!!!
besos amando os comentarios!!!


Alfonso deteve o Shameless frente à casa quando já escurecia. Não recordava nenhum outro momento de sua vida no que se houvesse sentido pior que agora. E não era pela tremenda dor que sentia nas costelas. Isso podia suportá-lo. Entretanto, a certeza de estar falhando com Anahí, era algo completamente diferente, uma dor que não conseguia vencer.


Alguém tinha ido falar com os homens da ferrovia. Não havia nenhuma razão no mundo pela que não pudessem aceitar o gado duas semanas antes. Não tinham nenhuma razão para trocar de idéia de um dia para outro, mais o tinham feito. O Céu era testemunha de que Alfonso tinha jogado mão de tudo disponível em seu considerável repertório. Shameless chutava o chão, ansioso de entrar no estábulo. Alfonso o conduziu para ali. Elevou a vista para as montanhas que se elevavam além da casa.


- Se estão pensando em velar por nós, este é o momento perfeito.


A única resposta que obteve foi uma nuvem de tormenta que coroou o pico mais alto. Não era um sinal muito tranqüilizador. Depois olhou a seu redor. Era uma magnífica propriedade. Podia compreender o desespero do pai de sua esposa diante a possibilidade de que tirassem o rancho. O que nunca estaria de acordo com ele era o que tinha feito a Anahí: por isso, lhe teria metido uma bala no corpo se o tivesse diante dele, embora pudesse entender seus motivos, já que o mesmo desespero lhe roia as vísceras. Entretanto, não era pela terra: Alfonso não mataria ninguém por uma parte de terra. Olhou para a casa, onde brilhava uma luz cálida e invitadora. Para não perder Anahí seria capaz de matar vinte homens. Ia demorar para acostumar-se a aquele tipo de dor, tão novo. Provavelmente toda a vida.


Nunca lhe perdoaria que não fosse capaz de conservar o rancho. Sua esposa o via como um herói, alguém capaz de superar qualquer adversidade. Mas desta vez tudo ia contra ele. Esta vez não ia ser capaz de superá-lo. E quando ela soubesse toda a verdade o abandonaria tão depressa que a nuvem de pó que levantasse demoraria anos em limpar-se. Acariciou Shameless para que entrasse no estábulo. Tinha sido bonito enquanto durou, sim. Muito bonito.


Desencilhou a Shameless e deu-lhe água, e depois foi até a porta do estábulo e ficou ali, reunindo forças para a reprimenda que o aguardava em casa. Merecia todas as acusações que ela queria lhe dirigir. Teria que ter visto vir tudo aquilo, e ter tomado medidas mais agressivas para detê-lo. Encolheu-se sobre si mesmo para defender-se da progressiva frieza da noite e se dirigiu para a porta da cozinha. A brisa trouxe consigo o aroma de um suculento jantar. Seu estômago rugiu, enquanto a boca enchia de água. Maldita seja, também ia sentir falta da boa comida.


Assim que pôs o pé no degrau superior abriu a porta traseira. Alfonso afogou um gemido. Tinha abrigado a ilusão de que sua esposa tentaria evitá-lo essa noite; não estava de humor para outra bronca. Mas teria que haver-se dado conta de que Anahí tinha o costume de confrontar a vida de frente.


- Deve estar gelado.


Aquilo não era o que Alfonso esperava ouvir como recebimento.


- Estou bem.


A jovem pousou a mão em seu braço.


- Vamos, entra.


Alfonso lhe dirigiu um olhar cauteloso enquanto cruzava a soleira. Sua esposa tomou seu chapéu e o pendurou no gancho da parede, como tinha feito diariamente nas últimas seis semanas.


- Obrigado.


O que outra coisa podia dizer diante aquela amostra de preocupação para ele, tão desconjurado nesses momentos?


- O jantar está preparado. Espero que você goste, é fricasé de frango.


Alfonso se sentou na cadeira, não sem antes estudá-la discretamente para comprovar se as patas estavam sabotadas ou algo assim: Era tão sólida como uma rocha.


- Com certeza que vou gostar muito.


Anahí deixou frente a ele uma deliciosa mistura. Dois segundos mais tarde se servia uma ração para si mesma da mesma panela, o qual descartava o envenenamento.


Atacou aquela comida como se fosse à última, porque estava tão seguro de que era como de que o céu era azul. Quando comeu meio prato se deu conta de que também ela estava comendo. Não bicando sua comida, tal como ele esperava, dada a forma em que se separaram a meio-dia, a não ser comendo de verdade, e com apetite. Ficou tão atônito que não soube fazer mais que olhá-la fixamente.


- Aconteceu alguma coisa? - perguntou ela ao dar-se conta.


- Está comendo! - disse ele, pois não era pessoa que se andasse pelos ramos.


- Claro, é hora de jantar.  


- Mas você nunca come quando está zangada!


- Certo.


- Quando saí daqui na primeira hora da tarde estava tão zangada que se tivesse tido uma pistola à mão teria praticado pontaria com meu coração.


Anahí tomou uma pequena parte de frango. Ajudou-o a descer com um pouco de leite e tomou uma parte de bolacha seca. Alfonso a observava atentamente. Seus olhos se cravaram naqueles lábios, e logo seu corpo reagiu da forma mais previsível. Maldita seja, aquela mulher conseguia voltá-lo louco apenas comendo!


Anahí passou a língua pelos lábios, recolhendo migalhas e restos de manteiga. O pingo de desejo se converteu em toda uma inundação. Não sem dificuldade, Alfonso conseguiu apartar os olhos de seus lábios e descobriu que sua esposa o estava olhando divertida, adivinhando o que estava ocorrendo em seu interior, mas em seus olhos havia algo mais, algo suave que não soube decifrar. Quando Anahí se dignou a responder por fim, sua resposta não esclareceu nada:


- Admito que esta manhã estava furiosa, mas está exagerando: na realidade pensei em colocar um chumbo no seu traseiro.


Que Deus o ajudasse! Alfonso podia imaginar a cena perfeitamente, Anahí com uma pistola na mão e ele com o traseiro em carne viva.


- Chumbo?


- Queria baixar as fumaças, arrogante.


- E pensa que guardo a arrogância no meu traseiro?


- Parecia um bom lugar como qualquer outro - disse ela, encolhendo-se de ombros.


- Vou sentir falta de seu senso de humor.


- Assim admite que o tenho, por fim!


- Sempre soube que o tinha, mas é uma pena que tenta esconder.


Anahí respondeu a seu sorriso com um suspiro.


- Admito que não fui à melhor das esposas durante bastante tempo.


- Arrumou isso bastante bem - disse, com a mesma seriedade.


- Quando foi que estive pensando.


- Foi então quando te ocorreu em me acertar com o chumbo?


Ela negou com um gesto, convidando-o de passagem a seguir comendo.


- Não; então foi quando compreendi o pouco razoável que fui.


- Você?


- Não se iluda, Alfonso.


- Falo sério.


- Não é certo. Não sei muito bem de que humor está agora mesmo, mas espero que para quando acabar esta conversa haja tornado a ser o de sempre.


- Suponho que terá compreendido umas quantas coisas.


Anahí se encolheu de ombros e não disse nada, limitando-se a esperar. Pela maneira em que fixou os olhos em seu prato, Alfonso se imaginou que estava aguardando a que ele seguisse comendo. Tomou um bocado; como se fosse o sinal acordado, sua esposa começou a falar:


- Do mesmo momento em que nos casamos estiveste me cuidando.


Alfonso não pôde fazer mais que encolher-se de ombros, ocupado como estava mastigando sua comida. A ela não pareceu lhe importar a falta de resposta.


- Esta manhã, quando consegui me acalmar, comecei a pensar na classe de homem que é - continuou, acariciando a mão - É um homem que gosta de se responsabilizar das coisas, ocupar-se pessoalmente de tudo. Sempre foi assim, e não foi nada razoável que eu esperasse que, só porque estivéssemos casados, compreendesse automaticamente que já não tem por que seguir fazendo as coisas você sozinho.


- Ah, não?


- Não - respondeu ela, muito brandamente, como se acreditasse que ia feri-lo - Eu atribuo a isso que não conheceu uma vida familiar, e por isso não sabe que se espera que trate a sua esposa como a uma companheira, não como a uma menina.


- E foi sua família que ensinou isso?


Anahí negou com um gesto.


- Não: foram Millie e o doutor.


- E eu tenho que seguir seu exemplo?


- Sim - disse, afirmando vigorosamente com a cabeça.


E era ela que dizia não saber como interpretar seu estado de ânimo! Ali estava sua esposa, sentada à frente, tão delicada como uma flor, vestida com sua blusa de pescoço de renda bem remetida na saia de sarja azul, dizendo que não queria que ele a protegesse! Aquela mulher tinha perdido a razão!


- E passou toda a manhã pensando nisto?


- Sim - respondeu ela; esta vez não só lhe acariciou a mão, mas também entrelaçou os dedos com os seus - Podemos fazê-lo, Alfonso.


Alfonso ficou olhando aquele sério rosto; os maravilhosos olhos verdes, emoldurados por aquelas pestanas negros como o ébano, brilhavam como pontas de luz. Era o mais bonito do mundo, e, durante umas escassas e preciosas semanas de sua vida tinha ensinado o que era estar no céu, mas aquela mulher estava procurando um herói. Deus, como odiava ter que ser ele quem desse a notícia:


- Tinha razão ao dizer que não existem os heróis.


Ela pareceu confundida. Alfonso afastou a mão antes que fosse sua esposa a que o rechaçasse.


- Prometi a você que salvaria este rancho, Anahí, e penso em fazê-lo.


- Sei.


Alfonso afastou seu prato, ao meio acabar.


- Este não é um de seus livros, Anahí. Poderá conservar o rancho, mas não será em troca de nada. Terá que fazer sacrifícios.


Ela franziu o cenho, primeiro para seu prato e depois para ele.


- Já disse que não sou nenhuma menina, Alfonso. Conheço o significado das palavras responsabilidade e sacrifício.


- Inclusive um desses sacrifícios é seu amigo Aaron?


Anahí se recostou em sua cadeira, alerta.


- Do que está falando?


- Para poder salvar seu rancho vou ter que arriscar com Aaron.


- Mas, o que ele tem com tudo isto?


- Ele que teve arruinando ao Rocking C.


- Isso é absurdo: Aaron é meu amigo! - replicou ela surpreendida.


- Sei que você o considera como tal, mas, como já te disse, com amigos como ele não precisa de inimigos.


- Não sabe do que está falando.


- A única coisa que sei, é que se considerar Aaron como amigo, será melhor buscar algo contra a mordida de serpente.


- Você não o conhece tão bem como eu.


- Conheço-o o suficiente.


Anahí fechou os punhos e sua voz passou de cálida à fria e educada:    


- Sei que sempre teve ciúmes de nossa amizade, mas está indo muito longe.


Aquela mudança de atitude foi como uma bofetada para Alfonso. Moveu a cabeça de um lado a outro.


- Será melhor que o discutamos em outro momento.


O certo era que estava deixando muitas coisas para outro momento, incluindo sua despedida, porque, disso estava completamente seguro, quando acusasse Aaron de traidor, Anahí não demoraria muito em lhe dizer que fizesse as malas.


- Pelas notas que tem escrito nos livros sei que suspeitas que alguém esta sabotando o Rocking C - disse ela, interrompendo seus pensamentos.


E Anahí queria que dissesse que não suspeitava de Aaron. Alfonso mexeu no cabelo.


- Não tem sentido andar com rodeios: Aaron é o que está detrás de todos os problemas do Rocking C.


As mãos da jovem desapareceram de em cima da mesa. Pelo erguida que tinha as costas, tensa como o fio de uma navalha, Alfonso supôs que tinha os dedos crispados sobre o colo.


- Quer dizer que meu pai cometeu enganos? Que um deles foi aceitar Aaron como sócio? - perguntou, embora não lhe deu tempo a responder - Tem provas?


Anahí o olhou diretamente nos olhos, e Alfonso pôde ver que estava esperando, contra toda esperança, que a realidade não voltasse a destroçar um de seus sonhos. Alfonso soltou um juramento. Por que tinha que ser o mensageiro? Por que não tivera seu pai o cérebro que Deus tinha dado até ao mais diminuto mosquito, para ver no Aaron a traiçoeira serpente que era em realidade?


- Nada que possa admitir um juiz - admitiu.


- O que significa que não tem prova alguma.


Maldita seja, Alfonso quase podia notar como se desfaziam os laços que os uniam. A pequena parte dele que esperava que ela acreditasse, apesar de toda uma vida confiando em Aaron, começou a desfalecer.


- Tenho os fatos. O de menos é se poderiam sustentar ou não diante um tribunal.


- Para mim não é o de menos.


- Isso eu sei.


- Quais são esses fatos?


- O primeiro é que Aaron perderia tudo se ficasse sem os direitos sobre a água que você concede.


- E o que? Sabe bem que esses direitos não correm perigo.


- Tentou que perdesse o rancho te convencendo ampliar o prazo dessa hipoteca no banco, quando o mais sensato era agüentar enquanto fosse solvente.


- Não estou de acordo.


O último rastro de esperança extinguiu.


- Não sente saudades.


Desejando acabar de uma vez, Alfonso se obrigou a continuar, debulhando mecanicamente suas explicações:


- Então aparece Derrick, seu Salvador. O homem toma muitas enfermidades para jogar o laço e, segundo o velho Sam, parecia saber exatamente o que dizer para derrubar suas defesas.


- Fui uma estúpida.


- Fizeram-lhe uma armadilha.


- Quem diz?


- Eu digo, e também os homens.


- Que sabe você?


- Parece que mais que você, porque não havia perigo algum de que perdesse o rancho até que se casou comigo - disse Alfonso, olhando-a com gesto divertido - Ao parecer, quando decidiu resolver por sua conta as coisas foi quando eles tentaram nos sabotar. Puma e eu consideramos que eles já não podiam estar seguros de que eu continuasse permitindo o acesso à água, de modo que tinham que afundar o rancho.


- E então exigiram o pagamento imediato da hipoteca! - exclamou Anahí, com uma nota de desespero na voz.


- Sim. Deram-me a notícia no dia em que fomos à cidade.


- E me diga quem saía do escritório justo antes que nós entrássemos?


- Aaron, mas isso não é nada estranho: é o único banco da cidade.


- É muito estranho que uma semana antes estivessem dispostos a postergar o pagamento até a primavera, com a garantia de minhas economias. Entretanto, quando levei o dinheiro, tudo que pude conseguir foi um mês mais.


- Isso não quer dizer que Aaron tenha tido algo haver com isso.


- Não, é certo, mas aponta nessa direção.


- Mas Aaron...


Alfonso não queria ouvi-la defender ao bom Aaron, de modo que a interrompeu:


- Assim que pareceu que ia reunir o gado para o contrato com a ferrovia, alguém me programou uma emboscada.


- Pode ter sido qualquer um.


- Mais o capataz de Aaron estava presente quando fechei o trato.


- Continua sendo somente hipóteses.


Alfonso atirou o guardanapo sobre a mesa.


- Sim: igual hoje, quando fui entregar o gado uma semana antes do previsto, e me encontrei com os responsáveis da ferrovia, estavam resistentes em aceitá-lo. Parece que corre rumores de que a razão pela qual queira entregar antes é porque as cabeças de gado estão doentes e quero me desfazer delas antes que se note.


A rígida atitude de Anahí se derrubou de repente.


- Oh, não!


- Sim. Oh, não.


- O que vamos fazer?


Nada, não vamos fazer nada.


- Amanhã irei à cidade e arrumarei isto.


Anahí segurou o braço, como se ele fosse partir.


- Não fará nenhuma loucura, verdade?


- Depende do que considere uma loucura.


- Alfonso...


 



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Autor(a): annytha

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galera mil desculpas pelo sumiço, meu pc esta com problemas,mas ja tou resolvendo e essa semana mesmo volto com os post normais em todas as webs, e deixo bastante capitulos pelos tempos que fiquei sem posta ok. aqui vai mais um pra vcs. besos e espero que compreendam! O olhar de Anahí refletia toda a incerteza do mundo, Alfonso sentiu sua falta de fé ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 927



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  • annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22

    desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

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  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36

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