Fanfic: "Dois em um" (vondy)

Genteeee, que saudade! Quero agradecer muitoooo à thaila e a nath, que me apoiaram e torceram por mim, é nas horas difíceis que sabemos quem realmente está com a gente, obrigada de verdade lindas, mesmo! Obrigada tbm a ardilla, vi seu comentário lá na sua web amore, valeu mesmo! E obrigada tbm a quem não comentou mas torceu por mim!

Bom, ainda não estou 100% mas estou bem melhor... consegui adiantar esse capítulo aqui pra não deixar vcs na mão, vou fazer de tudo pra postar bem + amanhã! Bjus, amo vcs!

Hilary andava de um lado para o outro nervosa em seu quarto. Já se passavam vinte minutos das cinco da tarde, tinha que ir encontrar com Maite. Que droga, podia muito bem ter saído mais cedo dizendo que faria algum trabalho da faculdade... agora sua mãe estava lá em baixo, na certa iria perguntar aonde iria e detestava ter que mentir à ela, e o pior de tudo, já estava nervosa e isso a atrapalharia mais ainda. Ajeitou-se mais uma vez a frente do espelho, respirou fundo e desceu determinada.

Ótimo! Pensou ao passar pela sala vazia, foi caminhando rumo a porta...

Alexandra: aonde você vai Hilary? – fechou os olhos ao ouvir a voz autoritária da mãe, e falou um palavrão mentalmente.

Hilary: eu vou... – droga, porque não pensou em uma desculpa antes? – vou dar uma volta por aí – nossa! Desculpa perfeita ¬¬

Ale: dar uma volta? Arrumada desse jeito? – respirou aflita, tinha que estar apresentável, mas será que se vestia tão mal assim quando ia à outro lugar?

Hil: ai mãe, é que... eu vou...

Ale: vai?

Hil: eu vou sair com um garoto! – colocou a bolsa na frente do rosto envergonhada. Agora sim, conseguiu se ferrar de vez!

Ale: garoto? E quem é esse garoto? – perguntou intrigada

Hil: ah, é um colega lá da faculdade, nós somos só amigos, nada demais, a gente só vai sair pra conversar...

Ale: meu amor, quando um garoto te chama pra sair ele não quer só conversar. Você quer realmente sair com ele? Porque se não quiser você não pode dar falsas esperanças... – ah mãe, eu to atrasada, não tá na hora de me dar conselho amoroso, pensou.

Hil: eu sei mãe, mas pode deixar que eu vou deixar tudo bem claro pra ele, agora eu preciso ir que eu to atrasada!

Ale: tudo bem, minha querida, vai lá e boa sorte! – caminhou até a filha e deu-lhe um beijo no rosto. – eu vou chamar o motorista pra te levar

Hil: não! – levantou um pouco a voz – não mãe, não precisa, eu vou de táxi, eu já chamei um táxi!

Ale: tudo bem então, mas ve se toma cuidado hein!

Hil: tá eu vou tomar. – já abrindo a porta

Ale: e me conta tudo depois – falou divertida

Hil: tá pode deixar mãe... é ruim hein! – falou entre dentes e saiu.

Chris estacionou o carro a poucos metros de casa, havia saído mais cedo que o habitual, precisava analisar com mais calma o novo projeto, e faria melhor isso em casa. O que Hilary fazia a essa hora, pegando um taxi, toda arrumada assim? Bateu os dedos no volante indeciso, conversava bastante com a irmã, mas sabia que ela escondia lá as suas coisas. Deu a partida novamente lembrando-se da conversa com Luis mais cedo, precisavam ajuda-la de alguma forma, e por esse motivo faria o que se passava em sua mente. Seguiu o táxi até um prédio bonito, moderno, mas sem nenhuma identificação. Suspirou impaciente, preparando-se para um longo período de espera. Estava bastante curioso e apreensivo. Confiava em Hilary, sabia que ela não estava fazendo nada de errado, mas não sabia se era algo que lhe agradaria, e não só à ele, mas principalmente aos seus pais. E pra completar ainda tinha o seu novo trabalho, não que duvidasse de sua capacidade, estava pronto para mais aquele desafio, mas não tinha como não ficar nervoso depois de tudo tinha ouvido do pai. Faria de tudo para corresponder as suas expectativas, iria provar ao pai que era realmente bom naquilo sempre sonhou para ele mesmo, e que podia se virar por conta própria. E também estava precisando disso, respirar novos ares, conhecer novas pessoas, enfim fazer algo diferente.

Mai: as suas fotos ficaram muito boas mesmo, olha só essa! – Maite mostrava para Hilary, as fotos de seu teste na tela do computador. – pra mim, está decidido, você tá dentro! – sorriu e a Hilary suspirou nervosa

Hil: Maite você não faz idéia do quanto eu te agradeço por isso... é sério você tá me ajudando demais...

Mai: tá bom, mas pra começar você pode me chamar de Mai, só a minha mãe quando brigava comigo que me chamava de Maite. – sorriram – e segundo, você não tem nada que me agradecer meu amor, você fez por merecer, você tem muito talento garota! – Hilary corou pelo elogio e remexeu-se um pouco na cadeira inquieta. Maite sabia bem o que se passava em sua mente, parecia que havia voltado no tempo e estava se vento há uns 7 anos atrás. Cheia de sonhos, mas totalmente insegura se aquilo que queria , era o que realmente a deixaria feliz... observou mais um pouco a jovem garota a sua frente, não que isso fizesse parte do seu trabalho, estava lá só para fotografar e mais nada, mas por algum motivo havia simpatizado com ela e ficou curiosa para saber o que a deixava daquela maneira. – Sabe Hilary, você me lembra muito a mim quando eu mais jovem... – suspirou – eu ficava pensando, será que é realmente isso que eu quero? Será que vai dar certo? – sorriu com suas lembranças – a minha mãe queria que eu fosse médica...

Hil: a minha quer que eu cuide da empresa do meu pai. – falou com amargura e Mai percebeu uma angústia em seu olhar.

Mai: essas situações são realmente muito complicadas, eu não to aqui pra te convencer a nada, essa decisão só cabe a você, mas sinceramente você iria longe se decidisse investir nessa carreira.

Hil: eu sei, e me desculpa se eu to sendo chata, imagina só, eu aqui me lamentando enquanto tem umas vinte lá fora querendo estar no meu lugar. – fez menção de levantar e a morena a impediu.

Mai: hei nada disso! Eu to falando como sua amiga... – tocou-lhe a mão de leve sobre a mesa e a loira sorriu – isso é super normal, todo mundo passa por essa fase. E além do mais nessa profissão, eu não vou mentir pra você, é uma profissão inconstante, você nunca sabe o que esperar pro dia seguinte, tem que ter muita coragem...

Hil: eu sei, mas eu não tenho medo sabe, eu gosto disso, e eu tenho que tentar pra saber se vai dar certo – Mai concordou – mas os meus pais...

Mai: eles não te apoiam, eu entendo, e você precisa de apoio nesse momento... – olhou para a jovem compadecida e Hilary suspirou triste

Hil: ê vida difícil hein? – sorriram – mas eu vou ter que arriscar – falou meio aflita

Mai: muito bem... – suspirou animada – você tem bastante intimidade com as câmeras, você sem dúvidas dará uma ótima modelo fotográfica... você sabe que com a sua altura passarela fica um pouco difícil né? – Hilary concordou – mas não é algo impossível... você tem carisma, é bem solta, espontânea, você seria ótima pra fazer publicidade.

Hil: você diz propagandas, comerciais? – perguntou meio assustada

Mai: televisão, jornais, outdoors...

Hil: ai meu Deus! – passou a mão pelo rosto e Mai sorriu

Mai: você não vai poder manter isso em segredo, assim como uma identidade secreta que nem dos super – heróis – Hilary sorriu

Hil: eu sei, eu to pensando nas feras...

Mai: bom, mas isso são as minhas previsões é claro, eu não to aqui pra iludir ninguém, mas faz parte do meu trabalho dizer o que pode esperar vocês lá fora... eu dou indicações, guardo o material de vocês aqui, e quando aparece um cliente eu entro em contato, mas a maior parte fica por conta de vocês...

Hil: e quanto à revista?

Mai: ah sim, claro! Vai ser uma coisa bem simples, nada de muito glamour, vai ser um ensaio jovem, com várias pessoas, garotos e garotas num ambiente bem descontraído sabe... eles tão querendo atrair o público jovem pra revista.

Hil: ah entendo. Então eu acho que não tem muitas chances da minha mãe ver né?

Mai: bom, isso eu já não sei... – suspirou – eu sei que a opinião dos seus pais conta muito pra você, são eles que te sustentam, você não quer decepcioná-los... mas você não vai poder se esconder a vida toda. Se você quiser realmente seguir essa carreira você tem que se dedicar inteiramente...

Hil: você fala da minha faculdade né? – Mai assentiu – eu sei... eu tenho uma amiga que ela também faz uns trabalhinhos, mas ela faz faculdade também... – suspirou – só que ela faz isso porque precisa trabalhar...

Mai: e você não... – sorriu compreensiva – você é muito nova, cresceu sempre com a proteção dos seus pais, mas você precisa se decidir, o tempo está passando e quando você achar que é a hora certa, a hora certa já pode ter passado a muito tempo...

Hil: você tem toda a razão mesmo, acho que está na hora de encarar as coisas de frente – falou decidida. Já estava cansada de ter que sempre baixar a cabeça para aquilo que queriam que fizesse, já era maior de idade, podia muito bem fazer suas próprias escolhas, iria ser quem realmente era e não aquela que queriam que ela fosse.

Mai: Bom então estamos acertadas! Tem um contratinho aqui, é coisa simples, nada muito complexo, mas você pode levar pra casa e manda amanhã pra mim, aí eu entro em contato com você ok?

Hil: ok – sorriu nervosa – ah, e antes que eu esqueça! – mexeu em sua bolsa – eu trouxe pra você! – lhe entregou dois envelopes grandes de cor azul marinho – são convites para uma festa da empresa do meu pai, vai ser amanhã, e não pense que eu to querendo te comprar não viu? – Mai sorriu – mas eu ficaria feliz se você aparecesse lá e também pode ser bom pra você fazer uns contatos, essas coisas...

Mai: Poxa, muito obrigada! – sorriu – eu te confesso que acho essas festas meio chatas, mas é bom pra fazer uns contatos mesmo.

Hil: Concordo plenamente com você, eu só vou mesmo porque os meus pais me obrigam, aí eu chamei uns amigos também... tem dois convites aí, um pra você e o seu namorado e outro pra sua melhor amiga e o namorado dela.

Mai: então tá difícil, porque eu não tenho namorado e muito menos melhor amiga...

Hil: ah poxa...

Mai: mas pode deixar, que eu arrumo umas companhias até amanhã – deu uma piscadinha

Hil: ótimo, então a gente se encontra lá! – tocaram mais algumas palavrinhas e despediram-se animadamente como se fossem amigas de longa data.

Cerca de 30 minutos depois, Christopher fechou o carro e lentamente encaminhou-se ao tal prédio misterioso que Hilary acabara de sair. Passou por um corredor com muitas garotas bonitas e dirigiu-se à recepção arrancando olhares de muitas delas.

Chris: Por favor, será que eu poderia falar com o seu chefe? – a mulher na mesa  baixou os óculos e o fitou irritada

- e por que eu permitiria? – ele revirou os olhos

Chris: é  muito importante, eu preciso falar com ele, é caso de vida ou morte! – resolveu partir para o desespero, na maioria das vezes dava certo. Olhou suplicante para a secretária...

- sinto muito, mas não vai ser possível. E não adianta o senhor fazer essa cara de cachorro que caiu da mudança que comigo não funciona! – algumas moças riram disfarçadamente e Christopher a fuzilou com o olhar, já ia responder até que ouviu uma voz ao seu lado.

- Christopher?