Fanfic: "Dois em um" (vondy)

Christopher estacionou próximo à calçada em frente a um antigo prédio no centro da cidade e logo avistou sua mãe com uma cara nada boa...

Ale: demorou! – entrou no carro e ele sorriu da cara de brava que ela fazia

Chris: eu vim o mais rápido que pude tá legal. Quase atropelei uma pessoa no caminho...

Ale: o que? – arregalou os olhos verdes – como foi isso Christopher? Pelo amor de Deus, essa pessoa está bem?

Chris: fica calma dona Alexandra – sorriu do desespero dela – eu disse que quase atropelei, então não aconteceu nada pelo menos eu acho né – coçou a cabeça - eu nem vi direito a pessoa, parecia uma garotinha, mas deve estar tudo bem...

Ale: meu Deus! Não sei quem é mais irresponsável se é você ou o seu irmão! – negou com a cabeça

Chris: hei pode ir parando tá! – tanto ele quanto o irmão odiavam quando alguém os comparava – e olha quem fala, a senhora já ligou pro seguro?

Ale: liguei sim. O carro não ficou acabado, só uns arranhões, mas eu achei melhor mandar logo pro conserto antes que o seu pai visse – sorriu nervosa

Chris: com medo da fera é? – brincou

Ale: você está muito engraçadinho hoje sabia? – apertou-lhe a bochecha e ele fechou a cara – posso saber qual o motivo de você querer fugir do escritório?

Chris: eu sabia... – suspirou - sei lá, to meio cansado daquilo, to meio sentindo sufocado, acho que preciso fazer algo novo...

Ale: algo novo? – intrigada

Chris: é, trabalhar em algo diferente, em outros ambientes... -

Ale: entendo... por falar nisso você está lembrado da festa do grupo na semana que vem não está? – Christopher franziu a testa, o que diabos a festa tinha a ver com o que eles estavam falando? Sorriu, mas não falou nada, a mãe andava muito estressadinha ultimamente...

Chris: é eu to lembrado sim... – seu pai era dono de um dos grupos mais poderosos do México, dono de inúmeras lojas e shoppings por todo o país. Se orgulhava muito de tudo o que o pai havia conquistado com o seu trabalho, mas para infelicidade do velho tanto ele quanto Luis nunca demonstraram o mínimo interesse por tocar os negócios da família, e essa responsabilidade estava aos poucos recaindo sobre Hilary, que por livre e espontânea pressão já havia começado o curso de administração de empresas para a alegria dos pais, mas ele que não era bobo nem nada já havia percebido que a irmãzinha também não tinha o menor interesse pela carreira executiva, na verdade até desconfiava do que ela realmente queria fazer, e aquilo não lhe agradava nem um pouco... Conversaram mais um pouco sobre coisas sem importância, sua mãe lhe fez jurar não contar ao pai o ocorrido com o carro, a deixou em casa e seguiu de volta ao escritório.