Fanfics Brasil - 8° Capítulo Promessa Duradora (terminada)

Fanfic: Promessa Duradora (terminada)


Capítulo: 8° Capítulo

420 visualizações Denunciar


jl: se não entendeu, dar uma outra recapitulada na web que ai as coisas ficam mais clara, ou qualquer coisa tire comigo que eu te explico ok.
ayaremember que bom que gostou bebe.
capitulo dedicado as duas!!!


- Eu disse que posso tentar.


Esperava
que o cenho do noivo não estivesse tão franzido como o do juiz, mas não pensava
aumentar mais seu desgosto comprovando-o.


-
Jovem - censurou o juiz Carlson - Adequado em uma mulher é procurar a
orientação de seu marido, seguir suas indicações. A Bíblia diz claramente...


Alfonso
interrompeu a diatribe do juiz com seu forte acento:


-
Vale-me assim.


-
Como?


-
Digo que aceito que o tente sinceramente.


O
juiz Carlson se ergueu tudo o que pôde:


-
Jovem, não posso continuar esta cerimônia com a consciência tranqüila sem ter
dado minha opinião a respeito.


-
Fala sério? - perguntou Alfonso com aquele acento miserável que quase incitava
a quem o ouvia lhe replicar.


Anahí
o transpassou com o olhar. Até um cego poderia ver que aquele juiz estúpido e
presunçoso falava a sério; sua voz vibrava de indignação ante aquele ultraje:


-
É obvio que sim! Nos dez anos que levo servindo a Deus e a meu país uni em
matrimônio a mais de duzentos casais, e posso lhe assegurar que, embora o ardor
do amor que leva a um homem até o altar pode lhe fazer passar por cima o mais
básico, é de grande interesse para o matrimônio que comece tal e como é
desejável que continue!


-
Acredito que isso é precisamente o que estamos fazendo.


O
juiz pigarreou, segurou melhor a Bíblia entre suas rechonchudas mãos e depois a
fechou de repente.


-
Temo jovem, que a reticência da noiva a prometer a você amor e obediência não
pressagia nada bom para esta união!


Sua
censura causou mais diversão que ira no futuro esposo, como evidenciou sua
tranqüila resposta:


-
Conhece você o ditado «Se pode levar a um cavalo até a água, mas não lhe pode
obrigar a bebê-la»?


-
É obvio que sim!


-
Pois então lhe sugiro que nos case, e que deixe que eu seja quem se preocupe
sobre o futuro de meu matrimônio.


Anahí
acreditou que o juiz ia negar-se. Pensou que teria que mentir. Quando já ia
tentar, a mão de seu marido apertou dolorosamente a sua. Os olhos cinza de
Alfonso se cravaram nos seus, e ato seguido fez um enérgico gesto com a cabeça:
estava lhe ordenando que mantivesse silêncio. Anahí apertou os lábios e tragou
seu ressentimento.


-
Isto é muito irregular e tenho a sensação de estar agindo mal, mas aceitarei
seu pedido.


Anahí
soltou o ar que tinha estado contendo em um suspiro de alívio, só para voltar a
contê-lo devido à ira que sentiu quando o bom juiz se sentiu obrigado a
acrescentar:


-
Mas só o faço porque me parece você um homem capaz de manter sua esposa na
linha!


-
Agradeço o voto de confiança, juiz.


Anahí
gostaria de poder dar a Alfonso Herrera uma patada na tíbia, mas teve que
conformar-se lhe cravando discretamente as unhas no dorso da mão. A represália
dele não se fez esperar:


-
Levante o rosto, Anahí, como uma boa e obediente esposa.


Ela
não pôde deixar de notar a ênfase com que pronunciou a palavra «obediente».
Amaldiçoando sua promessa e a situação desesperadora em que se via envolta,
Anahí fez o que lhe ordenava. Alfonso plantou sua boca na dela antes que
pudesse reagir. Cravou-lhe as unhas com mais força ainda, e ele a beijou com
mais paixão. Era incontestável que não pensava ceder nem um palmo de terreno.
Bem, pois ela tampouco!


-
O juiz! - murmurou entre dentes.


-
Não está vendo nada que não tenha visto antes - sussurrou Alfonso, afastando
apenas os lábios dos dela - Abre a boca!


Os
olhos de Anahí se abriram e seu olhar enfrentou o de Alfonso. A tão escassa
distância pôde apreciar as manchas cor cinza que salpicavam seus olhos, de um
tom mais claro. Pôde ver também que Alfonso Herrera era um homem decidido.
Manteve a boca fechada.


Alfonso
tocou a junção da boca com o dedo.


-
Abre-a.


-
Não quero!


Ele
se afastou apenas alguns milímetros. Seu fôlego se misturou com o dela.


-
Não recordo de haver perguntado se queria.


Era
uma ordem, pura e simples. Mas não obedecer não era tão singelo, com o juiz
observando-os, e o espaço entre os lábios de ambos afundando-se como um abismo,
muito profundo para que seu pudor o atravessasse. Pensou em seu rancho. Pensou
em seu pai e nas obrigações que tinha transpassado ao morrer. Seus lábios se
abriram apenas a espessura de um cabelo.


O
nariz de Alfonso roçou a sua.


-
Um pouco mais, pequena.


Assim
que o rancho prosperasse, o mataria. Abriu-a alguns milímetros mais. Se a
queria mais aberta terá que utilizar uma alavanca.


Muito
em breve descobriu que não a necessitava: Alfonso se bastava com a língua, que
deslizou pela estreita abertura com incrível suavidade. Anahí conteve o fôlego
ao notar que seu sabor alagava a boca.


Desejava
aborrecê-lo, mas tinha sabor de café e a canela, e não era nada desagradável.
Fechou os olhos enquanto ele brincava com seu lábio inferior, fazendo que todo
seu corpo se estremecesse.


-
Beije-me também.


As
palavras de Alfonso se afogaram em sua boca, e seu fôlego se converteu no dela,
enquanto Anahí jogava para trás a cabeça, apoiando-se em seus braços. De
repente, seus sensíveis mamilos se cravaram no peito dele, e pôde notar contra
o ventre o duro inchaço de seu membro. A língua de Alfonso percorreu a curva de
seus lábios, absorvendo seu fôlego enquanto ela se segurava em sua camisa e
acariciava timidamente aquela língua com a dela.


-
Eu adoro sua boca - sussurrou Alfonso no seu ouvido enquanto o juiz pigarreava.


-
Permitem-me recordar que ainda não cheguei à parte da cerimônia em que pode
você beijar a noiva?


Alfonso
elevou a vista e afrouxou ligeiramente seu abraço.


-
Só estávamos praticando.


Não
parecia absolutamente envergonhado, enquanto que Anahí estava desejando que a
tragasse a terra.


-
Eu diria que já praticaram o suficiente, e que estão mais que preparados para
seguir adiante.


Anahí
se dispôs a dizer ao juiz o que opinava dele, mas Alfonso se adiantou em seus
planos, lhe tampando a boca com um dedo enquanto respondia ao juiz:


-
Então sugiro que prossigamos com as bodas, para que o que venha a seguir seja
correto e legal. Concorda?


Nada
na voz daquele homem podia levá-la a concluir que estava divertindo-se, mas ela
sabia tão certa quanto à frustração a estava afogando, que Alfonso Herrera
estava passando um bom momento. Verificou seu rosto em busca de uma confirmação
de suas suspeitas, mas o único indício de seu bom humor eram as pequenas rugas
que lhe formavam na extremidade do olho.


Se
ousasse rir em voz alta o mataria, decidiu, e não importaria com o desfecho que
acontecesse com o rancho. Tinha conseguido dois maridos em poucos dias, com
certeza não seria tão difícil localizar um terceiro. Por sorte ele não se pôs a
rir, e pronunciou seus votos com a firmeza de um sino.


«Nunca
duvide, moça, ou trairá a débil mulher que é na verdade.» A voz de seu pai
ressonou em seus ouvidos. Olhou ao Herrera aos olhos e se assegurou de que seus
votos soassem tão firmes como os dele. Não se permitiu pensar nada mais que no
presente, pois sabia que de outro modo se afundaria em muitas dúvidas. Quando
já acreditava que já não ia poder suportá-lo mais, o juiz Carlson fechou a
Bíblia de repente.


-
Eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.


Quando
Alfonso posou sua boca na dela, um estremecimento percorreu seu espinho dorsal.


O
rancho estava a salvo. Agora só lhe preocupava o preço que devia pagar por
isso.


alguem duvida que a lua de mel desses dois vai fazer esse rancho pega fogo?


hum?


comentem!!!


 


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): annytha

Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

jl explicando, Anahi havia se casado com Derrick sim tambem na tentativa de salva o rancho, porém ele havia só lhe roubado o dinheiro, por isso ela invadiu o bar onde ele tava exigindo o dinheiro de volta, e dizendo que eles não era mais casados pois nunca ouve consumação do casamento, assim com casamento ja anulado ela viu nosso Ponchito m ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 927



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • annytha Postado em 13/01/2012 - 20:05:22

    desculpam pela demora pra posta, tava outra vez sem net, mas ja estamos quase no final dessa web, logo teremos surpresas aqui, assim tambem como novas historias!!!

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:41

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:40

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:39

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:38

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:37

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U

  • jl Postado em 22/12/2011 - 16:08:36

    Essa web me cansa as ezes de ler.... é muito blá blá blá neh, mas De certo que foi o rodrigo mesmo U_U


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais